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Campus Praça XI
Curso de Engenharia Elétrica
CEME
- Gerador Eólico -
Rio de Janeiro
Junho de 2010
ÍNDICE
I. LISTA DE FIGURAS..........................................................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................................................3
2. TECNOLOGIAS APLICADAS A GERAÇÃO EÓLICA..............................................................................................................6
2..1. GRUPOS EÓLICO-ELÉTRICOS ASSÍNCRONOS.................. ...................................................................................................8
2.2. GRUPOS EÓLICO-ELÉTRICOS SÍNCRONOS............................................................................................................................8
3. GERADORES......................................................................................................................................................................................9
3.1. CONECTADO DIRETAMENTE À REDE ELÉTRICA OPERANDO A VELOCIDADE FIXA..............................................10
3.2. CONECTADO À REDE ELÉTRICA ATRAVÉS DE UM CONVERSOR...................................................................................11
3.3. ASSÍNCRONO TRIFÁSICO DE ROTOR BOBINADO DUPLAMENTE ALIMENTADO COM ESCOVAS [GATDACE]..12
3.4. SÍNCRONO TRIFÁSICO CONECTADO À REDE SEM MULTIPLICADOR DE VELOCIDADE.........................................13
3.5. ASSÍNCRONO TRIFÁSICO DUPLAMENTE ALIMENTADO COM ESCOVAS [GATDACE].............................................14
3.6. ASSÍNCRONO TRIFÁSICO DUPLAMENTE ALIMENTADO SEM ESCOVAS [GATDACE]..............................................20
4. CONCLUSÃO...................................................................................................................................................................................28
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................................................29
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – MOINHO EÓLICO MEDIEVAL..........................................................................................................................................3
FIGURA 2 - MOINHO COM ROTOR DE 17M E 144 PÁS DE MADEIRA.............................................................................................4
FIGURA 3 – MODERNA TURBINA EÓLICA..........................................................................................................................................5
FIGURA 4 – DIMENSÕES TÍPICAS DAS TURBINAS EÓLICAS COMPARANDO A UM BOEING 747..............................................6
FIGURA 5 – CURVA DE GERAÇÃO DE ENERGIA EXTRAÍDA DA TURBINA EÓLICA.....................................................................7
FIGURA 6 – GRUPO EÓLICO-ELÉTRICO CONECTADO DIRETAMENTE A REDE ELÉTRICA....................................................10
FIGURA 7 – GRUPO EÓLICO-ELÉTRICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA ATRAVÉS DE UM CONVERSOR.........................11
FIGURA 8 – GRUPO EÓLICO-ELÉTRICO CONSTITUÍDO DE GERADOR ASSÍNCRONO TRIFÁSICO........................................12
FIGURA 9 – GRUPO EÓLICO-ELÉTRICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA ATRAVÉS DE UM CONVERSOR.........................13
FIGURA 10 – VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA INDUZIDA NO CIRCUITO ROTÓRICO ...................................................................15
FIGURA 11 – CIRCUITO EQUIVALENTE DO GATDACE..................................................................................................................15
FIGURA 12 – CURVA DE TORQUE E CORRENTE NO ESTATOR DO GATDACE...........................................................................16
FIGURA 13 – FUNCIONAMENTO ESQUEMÁTICO DO GATDACE E O CONVERSOR..................................................................17
FIGURA 14 – SISTEMA DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIO PARA O GATDACE..................................................................................17
FIGURA 15 – A) TORQUE, B) CORRENTES DE FASE, C) ROTAÇÃO MECÂNICA DO GATDACE................................................19
FIGURA 16 – GRUPO CONSTITUÍDO DE GERADOR ASSÍNCRONO TRIFÁSICO ALIMENTADO SEM ESCOVAS.....................21
FIGURA 17 – VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA INDUZIDA AUXILIAR A DA MÁQUINA..................................................................22
FIGURA 18 – CIRCUITO EQUIVALENTE DO GATDASE EM CASCATA MAIS...............................................................................23
FIGURA 19 – CURVAS DE TORQUES EM REGIME PERMANENTE................................................................................................24
FIGURA 20 – CURVAS DE TORQUE TOTAL EM REGIME PERMANENTE ....................................................................................25
FIGURA 21 – SISTEMA DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIO PARA O GATDASE..................................................................................26
1. INTRODUÇÃO
3 - Geradores
Esta conversão é feita pelos geradores elétricos, que nada mais são do que
motores elétricos que ao girarem em torno de seus eixos induzem uma corrente
elétrica em seus pólos.
