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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO” Departamento de Maternética MATEMATICA I ENGENHARIA AGRONOMICA, Roseli Arbach F. de Oliveira Luis Anténio F. de Oliveira TSa, fevereiro de 2020 Dedicamos este ¢ todo trabalho de nossas vidas aos nossos queridos filhos Fébio e Ricardo que sempre nos encheram de orgulho, que muito nos ensinaram € cujas existéncias séo as alavancas que nos dao forca para seguir adiante Amamos vocés filhos, sempre nossos “meninos "If Apresentagao © presente texto tem como objetivo facilitar o acompanhamento da disciplina semestral Matemética I para o curso de Engenharia Agtondmica, ministrada pelo Departamento de Me- temitica da UNESP de Ilha Solteira, para o 12 ano do curso. Ele foi elaborado tomando inicialmente como base nossas notas de aulas das disciplinas Geometria Analitica Plana para ‘6 curso de Licenciatura em Matemética e Geometria Analitica e Algebra Linear para os cursos de Engenbarias Civil, Elétrica e Mecdnica, Aqui abordamos parte do contetido programético previsto para a disciplina e jé esto propostas listas de exercicios, no final de cada tépico e/ou capitulo. ‘Todas as sugestées que contribuam para tomar o texto mais claro © completo serio bem vindas e por elas ficaremos muito gratos, Roseli Arbach Fernandes de Oliveira ‘Luis Ant6nio Fernandes de Oliveira, 1Sa, fevereiro de 2020, INDICE 1. PONTO, RETA B CIRCUNFERENCIA NO PLANO LL 12 13 14 Coordenadas . . 1.1.1 Coordenadas sobre uma Reta 1.1.2 Coordenadas Cartesianas Ortogonais 1.1.8. Distéincia entre Dois Pontos do Plano 1.14 Problemas Resolvidos 1.1.5 Problemas Propostos Declividede da Reta 1.2.1 Angulos Entre Duas Retas 1.2.2. Problernas Propostos Equagées da Reta e da Circunferéneia . . 1.3.1 Equago e Lugar Geométrico ....... AReta . 14.1 Equagdo da Reta... 2... 14.2 Equagio da Reta Passando por Dois Pontos 14.8 Problemas Propostos 144 A Forma Geral de Equagéo da Reta 1.4.5. Problemas Resolvidos 14.6 Distancia de um Ponto a uma Reta 14.7 Problemas Propostos 10 u 1B ud 15 15 16 15 16 A Circunferéncia. . Equacio Reduzida da Cireunferéncin 1.6.1. Problemas Propostos 1.6.2 Equagéo Geral da Circunferducia 1.6.3 Problemas Resalvidos 2, ESTUDO DAS CONICAS Qt 22 A Blipse 211 Definigio 21.2 Equagdo Reduzida da Blipse . 2.1.8 Esbogo do Gréfico da Elipse 2.1.4 Elementos da Elipse 2.1.5 Problemas Resolvidos . 2.1.6 Problemas Propostos . A Hipérbole 2.21 Definigio . 2.2.2 Equagio Reduzida da Hipérbole 2.2.3 Bsbogo do Gréfico da Hipérbole 2.2.4 Elementos da Hipérbole . . 2.2.5 Assintotas de Hipérbole . 2.2.6 Problemas Resolvidos 2.2.7 Problemas Propostos 25, 25, QT 29 34 35 36 a7 38 4 42 2 2 43 & 2.3 A Pardbola 23.1 2.3.2 23.3 Definigao Equagio Reduzida da Pardbola Esbogo do Gréfico da Parébola, Elements da Parébola Problemas Resolvidos Problemas Propostos Respostas dos Problemas Propastos 3. TRANSFORMAGOES DE COORDENADAS 3.1 Transformagoes BLL 3.12 B13 314 Definigio ‘Translagdo dos Bixos Coordenados . . Problemas Resolvidos Problemas Propostos . . 3.5. Rotagio dos Hixos Coordenados 35.1 35.2 Problemas Resolvidos Problemas Propostos BIBLIOGRAFIA, 53 53 63 63. 63 66 68 nm 73 Capitulo 1 Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano Neste Capftulo, apresentaremos alguns conceitos fundamentais e faremos im estudo detalhado de duas curvas que sio de grande importéncia na Geometria Analitica Plana: a reta e circunferéncia, 1.1 Coordenadas 1.1.1 Coordenadas sobre uma Reta © conjunto do néimeros reais pode ser ropresentado geometricamente através dos pontos de uma reta r, da maneity descrita e seguir: primeiramente, fixaznos sobre a reta r um ponto arbitrétio O © a ele associamos o ntimero real 0. Escolheraos um sentido como sendo positive (geralmente, & direita de O) © uma tnidade u de comprimento. Dado um ntimere'real positive x, ele serd reprosontado sobre 4 reta r por um ponto Pi direita de O, distando | x1 x, unidades do ponto O, ~ i + | Eee if be i oe ol 1 { Xy antdwts | Dado um niimero real negativo xs, ele serd representado sobre a reta r por um p esquerda de O, distando | xz | = -x2 unidades do ponto O. Doses eet ee EEEEEEE TE =H, Mri es Capt Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano 2 Reciprocamente, dado umm ponto qualquer P sobre a reta v, ele representa um tinico mimero real x:, cujo valor absohito ¢ igual ao comprimento clo segmento OP e cujo sinal 6 vo, se P estiver & direita de O oO P negativo, se P estiver & esquerda de O Definigao: O sistema definido é chamado sistema linear de coordenadas, Nomenclatura: reta r ; eixo do sistema de coordenadas ponto O : origem do sistema aiimero real x: associado ao ponto P : coordenada de P. Notagiio: Se wm ponto P tem coordenada x1, escrovemas P(x) ot P (x). Definig&o: Dados P = (x:) ¢ Q = (x) dois pontos arbitratios sobre a reia r, a distancia de P 4 Q, denotads por d(P, Q), é 0 mimero real positive ou mulo dado por: AQP, Q) = |x - x] 1.1.2 Coordenadas Cartesianas Ortogonais Analogamente 20 que fol feito para os nthmeros reais, 0 conjunto dos pares ordenados de nttmeros reais pode sér representado geometricamente através de pontos do plano. Esta correspondéncia 6 estabelecida por meio de Sistemas de Coordenadas Cartesianas, que passamos a descrever a seguir: Neste sistema, so consideradas duas retas perpendiculares en um ponto O, denominado ori- gem do sistema, Estas rotas dividem 0 plano em quatro regides, chamadas quadrantes e numeradas conforme figura abaixo. Além disso, chamamos a reta: horizontal de eixo das abscissas (ou eixo dos x); vertical de eixo das ordenadas (ou eixo dos ¥); A orientagio positiva dos cixo dos x ¢ a direita de O; A orientagilo positiva dos eixo dos y é acima de O. Cap.l Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 3 Fixa-se, também, uma unidade u de comprimento em cada uma dos eixos. De modo geral, escolhesse a mesma unidade para ambos 08 eixos. Veremos, a seguir, como obter uma correspondéncia biunivoca entre os pontos do plano e 0 conjunto de pares ordenadas cle nitmeros reais: Dado um par ordenado de mimeros reais (x1, v1), associamos @ ele 0 ponto P do plano obtido do seguinte modo: sobre o eixo dos x, mareamos o ponto A cuja distfineia ao ponto O seja |; de modg quer gu i | « A esté a direita de O, se x; é positiyo; ‘© A est & esquorda do O, 80 x, 6 nogativo. a ‘Tragainos, polo ponto A, uma reta r paralela ao eixo ‘ d : dos y. A seguir, sobre o exo dos y, marcamos o ponto B cuja distincia ao ponto O seja [yr |; de modo que: # B esté.acima de O, se yx & positivo; ‘+ B esti abnixo de O, se y: é negativo. ‘Tragamos, pelo ponto B, uma reta s paralela ao eixo dos x. O ponto P, intersecgéo das retes re 8, 6 0 tinico ponto do plano que esté associado 20 par ordenado de nitmeros reais (x1, y1). A Su Reciprocamente, dado um ponto P do plano, associamos a ele um tinico par ordenado de niimeros reais (x, y), obtido como descrito a seguir: Capt Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano 4 distancia. de P ao eixo dos y, se P ests A direita do eixo y xe (distancia de P ao eixo dos y), se P esta & esquerda do eixo y { distancia de P ao eixo dos x, se P esté acima do eixo x y= -(distancis de P ao eixo dos x), se P estd. abaixo do eixo x niimero real x obtido como acima descrito é chamado de abscissa (ou coordenads x) do ponto P eo ntimero real y é chamado de ordenada (ou coordenada y) do ponto P.O par ordenado (, y) é chamado de coordenada do ponto P. Se um ponto P do plano tem. coordenadas (, y), denotamos por P(x, y) ou P = (x, y). facil ver que cada quadrante estd relacionado com os sinais.das coordenadas dos pontos do plano: dado um ponto P = x>0 e y>0 <> Pest&no 1®quadrante x<0 e y>O <=> Postéino 2quadrante x<0 © ¥0 © y<0 <> Pesténo 4% quadrante Ou seja: 18 quadvante : (+ , +) 22 quadrant !"