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Leitura Péladan

Joséphin Péladan (1858-1918), escritor e ocultista francês, divulgou uma técnica


de tiragem bastante utilizada. Trata-se de um esquema simples e útil, idêntico à tiragem
em cruz.
 
A quinta carta é obtida pela soma do valor das quatro primeiras retiradas do maço. Se o
resultado ultrapassar 22, será feita a redução numerológica (teosófica). Veja os detalhes
dessa operação na "Tiragem em cruz", logo acima.

São atribuídas as seguintes funções às cartas:

1. O que é favorável, vantajoso. O aspecto afirmativo. Os prós.

2. O que é desfavorável, contrário. Obstáculos e dificuldades. O


aspecto negativo. Os contras.

3. Ação, influência. Próximos acontecimentos. O caminho.

4. Resultado. Consequências. Solução.


  
5. Síntese. O sentido de conjunto das cartas.

Oswald Wirth, em seu Tarot des imagiers du Moyen


Age, assim descreve o método indicado por Joséphin Péladan,
que ele recebeu por intermédio de Stanilas de Guaita:
 
1. O primeiro arcano tirado é visto como afirmativo, que fala a
favor de uma causa e indica de uma maneira geral o que está
a favor.

2. Em oposição, o segundo arcano é negativo e representa o que está contra.


 
3. O terceiro arcano retirado representa o juiz que discute a causa e determina a
sentença. 

4. A sentença é enunciada no arcano retirado em último lugar.


 
5. O quinto arcano esclarece o oráculo que ele sintetiza, pois depende dos quatro arcanos
retirados. Cada um destes traz o número que marca sua posição na série do Tarot. (O
Louco, não numerado, é contado como 22). Basta adicionar esses números inscritos para
obter, seja diretamente, seja por redução teosófica, o número do quinto arcano (22 designa
o Louco, 4 o Imperador, 12 o Pendurado, etc.)

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