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Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Lida. -71,796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 8182 Segunda edigao 14.10.2011 Vélida a partir de 14.12.2011 Cabos de poténcia multiplexados autossustentados com isolagao extrudada de PE ou XLPE, para tensées até 0,6/1 kV — Requisitos de desempenho Self-supported power cables, PE or XLPE insulated, for rated voltages up 0 0,6/1 kV — Performance requirements ICS 29,060.20 ISBN 978-85-07-03046-1 Numero de referencia (Nt Seca ABNT NBR 8182:2011 TECNICAS 25 paginas © ABNT 2011 Exemplar para uso exclusiva - Cordeio Fios e Cabos Elétrcos Lida. -71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 818: 011 @ABNT 2011 ‘Todos 0s direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser ‘eproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrOnico ou mecanico, incluindo fotocdpia e microfilme, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av-Treze de Maio, 13 - 28° andar £20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel. + 5521 3974-2300 Fax: + 8521 3974-2346 abnt@abnt.org.br wwwabnt.org.br ii © ABNT 2011 - Todos 08 sires reservados Exemplar para uso exclusive - Cordero Fios ¢ Cabos Elétricos Lida. -71,796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Sumario Pagina Prefécio 1 2 Referéncias normativas 3 Termos e definicées. 4 Requisitos.. 44 Designacao 42 Condigdes em regime permanente. 43 Condigées em regime de sobrecarga .. 44 Condigdes em regime de curto-circuit. 45 Condutor fase. 46 Condutor neutro de sustentacao. az 48 49 Identificagao das veia 4.10 Marcacao do cabo. 4.11 Passo de reuniao do(s) condutor(es) fase(s) e neutro 5 Inspe¢ao e amostragem 51 Condigées gerais de inspecao. 52 Ensaios de recebimento (R e E). 5.2.1 Ensaios de rotina (R) 5.2.2 Ensaios especiais (E) 5.3 Ensaios de tipo (T) 5.3.1 Elétricos. 5.3.2 Nao elétrico 5.3.3 Ensaio de tipo (T) complementar. 5.4 Ensaios de controle ee 55 Critérios de amostragem 6 Aceitagao e rejeic 64 Inspegdo visual.. 62 Ensaios de rotina .. 63 Ensaios especiais 7 Ensaios.. 7A Ensaio de resisténcia elétrica (R eT) 72 Ensaio de tensao elétrica (R 7). 73 Ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura ambiente (R, E eT) 74 Ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura maxima de operacdo (T) 75 Ensaio de centelhamento (R). 76 Ensaio de tensao elétrica de longa duragao (T). 77 Ensaios fisicos nos compostos da isolacao (E eT). 78 Ensaio para determinagao do coeficiente por graus Celsius para corre¢ao da resisténcia de isolamento (T). © ABNT 2011 -Todos 08 diets reservados iii Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Flos e Cabos Elétricos Ltda. - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 79 Ensaios fisicos nos compostos da isolacao apés envelhecimento artificial em camara UV (7). 8 Marcagao, rotulagem e embalagem a1 Acondicionamento e fornecimento 8.2 Marcagao.. Anexo A (normativo) Tabela de fatores para correcao da resisténcia de isolamento. Anexo B (informativo) Dados para as informagées de encomenda dos cabos Anexo C (informative) Capacidade de condugao de corrente: critérios de calculo e tabelas cA Introdugao.... C2 Condigées utilizadas nos calculos. C3 Tabelas de capacidade de conducao de corrente.. Anexo D (iinformativo) Recomendagées complementares. Da Objetivo. D2 Ensaios especiais, D3 Ensaios de tipo. D4 Ensaios de controle Ds Recuperacao de lotes para inspecao D6 Garantia Tabelas Tabela 1 - Condutor neutro de sustentagao de aluminio 1 350 duro (CA) ou liga aluminio-magnésio-silicio (CAL).. Tabela 2 - Espessuras da isolacao.. Tabela 3 - Método de identificacao do condutor fase e do condutor neutro Tabela 4 — Planos de amostragem para ensaios de rotina.. Tabela 5 - Determinagao do ntimero de amostras. Tabela A.1 — Fatores para correcdo da resisténcia de isolamento em funedo da temperatura...17 Tabela C.1 - Capacidade de condugao de corrente para cabos duplex para temperaturas No condutor em regime permanente de 70 °C e 90 °C Tabela C.2~ Capacidade de conducao de corrente para cabos triplex para temperaturas no condutor em regime permanente de 70 °C e 90 °C 22 Tabela C.3 - Capacidade de condugao de corrente para cabos quadruplex para temperaturas no condutor em regime permanente de 70 °C e 90 °C 23 22 v (© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - Cordero Fios © Cabos Elétrcos Lida. -71.796,478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol elas fazendo parte: produtores, consumidores ¢ neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes, A ABNT NBR 8182 foi elaborada no Comité Brasileiro de Eletricidade (ABNTICB-03), pela Comissao de Estudo de Cabos Isolados (CE-03:020.03). 0 seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional con- forme Edital n® 07, de 07.07.2010 a 06.09.2010, com o numero de Projeto ABNT NBR 8182. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 05, de 24.05.2011 a 22.06.2011, com © numero de 2° Projeto ABNT NBR 8182. Esta segunda edi¢ao cancela e substitui a edigéo anterior (ABNT NBR 8182:2003), a qual foi tecnica- mente revisada. Esta Norma é prevista para entrar em vigor 60 dias apés sua publicagéo. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés ¢ 0 seguinte: Scope This Standard specifies the requirements for multiplexed (self-supported) power cables insulated with thermoplastic polyethylene (PE) or cross-linked polyethylene (XLPE). The cables specified in this Standard are for low voltage up to 0,6/1 kV, used in fixed overhead distribuition lines installations, such as secondary distribution lines and drop service. © ABNT 2011 - Todos os arias reservados v (ZLoz/orB4 ‘ossedun ge@eze piped) @1-L000/RZ¥ 962" LL -"ePr1 SooINAIa SoqeD 8 So14 o1Op109 - oN'snjoxe Osn ered se;dwaXg Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Eléticos Lida. -71.796478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) —_ sg NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 8182:2011 OO Cabos de poténcia multiplexados autossustentados com isolacao extrudada de PE ou XLPE, para tensées até 0,6/1 kV — Requi de desempenho 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos para a aceitacao e/ou recebimento de cabos de poténcia mul- tiplexados autossustentados, isolados com polietileno termoplastico (PE) ou polietileno termofixo (XLPE). Estes cabos so utllizados em circuitos de alimentagao e/ou distribuigao de energia elétrica, em tenses de até 0,6/1 kV, em instalagées aéreas fixadas em postes ou fachadas. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensaveis a aplicacdo deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5111, Fios de cobre nus, de segao circular, para fins elétricos ABNT NBR 5118, Fios de aluminio 1 350 nus, de segao circular, para fins elétricos ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspe¢ao por atributos ABNT NBR 8456, Eletricidade geral ABNT NBR 5471, Condutores elétricos ABNT NBR 6251, Cabos de poténcia com isolacao extrudada para tensdes de 1 kV. a 35 kV ABNT NBR 6524, Fios e cabos de cobre duro e meio duro com ou sem cobertura protetora para ins- talagdes aéreas - Especificacao ABNT NBR 6813, Fios e cabos elétricos ~ Ensaio de resisténcia de isolamento ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos ~ Ensaio de resisténcia elétrica ABNT NBR 6881, Fios e cabos elétricos de poténcia ou controle — Ensaio de tensao elétrica ABNT NBR 7271, Cabos de aluminio nus para linhas aéreas - Especificagao ABNT NBR 7310, Transporte, armazenamento e utiizagao de bobinas com fios, cabos elétricos ou cordoalhas de ago ABNT NBR 7312, Rolos de fios e cabos elétricos ~ Caracteristicas dimensionais ABNT NBR 9512, Fios e cabos elétricos - Intemperismo artificial sob condensacao de agua, tempera- tura e radiagéo ultravioleta-B proveniente de lampadas fluorescentes ABNT NBR 10298, Cabos de aluminio-liga para linhas aéreas © ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados 1 "Exomplar para uso exclusivo - Cordero Fios e Cabos Elétrcos Lida, - 71.796 478/0001-18 (Pedido 326839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 ABNT NBR 11137, Carretel de madeira para 0 acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimen- S0es € estruturas ABNT NBR 11301, Célculo da capacidade de conducao de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100 %) - Procedimento ABNT NBR 15443, Fios, cabos e condutores elétricos — Verificagao dimensional e de massa ABNT NBR NM 244, Condutores e cabos isolados ~ Ensaio de centelhamento ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD) ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolagao e de cober- tura de cabos elétricos — Parte 1: Métodos para aplicagao geral - Capitulo 1: Medicao de espessuras @ dimens6es externas ~ Ensaios para a determinagao das propriedades mecénicas ‘ABNT NBR NM IEC 6081 1-4-1, Métodos de ensaios comuns para materiais de isolagao e de cobertura de cabos elétricos ~ Parte 4: Métodos especificos para os compostos de polietileno e polipropileno ~ Capitulo 1: Resisténcia a fissuragao por agao de tensdes ambientais — Ensaio de enrolamento apés envelhecimento térmico no ar ~ Medigao do indice de fluidez — Determinacao do teor de negro-de- fumo e/ou de carga mineral em polietileno ASTM G 158, Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non-Metallic Materials 3 Termos e definigdes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes das ABNT NBR 5456, ABNT NBR 6251, ABNT NBR 5471, @ os seguintes. 34 unidade de expedicao unidade constituida de um rolo, uma bobina ou outra forma de acondicionamento acordada 3.2 comprimento efetivo Quantidade contida em uma unidade de expedictio, determinada por meio de equipamento adequado que garanta a incerteza maxima especificada 33 comprimento nominal Quantidade-padrao de fabricagao e/ou quantidade que conste na ordem de compra, para cada unidade de expedicaio uma unidade de expedi¢ao de comprimento continuo 3.5 lance irregular (quanto ao comprimento) lance com comprimento diferente, em mais de 3 %, do comprimento nominal, com no minimo 50 % do referido comprimento 2 (© ABNT 2011 - Todos 08 areas reservados Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Fios © Cabos Eltricos Lida. -71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 4 Requisitos 4.1. Designacao Os cabos de poténcia previstos nesta Norma devem ser designados por: a) material, classe de encordoamento, ntimero € seco nominal, expressa em milimetros quadra- dos (mm®), dos condutores fase; ) tipo de isolag&o do condutor fase e do condutor neutro, se isolados: PE ou XLPE; c) material (tipo) e segao nominal, expressa em milimetros quadrados (mm2), do condutor neutro; d) tensao de isolamento (Uo/U): 0,6/1kV; €) tipo de identificago dos condutores fase (nuimeros, letras, frisos ou cores) NOTA As tenses Uo e U se encontram definidas na ABNT NBR 6251 4.2. Condigdes em regime permanente A temperatura no condutor, em regime permanente, ndo pode ultrapassar 70 °C para cabos isolados ‘com polietileno termoplastico (PE) ou 90 °C para cabos isolados com polietileno termofixo (XLPE). 4.3 Condigdes em regime de sobrecarga A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, nao pode ultrapassar 90 °C para cabos isolados com polietileno termoplastico (PE) ou 130 °C para cabos isolados com polietileno termofixo (XLPE). A operacao neste regime nao pode superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo. NOTA 0 cabo, quando submetido a regime de sobrecarga, tem sua vida reduzida em certo grau, em rela~ (:40 4 vida prevista para as condicdes em regime permanente. Além disto, limites mais baixos de temperatura Podem ser requeridos em fungao dos acessérios utilizados e/ou de condigdes de instalagao. 4.4 Condi¢des em regime de curto-circuito ‘A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, nao pode ultrapassar 130 °C para cabos isolados com polietileno termoplastico (PE) ou 250 °C para cabos isolados com polietileno termofixo (XLPE). A duragdo neste regime nao pode ultrapassar 5 s. NOTA _Limites mais baixos de temperatura podem ser requeridos em func&o dos acessérios utlizados. 4.5 Condutor fase 4.5.1 condutor fase deve ser constituido de um ou varios fios de cobre eletrolitico, nus, com tém- Pera mole, ou de aluminio liga 1 350. Para os condutores de aluminio, a resisténcia minima a tragdo dos fios componentes antes do encordoamento deve ser de 105 MPa. 4.5.2. Dependendo da seco transversal e da sua construgao, 0 condutor fase é designado p a) condutor de segao maciga (sego maxima 16 mm?); b) condutor de se¢ao circular compactado. NOTA Para condutor fase em cobre com seco de 6 mm? ou em aluminio com segao de 10 mm2, é aceito Condutor circular de formacao simples (condutor circular nao compactado, classe 2 de encordoamento) © ABNT 2011 - Todos 0s dirsios reservados 3 Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Flos e Cabos Eletricos Lida, - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 4.5.3 0(s) condutor(es) fase de cobre ou aluminio deve(m) estar conforme a ABNT NBR NM 280, classe 1 ou 2. 4.5.4 Asuperficie dos condutores de segéo macica ou dos fios componentes dos condutores encor- doados no pode apresentar fissuras, escamas, rebarbas, aspereza, estrias ou inclusdes. O condutor Pronto da classe 2 nao pode apresentar falhas de encordoamento, 4.5.5 O condutor de segao macica ou os fios componentes do condutor encordoado, antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricago, devem atender aos requisitos da ABNT NBR NM 280. 