(-, +) 3 quadrante : (-,-) 4 quadrante : (+ ,-) RESUMINDO: : origem do sistema de coordenadas ) 4 (Z)l47) , (ot Ox): eixo das abscissas 0, (ou Oy): eixo das ordenadas eixos Oy ¢ Oy: eixos coordenados xo: abscissa do ponto P Yor ordenacla do ponto P (0, Yo) + coordenadas do ponto P Cap.1_ Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 5 Observe que: A cada ponto P do plano esté associado um tinico par ordenado de ntimeros reais (xo, Yo). Reciprocamente, a cada par ordenado de nimeros reais (xp, yo) esta associado um tinico pont P do plano coordenado. Em outras palavras, existe uma correspondéncia biunivoca ‘entze os pontos do plano coordenado ¢ 0 conjunto dos pares ordenados de mimeros reais 1.1.3. Distancia entre Dois Pontos do Plano Sojam P) = (x1, y1) e Pa mento no gréfico abajxo: (x2, Y2) dois pontos quaisquer do plano, representados geometrica- Sejan d = d{Pi; Pa) @ distancia entre eles ‘1, y2). Do Teorema de Pitdgoras aplicado ao tnifngulo PLAP2, segue que: dx d?(Py, A) + d?(Po, A) Mas. d(P1,A)=Iyi-y2 | ¢ (Pa, A).= [5.2] © portanto aay 1.1.4 Problemas Resolvidos a0 Joho 1. Determine o valor de k para que o ponto A = (k? -1, 2k + 1) pertega ao 2° quadrante. Solugdo: Para que o ponto a pertenca ao 2° quadrante, a abscissa de A deve ser negative sua ordenada deve sor positiva. Logo, devemos ter R-1<0 -10 2. As retas que passam por um ponto P do plano e so perpendiculares aos eixos coordenados formam, com os eixos, um reténgulo, Encontye o peritnetro deste reténgulo quando: 3. Represente no plano os pontos P'= (x, y) tals que fa] Cap.1 Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano __6 Aebde) — [O=Be7 x=3 Solugo: Os pontos que devemos representar sio da forma P = (8, y), com y € BR; ou seja, so 08 pantos que estao sobre a reta vertical v ao lado: yo? Solug&o: Os pontos que devemos representar io da forma P = (x, -2), com x € R; ou seja, siio os pontos que esto sobre a reta horizontal 8 a0 lado: Sejam p o perimetro do reténgulo a0. Indo, a a medida do segmento OA e b a medida do segmento OB. Entéo: Sejam p o perimetro do retiingulo ao lado, a medida do segmento OA ¢ ba médida do segmento OB. Entéo: p= a+b) =2(v2 + 3) = = Qv2 +3) uc. Su Cap.1_ Ponto, Reta e Cireunfardncia no Plano __7 4, Represente no plano os pontos P = (x, y) tais que y fb] 1gx<3 Solugio: Os pontos que devemos representar so da. forma P (x, y), com a ordenada y arbitrdria e a abscissa x restrita ao intervalo fochado 1 < x < 3. Ou seja, sao os pontos que pertencem A faixa (infinita} hachurada ao lado: 1m=1 Dessa forma, se 0° < a < 180° é 0 Angulo de inclinacéo da reta r, entiio tge=1— a= 45" 1.2.1 Angulo Entre Duas Retas Sejam re s duas retas que se interceptam num ponto C, como ilustra a figura abaixo, formando hy eniresi angulos suplementares 6; © 62 . Sejam: A=r0x B=sN 0. Os angulos 9; ¢ @,'sio identificados por arcos orientados no sentido anti-horério (ou posi- tivo, como na Trigonometsia} Definigdo: Nas condigdes acima, a reta a partir da qual o Angulo é orientado é chamada reta origem. A reta para a qual o angulo 6 orientado é chamada reta extremidade. As declividades destas retas sito chamadas, respectivamente, de , declividade origem e declividade extremidade, Indiquemos por mje m, as*declividades de r ¢ de s, respectivamente. Valem os seguintes resultados: (1) Considerando- meng 1, my — my = Mem tet, = Tims 7 te@. = Thine (2) Sejam r e's duas retas no plano, com respectivos coeficientes anguilares m, € m.. Entao: r @paralelaa s <=> m=ms. r 6 perpendicular a S| <=> te. Cap.1 Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 14 pe Bde Exemplo: Duas retas se interceptam formando um angulo de 45°, para o qual a reta origem passa pelos pontos (-2, 1) e (9, 7) ¢ a reta extermidade passa pelo ponto (3, 9) e pelo ponto A cuja abscissa é -2. Determine a ordenada do ponto A. Solugio: Sejam A = (-2, b), r a zeta origem es a reta extremidade . Entéo: 1 a2 ‘Assim, pelo Teorema 2, mid 69.—.11b 109 6b e, dessa forma, 109- 6b =69-11b => Assim: a ordenada do ponto A é-8. 1.2.2. Problemas Propostos Considere fixado um sistema de coordenadas ortogonais no plano. Esbocar a figura relativa a cata exercicio. 