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Prof. Anderson de Miranda Gomes
Prof.ª Sonia Adriana Weege
2012
Copyright © UNIASSELV 2012
Elaboração:
Prof. Anderson de Miranda Gomes
Prof.ª Sonia Adriana Weege
343.056
G633l Gomes, Anderson de Miranda
226 p. : il
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1: PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA .............................................. 1
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 A CONCEPÇÃO DO DIREITO ADUANEIRO ............................................................................... 3
3 A LEI BRASILEIRA E O DIREITO ADUANEIRO ......................................................................... 6
4 O PAPEL DA ADUANA NO CONTEXTO NORMATIVO .......................................................... 8
5 O PODER ADUANEIRO COMO MEIO DE COAÇÃO LEGAL ................................................. 8
6 O CONCEITO DE JURISDIÇÃO ADUANEIRA ........................................................................... 9
7 A INTERIORIZAÇÃO ADUANEIRA .............................................................................................. 9
8 CONCEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO ................................ 10
RESUMO DO TÓPICO 1 ...................................................................................................................... 13
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................ 14
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 15
2 CONCEITO DE ENTRADA ADUANEIRA ..................................................................................... 15
2.2 ESPÉCIES DE ENTRADAS ADUANEIRAS ................................................................................ 16
2.2.1 Entrada aduaneira de veículos ............................................................................................. 16
2.2.2 Entrada aduaneira de mercadorias ...................................................................................... 17
2.2.3 Entrada aduaneira de pessoas .............................................................................................. 18
2.3 EXERCÍCIO DO PODER DISCRICIONÁRIO NAS ENTRADAS ADUANEIRAS ................ 21
3 O PROCESSO ADUANEIRO CONTENCIOSO ............................................................................ 22
4 O CONTENCIOSO ADUANEIRO NO BRASIL ............................................................................ 23
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 32
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 33
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 35
2 FRAUDES E INFRAÇÕES ADUANEIRAS ..................................................................................... 36
2.1 CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA . ........................................................................... 38
3 O CONTRABANDO E O DESCAMINHO ...................................................................................... 41
3.1 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL . ..................................................................................... 44
3.2 COPLANC ........................................................................................................................................ 44
4 INTEGRAÇÃO REGIONAL ............................................................................................................... 45
5 FRANQUIAS TERRITORIAIS ........................................................................................................... 47
6 SUJEITOS PASSIVOS DOS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO .................. 50
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 51
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 57
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 58
VII
UNIDADE 2: REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR .......................... 59
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 61
2 ESTRUTURA DO REGULAMENTO ADUANEIRO ..................................................................... 62
2.1 FUNÇÕES ADMINISTRATIVA E TRIBUTÁRIA......................................................................... 63
2.2 O TERRITÓRIO ADUANEIRO . .................................................................................................... 64
2.3 PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS ........................ 65
2.3.1 Portos marítimos . ................................................................................................................... 65
2.3.2 Aeroportos ............................................................................................................................... 69
2.4 RECINTOS ALFANDEGADOS ..................................................................................................... 71
2.5 CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS . .............................................................................. 72
2.6 MANIFESTO DE CARGA .............................................................................................................. 73
3 VALOR ADUANEIRO ......................................................................................................................... 74
4 CLASSIFICAÇÃO FISCAL ................................................................................................................. 76
4.1 NOMENCLATURA COMUM DO MERCOSUL ........................................................................ 77
4.1.1 Estrutura e composição do NCM ......................................................................................... 78
4.1.2 Regras de Classificação na NCM . ........................................................................................ 78
4.1.2.1 Regra Geral de Interpretação nº 1 ............................................................................ 78
4.1.2.2 Regra Geral de Interpretação nº 2 ............................................................................ 79
4.1.2.3 Regra Geral de Interpretação nº 3 ............................................................................ 80
4.1.2.4 Regra Geral de Interpretação nº 4 ............................................................................ 82
4.1.2.5 Regra Geral de Interpretação nº 5 ............................................................................ 82
4.1.2.6 Regra Geral Complementar nº 6 .............................................................................. 83
4.1.2.7 Regra Geral Complementar nº 1 .............................................................................. 83
4.1.2.8 Regra Geral Complementar nº 2 .............................................................................. 84
4.2 NOTAS EXPLICATIVAS DO SISTEMA HARMONIZADO . .................................................... 84
5 HABILITAÇÃO DOS DEMAIS INTERVENIENTES .................................................................... 84
6 SISTEMAS INFORMATIZADOS ..................................................................................................... 87
7 O DESPACHANTE ADUANEIRO .................................................................................................... 88
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 90
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 91
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 93
2 TRATAMENTO ADMINISTRATIVO .............................................................................................. 94
3 DOCUMENTOS PARA EXPORTAÇÃO .......................................................................................... 96
3.1 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS ................................................................................................. 96
3.1.1 Registro de Exportação (RE) ................................................................................................. 96
3.1.2 Registro de Operação de Crédito (RC) ................................................................................ 98
3.1.3 Registro de Exportação Simplificado (RES) ........................................................................ 99
3.1.4 Declaração de Despacho de Exportação (DDE) ................................................................. 99
3.1.5 Declaração Simplificada de Exportação (DSE) ................................................................... 101
3.1.6 Comprovante de Exportação (CE) ....................................................................................... 101
3.2 OUTROS DOCUMENTOS ............................................................................................................. 101
3.2.1 Fatura Proforma . .................................................................................................................... 102
3.2.2 Fatura comercial ..................................................................................................................... 103
3.2.3 Nota fiscal ................................................................................................................................ 105
3.2.4 Romaneio (packing list) ......................................................................................................... 106
3.2.5 Conhecimento de embarque ................................................................................................. 107
