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Pluralistas utilizando como referência o princípio da igualdadeperante a lei, além de realçar a competição pelo voto, a crescente influência
dos sindicatos, o maior peso da representação parlamentar dos partidos operários como determinação do Welfare State.
de grupos de pressão dotados de poder diferenciado nas diversas Visão dos Pluralista e dos Marxistas Funcionalistas sobre a Política social Apresentam uma vertente de tradição funcionalista e outra de tradição conflitualista.
Pluralista
áreas onde se conformam as políticas públicas que implica na adoção de
Sustentam que a política social é resultado do desenvolvimento socioeconômico, mas como uma exigência do próprio
uma visão incremental (em oposição à racional) sobre o processo de elaboração de políticas.
Marxistas funcionalistas modo de produção capitalista. Nesse sentido, argumentam os teóricos marxistasque a proteção social aumenta em decorrência
dos efeitos negativos e crescentes do processo produtivo e a socialização constante dos custos de reprodução da força de trabalho.
Elitista ressalta o poder exercido por um pequeno número de bem organizados interesses societais e a habilidade dos mesmos para alcançar seus objetivos.
Esta visão tem como interlocutor a visão Marxista clássica, contrapondo-se Entende o Estado liberal como um instrumento diretamente controlado “de fora” pela classe capitalista e compelido a agir de acordo
a ela e reafirmando ademocracia como valor fundamental e o voto como Instrumentalista com seus interesses (ela rege, mas não governa). Capitalistas, burocratas do Estado e líderes políticos formam um grupo coeso em
Interessada em perceber as formas de atuação e o impacto dos grupos e das redes. Institucional meio de expressão privilegiada dos indivíduos.
função de sua origem de classe comum, estilos de vida e valores semelhantes etc.
Sociais e Econômicos
Quando existe relativo equilíbrio entre forças sociais, a burocracia estatal e líderes político-militares podem intervir para impor
Estado como árbitro
políticas estabilizadoras que, embora não sejam controladas pela classe capitalista, servem aos seus interesses.
Funcionalista Preservação da ordem, promoção da acumulação de capital e criação de condições para a legitimação
6 VISÕES DO ESTADO E ANÁLISE POLÍTICA Perspectivas
papel das ideias (Brainstorming) Aponta a influência dos interesses econômicos na ação política e vê o Estado
Marxista como um importante meio para a manutenção do predomínio de uma classe social particular.
Entre as suas subdivisões é importante destacar: É visto como um fator de coesão social, com a função de organizar a classe dominante e desorganizar
1 VERTENTES ANALÍTICAS Estruturalista
Conhecimento as classes subordinadas através do uso de aparatos repressivos ou ideológicos
Escola da “lógica do capital” O Estado é entendido como um “capitalista coletivo ideal”. Ele provê as condições materiais gerais
para a produção; estabelece as relações legais genéricas; regula e suprime os conflitos entre capital e trabalho; e protege o capital nacional no mercado mundial.
Pluralismo
Corporativista dos Estados nacionais num ambiente de crescente concorrência internacional e busca de competitividade e diminuição do crescimento econômico dos países capitalistas. Está apoiada na ideia de que os indivíduos podem ser representados de forma mais adequada por meio de instituições funcionais/ ocupacionais
do que por meio de partidos políticos e mesmo do que unidades eleitorais geograficamente definidas.
Ações que determinam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltadas, em princípio, para a redistribuição dos benefícios sociais visando à diminuição das desigualdades estruturais produzidas pelo desenvolvimento socioeconômico.
são aquelas que resultam do surgimento de novos atores políticos ou de novos problemas. Demandas novas Políticas Públicas Sociais
Aações e estratégias sociais governamentais nos Estados que adotam políticas de cunho neoliberal
são aquelas que expressam problemas não resolvidos ou mal resolvidos, e que estão sempre voltando a aparecer no debate político e na agenda governamental. Demandas recorrentes 11 DEMANDAS POR POLÍTICAS PÚBLICAS
7 TIPOS público
não consegue encaminhar soluções aceitáveis, ocorre o que se denomina “sobrecarga de demandas”: uma crise que ameaça a estabilidade do sistema. Demandas reprimidas
privado
Políticas Públicas de desenvolvimento sustentável Envolve inúmeras ações, medidas e atores Exige Inovação Implementação das políticas públicas criativas preocupadas e comprometida com a sustentabilidade para desencorajar aquilo que cause ameaças à saúde a longo prazo
terceiro setor
sociedade
Ação governamental Preocupando-se com os problemas por meio: inteligência, criatividade e habilidade.