Existe uma gama muito grande de tipos e tamanhos de geradores usados hoje em
dia. Para dar um exemplo o alterador dos automóveis, que é um pequeno gerador
que converte a energia mecânica rotativa do motor de combustão interna para
eletricidade e carrega-a na bateria do automóvel, para ser utilizada em momentos
posteriores.
Nesta solução tanto a configuração (a) como a (b) requerem um gerador de grande
número de pólos gerando em freqüência baixa e variável de acordo com a
velocidade da turbina. O conversor desacopla o gerador da rede permitindo a
conversão eletromecânica da energia numa ampla faixa de velocidade dos ventos,
conforme mostrado na figura. Como os geradores apresentam um grande número
de pólos, trabalham em rotação mais baixa não exigindo um multiplicador de
velocidade, mas apenas um planetário de um único estágio
com custo e manutenção menor. Na configuração (a) a regulação da tensão
gerada é feita através da excitação independente, enquanto que na (b) não é
permitida a regulação da tensão gerada devido ao rotor ser de imãs permanentes.
Porém a solução com imãs permanentes no rotor apresenta um rendimento maior
Onde:
f p1 é a freqüência da rede de alimentação da máquina em Hz;
Pp1 é o número de pares de pólos do enrolamento do estator;
fsp=fp1/Pp1 é rotação síncrona da máquina dada em Hz;
fm é a freqüência mecânica do eixo da máquina em Hz.
A freqüência induzida f p2 no circuito rotórico, usando a
equação (3) pode ser escrita como:
f p2=Spfp1=fp1-Pp1fm (4)
O termo JTotal representa a inércia total do sistema dado pela soma da inércia do
gerador e das partes externas acopladas, Bav representa o coeficiente de atrito
viscoso do sistema, TExterno representa o torque externo aplicado ao eixo do
gerador. A velocidade angular mecânica Wm é dada por:
O sistema de equações diferenciais dadas por (6), (7) e (8) são resolvidas
simultaneamente pelo método de Runge-Kutta de quarta ordem, obtendo assim o
comportamento dinâmico do GATDACE. Nas figuras 15.a , 15.b e 15.c estão
mostrados os torques, a corrente no rotor e a velocidade Mecânica
respectivamente considerando que o GATDACE é acionado por um torque
externo.
f p2 = fp1 - Pp fm (10)
No ponto de velocidade de 1pu, os três torques passam por zero indicando que a
máquina se encontra na rotação síncrona natural fsn mostrada na figura 19. Em
1,667pu de rotação, novamente os três torques passam por zero. Neste ponto
temos a rotação síncrona da máquina principal fsp conforme mostrado na figura
19. Na figura 21 é também possível observar que no intervalo de 0 até 1pu de
velocidade a máquina se comporta como motor, os três torques são positivos. De
1pu até 1,667pu de velocidade a máquina se comporta primeiro como gerador,
torques negativos, até que o torque da máquina principal se torna positivo
novamente. Então o torque total se torna positivo e a máquina se comporta
como motor novamente. Para velocidades acima de 1,667pu os três torques são
negativos novamente e a máquina trabalha como gerador uma vez mais.
A figura 22 mostra um conjunto de curvas de torque em regime permanente a te
2,5 pu de velocidade com um reostato de 5 tap’s conectados em série com o
enrolamento auxiliar.
4 – CONCLUSÃO