3.2.6 Contrato de câmbio, apólice de seguro e fatura consular ................................................ 108
VIII
3.2.7 Certificados e demais comprovantes ................................................................................... 110
3.2.7.1 Certificados de origem .............................................................................................. 110
3.2.7.1.1 Certificado de origem padrão ou comum . ............................................. 111
3.2.7.1.2 Certificado de Origem SGP – Formulário A (Form A) .......................... 111
3.2.7.1.3 Certificado de origem SGPC ..................................................................... 111
3.2.7.1.4 Certificado de Origem Mercosul .............................................................. 111
3.2.7.1.5 Certificado de origem ALADI .................................................................. 112
3.2.7.1.6 Outros certificados ..................................................................................... 113
4 FORMAÇÃO DE PREÇO NA EXPORTAÇÃO ............................................................................... 114
5 TIPOS DE EXPORTAÇÃO .................................................................................................................. 116
5.1 EXPORTAÇÃO DIRETA . ............................................................................................................... 117
5.2 EXPORTAÇÃO INDIRETA ............................................................................................................ 117
5.3 CONSÓRCIOS DE EXPORTAÇÃO .............................................................................................. 117
5.3.1 Consórcio de promoção de exportações . ............................................................................ 118
5.3.2 Consórcio de vendas .............................................................................................................. 118
5.3.3 Consórcio de área ou país ..................................................................................................... 118
5.4 EXPORTAÇÃO DE AMOSTRAS . ................................................................................................. 119
6 DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO ............................................................................ 119
6.1 ETAPAS DO DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO ................................................. 119
6.2 ETAPAS DE UMA EXPORTAÇÃO ............................................................................................... 121
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 123
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 124
IX
8 DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO ............................................................................ 144
8.1 ETAPAS DO DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO ................................................. 144
8.2 ETAPAS DE UMA IMPORTAÇÃO ............................................................................................... 147
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 148
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 156
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 157
X
4.1 CLÁUSULAS ESSENCIAIS E FACULTATIVAS ......................................................................... 205
5 CONTRATO DE FRANQUIA (FRANCHISING) ............................................................................ 206
6 CONTRATO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA (KNOW-HOW) .............................. 207
7 CONTRATO DE EMPREENDIMENTO EM CONJUNTO (JOINT VENTURE) ....................... 208
8 CONTRATO DE EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS .......................................................................... 210
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................... 212
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 212
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 217
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 218
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 219
XI
XII
UNIDADE 1
PRESSUPOSTOS DA
LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 1 está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles, você terá
a oportunidade de fixar seus conhecimentos realizando as atividades propostas.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Assim como encontramos em outros segmentos das relações de comércio
estabelecidas no território brasileiro, temos: normas jurídicas que regulamentam
as situações que envolvem as transações comerciais praticadas em território
aduaneiro e reconhecidas como DIREITO ADUANEIRO.
3
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Ainda segundo Carlucci (2001, p. 20), “os meios pelos quais o Estado exerce
a intervenção são econômicos e fiscais, sendo os econômicos mais eficientes que os
fiscais, pois os econômicos decorrem diretamente da política aduaneira”.
4
TÓPICO 1 | PERFIL DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
● Regime cambial: cuida dos aspectos atinentes à liquidação financeira dos fluxos
comerciais de ingresso (por pagamento) ou saída (por recebimento).
UNI
5
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
- Operações cambiais.
- Fiscalização dirigida ao fim arrecadatório.
- Controle do fluxo de mercadorias – importação e exportação.
- Expressividade da barreira não tarifária (burocracia, excesso de papéis,
excesso de controles formais, laudos técnicos etc.).
- Controle de valor aduaneiro das mercadorias.
- Repressão ao contrabando e descaminho e repressão ao tráfico ilícito de
drogas na zona primária.
● Ministério da Justiça
6
TÓPICO 1 | PERFIL DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
● Ministérios Militares
UNI
7
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
8
TÓPICO 1 | PERFIL DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
7 A INTERIORIZAÇÃO ADUANEIRA
Os processos empreendidos nas relações comerciais internacionais
precisam, necessariamente, acompanhar a evolução das tratativas e da conjuntura
econômica estabelecida. Nesta proposição, a interiorização vem ao encontro do
atendimento aos interesses estabelecidos.
9
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
10
TÓPICO 1 | PERFIL DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
a) Igualdade soberana.
b) Autonomia, não ingerência nos assuntos internos dos outros estados.
c) Interdição do recurso à força e solução pacífica de controvérsias.
d) Respeito aos direitos humanos.
e) Cooperação internacional.
11
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
UNI
O direito divide-se em privado (regula as relações jurídicas dos particulares) e público (regula
e disciplina as relações jurídicas de interesse estatal ou do Estado).
12
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você:
13
AUTOATIVIDADE
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A relação de comércio internacional é estabelecida por regras descritas
em leis e aqueles que a fiscalizam a sua execução devem observar exatamente
a descrição destas normas. Os regulamentos impostos determinam a forma de
circulação e entrada de pessoas e mercadorias em território estrangeiro.
15
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Vale lembrar que cada veículo pode possuir ainda outras tantas
classificações, como os aéreos, que podem ser cargueiros ou comerciais, sendo
utilizados para transporte de passageiros ou de cargas.
16
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
UNI
Igualmente, a Receita Federal define os bens dentre outros que podem ser
submetidos ao regime de admissão temporária, destinados:
17
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
18
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
UNI
19
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
20
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
UNI
CTN. Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato,
em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes,
à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do poder público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
21
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
UNI
22
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
23
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
24
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
a) 90 (noventa) dias após a descarga, sem que tenha sido iniciado o seu
despacho; ou
b) 60 (sessenta) dias da data da interrupção do despacho por ação ou omissão
do importador ou seu representante; ou
c) 60 (sessenta) dias da data da notificação a que se refere o artigo 56 do
Decreto-Lei n◦ 37, de 18 de novembro de 1966, nos casos previstos no
artigo 55 do mesmo decreto-lei; ou
d) 45 (quarenta e cinco) dias após esgotar-se o prazo fixado para permanência
em entreposto aduaneiro ou recinto alfandegado situado na zona
secundária.
[...]
25
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
NOTA
A Pena de perdimento é, sem sombra de dúvida, a mais severa sanção administrativa existente
no direito aduaneiro. Consiste na decretação da perda de mercadorias e veículos quando
constatado, na operação de comércio exterior, dano ao erário.
26
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
27
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
NOTA
Acadêmico(a)!
