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Instrutor: Engº Lazared

February 22, 2021


Fone: (61) 3312 - 3051
Superintendência de Engenharia de Manutenção – DEMA
02/22/21 TREINAMENTO NI 1.07 (PGE) - NORMA
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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.0 Sistema de proteção de descarga atmosférica


1.1 Descarga atmosférica
A descarga atmosférica, popularmente conhecida como raio, faísca ou
corisco, é um fenômeno natural que ocorre em todas as regiões da terra.
Na região tropical do planeta, onde está localizado o Brasil, os raios
ocorrem geralmente junto com as chuvas. O raio é um tipo de eletricidade
natural e quando ocorre uma descarga atmosférica temos um fenômeno
de rara beleza, apesar dos perigos e acidentes que o mesmo pode
provocar.
O raio é identificado por duas características principais:
1 -O Trovão, que é o som provocado pela expansão do ar aquecido pelo
raio;
2 -O relâmpago, que é a intensa luminosidade que aparece no caminho
por onde o raio passou.

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1.1 Descarga atmosférica (contin.)

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1.1 Descarga atmosférica (contin.)


Aproximadamente cem relâmpagos ocorrem no mundo a cada segundo, o que
equivale a 9 milhões por dia ou 3 bilhões por ano, ocorrendo a maioria sobre
os continentes, em regiões tropicais e durante o verão. A extensão e posição
geográfica do Brasil favorecem os fenômenos geradores de tempestades,
fazendo com que sejamos o campeão mundial em incidência de relâmpagos.
A região mais afetada é a Amazônica, seguida pelo Centro Oeste e Sudeste.
Os raios ocorrem porque as nuvens se carregam eletricamente. É como se
tivéssemos uma grande bateria com um pólo ligado na nuvem e outro pólo
ligado na terra. A “voltagem” desta bateria fica aplicada entre a nuvem e a
terra. Se ligarmos um fio entre a nuvem e a terra faremos um curto-circuito na
bateria e passará uma grande corrente elétrica pelo fio. O raio é este fio que
liga a nuvem à terra.

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1.1 Descarga atmosférica (contin.)


O raio provoca o curto-circuito da nuvem para a terra e pelo caminho formado
pelo raio passa uma corrente elétrica de milhares de ampéres. Apesar das
correntes dos raios serem muito elevadas, elas circulam durante um tempo
muito curto (geralmente o raio dura menos de um segundo).
Os raios podem sair da nuvem para a terra, da terra para a nuvem ou então
sair da nuvem e da terra e se encontrar no meio do caminho.
As nuvens de tempestade têm altura entre 1,5 e 15 km, apresentando
temperaturas internas muito diferentes. Na parte inferior, a temperatura é
próxima à do ambiente (em média 20 graus centígrados), enquanto na parte
mais alta pode atingir -50 graus. Mais de 99 % dos relâmpagos no solo são
relâmpagos nuvem-solo. Relâmpagos solo-nuvem são relativamente raros e,
geralmente, ocorrem do topo de montanhas ou estruturas altas. Cerca de 90 %
dos relâmpagos nuvem-solo que ocorrem em nosso planeta são negativos.
Cerca de 70 % do total de relâmpagos são relâmpagos na nuvem.

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1.1 Descarga atmosférica (contin.)


As correntes elétricas envolvidas neste processo variam de 10.000 a 200.000
Ampéres, aumentando a temperatura do ar para até 30.000 graus centígrados,
provocando violenta expansão, com ondas de compressão que podem ser
audíveis a alguns quilômetros de distância (trovões).
As altas correntes e temperaturas são as responsáveis por danos mecânicos,
incêndios, queimaduras e mortes nos acidentes com raios. Quando uma
pessoa é atingida diretamente por um raio, geralmente, sofre morte
instantânea por carbonização.
Na maioria das vezes, a pessoa é atingida indiretamente por estar a uma
distancia inferior a 100 metros, podendo sofrer parada cárdio respiratória (35%
dos casos).
No Brasil é estimado que cerca de 100 pessoas morrem por ano atingidas por
relâmpagos.

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1.1 Descarga atmosférica (contin.)