1. Determinar a declividace e o angulo de inclinacio da reta determinada pelos pontos A=(3,2)6B=(7,3). (Rim © 0 = aretg—3) 2. Os vértices de um tridngulo sio os ponta A = (2, -2), B= (1, 4) e C = (4, 5). Determinar a declividade de cada um de seus Iados. (R:-2, fe 4) 8, Uma rota do declividade 3 passa pelo ponto A = (3, 2). Sabendo que a abscissa de um outro ponto B da reta é 4, determine a ordenada deB. (R: 5) 4. Uma reta de declividade -2 passa pelo ponto P = (2, 7) ¢ pelos pontos Ae B. Se a ordenada de A 6 3c a abscissa de B é 6, encontrar a abscissa de Ae a ordenada de B. (Ri 4 © -1) 5. Ths vértices do paralelogramo ABCD si os pontos A = (1, 4), B = (1,-1) eC Determinar o vértice D. (Ri (4, 6)) © 0. Capt Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 15 6. Duas retas se interceptam formando um Angulo de 135° para o qual a reta extremidade tem uma declividade -2. Determinar a declividade da reta origem. (R: m = —}) 7. Uma reta passa pelos pontos A desta reta, cuja abscissa €10, (R: 4) 2) © B= (4, 1). Caleular a ordenada de um ponto 8, Determinar a equacio que deve satisfazer qualquer ponto P = (x, y) para estar situado sobre a reta que passa pelos pontos A= (2,-I)eB=(7,3). (Ri r: dx - 5y - 13 = 0) 9. Determinar a equagao que deve satisfazer qualquer ponto P'=.(x, y) para estar situado sobre a reta que passa pelo ponto A = (3, -1) e tem declividade igual a 4. (Rin 4x - y - 13 = 0) 10. Mostrar que a reta r que passa pelos pontos A = Teta s que passa pelos pontos C = (-1, 1) e D = (3, 7). -2, 5) eB = (4, 1) é perpendicular & 11. A reta r yassa pelos pontos A = (3, 2) @ B = (-4, -6) ¢ a reta s passa pelo ponto C= (7, 1) e pelo ponto D cuja ordenada ¢ -6, Determinar a abscissa do ponto D, sabendo que ré perpendicular as. (R: 1) 1.3 Equagées da Reta eda Circunferéncia 1.3.1 Equagdo e Lugar Geométrico Existem dois problemas, que so inversos um do outro, fundamentais na Geometria Analitica: 1. Dada uma equagdo, determinar sua representagio geométrica; 2, Dada uma figura ou uma condig&o geométrica, determina qual é sua equagéo, Embora sejam dois problemas distintos, eles esto tito ligados que, juntos, constituem o pro- blema fundomental da Geometria Analitica. Veremos, no decorrer do Curso, que, apés termnos encontrado a equagio para uma condigio geométrica, om geral 6 possfvel, através de um estudo dctalhado desta equacéo, determinar caracteristicas ¢ propriedades geométricas para.a condicio dada. inicialmente, Cap.1 Ponto, Reta ¢ Cireunferéncia no Plano 16 Considere uma equagio em duas varidveis, do tipo: f(x, y) = 0. De um modo gerel, esta equaydo ¢ satisfeita para infinitos pares de valores veais x ¢ y. Cousiderando cada um desses pares de niimeros reais como um ponto P = (x, y) do plano, temos a seguinte definigéo: Definigao: O lugar geométrico (ou gréfica) de uma equagéo de duas variéveis f(x, y) = 06a curva que contém todos, e somente estes, pontos cujas coordenadas satisfazem @ equagéo dada. Definigao: Dizemos que um ponto cujas coordenadas satisfazem a uma ‘equagio do tipo (x, y) = 0 pertence ao lugar geométrico da equacao. Exemplos: O lugar geométrico da equagio 22 + y? = 0... é urn tinico ponto: a origem 2 Aequagio x? +y?+4=0 nao define lugar geométrica no sistema de coordenadas cartesianas reais. Tniciaremos, a partir de agora, o estilo detalhado de algumas eurvas que so de grande im- portancia na Geometria. Aualitica, 14 A Reta O lugar geométrico de uma equagio do 12 grau ein duas variéveis é una linha reta. Recipro- camente, uma reta 6 representada por uma equago do 1 graut em duas varidvels; ou seja, por uma equagio do tipo ax +by +e sendoa, bce Rea +b? 40 Nosso préximo objetivo é encontrar a equagio que desereve uma dada reta quando conhecemos alguns elementos desta reta, por exemplo: um ponto e sua declividade ou dois pontos distintos. Cap.1_Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 17 1.4.1 Equagao da Reta Consideraremos trés casos, a saber: 12 Caso: A reta r é paralela ao eixo Ox: 7 Esta situagdo é descrita pelo gréfico ao lado, Rp