28
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
DICAS
a) Por alienação:
29
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
• a lojas francas;
• a empresas comerciais exportadoras;
• a pessoas jurídicas, mediante licitação, na modalidade concorrência,
• a pessoas físicas, mediante licitação, na modalidade leilão,concorrência,
de lotes constituídos de unidade, ou diminuta quantidade, vedada sua
destinação comercial.
Art. 29. A destinação das mercadorias a que se refere o art. 28 será feita
das seguintes formas: (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010).
30
TÓPICO 2 | O CONTROLE DOS PROCEDIMENTOS ADUANEIROS
Este dispositivo de lei tem por objetivo evitar o prejuízo daquele que teve
suas mercadorias apreendidas indevidamente, após toda a formatação e conclusão
do processo administrativo contencioso aduaneiro.
31
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você pôde:
32
AUTOATIVIDADE
33
34
UNIDADE 1
TÓPICO 3
CONTENDAS ADUANEIRAS
1 INTRODUÇÃO
Da mesma forma que em outros segmentos da sociedade ou, ainda, das
relações em sociedade, as fraudes, os delitos e as infrações também são percebidos
nas relações aduaneiras.
35
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Da mesma forma, o art. 674 define quem responde pelo ato infracionário:
36
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
I - perdimento do veículo;
II - perdimento da mercadoria;
III - perdimento de moeda;
IV - multa; e
V - sanção administrativa. (BRASIL, 2012).
37
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
38
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
UNI
SAIBA MAIS!
Dolo é também sinônimo de fraude, engano ou traição. Na análise jurídica, o indivíduo com
intenção de burlar a lei, enganando o próximo em proveito próprio, está cometendo dolo. Por
exemplo, na elaboração de um contrato ou concretização de um negócio.
39
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Seção II
40
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
UNI
Acadêmico:
3 O CONTRABANDO E O DESCAMINHO
O contrabando é explicado por alguns autores em razão das especificidades
do litoral brasileiro, que apresenta várias possibilidades de “entradas sorrateiras”,
pela ausência de vigilância nas fronteiras, ou ainda, pelo sistema cambial brasileiro.
41
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
NOTA
Complementando a informação!
● Consumação
Primeira: o sujeito ingressa ou sai do território nacional pelos caminhos normais, transpondo
as barreiras da fiscalização alfandegária. Nessa hipótese, o crime se consuma no momento em
que é ultrapassada a zona fiscal.
Segunda: no caso do sujeito que se serve de meios escusos para entrar e sair do país
clandestinamente, a consumação ocorrerá no exato instante em que são transpostas as
fronteiras do país.
● Tentativa
Descaminho: ocorre quando o sujeito não consegue iludir a autoridade alfandegária e venha a
ser pego antes de completar a entrada ou saída em território nacional com o produto.
42
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
d) o nível dos direitos e dos impostos internos: existe uma relação direta
entre tal nível e o volume do contrabando ou descaminho;
43
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Carlucci (2001, p. 270) alerta que: “nas áreas de livre comércio, o controle
aduaneiro, a fiscalização, a vigilância e a repressão ao contrabando e ao descaminho
são exercidos pela Secretaria da Receita Federal, sem prejuízo da competência do
Departamento de Polícia Federal”.
3.2 COPLANC
A Comissão de Planejamento e Coordenação de Combate ao Contrabando –
COPLANC – foi criada pelo Decreto nº 61.337, de 12/1967, e tem como atribuições:
44
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
4 INTEGRAÇÃO REGIONAL
A definição que trazemos para integração regional é descrita por Carlucci
(2011, p. 160) como “uma forma de cooperação internacional, de caráter contratual,
em que os entes estatais tendem a coordenar suas políticas econômicas e de
comércio exterior, por via da criação de organismos supranacionais com poderes
normativos”.
45
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
46
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
5 FRANQUIAS TERRITORIAIS
Conforme Carlucci (2011, p. 173):
47
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
48
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
UNI
O tratamento fiscal desta área foi alterado por legislações posteriores, que podem
ser consultadas no site: <http://www.suframa.gov.br/zfm_legislacao.cfm>. busque pelo link,
informe-se e mantenha-se informado.
UNI
Caro acadêmico!
Saiba mais!
O que é Suframa?
Com quatro decênios de existência, a Suframa viabilizou a implantação dos três polos que
compõem a ZFM - comercial, industrial e agropecuário, e promove a interiorização do
desenvolvimento por todos os estados da área de abrangência do modelo, identificando
oportunidades de negócios, e atrai investimentos para a região tanto para o Polo Industrial de
Manaus quanto para os demais setores econômicos da sua área de atuação.
Com recursos arrecadados com a prestação de serviço das empresas beneficiadas com
os incentivos fiscais do modelo ZFM, a Suframa faz parcerias com governos estaduais e
municipais, instituições de ensino e pesquisa e cooperativas, financia projetos de apoio à
infraestrutura econômica, produção, turismo, pesquisa & desenvolvimento e de formação de
capital intelectual. O objetivo é minimizar o custo amazônico, ampliar a produção de bens e
serviços voltados à vocação regional e, ainda, capacitar, treinar e qualificar trabalhadores.
FONTE: SUFRAMA.
49
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Bons estudos!
50
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
LEITURA COMPLEMENTAR
51
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
A Lei n◦ 9.307/96 menciona, no artigo 23, que, quando nada for disposto
pelas partes, a sentença arbitral deve ser proferida no prazo máximo de seis meses,
a partir do tribunal arbitral constituído.
54
TÓPICO 3 | CONTENDAS ADUANEIRAS
Ainda para a autora, tal avanço configura-se ainda mais importante por
tratar-se de condição fundamental para o crescimento do comércio exterior no
país e o aumento de laços comerciais com empresas internacionais, configurando-
se, dessa forma, como uma adequação significativa da legislação brasileira às
necessidades da rápida resolução dos conflitos advindos de negócios internacionais.
