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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
O presente Anteprojeto tem por objetivo oferecer base para os estudos do SISTEMA DE
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (S.P.D.A.) e
ATERRAMENTO ELÉTRICO para uma edificação Hipotética.
O projeto será desenvolvido de acordo com o que estabelecem as Normas NBR 5410, NBR
5419 e NBR 7117 da ABNT.
Serão levantadas medidas das resistividades do terreno, de acordo com a NBR 7117 da
ABNT (método de Wenner) e o solo estratificado em camadas de modo a se obter as
configurações possíveis de Aterramento Elétrico, para análise técnico-econômica com
melhor custo/benefício.
Constará do projeto
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A proteção contra Descargas Atmosdféricas Indiretas serão
especificadas de acôrdo com os Equipamentos Elétricos e
Eletrônicos previstos. Para condomínios prevê-se a proteção dos
Elevadores e Bombas de recalque.
Observações:
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3.0 90.5 90.8 -0.33
6.0 101.0 100.7 0.34
12.0 104.8 105.12 -0.31
3. RESISTIVIDADE APARENTE
Resistência de Projeto :
Cabos de Cobre nu :
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Resistência de Projeto:
Cabos de Cobre nu de 50 mm2 : profundidade a ser definida
Hastes cobreadas de alta camada 5/8 " de diâmetro
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A probabilidade de um raio cair em pontos mais altos é maior
do que nos locais mais baixos, uma vez que o objetivo da
descarga é atingir a superfície da terra, sendo portanto neste
caso a menor distância entre a nuvem e a terra. Entretanto
isto não é uma regra geral. Há freqüentemente registros de
incidências em regiões baixas, mesmo entre colinas, e isto
vai depender de uma série de fatores, como ventos,
dimensões da nuvem , características do ar no local, maior
ionização, etc...
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NO CAMPO:
NA CIDADE:
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Depois das enchentes, as descargas atmosféricas são a principal
causa de morte por fenômenos naturais. Estima-se que 1000 (mil)
pessoas morrem por ano vítimas de descargas atmosféricas no
mundo. Há informações que em março de 1993, quase 50
pessoas morreram na Flórida nos Estados Unidos em 2 dias
durante as tempestades.
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• Entre nuvens
PROJETOS
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instalação, através de ART’s do CREA.
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portanto o primeiro parâmetro a se medir, e que em geral,
é ignorada nas instalações sem projeto.
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• CRENÇA : A instalação do Pára-raios vai atrair os Raios para a
Edificação.
• REALIDADE: O sistema de captação deve ser instalado para
captar as descargas atmosféricas que ocorrerem para a
Edificação.
• CRENÇA: A instalação do Pára-Raios vai descarregar as nuvens
e evitar que o raio caia.
• REALIDADE : A descarga das nuvens é na verdade a descarga
na forma de raios e o Pára-raios não impedirá a precipitação dos
mesmos para a terra.
• CRENÇA: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.
• REALIDADE : A incidência na TORRE EIFEL (FRANÇA) e
no EMPIRE STATE (USA) é da ordem de 40 descargas por ano.
• CRENÇA: O Pára-raios do vizinho está protegendo o meu
prédio/casa.
• REALIDADE : O sistema de captação de raios de uma instalação
é projetado para proteger a edificação onde está instalado, não
garantindo proteção para outras áreas além daquelas para as
quais foi projetado.
• CRENÇA : Na região que eu moro não caem raios.
• REALIDADE : Toda região do planeta é susceptível à ocorrência
de descargas atmosféricas, variável de acordo com a latitude e
longitude. A ABNT informa a partir de dados do INPE os índices
de descargas atmosféricas em todas as regiões do Brasil.
• CRENÇA: O meu Pára-raios mesmo fora de Normas tem alguns
anos e até hoje não deu nenhum problema.
• REALIDADE : Provavelmente o Pára-raios referido ainda não
foi solicitado. O sistema de captação deve ser projetado de
conformidade com as normas para que quando solicitado atue
dentro das espectativas previstas pelos pesquisadores, que são os
elaboradores das normas e portanto avaliam seus
comportamentos com o avanço da pesquisa na área.
As cercas conduzem o raio. Elas podem ser isoladas das edificações e aterradas nesses
pontos. Em locais de circulação de pessoas e animais as cercas devem ser seccionadas e
aterradas em intervalos regulares. Essas recomendações aplicam-se também a varais longos
e ou que estejam em contato com edificações. O aterramento sempre deverá ser feito
utilizando-se hastes próprias para o mesmo .
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seccionada a cada 250 metros. segurança.
A proteção de casas e edificações se faz com a utilização de um outro tipo de pára-raios que
chamamos de Franklin ou Haste. O tipo haste oferece uma proteção que corresponde ao
"volume" de um cone. Esse volume é limitado por um angulo de 60 graus com a vertical.
Tudo que estiver dentro do espaço abrangido por este cone estará protegido. O pára-raios
tipo haste é instalado pelo construtor civil e obedece a uma norma de construção brasileira,
a NBR 5419.
Para a proteção de casas e galpões, pode ser necessário a utilização de mais de um pára-raio
e de aterramentos especialmente projetados. Existem vários equipamentos destinados a
proteção de redes de baixa tensão. Os mais comuns são os pára-raios e os supressores, que
podem ser encontrados no comércio especializados. Para o correto funcionamento desses
equipamentos é necessário que sejam especificados adequadamente, que a sua rede seja
bem aterrada, e que o condutor neutro seja contínuo, bem dimencionado e com emendas
bem feitas. O bom aterramento da instalação desses equipamentos (aterramento, condutor
de descida, etc.), é da responsabilidade do proprietário do imóvel.
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O bom funcionamento dos pára-raios e a adequada proteção contra sobretensão estão
associados a um sistema de aterramento eficaz. O número de eletrodos de terra (hastes de
aterramento) depende das características do solo; a resistência de aterramento da malha não
deve ser superior a 10 ohms.
Para equipamentos sensíveis como televisão existem outros tipo de proteção que são
instalados nas tomadas. Estes dispositivos são conhecidos como protetores contra curtos de
tensão e são encontrados nas casas especializadas em material elétrico. Computadores, fax,
secretárias eletrônicas, podem requerer proteção especial. As lojas especializadas nesses
equipamentos podem dar orientação para tais casos.
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PROJETO: SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
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linha telefônica GVT, em sua parte superior, logo, se faz necessário a instalação de pará-
raios de Franklin para proteção destas antenas.
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
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Os sistemas de proteção contra descargas atmosférica, não impede a ocorrência das
descargas atmosféricas No entanto a aplicação das normas técnicas, reduz
significativamente, os riscos de danos devidos as descargas atmosféricas.
A manutenção também é um fator determinante no desempenho das instalações.
Cabe ressaltar que todo o sistema de captores, descidas e aterramento estão sujeitos à
corrosão e oxidação, devendo portanto ser verificado periodicamente. De acordo com a
NBR 5419:2005, as inspeções devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos de 5
anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais e administrativos.
O trabalho em pauta foi realizado utilizando como base um bloco de apartamentos
do Residencial Tupinambás, onde, para perfeito funcionamento do sistema de proteção
contra descargas atmosférica proposto, deve ser realizado em todos os 24 blocos do
Residencial e todos eles interligados pelo subsolo, por malha de aterramento.
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