3 OBJETIVOS
Análise de política "Descobrir o que os governos fazem, por que fazem e que diferença isto faz."
escolha de assuntos para definição da agenda; filtragem de assuntos (ou decidir como decidir)
prospecção ou estudo dos desdobramentos futuros relativos ao assunto Ética Que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis.
Divide-se:
Preparação de um conjunto de alternativas Propriamente dita Que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis.
Política
Análise de custos e benefícios futuros Poder
Exclusividade Que implica dizer que somente o Estado detém o monopólio do uso da força (deverá ser usada em último caso)
Policy making
4 CONTEXTO HISTÓRICO
Análise da realidade onde se pretende atuar
políticas distributivas possuem como característica um baixo grau de conflito dos processos políticos, visto que são orientadas para conceder vantagens e os seus custos tendem a não ser percebidos.
Processamento de problemas
Políticas redistributivas são direcionadas para o conflito. Ocorrem de forma polarizada e recheadas de conflitos.
Determinação da estratégia
Alocação de recursos Interferem no mundo Contemporâneo que Envolve uma coerção – principalmente como possibilidade –,
mas que não se limita a ela. Podendo simplesmente ‘desarmar’ o conflito, canalizá-lo e transformá-lo em formas
O Estado deve visar produzir em seu interior “satisfação completa, estabelecer ‘tranquilidade, segurança e ordem’,
Ideologias Schmitt
e assim criar a situação normal que é pressuposição para que as normas jurídicas possam valer
Avaliação da formulação de política
Estado Administrador Onde domina a burocracia
Easton “uma política como uma teia de decisões que alocam valor”
Jenkins “conjunto de decisões inter-relacionadas, concernindo à seleção de metas e aos meios para alcançá-las, dentro de uma situação especificada”.
Políticas Sociais Educação, saúde, segurança, cultura, transportes, habitação, proteção de crianças e adolescentes
É composto Políticas Estruturais indústria, agricultura, reforma agrária, meio ambiente; políticas econômicas: políticas monetária, fiscal e cambial, comercial, internacional
Políticas compensatórias ou reparadoras e redistributivas Combate à fome, bolsa-escola, cotas nas universidades etc.
Um elenco de disposições, medidas e procedimentos que espelham a orientação política do Estado e regulam as atividades
5 CONCEITOS
governamentais no que dizem respeito às tarefas de interesse público.
Geralmente envolve mais do que uma decisão e requer diversas ações estrategicamente selecionadas para implementar as decisões tomadas. Política Pública
9 DISTINÇÕES
Corresponde a uma escolha dentre um leque de alternativas, conforme a hierarquia das preferências dos atores envolvidos, expressando –
Decisão Política Höfling "Políticas públicas são formas de interferência do Estado, visando à manutenção das relações sociais de determinada formação social."
CCC
em maior ou menor grau – certa adequação entre os fins pretendidos e os meios disponíveis.
É “o Estado em ação”, em processo de implementação de um projeto de governo hegemônico, por meio da criação,
Jobert e Muller
formulação e implantação de programas, de projetos e ações voltadas para as diferentes classes sociais.
Ideologias
"A política pública são os atos, mas também os “não atos” de uma autoridade pública frente a um problema ou um setor da sociedade."
Meio ambiente Social
A existência de um conteúdo
Meny e Thoenig
Compõe buscando verificar a eficiência e o resultado prático para a sociedade das políticas públicas Técnica Administrativa 10 FATORES CULTURAIS NO PROCESSO DE ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Através da relação entre sociedade e Estado, do nível de aproximação ou distanciamento, das maneiras de utilização ou não de canais de comunicação entre os distintos grupos da sociedade e dos órgãos públicos é que são incorporados os fatores culturais, que apresentam contornos únicos para as políticas imaginadas para uma sociedade.
A qualidade do processo político é que vai determinar o desempenho da administração pública e será dependente do comportamento dos participantes
das arenas de decisão política. Se na gestão de determinado bem ou serviço público os grupos que compõem a arena decisória estabelecem relações O Estado terá que intermediar e negociar estes interesses, na busca de estabelecer critérios de justiça social visando a um discernimento político sobre suas funções sociais e qual o alcance delas. 2 DIMENSÕES
onde predominam a irresponsabilidade na alocação de recursos e na prestação de contas, oclientelismo e o favor individual, ao invés da responsabilidade fiscal
e financeira dos recursos, da universalidade de procedimentos e da eficiência administrativa, a qualidade de funcionamento do bem ou serviço público oferecido
estará comprometida e vai trazer efeitos negativos no longo prazo para o conjunto da nação, e sobretudo naquela área específica onde a política pública atua.