O artigo 33 da Lei nº 9.307/96 prevê a possibilidade do ajuizamento de uma ação
55
UNIDADE 1 | PRESSUPOSTOS DA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
56
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você pôde:
57
AUTOATIVIDADE
58
UNIDADE 2
REGULAMENTO ADUANEIRO E O
COMÉRCIO EXTERIOR
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Nessa unidade vamos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos e em cada um deles você encon-
trará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
59
60
UNIDADE 2
TÓPICO 1
DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
1 INTRODUÇÃO
O Brasil, assim como os demais Estados que compõem a sociedade
internacional, tende a defender seus interesses comerciais no sentido de garantir
que os exercícios de comercialização não causem prejuízos aos atores domésticos
e, ao mesmo tempo, salvaguardem os interesses econômicos e de soberania da
nação. Trata-se de uma ação regulatória que intenciona estabelecer um ambiente
confortável com o mínimo de conflitos possível para os agentes comerciais no
sistema comercial internacional.
61
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
62
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
• Livro VI, “Das Infrações e Penalidades”. Este livro orienta sobre quais as
penalidades a serem aplicadas às diversas infrações, assim como a gradação das
mesmas.
• Livro VIII, “Das Disposições Finais e Transitórias”. Este livro versa sobre
a isenção e redução de impostos sobre produtos industrializados para as
empresas nos ramos de informática e automação que investem na pesquisa e
desenvolvimento de tecnologias da informação.
FONTE: Resumo explicativo adaptado pela autora do Regulamento Aduaneiro.
63
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
SAIBA MAIS
O QUE É TRIBUTO?
O conceito de tributo está previsto no Código Tributário Nacional: “Tributo é toda prestação
pecuniária compulsória, paga em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada”.
Logo, examinando o conceito legal de tributo, concluímos que é toda contribuição em dinheiro,
paga pelo cidadão através de lei que o criou, para atender às atividades-fins do Estado, isto é,
realizar o bem comum.
64
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
65
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
Com uma costa de 8,5 mil quilômetros navegáveis, o Brasil possui um setor
portuário que movimenta anualmente cerca de 700 milhões de toneladas das mais diversas
mercadorias e responde, sozinho, por mais de 90% das exportações.
66
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
67
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
68
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
2.3.2 Aeroportos
A globalização tem propiciado com que o transporte aéreo de passageiros
e cargas tenha uma função primordial nos fluxos internacionais.
UNI
69
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
70
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
UNI
71
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Este fundo foi criado pelo Decreto-Lei n◦ 1.437/55, que cuida da base de
cálculo do IPI na importação, mas que no art. 6° o dispõe:
UNI
72
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
UNI
73
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
3 VALOR ADUANEIRO
74
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
NOTA
Caso o valor aduaneiro não puder ser determinado pelo primeiro método,
o valor de transação passa a ser adotado pelo método das mercadorias idênticas,
no qual tal valor será o mesmo aplicado na importação e exportação de mesmo
produto para determinado país.
75
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
4 CLASSIFICAÇÃO FISCAL
76
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
Mercosul. A TEC associa uma alíquota para cada código de classificação fiscal. E
cada código de classificação fiscal é obtido pela tabela da NCM (Nomenclatura
Comum do Mercosul), a qual associa os grupos de mercadorias a códigos. Ou seja,
para determinar a alíquota para importação, precisa-se primeiro classificar a NCM
do produto e então consultar a TEC.
UNI
77
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
NOTA
78
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
Exemplo:
79
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Exemplo:
80
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
Exemplo:
Um parafuso de fixação do bloco do motor na carroceria poderia ser
classificado em 8708, “partes e acessórios dos veículos automóveis
das posições 8701 a 87.05”, mas classifica-se em 7318, “parafusos,
pinos ou pernos, roscados, porcas, tira-fundos, ganchos roscados,
rebites, chavetas, cavilhas, contrapinos ou troços, arruelas (incluídas
as de pressão) e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço
(WERNECK, 2008, p. 157).
Exemplo:
Um sortido contendo uma garrafa de champanhe e duas taças. As
taças classificam-se na posição 7013, “objetos de vidro para serviço de
mesa, cozinha, toucador, escritório, ornamentação de interiores ou
usos semelhantes, exceto os das posições 7010 ou 7018”, o champanhe
na 2204, “vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com
álcool; mostos de uva, excluídos os da posição 20.09” Considera-se o mais
específico o champanhe, as taças servindo para permitir sua degustação,
de modo que o sortido classifica-se em 2204 (WERNECK, 2008, p.157).
Exemplo:
Um sortido contendo uma caneta e um isqueiro. A caneta classifica-se
em 9608, “canetas esferográficas; canetas e marcadores, com ponta de
feltro ou com outras pontas porosas; canetas tinteiro e outras canetas;
estiletes para duplicadores; lapiseiras; canetas portas-pena, porta lápis
81
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Exemplo:
82
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
83
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
ATENCAO
84
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
85
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
Importação por encomenda. Uma empresa contrata outra (importadora) para que
esta adquira mercadorias no exterior, as interne e depois as venda para a empresa contratante.
O risco do negócio é para a empresa importadora.
Importação por conta e ordem. Uma empresa (importadora por conta e ordem) contrata uma
empresa intermediária para que esta interne no país a mercadoria que a importadora adquiriu,
cobrando desta os serviços prestados. O risco do negócio é da empresa importadora por conta
e ordem.
86
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
6 SISTEMAS INFORMATIZADOS
Com o objetivo de aumentar a confiabilidade e a rapidez dos despachos
aduaneiros, foi criado o SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior),
que atende tanto às transações de importação quanto de exportação. Trata-
se de um sistema informatizado que interliga exportadores, importadores,
despachantes aduaneiros, comissários, transportadores e outras entidades ao
Decex – Departamento de Operações de Comércio Exterior, Banco Central e à
Secretaria da Receita Federal.
87
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
7 O DESPACHANTE ADUANEIRO
Esse ator operacional do comércio exterior é um profissional registrado
na Secretaria da Receita Federal do Brasil, o qual representa o exportador ou
importador perante a Receita Federal no processo de desembaraço aduaneiro.
88
TÓPICO 1 | DISPOSIÇÕES ADUANEIRAS
89
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você:
90
AUTOATIVIDADE
91
92
UNIDADE 2 TÓPICO 2
DESPACHO ADUANEIRO DE
EXPORTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Esse tópico tem por finalidade discorrer sobre a sistematização das
exportações no que se refere aos aspectos administrativos, operacionais e
financeiros. Para início de nossos estudos, no entanto, faz-se necessário entender o
que significa exportar e para que esse exercício comercial é realizado.