4.6 Condutor neutro de sustentagao 4.6.1 Ocondutor neutro de sustentagao deve ser constituido de: a) fio ou cabo de cobre duro; b) cabo de aluminio duro (CA); ©) cabo de liga aluminio-magnésio-silicio (CAL). 4.8.2 Dependendo de sua construgdo, 0 condutor neutro de sustentagao é designado por: a) condutor de segéo maciga; b) condutor de segdo circular de formagao simples ou combinada. 4.6.3 Os condutores de se¢ao macica (segtio maxima de 16 mm?) ou os fios componentes dos con- dutores encordoados, antes de serem submetidos a fases posteriores de fabricago, e os condutores, apés 0 encordoamento, devem satisfazer as seguintes normas e requisitos: a) condutores de cobre duro: ABNT NBR 5111 e ABNT NBR 6524, classe 1A ou 2A de condutor, com segao minima de 6 mm?; b) condutores de se¢ao maciga de aluminio liga 1 350 duro: ABNT NBR 5118, com segao minima de 10 mm? e maxima de 16 mm?; ©) condutores encordoados de aluminio liga 1350 duro (CA): ABNT NBR 7271, com segao maxima de 120 mm? e formagées conforme a Tabela 1; 4d) condutores encordoados de liga aluminio-magnésio-silicio (CAL): ABNT NBR 10298, com seco minima de 25 mm? e formagdes conforme a Tabela 1 4.6.4 No caso de condutor neutro isolado, pode ser utilizada uma formacao combinada para con- dutores de 19 fios. Neste caso, os diémetros dos fios componentes nao necessitam respeitar as tole- rancias estabelecidas na norma correspondente. A resisténcia elétrica maxima e a carga de ruptura minima devem corresponder ao valor requerido para a formacdio simples de mesma segao nominal. 4.6.5 A superticie dos condutores de segéo maciga ou dos fios componentes dos condutores encor- doados nao pode apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusdes. O condutor Pronto ndo pode apresentar falhas de encordoamento. 4 @©ABNT 2011 - Todos os siretosrecervadae Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fis e Cabos Elétrcos Lida. - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Tabela 1 - Condutor neutro de sustentacdo de aluminio 1 350 duro (CA) ou liga aluminio-magnésio-silicio (CAL) Formagéo Carga de ruptura minima do neutro. on ‘Sedo nominal daN 0 condutor a Diametro cA CAL a ‘de fios nominal do fio mm 10 7 1,36 195 : 16 7 1,70 300, = 25 7 21 446 778 35 7 2,60 era 1092 50 7 3,00 836 1572 70 7 3,45, 1081 1991 95 7 412 1478 2.840 95 19 2,50 1613, 2871 120 19 2,90 2054 3 863 150 19 3,25 - 4852 185 19 3,55 - 5544 240 19 4,00 - 7039 4.7 Separador ‘Sobre 0 condutor fase e sob sua isolacdo, pode ser utilizado ‘separador, devendo este estar conforme @ ABNT NBR 6251. Nao pode ser utilizado separador sobre o condutor neutro de ‘sustentagao provido de isolagao. 4.8 Isolacao 4.8.1 A isolagao deve ser constituida de composto extrudado a base de Polietileno termoplastico (PE) ou polietileno termofixo (XLPE), com caracteristicas fisicas conforme a ABNT NBR 6251. Quando requerido condutor neutro isolado, o material de isolagao deve ser o mesmo do condutor fase. 4.8.2 A isolacdo na cor preta deve conter negro de fumo disperso, com teor minimo de 2 %, quan- do determinado conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-4-1. Quando a isolagao possuir cor diferente da preta, ela deve conter aditivos que a protejam contra a radiagdo ultravioleta. 4.8.3 A isolagdo pode ser em dupla camada desde que a camada externa nao ultrapasse 30 % da espessura total da isolagao. As camadas interna e externa devem ser aplicadas simultaneamente, de forma a garantir que as duas camadas fiquem aderidas, evitando a formagao de vazios entre elas. ‘A camada interna deve ser na cor preta e deve conter negro de fumo disperso, com teor minimo de 2 %, quando determinado conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-4-1. A camada externa deve con- ter aditivos que a protejam contra a radiagao ultravioleta. © ABNT 2011 - Todos 0s direitos reservados 5 ‘Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Fios e Cabos Eléricas Lida, -71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 4.8.4 Aisolacdo deve ser continua e uniforme ao longo de todo o seu comprimento. 4.8.5 A isolagdo sem separador abaixo dela deve estar justaposta sobre o condutor, porém facil- mente removivel e nao aderente ao condutor. 4.8.6 A espessura nominal da isolagao de cada condutor, inclusive do neutro, quando isolado, deve estar conforme os valores da Tabela 2. 4.8.7 A espessura média da isolacdo nao pode ser inferior ao valor nominal especificado. Para os condutores isolados em dupla camada, o somatorio das espessuras das duas camadas é considerado a espessura média 4.8.8 A espessura minima da isolago, em um ponto qualquer de uma segdo transversal, pode ser inferior ao valor nominal, contanto que a diferenca nao exceda especificado. 4.8.9 A espessura da isolagao deve ser medida conforme a ABNT 0,1 mm + 10 % do valor nominal NBR NM IEC 60811-1-1 ‘Tabela 2 - Espessuras da isolacao cena Sa many | Fon ne mm? on 6 12 10 12 | 16 12 25 14 35 16 | ies 50 16 70 18 ; 95 20 iz 120 20 150 22 185 22 240 | 24 4,9 Identificagao das veias 4.9.1 Os condutores devem ser identificados conforme a Tabela 3. 4.9.2 Quando a identificagao for realizada por numeros, a distancia maxima entre as gravagdes deve ser de 500 mm. A critério do fabricante os nimeros podem ser impressos repetidamente, a fim de faci- litar @ identificagao do referido condutor. Exemplo: “111 111 111%; Fase 1 Fase 1 Fase 1 6 (© ABNT 2011 -Todos 08 draitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elktricos Lida. -71,796,478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Tabela 3 - Método de identificagdo do condutor fase e do condutor neutro Condutor Cores ou listras coloridas Frisos Numeros Fase 1 Preta 1 friso 1 Fase 2 Cinza 2 frisos 2 Fase 3 Vermetha 3 frisos 3 0 ou palavra Neutro (quando isolado) Azulolara Sem frisos “NEUTRO" LNOTA_Outras formas de identificagao podem ser utiizadas mediante acordo prévo entre as parts iteressadas. | 4.10 Marcagao do cabo A superficie externa de pelo menos um dos condutores fase deve ser marcada com os seguintes dizeres, a intervalos regulares de até 500 mm: a) nome do fabricante; b) numero de condutores segao nominal, expressa em milimetros quadrados (mm:); ©) material do condutor fase (Cu ou Al); ) material da isolagao (PE ou XLPE); €) tipo do condutor neutro de sustentagao (Cu, CA ou CAL); f) tensao de isolamento: 0,6/1 kV; 9) ano de fabricacdio; h) nimero desta Norma. NOTA 1 No que se refere @ alinea b), recomenda-se que 0s cabos multiplexados autossustentados sejam designados da seguinte maneira: NxtxS+S' onde N onumero de condutores fase; Sa .segao nominal do(s) condutor(es) fase, expressa em milimetros quadrados (mm2); ‘S' _a'seco nominal do condutor neutro, expressa em milimetros quadrados (mm?) NOTA2 _ E facultativa a incluso do nome comercial do produto, preferencialmente apds o nome do fabricante. NOTA3 Recomenda-se que a marcagao do cabo nao interfira na identificagao das tases. © ABNT 2011 - Todos 0s diritos reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Flos © Cabos Elétricos Lida. -71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 4.11 Passo de reuniao do(s) condutor(es) fase(s) e neutro O passo de reuniéo do(s) condutor(es) fase(s) e neutro deve ser no maximo 60 vezes o diametro do condutor fase. A verificacao do passo deve ser conforme a ABNT NBR 15443. Nao podem ser considerados os com- primentos iniciais da bobina ou rolo que possam apresentar alteracdes no passo de reuniao. 