Se você estiver em um local sem um abrigo próximo e sentir seus pêlos
arrepiados ou sua pele coçar (isto indica que um relâmpago está preste a cair),
ajoelhe-se e curve-se para a frente, colocando suas mãos nos joelhos e sua
cabeça entre eles. Não se deite no chão.
Algumas regras de proteção pessoal para evitar acidentes: Procure abrigo nos
seguintes lugares:
a) carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não
conversíveis;
b) em moradias ou prédios que possuem proteção contra relâmpagos;
c) em abrigos subterrâneos, tais como metros ou túneis;
d) em grandes construções com estruturas metálicas;
e) em barcos ou navios metálicos fechados;
f) em desfiladeiros ou vales.
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1.1 Descarga atmosférica (contin.)


Se estiver dentro de casa, evite:
1) usar telefone, a não ser que seja sem fio;
2) ficar próximo de tomadas e canos, janelas e portas metálicas;
3) tocar em qualquer equipamento elétrico ligado a rede elétrica.

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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas


Um sistema para proteção contra descargas, tem como objetivo blindar uma
estrutura, seus ocupantes e seus conteúdos, dos efeitos térmicos,
mecânicos e elétricos associados aos relâmpagos. O sistema atua de
modo que a descarga atmosférica possa entrar ou sair do solo sem passar
através das partes condutoras da estrutura ou através de seus ocupantes,
evitando danos e acidentes. O sistema de proteção não impede que o raio
atinja a estrutura, ele promove um meio para controlar e impedir danos
através da criação de um caminho de baixa resistência para a corrente
elétrica fluir para o solo.
Atualmente existem três métodos de dimensionamento:
Método Franklin, porem com limitações em função da altura e do nível de
proteção;
• Método gaiola de faraday;
1. Método da esfera rolante, eletrogeométrico ou esfera fictícia. 
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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (contin.)

PROTEÇÃO MÉTODO FRANKLIN

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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (contin.)

PROTEÇÃO MÉTODO ESFERA ROLANTE

Volume de proteção do captor: h<R

Volume de proteção do captor: h>R

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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (contin.)

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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (contin.)

Zona de proteção Franklin e esfera rolante

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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (contin.)

Métodos de aplicação do SPDA

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1.2 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas (contin.)

Partes do SPDA (pára-raios)

1. Captor ou ponta (ouro, prata, ...)


2. Condutor de descida
3. Isoladores (10 kV)
4. Junta móvel para medição da
resistência do aterramento
5. Eletrodo ou malha de terra

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1.3 Considerações:
Para SPDA isolado, a distância entre o subsistema captor, descidas e
instalações metálicas do volume a proteger deve ser maior que 2m.
Para SPDA não isolado do volume a proteger, o subsistema captor e descidas,
pode ser instalado diretamente sobre o teto, parede ou a uma pequena
distância, desde que a corrente de descarga não cause danos.
No topo das estruturas com altura superior a 10 m, recomenda instalar-se um
captor em forma de anel, disposto ao longo de todo o perímetro. Este captor
não deve estar a mais 0,5m da borda do perímetro superior da edificação. Esta
recomendação não exclui a instalação de outros captores.
O número de conexões nos condutores do SPDA deve ser reduzido ao
mínimo. Deve ser por soldagem exotérmica, oxiacetilênica ou elétrica,
conectores de pressão ou de compressão, rebites ou parafusos.

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção


Captação:
Tem como função receber as descargas que incidam sobre o topo da
edificação e distribui-las pelas descidas.
Podem ser constituídos por uma combinação de elementos metálicos:
a-      hastes
b-     cabos esticados
C- condutores em malha
d-     elementos naturais
Os captores naturais são quaisquer elementos condutores expostos,
desde que do ponto de vista físico possam ser atingidos pelos raios.
Exemplos:Coberturas metálicas, mastros, calhas, tubos metálicos,
estrutura metálica,....  
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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Descidas:
Recebem as correntes distribuídas pela captação, encaminhado-as
rapidamente para o solo. Para edificações com altura superior a 20 metros tem
também a função de receber descargas laterais, assumindo neste caso
também a função de captação devendo os condutores ser corretamente
dimensionado.
As descidas podem ser:

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Não naturais: Quando é constituído de cabos condutores.
Não são admitidos emenda nos condutores de descidas.
Devem ser protegidos contra danos mecânicos, até no mínimo 2,5m acima do
nível do solo.
Devem ser instalados no mínimo a 0,5m de distância de janelas, portas, outras
aberturas e fixado a cada metro de percurso.
Cada condutor de descida deve ser provido de uma conexão de medição,
próximo do eletrodo de aterramento.
No nível do solo as descidas deverão ser interligadas com cabo de cobre nu
de 50 mm2.