93
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Por fim, as exportações proibidas, como o próprio nome indica, não podem
ser operacionalizadas, seja por acordo interno ou internacional.
Bons estudos!
2 TRATAMENTO ADMINISTRATIVO
94
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
95
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
96
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
NOTA
Caro acadêmico!
Todas as mercadorias exportadas pelo Brasil necessitam que sejam emitidos os Registros de
Exportações, exceto aquelas mercadorias ou operações relacionadas na Portaria SCE nº 2, de
22/12/92, Anexo A (casos especiais, como emissão de bagagem de viajante ao exterior, urnas
funerais, animais domésticos, objetos sem cobertura cambial e sem finalidade comercial).
97
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
FONTE: CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO VALE DO RIO GRANDE - CIGRADisponível em: <http://
www.cigra.com.br/aprendaexportar/paginas/comExportar/pp_regExpModelo.html>. Acesso em:
20 jul. 2012.
98
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
UNI
SAIBA MAIS!
O passo a passo do Registro de Operação de Crédito pode ser visualizado no sítio eletrônico
da Receita Federal, com o endereço: <http://www.receita.fazenda.gov.br/manuaisweb/
exportacao/guia/telas-por-assunto/de/registro-operacao-credito-rc.htm>.
UNI
99
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
FONTE: BRASIL. MDIC- Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio. Disponível em: <http://
www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_fatComComInvDModelo.html>.
Acesso em: 19 jul. 2012.
100
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
UNI
Fatura Proforma.
Fatura Comercial (Commercial Invoice).
Nota Fiscal.
Romaneio (Packing list).
Conhecimento de embarque.
Contrato de câmbio.
Apólice de seguro.
Fatura consular.
Certificados (de origem, fitossanitário etc.).
101
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
102
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
Modalidade de pagamento.
Modalidade de transporte.
Local de embarque e desembarque.
Número e data do conhecimento de embarque.
Nome da empresa de transporte.
Descrição da mercadoria.
Peso bruto e líquido.
Tipo de embalagem, número e marca de volumes.
Preços unitário e total.
Valor total da mercadoria.
NOTA
103
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
104
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
FONTE: BRASIL. MDIC- Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio. Disponível em: <http://
www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_fatComComInvDModelo.
html>. Acesso em: 19 jul 2012.
Número do documento.
Nome e endereço do exportador.
Data de emissão.
Descrição da mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto, peso líquido.
Local de embarque e desembarque.
Nome da transportadora e data de embarque.
Número de volumes, identificação dos volumes por ordem numérica, tipo
de embalagem, peso bruto e líquido por volume, e dimensões em metros
cúbicos.
106
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
107
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
108
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
FONTE: BRASIL. MDIC- Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio. Disponível em: <http://
www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/pp_romEmbPacLisModelo.html>.
Acesso em: 20 jul. 2012.
109
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Nas linhas que se seguem temos alguns exemplos dos certificados existentes
no processo de despacho aduaneiro de exportação.
NOTA
110
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
111
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
112
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
UNI
113
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
114
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
UNI
FOB significa em inglês Free On Board, que, traduzindo para a língua portuguesa,
Livre a Bordo. Ou seja, o preço FOB representa o preço ofertado cobrindo todas as despesas
e riscos do produto até que este ultrapasse a amurada do navio no país de embarque, sem a
contratação do frete internacional (BRASIL, MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA
E COMÉRCIO. APRENDENDO A EXPORTAR, 2012).
115
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
5 TIPOS DE EXPORTAÇÃO
As empresas brasileiras contam com diferentes maneiras para realizar suas
exportações, dependendo de como o empresário traçará o plano de venda de suas
mercadorias. Este plano levará em consideração o conhecimento das operações
e custos, os quais foram apresentados no capítulo anterior referente à formação
de preços no mercado externo, sendo que o produto precisa possuir um preço
competitivo.
Exportação direta.
Exportação indireta.
Exportação por consórcios.
116
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
117
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
118
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
119
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
ATENCAO
120
TÓPICO 2 | DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO
UNI
122
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você:
123
AUTOATIVIDADE
I- Exportações livres.
II- Exportações sujeitas a limitações.
III- Exportações proibidas.
IV- Exportações suspensas.
124
UNIDADE 2
TÓPICO 3
DESPACHO ADUANEIRO DE
IMPORTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Como já mencionado, o comércio internacional é essencial para todos os
países, em diferentes graus de desenvolvimento, pois contribui com as atividades
de circulação de capitais e com o próprio desenvolvimento econômico. Neste
tópico tem-se a pretensão de se trabalhar o despacho aduaneiro referente às
importações, sendo que para isso faz-se necessária uma conceitualização do que
seria uma importação e qual a sua importância para os países.
Assim, pode-se notar que nenhum país consegue estar à parte do processo
de importação, pois depende de recursos que não se encontram em seu território
nacional. O que se tem é uma especialização natural dos segmentos produtivos em
que estes são eficientes, gerando excedentes que lhe permitirão comprar o que não
é produzido em seu território.
125
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
126
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
127
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
128
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
Fatura comercial.
Dispensadas de licenciamento.
Licenciamento automático.
Licenciamento não automático.
129
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
130
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
NOTA
UNI
131
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
132
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
UNI
NOTA
133
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
134
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
135
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
1. Sem ônus:
Investimento estrangeiro.
Doação.
Empréstimo.
Remessas para testes ou doações.
2. Com ônus:
Aluguel.
Empréstimo a título oneroso.
Leasing.
Importação em moeda nacional.