5 Inspegao e amostragem 5.1 Condigses gerais de inspegao 5.1.1. Os ensaios previstos por esta Norma so classificados em: a) ensaios de recebimento (R e E); b) ensaios de tipo (T); ¢) ensaios de controle. 5.1.2 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspegdo visual nas unidades de expedicao, para verificacdo das condigdes estabelecidas em 4.10 e na Segdo 8. 5.2 Ensaios de recebimento (R e E) Os ensaios de recebimento dividem-se em ensaios de rotina (R) e ensaios especiais (E). 5.2.1 Ensaios de rotina (R) a) ensaio de resisténcia elétrica (do condutor fase e do condutor neutro), conforme 7.1; b) ensaio de tensao elétrica, conforme 7.2; ©) _ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura ambiente, conforme 7.3; 4d) ensaio de centelhamento, conforme 7.5. Os ensaios de rotina (R) sao feitos nas unidades de expedic&o, conforme o critério de amostragem estabelecido em 5.5.1, com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo. 5.2.2 Ensaios especiais (E) a) _verificago da construgao do cabo, conforme 4.6 a 4.11; b) _ensaio de resisténcia de isolamento & temperatura maxima de operagao, conforme 7.4; ©) ensaio de trago nos compostos das isolagdes, antes e apds 0 envelhecimento, conforme 7.7.1; 4) ensaio para determinacéo do teor de negro de fumo nos compostos das isolagées, conforme 772; ) ensaio de alongamento a quente nos compostos das isolagdes, conforme 7.7 (aplicdvel somente para material termofixo). 8 (© ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Eléticos Lida. -71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Os ensaios especiais (E) sto feitos em amostras de cabo completo, ou em componentes retirados destas, conforme o critério de amostragem estabelecido em 5.5.5 € 5.5.6, com a finalidade de verificar se 0 cabo atende as especificagdes do projeto. 5.3 Ensaios de tipo (T) Os ensaios de tipo dividem-se em elétricos, nao elétricos e ensaio de tipo (T) complementar: 5.3.4 Elétricos a) ensaio de resisténcia elétrica, conforme 7.1; b) ensaio de tensdo elétrica, conforme 7.2; ©) _ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura ambiente, conforme 7.3; d) _ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura maxima de operagéo, conforme 7.4; ©) ensaio de tensao elétrica de longa duragao, conforme 7.6. corpo de prova deve ser constituido de um comprimento de cabo completo, de no minimo 10 m. S80 recomendados 0 cabo de dois condutores fase e um condutor neutro, ambos de se¢ao de 16 mm2, © 0 cabo de trés condutores fase de segao de 120 mm? e um condutor neutro de segao de 70 mm2, Outras formagdes podem ser escolhidas mediante acordo prévio entre as partes interessadas. Estes ensaios devem ser realizados conforme a sequéncia de 5.3.1, de modo a abranger todos 08 condutores. 5.3.2 Nao elétricos a) ensaio de verificagéio da construgao do cabo, conforme 4.5 a 4.11; b) ensaios fisicos nos compostos das isolagdes, conforme 7.7; ©) _ensaios fisicos nos compostos das isolagdes apés envelhecimento artificial em cémara UV, con- forme 7.9. Deve-se utilizar um comprimento suficiente de cabo completo, retirado dos mesmos lotes de fabrica- ¢40 utilizados para os ensaios de tipo elétricos. Os ensaios de tipo devem ser realizados, de modo geral, uma Unica vez para cada projeto do cabo, Com a finalidade de demonstrar o satisfatério comportamento do projeto e para atender a aplicagao Prevista. Sao, por isto mesmo, de natureza tal, que nao precisam ser repetidos, a menos que haja modificagao do projeto que possa alterar o seu desempenho. NOTA Entende-se por modificagao do projeto do cabo, para os objetivos desta Norma, qualquer variag&io Construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico e/ou mecdnico do cabo, ‘como, por exemplo, modificagao dos seus materiais componentes. 5.3.3 Ensaio de tipo (T) complementar O ensaio de tipo complementar previsto por esta Norma € o ensalo para determinagao do coeficiente Por graus Celsius para correcao da resisténcia de isolamento, conforme 7.8, podendo este ser previa- mente determinado pelo fabricante, © ABNT 2011 - Todos 0s dices reservados 9 Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Fios e Cabos Eltricos Ltda. -71.796,478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 5.4 Ensaios de controle 5.4.1. Todos os ensaios elétricos € nao elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle disponiveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, utiliza para deter- minada ordem de compra ou lote de produgao. 5.4.2 Anexo D apresenta informagdes complementares referentes aos ensaios previstos em 5.2 a5, 5.5. Critérios de amostragem 5.5.1 Todas as unidades de expedig&io, exceto as acondicionadas em rolos, devem ser submetidas aos ensaios de rotina previstos em 5.2.1, alineas a) ac). Para as unidades de expedi¢ao acondiciona- das em rolos, adota-se 0 critério de amostragem conforme a ABNT NBR 5426, com NI = Il (nivel de inspegao) e NOA =2,5 % (nivel de qualidade aceitavel), desde que seja comprovado que nas bobinas de origem tenham sido realizados os ensaios de rotina, previstos em 5.2.1, alineas a) a c). Outros ritérios de amostragem podem ser adotados mediante acordo prévio entre as partes interessadas. 5.5.2 Todos os condutores (fase € neutro) devem ser submetidos aos ensaios de rotina. O ensaio de centelhamento, por ser de carater preventivo, pode ser adotado ou ndo, a critério do fabricante. 5.5.3 Para a inspecéo, podem ser adotados dois procedimentos: a) acompanhamento, por parte do inspetor, dos ensaios de rotina realizados pelo fabricante; b) adog&io de amostragem para os ensaios de rotina, por ocasiao da apresentacao do lote, para inspego final, segundo critérios estabelecidos em comum acordo entre as partes interessadas Por ocasio da confirmagao da ordem de compra. Caso nao seja definido o plano de amostragem, adotar regime de inspegao normal, nivel de inspeg&o Il, amostragem dupla ¢ NQA 4 %, conforme a Tabela 4, elaborada com base na ABNT NBR 5426. A aceitaco destes procedimentos ndo exime 0 fabricante de apresentar 0 relatorio dos ensaios de rotina. 