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Naturais: São os elementos condutores que permite a continuidade do topo
até a base das mesmas. Podem ser estruturas metálicas de torres, postes,
mastros, pilares metálicos, armaduras de aço das estruturas de concreto, etc.
Para as edificações novas, em concreto armado, onde a estrutura não foi
iniciada, deve ser instalado um condutor adicional de aço comum ou
galvanizado a fogo, dentro da estrutura, de modo a garantir a continuidade
desde as fundações até o topo do prédio. Para utilização das armaduras de
concreto armado como descida, é necessário realizar o teste de continuidade e
estes devem resultar em resistências medidas inferiores a 1. As medidas
devem ser realizadas entre o topo e a base dos pilares e também entre
armaduras diferentes, para averiguar a continuidade entre vigas e lajes.
Esta medição pode ser feita diretamente com microohmimetro de quatros
terminais, capaz de fornecer corrente superior a 1A.(Anexo E da NBR 5419).

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Anéis de cintamento:
Os anéis de cintamento assumem duas importantes funções.
A primeira é equalizar os potenciais das descidas minimizando assim o campo
elétrico dentro da edificação.
A segunda é receber descargas laterais e distribuí-las pelas descidas. Neste
caso também deverão ser dimensionadas como captação. Sua instalação
deverá ser executada a cada 20 metros de altura interligando todas as
decidas.

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Aterramento:
Recebe as correntes elétricas das descidas e as dissipam no solo.
Tem também a função de equalizar os potenciais das decidas e os
potenciais no solo, devendo haver preocupação com os locais de freqüência
de pessoas, minimizando as tensões de passo neste local.
Eletrodos de aterramentos:
a)      Aterramento natural pelas fundações, em geral as armaduras de aço
nas fundações;
b)      Condutores em anel;
c)      Hastes verticais ou inclinadas;
d)      Condutores horizontais;
 
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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Aterramento: (contin.)
A resistência de aterramento para os eletrodos não naturais deve ser menor
que 10 . No caso de ambientes explosivos deve ser menor que 1 .
Os eletrodos não naturais devem ser instalados a uma distância de 1 metro
das fundações das estruturas e a 0,50 metros de profundidade.

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Equalização de potenciais:
Nas descidas, Anéis de cintamento e aterramento foram já mencionados as
equalizações de potenciais externos. Vamos agora abordar as equalizações
de potenciais internos, ou seja a equalização dos potenciais de todas as
estruturas e massas metálicas que poderão provocar acidentes, incêndio,
faiscamento, explosões e choques elétricos. No nível do solo e dos anéis de
cintamento (a cada 20 metros de altura), deverão ser equalizados os
aterramentos do neutro da concessionária elétrica, do terra da concessionária
de telefonia, outros terras de eletrônicos e de elevadores (inclusive trilhos
metálicos), tubulações metálicas de incêndio e gás, tubulações de água ,
recalque, etc.

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1.4 Elementos que compõem um sistema de proteção (contin.)


Equalização de potenciais:
Para tal deverá ser definido uma posição estratégica para instalação de uma
caixa de equalização de potencial (LEP) ou Terminal de aterramento principal
(TAP), que deverá ser interligada à malha de aterramento. A cada 20 metros
de altura deverão ser instalados outras caixas de equalização secundária,
conectadas às ferragens estruturais, e interligadas através de um condutor
vertical conectado à caixa de aterramento principal.
A ligação da caixa de equalização bem como as tubulações metálicas poderão
ser executadas com cabo de cobre 16 mm2 antes da execução do contra-piso
dos apartamentos localizados nos níveis do anéis de cintamento. A amarração
das diferentes tubulações metálicas poderá ser executada por fita perfurada
niquelada (bimetálica) que possibilita a conexão com diferentes tipos de metais
e diâmetros variados.

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1.5 Considerações para definição de projeto:


Ao projetar a captação o primeiro passo consiste em distribuir condutores
metálicos pela periferia da edificação, com fechamentos de acordo com a
tabela indicada posteriormente, distribuindo as descidas também de acordo
com a tabela em anexo. Deverá ser dada preferência para as quinas da
edificação.
O uso de mastros com captores Franklin em prédios altos, visam a proteção
localizada de antenas e outras estruturas existentes no topo da edificação,
devendo o restante do prédio ser protegido pelos cabos que compõe a malha
de gaiola de faraday.
As decidas deverão ser distribuídas ao longo do perímetro do prédio, de
acordo com o nível de proteção (tabela anexa) com preferência para os
cantos. Este espaçamento deverá ser médio e sempre arredondado para cima.
Um cuidado deverá ser tomado ao especificar os condutores de descida, pois
edificações com altura superior a 20 metros, estão expostas a descargas
laterais, assumindo assim também a função de captor (cobre 35 mm2).
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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.5 Considerações para definição de projeto: (contin.)