NOTA
136
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
UNI
137
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
138
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
UNI
139
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
140
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
141
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
142
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
143
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
UNI
144
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
UNI
NOTA
145
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
NOTA
146
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
NOTA
147
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
LEITURA COMPLEMENTAR
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
I - bens de viajante: os bens portados por viajante ou que, em razão da sua viagem,
sejam para ele encaminhados ao país ou por ele remetidos ao exterior, ainda que
em trânsito pelo território aduaneiro, por qualquer meio de transporte;
148
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
CAPÍTULO II
DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO NA IMPORTAÇÃO
Seção I
Da Não Incidência
149
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Seção II
Da Suspensão
Seção III
Da Isenção
Subseção I
Da Isenção de Caráter Geral
Art. 7º O viajante procedente do exterior poderá trazer em sua bagagem
acompanhada, com a isenção dos tributos a que se refere o art. 6º:
150
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
§ 1º Os bens a que se refere o inciso III do caput, para fruição da isenção, submetem-
se ainda aos seguintes limites quantitativos:
V - bens não relacionados nos incisos I a IV, de valor unitário inferior a US$ 10,00
(dez dólares dos Estados Unidos da América): 20 (vinte) unidades, no total,
desde que não haja mais do que 10 (dez) unidades idênticas; e
§ 4º O direito a isenção a que se refere o inciso III do caput somente poderá ser
exercido uma vez a cada intervalo de 1 (um) mês.
151
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Subseção II
Da Isenção de Caráter Especial
§ 2º Na hipótese a que se refere o § 1º, o direito à isenção de que trata o inciso III do
caput do art. 7º somente poderá ser exercido uma vez a cada intervalo de 1 (um) ano.
152
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
Art. 11. O disposto nesta Subseção não prejudicará a aplicação das isenções
de caráter especial para viajantes procedentes do exterior previstas nos arts. 142,
143, 163 e 187 do Decreto nº 6.759, de 2009 (RA/2009).
Seção IV
Da Tributação Especial
II - dos bens a que se refere o inciso III do caput do art. 7º, integrantes de bagagem:
c) de tripulante; e
§ 3º Os bens tributados pelo regime de que trata o caput são isentos do IPI, da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação.
§ 4º O disposto neste artigo não se aplicará aos bens de viajante de que trata o
art.13.
153
UNIDADE 2 | REGULAMENTO ADUANEIRO E O COMÉRCIO EXTERIOR
Seção V
Da Tributação Comum
Art. 13. Aplicar-se-á o regime comum de importação aos bens trazidos por
viajante:
CAPÍTULO III
DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO NA EXPORTAÇÃO
Art. 16. Aplicar-se-á o regime comum de exportação aos bens levados por
viajante que não se enquadrem como bagagem, conforme disposto no parágrafo
único do art. 2º e no art. 3º.
154
TÓPICO 3 | DESPACHO ADUANEIRO DE IMPORTAÇÃO
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
155
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você:
156
AUTOATIVIDADE
I- Negociações preliminares.
II- Controle documental.
III- Licenciamento.
IV- Concretização das negociações.
a) ( ) IV – III – II – I.
b) ( ) III – IV – II – I.
c) ( ) I – II – IV – III.
d) ( ) I – II – III – IV.
157
158
UNIDADE 3
CONTRATOS INTERNACIONAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
A Unidade 3 está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles você terá a
oportunidade de fixar seus conhecimentos, realizando as atividades propostas.
159
160
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A economia mundial encontra-se em constante dinâmica, alterando-
se numa rapidez projetada pelos meios de transportes e comunicação cada vez
mais eficientes. Este cenário propicia o surgimento de novas e complexas relações
comerciais interestatais, que vão muito além da aquisição de mercadorias e
serviços.
161
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
Nas palavras de Murta (2005, p. 1), “num sentido mais amplo, contrato é
o acordo de vontades de duas ou mais partes, que visa constituir, modificar ou
extinguir uma relação jurídica (grifo no original)”.
O uso dos contratos não se encerra no direito das obrigações, mas constitui
uma relação multitocante aos diversos setores do direito privado, como o direito
comercial, o direito tributário, direito de família, direito público e direito
internacional.
162
TÓPICO 1 | PRESSUPOSTOS DOS CONTRATOS INTERNACIONAIS
UNI
UNI
163
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
A União Europeia, por sua vez, teve o seu processo de integração associado
a questões de proteção de suas economias frente a possíveis ameaças de outros
países na corrida comercial.
164
TÓPICO 1 | PRESSUPOSTOS DOS CONTRATOS INTERNACIONAIS
UNI
165
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
UNI
166
TÓPICO 1 | PRESSUPOSTOS DOS CONTRATOS INTERNACIONAIS
UNI
O Dr. Edson Ricardo Saleme faz menção à obra de LOPES, Miguel Maria de Serpa:
Comentários à Lei de Introdução ao Código Civil. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1959, p. 62, v. II.
167
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Antes que os tipos de contratos existentes sejam apresentados, será feita
uma série de considerações sobre esta primeira parte, possibilitando ao acadêmico
entender pontos-chave sobre os contratos internacionais.
NOTA
“Apesar de que a forma escrita seja a mais usual, o contrato oral tem sido respeitado
em determinadas ocasiões. A Convenção das Nações Unidas de Compra e Venda Internacional
de Mercadorias (CISG) tem reconhecido essa forma contratual, sendo que a mesma pode ser
provada por diversos meios, inclusive testemunhas” (SALEME, 2008, p. 26).
Por muito explícitas que sejam suas cláusulas, uma lei que lhe sirva de base
deve ser prevista no mesmo, evitando assim possíveis ambiguidades ou problemas
de interpretação que possam aparecer.
Segundo Maristela Basso (2002), o contrato possui três fases básicas: formação
contratual (geração); a conclusão (aperfeiçoamento); e a execução (consumação).
A primeira fase “é longa e envolve a redação das cláusulas, pareceres, análise de
legislação, opção por câmaras arbitrais, entre outros procedimentos” (SALEME,
2008, p. 28). A formação e a conclusão seriam momentos complementares do
contrato, sendo que na formação existe o conjunto de atos que leva ao consentimento
contratual e a conclusão encerraria a fase final da mesma.
168
TÓPICO 1 | PRESSUPOSTOS DOS CONTRATOS INTERNACIONAIS
NOTA
Lex Executionis: lei do local onde se procede à execução forçada de uma obrigação.
169
RESUMO DO TÓPICO 1
170
AUTOATIVIDADE
1 O contrato, para sua consecução, atende a normas para que não seja
invalidado ou nulo. Para sua formação, encontramos identificadas fases. Com
relação a estas fases, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Primeira fase.
