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Em seguida foi apresentado o acompanhamento da carga verificada ao longo dos últimos anos.
Para o ano de 2022 foram apresentadas, por subsistemas, as estimativas de fechamento do
mês de julho com base nos valores verificados nos 25 primeiros dias e mais a previsão para os
dias restantes. Além dos valores verificados/estimados para o mês em curso, foram
apresentadas também as respectivas taxas de crescimento em relação ao mesmo mês ano
anterior, adicionalmente foram ressaltados os principais destaques meteorológicos que vem
impactando o comportamento da carga no período.
METEOROLOGIA E HIDROLOGIA
28/07/2022
O mês de julho iniciou com a configuração de um bloqueio atmosférico que impediu o avanço
de frentes frias pelo país, ocasionando a condição de ausência de precipitação nas bacias
hidrográficas da região Sul. Na terceira e na quarta semana do mês, o avanço de frentes frias
pelo Rio Grande do Sul ocasionou chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu. Na
última semana, a configuração de um novo bloqueio impediu mais uma vez a passagem de
frentes frias pelo país. Em razão do padrão sinótico observado durante o mês, as bacias
hidrográficas da região Sul terminarão o mês com totais de precipitação abaixo da média
histórica.
Devido a configuração dos bloqueios atmosféricos que impediram o avanço de frentes frias
durante parte do mês, as temperaturas mínimas e máximas variaram entre a média e acima da
média histórica nas capitais do país.
Os modelos meteorológicos indicam que o trimestre ASO deve ter algumas características
típicas da La Niña, com chuva acima da média no extremo norte do país e abaixo da média na
região Sul, inclusive nas bacias dos rios Jacuí e Uruguai. A faixa central do país possui baixa
previsibilidade e alta divergência de previsão entre os modelos. Na faixa central e norte do país,
espera-se temperatura acima da média para o período.
Foram apresentados os hidrogramas com a precipitação média verificada e média prevista
pelos modelos, bem como as vazões verificadas dos últimos dias e as vazões previstas
resultantes do modelo SMAP/ONS para a primeira e segunda semanas operativas do mês de
agosto de 2022 (bacias dos rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, Uruguai,
Jacuí, Capivari, Itajaí-Açu, Paraná, São Francisco, Tocantins, Madeira, Teles Pires, Xingu,
Paraguai, Doce, Mucuri, Jequitinhonha e Paraguaçu).
O ONS também apresentou os resultados dos cenários de vazões de longo prazo obtidos com
o modelo SMAP/ONS, a partir da utilização da chuva histórica (2006 a 2021) e da previsão de
precipitação do modelo ECMWF Estendido.
Adicionalmente, foi passado o seguinte aviso: O aplicativo MPV será utilizado na propagação
das vazões incrementais observadas e previstas dos postos fluviométricos e reservatórios na
bacia dos rios Tocantins, Jequitinhonha e Madeira, em substituição às planilhas de propagação,
utilizando os métodos de Muskingum-Cunge e simples defasagem. A utilização do MPV para
os métodos de propagação descritos acima foi aprovada junto a Comissão Gestora e
Deliberativa do CT PMO/PLD em 20 de junho de 2022.
29/07/2022
Foi apresentado o desempenho da previsão de vazões do mês de agosto de 2022 para cada
subsistema do SIN, sempre comparando o valor previsto no PMO e revisões com o valor
estimado para o fechamento do mês.
Posteriormente, foi apresentada a previsão de vazões para o mês de agosto de 2022 para todos
os subsistemas, sendo detalhada a evolução das vazões nas bacias dos rios Grande,
Paranaíba, Paranapanema, Paraná, Iguaçu, Uruguai, São Francisco e Tocantins.
Destaca-se na previsão da ENA mensal que o subsistema Sudeste (67%), Sul (80%), Nordeste
(67%) e Norte (89%) apresentam ENAs abaixo da MLT.
Para o mês de setembro de 2022, os cenários gerados foram agregados em 303 aberturas.
Para o subsistema Sudeste, 71,1% dos cenários gerados apresentam ENA entre 50% e 90%
da MLT. Para o subsistema Sul, os cenários de vazões estão bem distribuídos em todas as
faixas, sendo que 64,4% dos cenários apresentam ENA abaixo da MLT e 35,6% igual o maior
que a MLT. Para o subsistema Nordeste, 97,7% dos cenários gerados apresentam ENA abaixo
ASSUNTOS GERAIS
O representante da Copel reiterou o pedido para que seja incluída, na representação dos
modelos de otimização, o efeito do remanso provocado pelo rio Iguaçu no canal de fuga de
Itaipu. Comentou que essa medida visa aproximar a representação da disponibilidade de
geração desta usina com os valores observados na realidade da operação.