Reconhecer que toda política pública é uma forma de intervenção nas relações sociais
Processo decisório
em que o processo decisório condiciona e é condicionado por interesses e expectativas sociais.
Está orientado para permitir uma visão sistêmica das diferentes abordagens avaliativas: avaliação política,
Policy Cycle,
análise de políticas públicas e avaliação de políticas públicas dentro de um modelo de referência de caráter processual.
Que as circunstâncias externas à agência responsável pela implementação não imponham a estas restrições muito severas
não haja nenhuma restrição em termos de recursos globais e que, também, em cada estágio do processo de implementação, a combinação necessária de recursos esteja realmente disponível
A política a ser implementada seja baseada em uma teoria de causa e efeito válida
Condições de implementação como um processo em que “ações de atores públicos ou privados são dirigidas ao cumprimento de objetivos definidos em decisões políticas anteriores”. Bottom-up 8 MODELOS
Nesse sentido, a política é aceita como uma “propriedade” dos policy makers situados no topo das organizações, como atores que têm o controle do processo de formulação.
haja uma única agência de implementação que não dependa de outras ou, se outras agências estiverem envolvidas, que as relações de dependência sejam pequenas em número e importância
haja entendimento completo, e consentimento, acerca dos objetivos a serem atingidos; e que estas condições persistam durante o processo de implementação
Que ao mobilizar-se para o cumprimento de objetivos acordados seja possível especificar, em completo detalhe e perfeita sequência, as tarefas a serem levadas a cabo por cada participante do programa
a implementação é resultado de uma sucessão de processos Processual inicia a partir das redes de decisões que se dão no nível concreto em que os atores se enfrentam quando da implementação, sem conferir um papel determinante às estruturas
preexistentes (relações de causa e efeito e hierarquia entre organizações etc.). No enfoque bottom-up a implementação é apenas a continuação da formulação.
Perspectivas de análise Top-down
incentivar a flexibilidade e a inovação como mecanismos para assegurar o alcance de objetivos máximos desejados e tolerar o erro para promover ajustes e mudança de opções;
permitir que, dentro da organização, os que têm a informação possam fazer uso dela, inclusive disseminá-la, em função dos objetivos pretendidos;
adotar incentivos organizacionais e gerenciais que favoreçam o uso da informação (premiação ou reconhecimento por mérito ou alcance de resultados);
ondições para uma cultura gerencial que incorpore uso efetivo da avaliação ao ciclo de gestão: A avaliação pode ajudar, ainda, a viabilizar todas as atividades de controle interno, externo, por instituições públicas e pela sociedade, permitindo, assim, uma maior transparência e accountability das ações realizadas pelos governos. Avaliação como ferramenta de gestão 12 APLICAÇÃO
estabelecer mecanismos de ajuste para realocação de recursos humanos, físicos e financeiros, redefinição de estratégias cooperativas e modificações nos produtos e serviços para alcançar os objetivos desejados;
especificar “pontos de decisão”, fixando prazos e “valores objetivo” para alguns indicadores;
comprometer os gestores e suas equipes com o alcance de metas através de pactos e contratos de gestão ou desempenho.
Após a promulgação da Constituição de 1988, as avaliações feitas sobre os avanços na área social no país revelam alguns avanços, mas também se constata as enormes dificuldades do Estado em promover o desenvolvimento,
elevar o nível de distribuição de renda e a inclusão social. A administração pública e o governo têm demonstrado uma baixa capacidade de gestão na implementação de políticas sociais, o que tem estimulado a descentralização de suas ações,
bem como apoiando-se em instituições da sociedade civil, sem estabelecer parâmetros gerais consistentes para permitir a convergência das inúmeras ações que desenvolve ou financia na área social.A experiência brasileira no campo da avaliação,
Experiência Brasileira
nas últimas décadas, se apresenta dispersa, descontínua e não sistematizada, em decorrência do descompasso que sempre existiu entre o planejamento governamental,que priorizou o processo de formulação de planos e elaboração de projetos,