5.5.4 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 4 km de cabos de mesma seco e construgao. Para ordem de compra com varios itens de mesma construgao € os mes- mos materiais componentes apenas com segGes diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados ‘em um Unico item, preferenciaimente o de maior comprimento. Para ordens de compra com comprimen- tos de cabos inferiores aos acima estabelecidos, 0 fabricante deve fornecer, se solicitado, um certificado ‘em que conste que 0 cabo cumpre os requisitos dos ensaios especiais desta Norma. 10 (© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Eléticos Lida. - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 16/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Tabela 4 - Planos de amostragem para ensaios de rotina Nivel de inspecao Il, amostragem dupla normal, NQA 4% Primeira amostragem ‘Segunda amostragem unidades que | Quantidade Quantidade formam de unidades de unidades eon ‘a serem Acy Rey ppc Ace Reo ensaiadas A625 3 ° 1 - - S 26.290 8 0 2 8 1 2 91a 150 13 0 3 13 3 4 151.4280 20 1 4 20 4 5 Legenda Act aceitagao Re tejeigao ‘Aco aceitagdo Rep _tejeigao 5.5.5 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a Tabela 5. Tabela 5 - Determinagao do numero de amostras ‘Comprimento do cabo km Superior a | Inferior ou igual a Namero de amostras 4 10 1 | 10 20 2 20 30 3 30 : 40 4 7 [- 40 50 5 NOTA1 O ntimero de amostras ¢ a quantidade de unidades de expedigao retiradas do lote sob inspec. NOTA2 Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, tomar uma amostra a cada 10 km de cabo. 5.5.6 A amostra deve ser constituida de um comprimento suficiente de cabo, retirada da extremidade de quaisquer unidades de expedicao, apés ter sido eliminada, se necessario, qualquer porgao do cabo que tenha sofrido danos. O ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura ambiente pode ser feito na unidade de expedicao. NOTA 0 Anexo D apresenta informagdes complementares. © ABNT 2011 - Todos 0s dreitos reservados "1 71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) § é £ a i g & : i § € ABNT NBR 8182:2011 6 Aceitacao e rejeigao 6.1. Inspecdo visual Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedigao que néo cumpram as condigdes estabelecidas em 4.10 e na Seco 8 6.2. Ensaios de rotina Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedigao que néo ‘cumpram os requisitos especificados. 6.3 Ensaios especiais 6.3.1 Sobre as amostras obtidas conforme o critério estabelecido em 5.5.5 @ 5.5.6 devem ser apli- cados os ensaios especiais estabelecidos em 5.2.2. Devem ser aceitos os lotes que satisfizerem 08 requisitos especificados. 6.3.2 Se dos ensaios especiais, com excecao do previsto em 5.2.2 a), resultarem valores que nao satisfagam os requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a cri- ‘tério do comprador. 6.3.3 Se dos ensaios de verificagao da construgao do cabo, previstos em 5.2.2 a), resultarem valores que nao satisfagam os requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados das mesmas unidades de expedicao e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatoria. Os valores obtidos devem ser satisfatérios em ambos os com- Primentos de cabo; caso contrario, 0 lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador. 7 Ensaios 7.1 Ensaio de resistén elétrica (R eT) 7.1.1 A resisténcia elétrica dos condutores fase, referente a 20 °C e a um comprimento de 1 km, no pode ser superior aos valores estabelecidos na ABNT NBR NM 280, para condutores de cobre ou aluminio. 7.1.2 A resisténcia elétrica do condutor neutro, referente a 20 °C e a um comprimento de 1 km, no Pode ser superior aos valores estabelecidos nas normas citadas em 4.6.3 para cada tipo de material @ formagao do condutor. No caso de condutor neutro, quando nao isolado, o ensaio de resisténcia elétrica deve ser realizado em amostra de comprimento suficiente, retirada da bobina ou rolo. 7.1.3. O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6814. 7.2. Ensaio de tens&o elétrica (R eT) 7.2.1 0 cabo, quando submetido a tensdo elétrica alternada, frequéncia 48 Hz a 62 Hz, de valor 4 KV, no pode apresentar perturacao. 7.22 O tempo de aplicacao da tensao elétrica deve ser de 5 min. 12 (© ABNT 2011 - Todos os sires reservados 71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Li ABNT NBR 8182:2011 7.2.3 Os cabos com condutor neutro de sustentagao isolado devem ser ensaiados em agua. O tem- po de imersdo antes do ensaio nao pode ser inferior a 1 he a tensdo elétrica deve ser aplicada entre cada condutor isolado e a agua. 7.2.4 Os cabos com condutor neutro de sustentagao nao isolado devem ser ensaiados a seco. A ten- so elétrica deve ser aplicada entre cada condutor fase e todos os outros condutores curto-circuitados e aterrados, 7.2.5. Alternativamente, 0 en: de valor igual a 9,6 kV. de tensao elétrica pode ser efetuado com tensao elétrica continua 7.2.6 O ensaio deve ser realizado contorme a ABNT NBR 6881 7.3 Ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura ambiente (R, E eT) 7.3.1 A resisténcia de isolamento (Fi) do(s) condutor(es) fase(s) e condutor neutro quando isolado, referente ao comprimento de 1 km, nao pode ser inferior a resisténcia de isolamento calculada Pela equaco seguinte, considerando-se a constante de isolamento ki = 12 000 MQ.km para PE 3 700 MQ.km para XLPE, para a temperatura de 20 °C. A-hxba(2) onde FR _ @ a resisténcia de isolamento, expressa em megaohms vezes quilémetro (MQ.km);, ka constante de isolamento, igual a 12 MQ.km para isolagdo em PE e 3,7 MQ.km para isolago em XLPE; D _ odiaimetro sobre a isolagao, expresso em milimetros (mm); d —_ odiametro sob a isolaco, expresso em milimetros (mm). 7.3.2 A medicao da resisténcia de isolamento deve ser feita com tensao elétrica continua, de valor 300 V a 500 V, aplicada por tempo minimo de 1 min e maximo de § min. 7.3.3 As conexdes do cabo ao instrumento de me bem como a realizag&o do ensaio em agua ou a seco devem ser realizadas conforme indicado para o ensaio de tensao elétrica (ver 7.2), contorme. © tipo de construgao do cabo. 7.3.4 O ensaio de resisténcia de isolamento deve ser realizado apés 0 ensaio de tensao elétrica, conforme 7.2. No caso de o ensaio de 7.2 ter sido realizado com a tensao elétrica continua, a medigao da resisténcia de isolamento deve ser feita 24 h apés os condutores terem sido curto-circuitados entre sie coma terra. 7.3.5 Quando a medi¢ao da resisténcia de isolamento for realizada em temperatura do meio diferen- te de 20 °C, o valor obtido deve ser referente a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correcaio dados na Tabela A.1. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por graus Celsius a ser utilizado (ver 7.8). 7.