choo?) vv Neste caso, a caracteristica da reta r é que todos os seus pontos tém a mesma ordenada, t | _ ‘Yo @, portanto, a-equacdode x & (13) 2 Caso: A Esta situagio descrita pelo gréfico ao lado, Neste caso, a caracterfstica da reta r 6 que todos os seus pontos tém a mesma abscissa ‘to €, portanto, a equagio de r & X= Xp (14) Neste caso, temos a chamada forma ponto-dectividade da equagao da rete. Consideremos P = {X9, Yo) um ponto fixo dere Q = (x, y) um ponto arbitrétio de r. © coeficiente angular de r & dado por => y= Yo = m(x- x0) Cap.1_ Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 18 Assim, a equagio da reta r 6 dada por: Y- Yo = m(X- x9) os) 1.4.2. Equagao da Reta Passando por Dois Pontos he aa) Sejam Py = (xy, ys) @Pa = (ry ¥1) dois pontos MZ distintos de uma reta r. Chamandé de @ 0 Angulo : ’ you) de inclinagdo desta réta, conforme figura ao lado, | 13? wr -f teromos que sua declividade sexs: > x ey m= BOY wen 2m Dessa forma, conhecemos o ponto I) = (x1. yi € a declividade da reta x e, portanto, sua equagao 6 dada por: = Bo g = 2=2 (x), segue ae (y~sn)-G2 =o) = Ge - yi}le= 3) © portanto RAY + XV - HY - XY2 + RY. + Kiya =O On seja: x(yi= ya) - yOu = 30) + LGaye - xy que 6, exatamente, o desenvolvimento pela 1# linha, do determinante: x yl det fx yr 1 x2 ya 1 Cap.1_ Ponto, Reta ¢ Cireunferéncia no Plano 19 Exemplo 1: Determinar a equaco da reta r que coutém o ponto P = (3, 1) ¢ 6 paralela & reta 5 que passa pelos pontos A = (0, -2) ¢ B = (2, 2). Como as retes r es sio paralelas, suas declivi- dades coincidem; isto 6, my = ms. Mas: x Assim, pela forma panto-declividade da equacio da reta, segue que a reta r tem equagéo: ye 1= 2x -(3)] = 2(« +3) Ou sejaz ro Ox-y+T Exemplo 2: Detorminat a equagio da mediatriz, do sogmento de reta cujos extremos so 08 pontos A = (-1, 1) e B = (3, -5). Soluedo: FY Sejam r a reta procurada, t a reta determinada ‘por Ae Be Mo ponto médio do segmento de rota enjos extremos so os pontos Ae B. Jé ee yA) = (1-2), Alm vimos que M disso, a declividade de m, da reba t & 5-1 __& m= 3=CL 4 Como re t sio perpeadiculares, a declividade m, da reta r é m, =} ¢, portanto, como a rete r passa polo ponto ¥’, pela forma ponto-declividade da equagao da teta, segue que a equacio deré y-()=F@-D que se reduz a nr &x-By-8=0 Cap. Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano 1.4.3 Problemas Propostos Considere fixado um sistema de coordenadas artogonais no plano. 1. Determinar a equagio da reta r que passa pelo ponto P = (1, 5) ¢ tein declividade m = 2. (R: 2x - y + 3 = 0) 2. Determiner a equagio da reta r que passa pelo ponto P = (-6, -3)e-tem um angulo de inclinagéo de 45°. (R: x - y + 3 = 0) 8. Dotorminar a equagio da rota r cuja declividade & m = -3 e que intercepta’o eixo O, no ponto de ordenada-2,. (R: 3x + y + 2 = 0) 4A, Determinar a equagéo da reta r que passa pelos pontos P = (4, 2) e Q = (4, 7). (Ri Ex + 9y - 38 = 0) 5. Uma reta r intercepta os eixos Ox ¢ Oy, respectivatnente, nos pontos 2.¢-3, Detenninar sua equacio. (Rz 3x - 2y - 6 = 0) 6. Uma reta r-passa. pelo ponto P'= (7, 8) e 6 paralela ao segmento de reta de extremidades A= (2, 2)e B= (4,-4). Determinar a equagao der. (Ri 6x + 5y - 82 = 0} 7. Determinar a equagio da reta r cuja declividade & m = ~4 ¢ que passa pelo ponto intersecgio das retas 8: 2x++y-8=0 ¢ “ts 3x-2y+9=0. (Ri 4x + y- 10 = 0) 8. O ponte P de ordenada 10 est4 sobre a reta r de decli idade 3 e que passa pelo ponto A= (7,-2}. Determinat a abscissa de P. (R: 11) 9. Detorminar os valores do cosficientes ae b na equagio ax + by +4 reta que ela representa passa pelos pontos P = (-3,1)eB= (1,6). (Ria Cap.1 Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano a 14.4 A Forma Geral da Equacao da Reta Vimnos que o lugar geométrico de uma equagao do 1 grau em duas varidveis é uma linha setae que, reciprocamente, uma reta r representada por uma equagio do 1® grau em duas varidveis; ou seja, por uma equagio do tipo ax + by +¢=0 (16) sendo a, b,c€ Rea? +b? 40 A equagio 1.6 ¢ chamada forma gerul da equaedo de una reta e pode ser obtida através do desenvolvimento da equag3o da reta que passa por dois pontos distintos P = (x, y1) Q= (a, 2). 