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DISTORÇÕES COGNITIVAS COMUNS

Inferência arbitrária: Tirar conclusões na ausência de evidências concretas


comprovadas. Por exemplo, um homem cuja esposa chega em casa do trabalho com
meia hora de atraso conclui: “Ela deve estar fazendo algo escondido de mim”.

Leitura de pensamento: Trata-se de um tipo de inferência arbitrária em que uma


pessoa acredita que sabe o que outra pessoa está pensando e sentindo sem se
comunicar diretamente com ela. Por exemplo, uma esposa que nota que o marido está
particularmente quieto e conclui: “Ele está infeliz com o nosso casamento e deve estar
pensando em me abandonar”.

Abstração seletiva: Informações são tiradas de contexto e certos detalhes são


destacados, enquanto outras informações são ignoradas. Por exemplo, um marido cuja
esposa não responde a seu cumprimento pela manhã conclui: “Ela está me
ignorando”.

Hipergeneralização: Um acidente isolado é visto como representação de situações


semelhantes em outros contextos, relacionados ou não-relacionados. Por exemplo,
uma esposa que foi criticada pelo marido por não jogar o lixo fora conclui: “Ele sempre
me critica”.

Personalização: Eventos externos são atribuídos a si mesmo, quando não existem


evidências suficientes para tirar uma conclusão. Por exemplo, uma esposa que percebe
que o marido não está comendo o jantar como ela havia previsto, conclui: “Ele detesta
minha comida”.

Pensamento dicotômico: As experiências de uma pessoa são classificadas em


categorias extremas mutuamente exclusivas, tais como êxito completo ou fracasso
total. Por exemplo, um marido pode chegar à seguinte conclusão após uma discussão:
“Se ela não me ama, ela me odeia”.

Rotulação: A tendência da pessoa a representar a si mesma ou outra pessoa em


termos de características estáveis e globais, com base em ações passadas. Por
exemplo, depois que o marido comete vários erros no orçamento familiar e no
equilíbrio das finanças, a esposa conclui: “Ele é negligente”.

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