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6813 © ABNT 2011 -Todos 0s dtatos reservados 13 Exemplar para uso exclusive - Cordeiro Fios e Cabos Elétrices Ltda, - 71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 7.3.7 Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo, a medigao da resisténcia de isolamento deve ser feita com 0 corpo de prova constituido de comprimento minimo de 5 m imerso em agua, pelo menos 1 h antes do ensaio. 7.4 Ensaio de resisténcia de isolamento a temperatura maxima de operacao (T) 7.4.1. A resisténcia de isolamento do(s) condutor(es) fase(s) e condutor neutro quando isolado & temperatura de 90 °C + 2 °C para isolagao de XLPE e 70 °C +2 °C para isolagao de PE, referente ‘a. um comprimento de 1 km, no pode ser inferior ao valor calculado com a equagéo dada em 7.3.1, tomando-se a constante de isolamento ki = 12 MQ.km para isolagdio em PE © k = 3,7 MQ.km para isolagao em XLPE. 7.4.2. A temperatura no condutor deve ser obtida pela imerséo do corpo de prova de cabo completo em agua. O corpo de prova deve ser mantido na agua por pelo menos 2 h, a temperatura especificada, antes de efetuar-se a medig&o. 7.4.3 A medicao da resisténcia de isolamento deve ser feita com tensao elétrica continua, de valor 300 V a 500 V, aplicada por um tempo minimo de 1 min e maximo de 5 min. 7.4.4 O comprimento do corpo de prova deve ser de no minimo 10 m. 7.4.5 O ensaio deve ser executado conforme a ABNT NBR 6813. 7.5 Ensaio de centelhamento (R) 7.5.1 Os valores da tenséo de ensaio devem estar conforme a ABNT NBR NM 244. 7.5.2 O ensaio de centelhamento pode ser realizado durante ou apés a aplicagao da isolagao. 7.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM 244. 7.6 Ensaio de tensao elétrica de longa duracao (T) 7.6.1 O.cabo, quando submetido a tensdo elétrica alternada, frequéncia 48 Hz a 62 Hz, de valor igual a 10 kV, nao pode apresentar perfuragao. 7.6.2 0 tempo de aplicagao da tensao elétrica deve ser de 30 min. 7.6.3 0 ensaio deve ser efetuado em um corpo de prova constituido de um comprimento minimo de 5 m de cabo completo. 7.6.4 O ensaio deve ser realizado com 0 corpo de prova imerso em agua, por um tempo nao inferior a 24 h antes do ensaio. A tensao elétrica deve ser aplicada entre cada condutor isolado e a agua. 7.6.5 0 ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 6881 7.7 Ensaios fisicos nos compostos da isolagao (E eT) 7.7.1 Os ensaios fisicos nos compostos da isolagao sao indicados na ABNT NBR 6251, com os res- pectivos métodos de ensaio e requisitos. 7.7.2. O ensaio para determinagao do teor de negro de fumo da isolagdo deve ser realizado conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-4-1 14 (© ABNT 2011 - Todos os direitos reservados: Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Lda. - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 7.8 Ensaio para determinacao do coeficiente por graus Celsius para corregéo da resisténcia de isolamento (T) 7.8.1 O corpo de prova deve ser preparado e ensaiado conforme a ABNT NBR 6813, € 0 coeficiente Por graus Celsius obtido deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante. 7.8.2 Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a deter- minagao de seu coeficiente por graus Celsius. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na Tabela A.1 7.9 Ensaios fisicos nos compostos da isolagéo apés envelhecimento artificial em camara UV (T) 7.9.1 Este requisito é aplicdvel a isolagao de cabos de camada unica e cabos de dupla camada. 7.9.2 Os corpos de prova devem ser submetidos as condigdes de ensaio por 2 000 h. 7.9.3 Apés 0 tempo de exposicdo especificado, os corpos de prova nao podem apresentar variagéo de alongamento a ruptura e de tragao & ruptura superior a 25 %, em relagdio aos seus respectivos valores originais. 7.9.4 O ensaio deve ser realizado conforme a metodologia e as condigdes descritas na ASTM G 155 (Ciclo 1) ou na ABNT NBR 9512. Os corpos de prova para os ensaios mecAnicos devem ser retirados, apés o envelhecimento, da face exposta & radiagao, 0 mais proximo possivel da superficie externa. Os corpos de prova devem ser preparados conforme a ABNT NBR NM IEC 60811-1-1. NOTA Quando no for possivel preparar 0 corpo de prova preservando a camada colorida, em comum acordo entre as partes interessadas, pode ser definido um outro método para elaboragao dos ensaios. 7.9.5 Constitui falha 0 nao atendimento ao prescrito em 7.9.3, 8 Marcacao, rotulagem e embalagem 8.1 Acondicionamento e fornecimento 8.1.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante 0 manuseio, transporte, armazenagem e utilizagao, conforme a ABNT NBR 7310. 0 acondicionamento pode ser ‘em carretel ou rolo. 8.1.2 O acondicionamento normal em carretéis deve ser limitado & massa bruta de 5 000 kg e 0 acon- dicionamento em rolos deve atender aos limites de massa previstos na ABNT NBR 7312. 8.1.3 Os cabos deve ser fornecidos em unidades de expedi¢o com comprimento equivalente @ quantidade nominal. Cada unidade de expedicao deve conter um comprimento continuo de cabo, 8.1.4 Para cada unidade de expedicao, a incerteza maxima exigida na quantidade efetiva 6 de + 1% ‘em comprimento, 8.1.5 O fabricante deve garantir, durante o proceso de fabricag&o, que os materiais acondicionados em rolos apresentem uma média de comprimento no minimo igual ao comprimento nominal declarado, © ABNT 2011 - Todos 0s arias reservados 15 171.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) 3 é i S i 3 f 3 g i i 5 e & ABNT NBR 8182:2011 8.1.6 Admite-se, quando no especificado diferentemente pelo comprador, para cabos acondiciona- dos em carretéis, que: a) a quantidade efetiva em cada unidade de expedicao seja diferente do comprimento nominal de £3 % em comprimento. Para efeitos comerciais, o fabricante deve declarar a quantidade efetiva; b) aentrega de até 5 % da encomenda, em lances nao inferiores a 50 % do comprimento nominal 8.1.7 Os carretéis de madeira devem atender aos requisitos da ABNT NBR 11137 os rolos devem atender aos requisitos da ABNT NBR 7312, 8.1.8 As extremidades dos cabos acondicionados em carretéis devem ser convenientemente sela- das com capuzes de vedagao ou com fita autoaglomerante, resistentes as intempéries, a fim de evitar a penetragao de umidade durante manuseio, transporte e armazenamento. 8.1.9 O Anexo B fornece os dados para as informagdes de encomenda dos cabos. 8.2 Marcacao 8.2.1 Externamente aos carretéis, nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco ou por meio de etiquetas, em lugar visivel, com caracteres legiveis indeléveis, devem ser marcadas no minimo as seguintes informagdes: a) nome do fabricante, CNPJ e pais de origem; b)__tensao de isolamento (Uo/U), expressa em quilovolts (kV); ¢) _ndimero de condutores fase € seco nominal do(s) condutor(es) fase e do condutor neutro, expres- sa. em milimetros quadrados (mm2); 4d) materiais do(s) condutor(es) fase (cobre ou aluminio), tipo do condutor neutro de sustentagéio (Cu, CA ou CAL) € material da isolagdo (PE ou XLPE); e) _nimero desta Norma; f) massa bruta aproximada, expressa em quilogramas (kg); 9) comprimento do lance, expresso em metros (m);, h) seta no sentido de rotagao para desenrolar; i) identificagao para fins de rastreabilidade. 