II- Formação.
III- Conclusão.
( ) Fase longa.
( ) Encerra a fase da formação.
( ) Conjunto de atos levando ao consentimento contratual.
( ) Redação de cláusulas.
a) ( ) III – II – I – I.
b) ( ) II – III – I – I.
c) ( ) I – III – II – I.
d) ( ) I – II – III – I.
a) ( ) Verdadeiro.
b) ( ) Falso.
171
172
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Como visto no primeiro tópico desta unidade, o contrato corresponde a um
acordo de vontade entre duas ou mais partes em construir, modificar ou extinguir
uma relação de direito.
Aos estudos!
173
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
Uma das formas mais utilizadas é a fatura Pro Forma, a qual descreve em
detalhes a negociação e que o exportador apresenta as condições do negócio ao
importador. O importador, por sua vez, irá analisar essas condições e aprová-las
ou contestá-las, segundo seus interesses.
3 ASPECTO JURÍDICO
A classificação de um contrato de compra e venda, segundo os termos
jurídicos apresentados por Murta (2005, p. 3-4) estão dispostos em:
174
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
4 FORO INTERNACIONAL
O sistema jurídico do país em que o contrato está vinculado representa o
foro internacional. Nele serão dispostas as leis aplicadas para regular a forma do
contrato, assim como as obrigações e direitos atribuídos às partes contratantes.
FONTE: MURTA, Roberto de Oliveira. Princípios e contratos em comércio. São Paulo: Saraiva,
2005, p. 5.
175
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
NOTA
Quando o objeto negociado for um serviço, por esse ser um bem não tangível e
que não é gerado no país exportador, realizado no país importador, esse objeto se sujeitará ao
foro do país importador.
5 CLÁUSULAS
Roberto Murta (2005, p. 6) enumera dois tipos de cláusulas nos contratos
internacionais: “convencionais e específicas”.
176
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
NOTA
6 O FATOR ALEATÓRIO
O fator aleatório corresponde a qualquer ocorrência que independa
da vontade das partes contratantes, que venha interferir no termo
contratual durante o seu prazo de vigência, podendo afetá-lo, prejudicá-
lo ou até mesmo causar sua inexecução direta ou indireta, parcial ou
total (MURTA, 2005, p. 7).
177
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
178
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
Grupo “C” CIF Cost, Insurance and Freight- Custo, seguro e frete.
(Transporte principal (… porto de destino designado).
pago)
CPT Carriage Paid to… - Transporte pago até... (local de
destino designado…).
179
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
NOTA
O importador deve obter por sua própria conta e risco a licença de exportação e importação
e demais formalidades aduaneiras para a exportação das mercadorias.
180
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
NOTA
Se ocorrer em outro local, o vendedor deixa de ser responsável pelo embarque. A obrigação
do vendedor é considerada cumprida quando a mercadoria estiver nas mãos da pessoa
indicada pelo comprador.
UNI
181
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
NOTA
182
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
UNI
NOTA
183
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
8 ARBITRAGEM INTERNACIONAL
“A arbitragem internacional corresponde à resolução de controvérsias
entre as partes contratantes, por meio de um órgão imparcial” (MURTA, 2005, p.
80). Esta deve ser previamente estabelecida pelas partes com o intuito de prevenir
um eventual descumprimento do contrato, seja em parte ou em sua totalidade.
184
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
9 SANÇÕES
Os riscos que possam vir a incorrer sobre a carga fazem com que importador
e exportador pensem em maneiras de serem resguardados, aplicando sanções
aplicáveis à parte que não venha a cumprir as cláusulas do contrato, que devem
ser definidas e avaliadas, para que sejam evitados prejuízos e danos a alguma das
partes.
10 RESCISÃO OU REVOGAÇÃO
Todo contrato bilateral é passível de rescisão, sendo assim é possível que o
contrato de compra e venda seja revogado.
Murta (2005, p. 82) cita três tipos de rescisão existentes num contrato
internacional: automática, voluntária e involuntária.
185
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
Considerando:
186
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
1ª) Do objeto
187
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
188
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
189
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
190
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
7ª) Responsabilidade
191
UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
9ª ) Arbitragem Internacional
192
TÓPICO 2 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – PRIMEIRA PARTE:
CONTRATOS DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
10ª ) Idiomas
10.1 As definições das expressões aqui utilizadas, bem como as interpretações
do presente termo contratual e direitos das partes contratantes, serão
reguladas pelas leis brasileiras competentes, respeitando o disposto no item
9.1.
10.2 Com exceção deste contrato, que será elaborado nos idiomas português
e alemão, alguns dos documentos estipulados na Cláusula 2ª (documentos
contratuais e definições) poderão ser elaborados tanto em um quanto no
outro idioma. Entretanto, os documentos técnicos, tais como manuais
de manutenção, planos de lubrificação e permutas de partes e peças de
equipamentos, deverão ser elaborados no idioma alemão.
10.3 A critério das partes contratantes, durante a execução deste contrato,
quaisquer avisos, comunicações e documentos técnicos, relativos a outras
notificações previstas no contrato, poderão ser feitos no idioma alemão.
11ª) Alterações
12.1 Este contrato entrará em vigor na data de sua efetiva assinatura, e todos
os prazos passarão a ser contados a partir dessa data, salvo se for estabelecida
expressamente, em alguma outra cláusula deste contrato, outra data para a
contagem do prazo, a qual, nesse caso, prevalecerá, para tal efeito, sobre a
data da efetiva assinatura.
13.1 Fica desde já eleito o Foro da Cidade de XX, Estado de Santa Catarina,
com renúncia expressa a qualquer outro, que será o único competente para
dirimir as questões decorrentes da execução deste contrato, incluindo a
homologação e a execução da sentença arbitral.
13.2 As partes contratantes obrigam-se a manter na cidade de XX, Estado de
Santa Catarina, durante o período de vigência do contrato, um mandatário
especial com poderes ad judicia, até mesmo para receber citação judicial e
firmar compromisso arbitral; a citação poderá ser feita por edital, no caso de
ausência ou incapacidade do citado mandatário.