1.4.5 Problemas Resolvidos 1. Determine a equacio geral «a reta r que passa pelo ponto P = (-V2, 4) e tem declividade m=-3, Solucio: Pela forma ponto-de-lividade, a equagio da reta r é dada por: y-4=-3fx+ GV2))=-3 (x + V2) =-3x-3 v2 Logo, a equagio geral de r se: A: rm ox +y + (3 V2-4)=0 2. Ache a equagao geral da reta r que intercepta os eixos coordenados nos pontos A ~ (2, 0) ¢ B=@,4) 4 Solugion\| g 19%) Se m 6 0 cocficiente angular de r, entio m= 64 Logo, a equagio der & y-0=-2(x-2)=-2x44 o © portanto a equdgao geral der édada por =r: Ox +y- 0 Cap.1 Ponto, Reta ¢ Circunferéneia uo Plano 22 3. Determine a equagio geral da reta r que passa por P passa pelos pontos A = (4, -1) eB = (2, -2) (2, -3) © é paralela A reta s que 18 Solucéio: Como as retas re s sdo paralelas, seus coeficientes angulares coincidem; isto 6, my =m, = “3252 = Assim a reta procurada r tom cooficiente angular rm, = portanto sua equagio goral 6: e passa pelo ponte P = (2, -3) e ro y-(3) -2) > WtE= x-2y-8=0 2% Solugiio: Seja Q — (x, y) um outro ponto da reta x, Como m,= mg = 4, segue que: E © portanto > om x-2y-8=0 4. Determine a equacao geral da reta r que passa por P = {-1, -3) e é perpendicular & reta s: Sx-ay+11=0, Solugac Como re s so perpendiculares, temos que m,.m, = -1. Mas: Como a reta r passa pelo ponto P = (-1, -3), segue que: y-(3)s-4[x-CD] => ay + 9=-dx-4 e, dessa forma, 4x + 8y +13 =0 Cap.1 Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 23 5. Encontre a, b, ¢ € R de modo que os pontos P = (1, -4) e Q = (-3, 2) pertencam a reta ri axtby+e Solugio: As coordenadas de P e de Q devem satisfazer a equagio ax + by + ¢ = 0. Logo, devemos ter: » i a-4b+e=0 = a(-3) +b2 +e -3a + Ib +e = 0 ‘Resolvendo-se o sistema acima, obtemos Be c=, combe R. Note que: b # 0 pois, caso contrétio, teriamos a? + b? = 0, contra o fato de ax-+ by + ¢ ger a equagio de uma zeta. Assim, fazondo-se, por exemplo, b = 2, obtemos que para a ) =2 ec = 500s pontos P e Q pertencem & rete r, 1.4.6 Distancia de um Ponto a uma Reta Sejam r uma reta ¢ P um ponto fora dela, vu Definigo: A distincia do ponto P & reta r igual A distancia do ponto P ao ponto Q, sendo Qo ponto intersecedo entre a reta r ¢ a rota t que passa por P e é perpendicular a r. Ou seja: dP) :=dP,Q, Q=rnt tin Pet Exemplo 1: Calcule a distancia d entre a retar: 2x - 3y + 5 = 0 € 0 ponto P = (1, J). Note que: 21-31+5=4 => Per. ‘Vamos encontrar a equagéo da reta t tal que: tlrePet Cap.1 Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano Assim, a reta t tem coeficiente angular my = equagdo é dade por: $ e pasa pelo ponto P = (1, 1) e, portanto, sua $(x-1) => dy-2= 3x43 © dessa forma a equacéo desta reta é ti Sx + 2) Seja, agora, Q = (x, yo) = 1M t. Bntio as coordenadas do ponto Q devem satisfazer ds equagies de x € de t; ou seja, devernos ter: oS 5 2b 3x9 + 279 — 5 = 0 Assim, se d= d(P, 1), P = (1, 1), tem-se: & = @P,Q = (§ - 1) + (B- 1) = Set = B= 8 ©, portanto, d= 4 uc, ‘Exemplo 2: Sabendo que os vértices de um: tridngulo so os pontos A = (-4, 1), B = (3, 3) 3), determine a altura relutiva ao lado BC e sua érea, Queremos encontrar bh Furemtes isso seguindo os passos abaixo, considerando: 1. r: zeta que passa por Be Cir: x ty = 0 2, t: reta que passa por A e é perpendicular ar mm, =-1 => m Bt x-y+5=0 4 4,.D=rnt=D= io 5. h=d(A,D) ph = 32 6. Ag = MBO => Ag Cap.1_ Ponto, Reta e Circumferéncia no Plano 25 1.4.7 Problemas Propostos 1, Determinar a equagio geral da reta r sabendo que suas interseccdes com 03 eixos cooorde- nados sfio, respectivamente, os pontos A. '3, 0) e B= (0,-5). (Ri 5x- 3y- 15 = 0) 2, Determinar o valor de k para que a reta x: kx + (k- Dy- 18 = 0 seja paralela a reta si dx +3y+7=0. (Ri k=4) 3. Caleular a declividade da reta r € snas_interseegdes com os cixos coordenados Oe Oy. (Rim = 3, Tx- 9 +2=0 (4,0, (0%) 4, Determinar