8.2.2 E facultado ao fabricante incluir 0 nome comercial do seu produto na marcacao das bobinas. NOTA No que se refere & alinea c), recomenda-se que 0s cabos multiplexados autossustentados sejam designados da seguinte maneira: Nx1xS+8 onde NN ontimero de condutores fase; Sa se¢éio nominal do(s) condutor(es) fase, expressa em milimetros quadrados (mm2); ‘S' a segdo nominal do condutor neutro, expressa em milimetros quadrados (mm2). 8.2.3 Os rolos devem conter etiqueta com as indicagdes de 8.2.1, com excegao das alinea h). 16 (© ABNT 2011 - Todos 08 iret reservados Exemplar para uso exclusivo - Cordeiro Flos ¢ Cabos Eltricos Lida. - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) Anexo A (normativo) ABNT NBR 8182:2011 Tabela de fatores para corregao da resisténcia de isolamento Tabela A.1 — Fatores para corre¢ao da resisténcia de isolamento em funcao da temperatura ‘Temperatura acne a 1,06 | 1,07 | 1,08 | 1,09 | 4,10 | 4,11 | 4,12 | 1,13 | 1,14 5 0,42 | 0,96 | 0,32 | 0,27 | 0,24 | 0,21 | 0,18 | 0,16 | 0,14 6 0,44 | 0,39 | 0,34 | 0,30 | 026 | 0,23 | 020 | 0,18 | 0,16 7 047 | 041 | 0,37 | 0,33 | 0,29 | 0,26 | 0,23 | 0,20 | 0,18 8 0,50 | 0,44 | 0,40 | 0,36 | 0,92 | 0,29 | 0,26 | 0,23 | 0,21 9 0,53 | 048 | 0,43 | 0,39 | 0,35 | 0,32 | 0,29 | 0,26 | 0,24 10 0,56 | 051 | 046 | 0.42 | 0,39 | 0,35 | 0,32 | 0,29 | 0,27 "1 0,59 | 0,54 | 0,50 | 0,46 | 0,42 | 0,39 | 0,36 | 0,33 | 0,31 | 12 0,63 | 0,58 | 0,54 | 0,50 | 0,47 | 0,43 | 0,40 | 0,38 | 0,35 13 0,67 | 0,62 | 0,58 | 0,55 | 0,51 | 048 | 045 | 0,43 | 0,40 14 0,70 | 0,67 | 0,63 | 0,60 | 0,56 | 0.53 | 0,51 | 0.48 | 0,46 15 0,75 | 0,71 | 0,68 | 065 | 0,62 | 0,59 | 0,57 | 0,54 | 0,52 16 0,79 | 0,76 | 0,74 | 0,71 | 0,68 | 0,66 | 0,64 | 0,61 | 059 7 0,84 | 0,82 | 0,79 | 0,77 | 0,75 | 0,73 | 0,71 | 0,69 | 067 18 0,89 | 0,87 | 0,86 | 0,84 | 0,83 | 0,81 | 0,80 | 0,78 | 0,77 19 0,94 | 0,93 | 0,93 | 0,92 | 0,91 | 0,90 | 0,89 | 0,88 | 0,88 20 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 21 1,06 | 1,07 | 1,08 | 1,09 | 1,10 | 4,41 | 1,12 | 143 | 1,14 22 112 | 114 | 1,17 | 1,19 | 1,21 | 1,23 | 1,25 | 1,28 | 1,30 23 119 | 1,23 | 1,26 | 1,30 | 1,33 | 1,37 | 1,40 | 1,44 | 1,48 24 126 | 1,31 | 1,96 | 1,41 | 1,46 | 1,52 | 1,57 | 1,63 | 1,69 25 1,94 | 1,40 | 1,47 | 1,54 | 1,61 | 1,69 | 1,76 | 1,84 | 1,93 26 1,42 | 1,50 | 1,59 | 1,68 | 1,77 | 1,87 | 1,97 | 2,08 | 2,19 27 1,60 | 1,61 | 1,71 | 1,83 | 1,95 | 2,08 | 221 | 2,95 | 2,50 28 1,69 | 1,72 | 1,85 | 1,99 | 214 | 2,30 | 248 | 2,66 | 2,85 © ABNT 2011 -Todos 0s dans reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Lida. - 71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Tabela A.1 (continuagao) 18 Temperatura con e 1,06 | 1,07 | 1,08 | 1,09 | 4,10 | 4,41 | 4,12 | 4,13 | 1,14 29 1,69 | 1,84 | 2,00 | 2,17 | 2,36 | 2,56 | 2,77 | 3,00 | 3,25 30 179 | 1,97 | 216 | 2,37 | 259 | 284 | 3,11 | 3,39 | 3,71 31 1,90 | 2,10 | 233 | 2,68 | 285 | 315 | 3.48 | 3,84 | 4,23 32 2,01 | 2.25 | 252 | 281 | 3,14 | 350 | 390 | 4.93 | 4,82 33 213 | 241 | 272 | 307 | 345 | 3,88 | 4,36 | 4,90 | 5,49 34 226 | 2,58 | 2,94 | 3,34 | 3,80 | 431 | 4,89 | 5,53 | 626 35 2,40 | 2,76 | 3,17 | 364 | 4,18 | 4,78 | 5,47 | 6,25 | 7,14 36 2,54 | 295 | 343 | 397 | 4,59 | 5,31 | 613 | 7,07 | 8,14 37 2,69 | 3.16 | 370 | 4.33 | 5,05 | 5,90 | 687 | 7,99 | 9,26 38 2,85 | 338 | 4,00 | 472 | 5,56 | 654 | 7,69 | 9,02 | 10,58 39 3,03 | 3,62 | 4,32 | 5,14 | 612 | 7,26 | 8,61 | 10,20 | 12,06 40 321 | 3.87 | 466 | 560 | 673 | 8,06 | 9,65 | 11,52 | 13,74 ‘Temperatura Sac © 415 | 416 | 4,17 | 4,18 | 4,19 | 1,20 | 14,21 | 1,22 | 1,23 5 0,12 | 0,11 | 0,09 | 0,08 | 0,07 | 0,06 | 0,06 | 0,05 | 0,04 6 0,14 | 0,13 | 0,11 | 0,10 | 0,09 | 0,08 | 0,07 | 0,06 | 0,06 7d 0,16 | 0,15 | 0,13 | 0,12 | 0,10 | 0,09 | 0,08 | 0,08 | 0,07 8 019 | 0.17 | 015 | 0,14 | 012 | 0,11 | 0,10 | 0,09 | 0,08 9 0,21 | 0,20 | 018 | 016 | 0,15 | 0,13 | 0,12 | 0,11 | 0,10 10 0.25 | 0,23 | 021 | 0,19 | 0,18 | 016 | 015 | 014 | 0,19 " 0,28 | 0.26 | 024 | 0.23 | 021 | 019 | 0,18 | 0,17 | 0,16 12 0,33 | 031 | 028 | 0,27 | 0,25 | 023 | 0,22 | 0,20 | 0,19 13 0,38 | 0,35 | 0,33 | 0,31 | 0,30 | 0,28 | 0,26 | 025 | 023 14 043 | 041 | 0,39 | 0,37 | 0,35 | 0,33 | 0,32 | 0,30 | 0,29 15 0,50 | 048 | 046 | 0,44 | 0,42 | 0,40 | 0,39 | 0,37 | 0,36 16 0.57 | 0,55 | 0,53 | 0,52 | 0,50 | 0,48 | 0,47 | 045 | 0,44 7 0,66 | 0,64 | 0,62 | 061 | 0,59 | 0,58 | 0,56 | 0,55 | 0,54 18 0,76 | 0,74 | 0,73 | 0,72 | 0,71 | 0,69 | 068 | 0,67 | 0,66 © ABNT 2011 - Todos 0s draios reservados Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Ltda, - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) Tabela A.1 (continuacao) ABNT NBR 8182:2011 oo conan © 1,15 | 416 | 14,17 | 4,18 | 1,19 | 4,20 | 1,21 | 1,22 | 1,23 19 0,87 | 0,86 | 0,85 | 0,85 | 0,84 | 0,83 | 0,83 | 0,82 | 0,81 20 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 | 1,00 24 1,15 | 116 | 1,17 | 1,18 | 1,19 | 1,20 | 1,21 | 1,22 | 1,23 22 192 | 1,35 | 1,97 | 1,99 | 1,42 | 1,44 | 1,46 | 1,49 | 1,51 23 1,52 | 1,56 | 1,60 | 1,64 | 1,69 | 1,73 | 1,77 | 1,82 | 1,86 24 1,75 | 1,81 | 1,87 | 1,94 | 2,01 | 2,07 | 2,14 | 222 | 2.29 25 2,01 | 2,10 | 2,19 | 229 | 2,99 | 249 | 2,69 | 270 | 2,82 26 2,31 | 244 | 2,67 | 2,70 | 2,84 | 299 | 314 | 3.30 | 346 27 2,66 | 2.83 | 3,00 | 3,19 | 3,98 | 3,58 | 3,80 | 4,02 | 4,26 28 3,06 | 3.28 | 3,51 | 3,76 | 4,02 | 4,30 | 4,59 | 4,91 | 5,24 29 352 | 3,80 | 4,11 | 4.44 | 4,79 | 5,16 | 5,56 | 5,99 | 6,44 30 4,05 | 441 | 4,81 | 5,23 | 5,69 | 619 | 6,73 | 7,30 | 7,93 31 465 | 5,12 | 5,62 | 618 | 6,78 | 7.43 | 814 | 891 | 9,75 32 5,35 | 5.94 | 668 | 7.29 | 806 | 992 | 9,85 | 1087 | 11,90 | 33 615 | 689 | 7,70 | 860 | 9,60 | 10,70 | 11,92 | 13,26 | 14,75 34 7,08 | 7,99 | 9,01 | 10,15 | 11,42 | 12,84 | 14,42 | 16,18 | 18,14 35 8,14 | 9,27 | 10,54 | 11,97 | 13,59 | 15,41 | 17,45 | 19,74 | 22,31 36 9,36 | 10,75 | 12,33 | 14,13 | 16,17 | 18,49 | 21,11 | 24,09 | 27,45 37 10,76 | 12,47 | 14,43 | 16,67 | 19,24 | 22,19 | 25,55 | 29,98 | 33,76 38 12,38 | 14,46 | 16,88 | 19,67 | 22,90 | 26,62 | 30,91 | 35,85 | 41,52 39 14,23 | 16,78 | 19,75 | 23,21 | 27,25 | 31,95 | 37,40 | 43,74 | 51,07 40 16,37 | 19,46 | 23,11 | 27,39 | 92,43 | 38,34 | 45,26 | 53,36 | 62,82 (© ABNT 2011 - Todos 06 cirsitos reservados 19 Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios ¢ Cabos Elétrcos Lida, -71,796.472/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Anexo B (informativo) Dados para as informagées de encomenda dos cabos Recomenda-se que as informacdes a seguir seja adas quando da encomenda dos cabos: a) designagao do cabo, conforme 4.1; b) nlimero desta Norma; ©) comprimento total a ser adquirido, expresso em metros (m); 4) lance nominal em metros (m); €) tipo de acondicionamento (rolo ou carretel). 