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Primeira Testemunha
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Segunda Testemunha
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RESUMO DO TÓPICO 2
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 3
TÓPICO 3
OS MODELOS DE CONTRATOS
INTERNACIONAIS SEGUNDA PARTE: OUTROS
TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
1 INTRODUÇÃO
Este tópico tem como objetivo apresentar outros tipos de contratos
internacionais existentes, além dos de compra e venda, vistos no tópico anterior.
2 CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO OU
AGENCIAMENTO INTERNACIONAL
Este tipo de contrato refere-se ao acordo entre a parte contratante e um
terceiro (pessoa física ou jurídica), o qual será o representante legal de seus
produtos, nos mercados internacionais.
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UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
NOTA
- o proponente (exportador);
- o proposto (agente), o objeto (serviços a serem prestados pelo agente).
Neste caso, o objeto de contrato não é a venda em si, mas a divulgação e a
representação em um mercado externo estando a cargo do proposto (agente).
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
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UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
Também pode ocorrer a rescisão involuntária. Aliás, mais comum nesse tipo
de contrato, pois se o agente torna-se incapaz de continuar a exercer a atividade de
representação, o contrato se rescindirá involuntariamente, cabendo ao exportador
contratar os serviços de outro profissional.
3 CONTRATO DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL (LEASING)
Este contrato tem por finalidade o arrendamento de equipamentos,
tais como máquinas, veículos, materiais diversos por um determinado
tempo, mediante renda estabelecida pelo arrendador (leaser) e
arrendatário (leased ou leaseholder), ou como percentagem sobre os lucros
auferidos por este (MURTA, 2005, p. 163).
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
UNI
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NOTA
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
Este contrato é muito usado entre outros países, como Estados Unidos da
América, o qual elabora leis próprias a respeito do mesmo, mas não é regulamentado
por lei no Brasil.
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UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
6 CONTRATO DE TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA (KNOW-HOW)
A expressão know-how significa saber como se faz algo como algo funciona,
como algo se comporta. Ou seja, deter o conhecimento de determinada tecnologia
ou assunto.
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UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
7 CONTRATO DE EMPREENDIMENTO EM
CONJUNTO (JOINT VENTURE)
A tradução do termo inglês joint venture é “especulação em conjunto”,
porém requer uma denotação mais abrangente, que referencia uma associação de
capitais, uma união participativa de empresas particulares ou estatais, no âmbito
doméstico ou entre nações.
Os motivos para se constituir uma joint venture são diversos. Murta (2005)
aponta alguns desses motivos, ou vantagens de se constituir este tipo de contrato:
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
Para isso, Murta (2005, p. 254) chama a atenção para a inclusão da seguinte
cláusula referente à arbitragem internacional:
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UNIDADE 3 | CONTRATOS INTERNACIONAIS
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tópico da unidade foi explanado sobre os principais e distintos tipos
de contrato internacional existentes, de maneira mais abrangente, com o intuito de
guiar o aluno e os pesquisadores a buscarem novas informações sobre os mesmos,
de acordo com a especificidade requerida de cada um.
LEITURA COMPLEMENTAR
Conforme nos ensina Ênio Neves LABATUT, em sua brilhante obra Teoria
e Prática de Comércio Internacional, a história, baseada em achados nas sepulturas
da Escandinávia, mostrou que já há alguns milênios antes da era cristã, chegaram ao
norte da Europa mercadorias que provieram do Chipre e do Egito. Daí depreende-
se que estes objetos chegaram de mão em mão até o lugar onde foram encontrados.
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TÓPICO 3 | OS MODELOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS – SEGUNDA PARTE:
OUTROS TIPOS DE CONTRATOS INTERNACIONAIS
Fato marcante desta época ficou a cargo dos jurisconsultos romanos, que em
seus trabalhos notáveis assentaram as bases do direito e das obrigações, dotados
de acurado senso econômico.
Nós, sob estes holofotes, nos coadunamos com aqueles que creem na
existência do direito aduaneiro como um ramo autônomo.
(…) conjunto de normas jurídicas que regulan, por medio de un ente administrativo,
las actividades o funciones del estado en relación al comercio exterior de mercancías que
entren o salgan en sus diferentes regímenes al o del territorio de un país, así como de los
medios y tráficos en que se conduzcan y las personas que intervienen en cualquier fase de
la actividad o que violen las disposiciones jurídicas.
Uma questão está fora de dúvida: o Direito Aduaneiro não tem nada a
ver com o Direito Fiscal, quer pelo seu próprio contorno conceitual, quer pela
especificidade da ação em função dos regimes mais diversos devido a espaços
econômicos, aos tipos de acordos internacionais, a procedimentos normalizados
ou simplificados de facilitação do comércio externo, a suportes documentais de
declaração das mercadorias etc.
Toda a mercadoria que chega a uma zona primária ou uma zona secundária,
seja ela porto, aeroporto ou estação aduaneira, está sujeita a um emaranhado de
normas que regulam as suas relações de transportes, seguros, estiva, câmbio e outras,
as quais atraem dispositivos constitucionais, tributários, administrativos, entre outros.
216
RESUMO DO TÓPICO 3
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AUTOATIVIDADE
218
REFERÊNCIAS
ABLECOMERCE.COM. Disponível em: <http://help.ablecommerce.com/
mergedProjects/ablecommerce7/orders/shipping/packing_list.htm>. Acesso em:
15 maio 2012.
219
______. Decreto-Lei nº 1.437/55. Disponível em:
<http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109182/decreto-lei-1437-75. Acesso em:
12 ago. 2012.
CARVALHO, José dos Santos Filho. Manual de direito administrativo. 24. ed.
Revista, ampliada e atualizada até 31/12/2010. Rio de Janeiro: Editora Lumen
Juris, 2011.
221
DREBES, Josué Scheer. O Contrato Internacional à Luz do Direito Internacional
Privado Brasileiro. Revista Eletrônica de Direito Internacional, v. 6, 2010.
Disponível em: <http://www.cedin.com.br/revistaeletronica/volume6>. Acesso
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UNZ & CO. "Basic Guide to Exporting" 1997. Disponível em: <http://www.unzco.
com/basicguide/figure11.html>. Acesso em: 10 maio 2012.
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ANOTAÇÕES
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