os valores reais de a e de b para que as tetas tax + (2- bly - 23 = 06 s: (a-1)x + by +15 =0 passem pelo ponto P = (2,-3). (Ria =4eb= 5. Determinar o angulo formado pelas retas r: dx - 9y +11=0 e 8 3x + 2y-7=0. (R: are tg S) 1.5 A Circunferéncia Uma cirounferéncia -y € 0 Ingar goométrico dos pontos do plano que esto a uma distiincia constante R de um ponte fixo © no referido plano. Nomenclatura: CG + centro da circunferéncia R taio da circunferéncia 1.6 Equacdo Reduzida da Circunferéncia ‘A cireunferéneia “7 evjo centro 6 0 ponto C = (x9, yo) € cujo raio é a constante dada R > 0 tem por equagio gewol yt (K- xo)? + (y~ yo)” = BP an Cap.1_ Ponto, Ret e Circunferéncia no Plano 26 Nomenclatura: A equagio y: (x — xo) + (y — yo)? = R? échamada equagiio reduzida da circunferéncia ~y de centro C = (xy, yo) ¢ raio R. Observe que: A citcunferéncia -y eujo centro & 0 ponto C = (0, 0) e cujo raio é a constante dada R tem por equacio y: x? + y? = R? Exemplo: A circunferéncia de centro C = (7,32, -5,4) e raio R = 31 tem equacdo {x- 7,32)? + (y + 5,4)? = 31 Exercicio 1: Encontre a equagio do lugar geométrico dos centros das éireunferéncias que passain por A = (1, 0) e B= (2, 1). Solucio: Seja C = (x, y) 0 centro de uma eircunferéncia, que passa por A’e B, Entdo: d(C, A) = d(C, B). Mas: a(C,ay = Ve IF + = OF (CB) = VRS Gy TF (ex 2)? + y- 1)? Ou sejar x? = 2x + Lt yh =x? - dee At y?- Dy 41 mp Oe = tx 2y + A, Logo, a equacéo do lugar geométrico procurado 6 x + y- 2 = 0, om sea, a equagio de uma reta. e portanto: IP ty’ Exercicio 2: No Exercfcio anterior, determine as coordensdas do ponto P interseegio entre 0 Tugar geométrico enconttado ea reta que passa pelos pontos Ae B, (Resposta: P = (3, }).) Cap.1_ Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 27 Definig&o: Chama-se corda de uma circunferéneia -y a qualquer segmento retilineo que une dois pontos distintos sobre a circunferéneia, Uma corda que passa pelo centro da circunferéncia 6 chamada de didmetro e seu comprimento é o dobro do raio da circunferéncia. A 1.6.1 Problemas Propostos 1. Bscrever a equagéo da circunferéncia cujeentro 6 0 ponto ("= (-1, -2) e eujo raio éR = 6. (R: (x + 1? + (y + 2)? = 38) 2, Um circunferéncia -y tem diametro eujes'extremos séo os ponto.A = (2, 3).¢ Encontrar sua equagio. (R: {x + 1)? + (y+ 1)? = 26) (4, -5). 3. Escrever a equagio da ciretmnSeréncia ~ enjo centro é 0 ponto C = (7, -6) e que passa pelo ponto A= (2,2). (Rr (&- 7)? + (y + 6)? = 89) 4, Determinar @ équacio da cireunferénc -y cyjo raio 6 5 e cxjo centro ¢ a interseegio das retas r: 3x-2y-24—-O@ @2x+7y+9=0. (R: (x - 6) + (y + 3) = 25) 5. Determiaar a cata da cixounfencia que passa pelo porto P = (7, 6) e eajo centro & x interseccio das retas t: 7-9y-10=0 e s:2x- Sy +2=0. (Ri (x- 4)? + (y - 2? = 58) 6. Determinar a equagio da circunferéneia -y cujo contro se encontre sobre 0 eixo O, © que passa pelos pontos A = (1, 3)¢B = (46). (Ri (x - 7) + y? = 45) 7. Determinar a equagéo da cixcunferéncia -y que passa pelos pontos A = (-3, 3) B = (1,4) e cujo centro se encontra sobre a reta ri 3x - 2y - 23 = 0. (BR &- Wry P=) Cap.1 Ponto, Reta e Circunforéncia no Plano 28 1.6.2 Equacao Geral da Circunferéncia Considere uma cireunferéncia. 7 de equagéo: yt (x= x0)? + (y- ve}? = RP Desenvolvendo-se os quadrados, obtemos: Brox +3$ + ¥* = 2yoy + ¥8 = FP Ou seja: Dox Dyoy + 08 + ¥8- RA) = 0 Chammando-se: 2 D=2% © E=-299 © P=xj+yg-R? obtemos a chamada forma geral da equagdo da cireunferéncia: ya x+y? + Dx + Ey + F as) Observaciio: Pelo que vimos acima, a equagio de qualquer circunferéneia ~y pode ser escrita na forma x? + y?+ Dx + Fy + F = 0, sendo D, E,F € B. Surge, entéo, uma pergunta natural: dada uma equagio do tipo 1.8, é sempre verdade que essa 6 a equacao de uma circunferéncia? Veremos, a seguir, que nem sempre isto oeorre. Passemos, agora, a analisar sob que condigdes uma equagao da forma y: x® + y? + Dx + + Ey + F = 0 representa uma eircunferéncia. Para isso, vamos reescrevé-la na forma: (et + Dx) + (y+ By) +F=0 ‘Completando-se os quadrados, obtemos: (2 + Dx + Cap.1 Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano 29 Ou seja (4+ OP 44 8h = Sep Re 7 Podem ocorrer trés itugdi 1° Caso: D? + E?