20 (© ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Ltda. -71.796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Anexo C (informativo) Capacidade de conducdo de corrente: critérios de calculo e tabelas C1 Introdugao Para o cdlculo da capacidade de condugao de corrente foi utilizada a ABNT NBR 11301 €.2 Condigées utilizadas nos cdlculos — carga equilibrada; — material do condutor: cobre ou aluminio; — material da cobertura: PE/XLPE; —_intensidade da radiagdo solar: 1 000 Wim2; — temperatura ambiente: 30 °C e 40 °C; — velocidade do vento: nula; — temperatura maxima do condutor: 70 °C a 90 °C; — resistividade da cobertura: 3,5 mK/W; — coeficiente de absorgao do material da cobertura: 0,4. C.3 Tabelas de capacidade de condugao de corrente Ver Tabelas C.1 a C.3. © ABNT 2011 - Todos 08 direitos reservados 21 Exemplar para uso exctusivo - Cordeiro Fios e Cabos Eletricos Lida. - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Tabela C.1 - Capacidade de condugao de corrente para cabos duplex para temperaturas no condutor em regime permanente de 70 °C e 90 °C Capacidade de condugao de corrente A Segao Duplex - Cobre Duplex - Aluminio nominal mm2 Temperatura | Temperatura | Temperatura | Temperatura ambiente 30°C | ambiente 40°C | ambiente 30 °C | ambiente 40 °C 70°C | 90°C 70°C | 90°C | 70°C | 90°C | 70°C | 90°C 6 55, 71 45 63 a a = = 10 - 75 96 60 85 57 a 74 46 65 16 98 126 79 112 76 98 61 86 25 130 168 105 148 101 130 81 115 35 161 207 129 183 125 161 100 142 50 195 251 155 222 151 195 121 172 70 246 319 196 281 191 248 152 218 95 305 395 242 348 236 306 188 270 120 355 461 281 405 276 358 219 315 150 406 528 322 465 315 409 250 360 185 469 611 371 537 365 474 289 417 240 560 730 442 641 436 567 344 499 Tabela C.2- Capacidade de condugao de corrente para cabos triplex para temperaturas no condutor em regime permanente de 70 °C e 90°C Capacidade de conducao de corrente A Triplex ~ Cobre Triplex - Aluminio Temperatura | Temperatura | Temperatura | Temperatura ambiente 30°C | ambiente 40°C | ambiente 30°C | ambiente 40 °C 70°C | 90°C | 70°C | 90°C | 70°C | 90°C | 70°C | 90°C 6 46 60 36 53 - - - | - 10 62 81 49 71 48 63 38 55 16 82 107 | 64 | 94 63 83 50 73 25 108 | 142 | 85 125 | 84 11 66 97 35 134 | 176 | 104 | 154 | 104 | 136 | 81 119 22 © ABNT 2011 - Todos 0s Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétricos Ltda. -71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) Tabela C.2 (continuacao) ABNT NBR 8182:2011 Capacidade de conducao de corrente A Segdo Triplex - Cobre Triplex - Aluminio nominal = mm? Temperatura | Temperatura | Temperatura | Temperatura ambiente 30°C | ambiente 40°C | ambiente 30°C | ambiente 40 °C 70°C | 90°C | 70°C | 90°C | 70°C | 90°C | 70°C | 90°C 50 161 213, 125 186 125 165 97 144 70 204 270 157 235, 158 209 122 183 95 251 333 193 291 195 259 150 226 120 291 387 223 338 226 301 174 263 150 332 444 254 386 258 345 197 300 185 381 510 290 444 298 398 227 347 240 451 606 342 527 354 475 269 413 Tabela C.3 — Capacidade de conducao de corrente para cabos quadruplex para temperatur: No condutor em regime permanente de 70 °C e 90°C Capacidade de condugao de corrente A Secdo Quadruplex - Cobre Quadruplex - Aluminio nome Temperatura] Temperatura | Temperatura | Temperatura ambiente 30°C | ambiente 40°C | ambiente 30°C | ambiente 40°C 7o-c | 90°c | 70°c | 90°c | 70°c | 90°c | 70°C | 90°C 6 ss | 4 | a | a | - : E E to | 49 | 6 | a7 | 58 | o8 | si | 29 | 44 1s | 6 | 8 | 49 | 76 | 51 | 68 | 38 | 59 25 | as | 19 | 66 | 103 | 68 | 93 | 51 | 80 as | 110 | 149 | 82 | 129 | 65 | 116 | 64 | 100 so | 134 | te2 | too | 187 | 104 | 141 | 77 | 120 vo | 171 | 233 | 127 | 202 | 1393 | 181 | 99 | 157 95 | 214 | 202 | 188 | 262 | 166 | 226 | 123 | 196 120_| 249 | 341 | 184 | 204 | 194 | 265 | 143 | 229 | 1s0_| 267 | sos | 211 | 339 | 224 | 306 | 164 | 26s res | 331 | 454 | 243 | 02 | 259 | 355 | 190 | 306 240 | 304 | saz | 268 | 468 | 310 | 426 | 207 | 368 © ABNT 2011 - Todos 08 creo reservados 23 Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios e Cabos Elétrcos Lda, - 71.796 478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 Anexo D (informativo) Recomendagoes complementares D1 Objetivo Este Anexo apresenta algumas informagées complementares a esta Norma, para ensaios, inspego e garantia D.2_ Ensaios especiais Recomenda-se que, para os cabos com comprimento inferior ao estabelecido em 5.5.4, o fabricante fornega um certificado no qual conste que o cabo cumpre os requisitos desta Norma D3 Ensaios de tipo Apés a realizacdo dos ensaios de tipo, recomenda-se que seja emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhecida pelas partes interessadas, NOTA Recomenda-se que a validade do certificado seja condicionada a sua aprovagdo, com a emissao de um documento de aprovagao por parte do comprador. D.4__Ensaios de controle Ds Estes ensaios so realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, em matérias-primas e semielaborados, bem como durante a produgao do cabo e apés a sua fabricagao, D.4.2 _ Apésa realizagdo dos ensaios de controle, convém que os resultados sejam registrados ade- quadamente pelo fabricante. Recomenda-se que estes registros estejam disponiveis ao comprador. NOTA Caso 0 fabricante possua um Sistema de Gestdo da Qualidade, recomenda-se que os registros sejam parte integrante da documentago. 0.4.3 Os ensaios de controle podem substituir os ensaios de recebimento, desde que seja previa- mente acordado entre as partes interessadas. NOTA Caso 0 fabricante possua um Sistema de Gestdo da Qualidade, este pode ser certificado pelo comprador ou por um organismo de certificagdo credenciado. D.5 Recuperacdo de lotes para inspecao O fabricante pode recompor um novo lote, submetendo-o a uma nova inspe¢ao, apés terem sido elimi- nadas as unidades de expedigo defeituosas. Em caso de nova rejei¢do, s4o aplicaveis as cléusulas contratuais pertinentes. 24 © ABNT 2011 Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusiva - Cordeiro Fios © Cabos Elétrioos Lida, -71,796.478/0001-18 (Pedido 328839 Impresso: 18/01/2012) ABNT NBR 8182:2011 D.6 Garantia D.6.1 —Convém que o periodo de garantia seja estabelecido em comum acordo entre as partes inte- ressadas, para 0 produto considerado defeituoso, devido a eventuais deficiéncias de projeto, matérias- primas ou fabricagao. 1.6.2 As condi¢des sao validas para cabos instalados por pessoa qualificada e utilizados em con- digdes normais ao cabo. © ABNT 2011 - Todos os dtetos reservados 25

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