Caso o prédio esteja com a estrutura de concreto executada e o reboco não
tenha sido iniciado, os cabos (de cobre) poderão ser fixados por baixo do
reboco, eliminando assim os efeitos estéticos indesejáveis.
Para edificações com a fachada já pronta, os cabos (descidas e anéis de
cintamento) poderão ser fixados diretamente sobre o acabamento. Neste caso,
poderá ser usada a barra chata de alumínio minimizando substancialmente os
efeitos estéticos.
Os anéis de cintamento deverão ser executados a cada 20 metros de altura,
contados a partir do solo, até a captação, podendo também serem fixados por
baixo do reboco (cobre) ou por cima do acabamento da fachada com cabo de
cobre ou barra chata de alumínio.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.5 Considerações para definição de projeto: (contin.)


Quanto a malha de aterramento, o modo mais prático e seguro, consiste em
cincundar a edificação com cabo de cobre nu 50 mm2 a 50 cm de
profundidade, formando um anel fechado, e colocar uma haste de aterramento
tipo “copperweld” de alta camada (254m) em cada descida, conectada ao
anel através de soldas exotérmicas.
A equalização de potenciais, como já foi mencionado, deverá ser executada no
nível do solo e no nível dos anéis de cintamento horizontal

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1.6 SPDA de acordo com a NBR 5419, passa pelas seguintes etapas:

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1.7 Instalação genérica em prédio

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.7 Instalação genérica em prédio (contin.)

1: Subsistema de captação (por cima):


Condutor por cima percorrendo todas as periferias dos diferentes níveis
horizontais.
2: Subsistema de captação lateral (na lateral):
condutor na lateral externa percorrendo toda periferia horizontal.
3: Subsistema de descida:
Condutores verticais dispostos preferencialmente nas quinas da edificação e
distribuídos pelo perímetro da edificação, obedecendo o espaçamento
especifico.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.7 Instalação genérica em prédio (contin.)


4: Subsistemas de anéis intermediário horizontais (captação lateral):
Condutores horizontais com, com seção mínima de 35 mm2, instalados a cada
20 metros de altura, percorrendo a periferia externa da edificação e
interligando as decidas.
5: Subsistema de malha de aterramento
Cabo de cobre nu, com seção mínima de 50 mm2, circundando a periferia do
prédio, distando aproximadamente 1 metro da edificação, enterrado a 0,5
metro de profundidade e conectado no mínimo a uma haste copperweld para
cada descida. Esta conexão deverá ser de preferência com solda exotérmica.

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1.7 Instalação genérica em prédio (contin.)


6: Subsistema de equalização de potencial
Interligação de todas as malhas de aterramento e massas
metálicas ao terminal de aterramento principal (TAP) ou ligação
equipotencial principal (LEP) usando preferencialmente uma caixa
de equalização. Esta equalização de potencial deverá ser
realizada no subsolo e a cada 20 metros de altura para prédios
residenciais, coincidir com anéis intermediários ou a cada andar
para prédios comerciais/industriais.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.7 Instalação genérica em prédio (contin.)


6: Subsistema de equalização de potencial
Interligação de todas as malhas de aterramento e massas metálicas ao
terminal de aterramento principal (TAP) ou ligação equipotencial principal
(LEP) usando preferencialmente uma caixa de equalização. Esta equalização
de potencial deverá ser realizada no subsolo e a cada 20 metros de altura para
prédios residenciais, coincidir com anéis intermediários ou a cada andar para
prédios comerciais/industriais.

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1. 8 Inspeções:
1.9 Objetivos:
Este item não se aplica aos subsistemas do SPDA, que tenham seus
acessos impossibilitados por estarem embutidos no concreto armado ou
reboco.
 As inspeções visam a assegurar que:
a) o SPDA está conforme o projeto;
b) todos os componentes do SPDA estão em bom estado, as conexões e
fixações estão firmes e livres de corrosão;
c) o valor da resistência de aterramento seja compatível com o arranjo e
com as dimensões do subsistema aterramento e com a resistividade do
solo. Excetuam-se desta exigência os sistema que usam as fundações
como eletrodo de aterramento.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.9 Objetivos: (contin.)


d) todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à
instalação original estão integradas no volume a proteger, mediante
ligação ao SPDA ou ampliação deste;
e)  a resistência pode também ser calculada a partir da estratificação do solo
e com uso de um programa adequado. Neste caso fica dispensada a
medição da resistência de aterramento.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.10 Seqüência das inspeções:


As inspeções prescritas em 1.9 devem ser realizadas na seguinte ordem:
a) durante a construção da estrutura, para verificar a correta instalação dos
eletrodos de aterramento e das condições para utilização das armaduras
como integrantes da gaiola de faraday;
b) após o término da instalação do SPDA, para as inspeções 1.9-a, 1.9-b,
1.9-c;
c) periodicamente, para todas as inspeções prescritas em 1.9, e respectiva
manutenção, em intervalos não superiores ao estabelecidos
posteriormente 1.11;
d) após qualquer modificação ou reparo no SPDA, para inspeções
completas conforme 1.9;
e)  quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga
atmosférica, paraa inspeções conforme 1.9-b e 1.9-c.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.11 Periodicidade das inspeções


 Uma inspeção visual do SPDA deve ser efetuada anualmente.
 Inspeções completas conforme 1.9 devem ser efetuadas periodicamente,
em intervalos de:
a)  5 anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais,
administrativos, agrícolas ou industriais, excetuando-se áreas
classificadas com risco de incêndio ou explosão;
b)     3 anos, para estruturas destinadas a grandes concentrações públicas
(por exemplo, hospitais, escolas, teatros, cinemas, estádios de esporte,
centros comerciais e pavilhões), industrias contendo áreas com risco de
explosão, conforme a NBR 9518, e depósitos de material inflamável.
c)     1 ano, para estruturas de contendo munição ou explosivos, ou em
locais expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas,
ambientes industriais com atmosfera agressiva, etc.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

 1.12 Documentação técnica


A seguinte documentação técnica deve ser mantida no local, ou em poder
dos responsáveis pela manutenção do SPDA:
a) relatório de verificação de necessidades do SPDA e de seleção do
respectivo nível de proteção, elaborado conforme anexo B da NBR
5419. A não necessidade de instalação do SPDA deverá ser
documentada através dos cálculos constantes no anexo B da NBR 5410;
b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais, e as
posições de todos os componentes do SPDA, inclusive eletrodos de
aterramento;
c) os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando
obrigatoriamente detalhes relativos às estratificações do solo, ou seja, o
número de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada
uma, se for aplicado 1.9-c;

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

 1.12 Documentação técnica (contin.)


d) um registro de valores medidos de resistência de aterramento a ser
atualizado nas inspeções periódicas ou quaisquer modificações ou
reparos no SPDA. A medição de resistência de aterramento pode ser
realizada pelo método de queda de potencial usando o medidor da
resistência de aterramento, voltímetro/amperímetro ou outro equivalente.
Não é admissível a utilização de multímetro.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.13 Ensaio de continuidade de armaduras


É determinado medindo com instrumento adequado a resistência ôhmica
entre a parte superior e inferior da estrutura, procedendo diversas
medições entre pontos diferentes. O instrumento deve ser capaz de
injetar corrente de 1 A ou superior, e ao mesmo tempo que injeta essa
corrente, medir a queda de tensão entre os pontos. A resistência é
calculada dividindo-se a tensão medida pela corrente injetada.

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.14 Para raio radioativo


 A fabricação e comercialização dos captores Radioativos está proibida
desde 1989, através da resolução 04/89 da CNEN (Comissão Nacional
de Energia Nuclear), publicada no D.O.U. em 09/05/89, devido à não
comprovação da sua eficiência pelo uso de material Radioativo.
Recomenda-se que nas instalações providas de captores radioativos,
este deverá ser retirado e encaminhado à CNEN , de acordo com as
exigências deste orgão. A obrigatoriedade da sua remoção irá depender
de leis municipais. De qualquer modo, a sua retirada é sempre
recomendada, de modo a prevenir contaminações pelo mau manuseio
de leigos ou crianças. Lembramos que após a retirada do captor
radioativo a instalação deverá ser adaptada à norma NBR-5419 da
ABNT.
De acordo com as informações fornecidas pela CNEN/CDTN os captores
providos de fonte de Rádio deverão seguir o mesmo procedimento de
remoção dos captores de Amerício.
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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.14 Para raio radioativo


 

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INSTALAÇÕES ELÉTRICA

1.14 Para raio radioativo


 

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