- 4F > 0 Nese caso, a equagio 1.8 representa uma circunferéneia cijo centro é 0 ponto = (8, -B) e cujo raio 6 dado por R 2 Caso: D? + E?- 4F =0 Nese caso, a equagiio 18 representa o ponte C= (+2, -8) ‘Nomenelatura: circunferéncia de raio zero on cireunferéncia ponto ou circunferéncia nula. 3° Caso: D? + E- 4F <0 Nesse caso, a equagio 1.8 nao define lugar geométrico, Nomenclatura: circunferéncia imaginavia. Observagio: A equagio de uma circunfaréncia é determinada por érés condigées independen- tea, uma ver, que para obter sta equagdo, basta conhecermos trés elementos, a saber: © para a equagao na forma reduzida: as coordenadas do centro C = (xp, Yo) € 0 seu raio R. © para a equago na geral!\os coeficientes D, Be F. 1.6.3. Problemas Resolvidos 1. Dada a circunferéncia y: x? + y? - 22x + 3y - 47 = 0, determine as coordenadas de 1 seu centro C ¢ determine seu raio R. Solugao: Para determinar 0 raio e as coordenadas do centro desta circunferéncia, devemos encontrar sua equacéo na forma reduzida. Para isto, vamos reescrever a equagéo dada na forma: (2 - 2V2x) + (y? + 3y) = # Completiando os quadrados, obtemos: Cap.1 Ponto, Reta ¢ Circunferéneia no Plano 30 (P-2VIx +2) + tay + Paes 24s — &- vO G HSH Logo: C = (v2,-3) e R=4. 2. Determine a equagdo, o centro Ce o raio R da cireunferéncia -y que passa pelos pontos M=(1, 1), N= (3, 5)eP = (5,3) 12 Solugdo: A equagdo geral desta circunferéncia é yi tty? + Dx + By + F=0 ¢, portanto, as coordenadas dos pontos M, Ne P devem satisfazer a esta equagio: on seja: 1+1-D+E+F=0 9+2%+3D+5E+F-0 32 24945D-35+F=0 Ou seja, a equagio geral desta cireunferéncia'é yz x? + y? yt Sxl 4 Sy? - 32x 8y- 31=0 Como no cxemplo anterior, o centro G:e o raio Rde > sao obtidos por meio de completamento de quadrados. Bfetuando-se’os céleulos nacessirios, obtemos que C = (18, 4) e R = #2 2% Solugdo: Para esta segunda solucao, utilizaremos a equagao reduzida da circunferéneia: 7 (x0)? + (F- yo)? = RP e, navamente, as coordenadas dos pontos M, N e P devem satisfazer a esta equagéo; ou seja: (CL x)? + (yo)? = RY (3 — x0)? +. — yo)? = R? 16 4 5 (5 = x0)? + (3 — yo)? = RP Cap. Ponto, Reta ¢ Circunferéncia no Plano 31 3. Determine a equagéo da cireunferéneia ~) cujo centro se encontra sobre a reta dada por rr 3x+ Ty +2=0e que passa pelos pontos A = (6, 2) e B= (8, 0). Solugdo: O centro C desta circunferéncia tem coordenadas G = (xo, =23=2), uma vez que pertence & reta r. Alm disso, como Ae B so pontos da circunferéneia -y, devemos ter a(A, C) = D{B, ©) e, portanto, d?(A, G) = d2(B, C). Como: @P(A,C) = (6 — x9)? + 2 — B9=2)P @(B,C) = (8 — 9)? + [0 — (=E=4)? segue que (B- Xo)? + [2 + (SEZ)? = (8 - xo}? + (042)? © portanto (6 - Ho)? + 4 + A Sm9 +2) + (BE) (B - xg)? + (BEL)? ou seja (6- x0)? + 4+ 4(3xq + 2) = (8- x0)? : dai segue que 7(6~ x0)? + 28 + 4(Bx9 + 2) = 7(8 - xe)? ou seja 7(36 - 12x + Xo”) + 28 + 12xq + 8 =:7(64 - 16xq + x02) e assim (84 +12 +'112)xo = 448 - 252 - 36 = xn-4 ¢ Além disso, R? =.d°(B, C) = (8 - 4) + [0 - ¢2))* = 16 + 4 = 20; isto é a: (x4)? + (y +2)? = 20 4, Verifique se as equagées abaixo determinam uma circunferéncia, Em caso afirmativo, deter- mine o centro C e o raio R da circunferéncia, (a) 22 + 2y?- 6x + Woy +7 =0 Solugio: A equacio dada pode ser reescrita na forma x? | y2- 3x + 5y +2=0, ou ainda, na forma: (x? - 3x) + (y? + Sy) + 3 = 0. Completando os quindradios, obtemos: Q? - 3x + 8) + Gy? + By + ou seja: Cap.1 Ponto, Reta e Circunferéncia no Plano 32 &- Pt yt que representa a circunferéneia -y de centro -$) e raio R = v5. (b} 16x? + 16y? - 64x + 8y + 177=0. Solugdo: A equagéo dada pode ser reescrita na forma x? + y?=4x-+ ty +42 Ou seje: D= =m e Fa Assim: D? + B?- 4F = 16 + }- 177 < Oe, portanto, a equagao dada nao determina uma circunferéncia.

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