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Manutenۥo de Redes de Distribuiۥo

ÍNDICE

1 OBJETIVO..............................................................................................................................................................3

2 DEFINIÇÃO ...........................................................................................................................................................3

3 APLICAÇÃO ..........................................................................................................................................................3

4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS ...................................................................................4

5 CUIDADOS ESPECÍFICOS..................................................................................................................................4
5.1 NO ARMAZENAMENTO ..................................................................................................................................4
5.2 INSPEÇÃO VISUAL ..........................................................................................................................................4
5.3 NA LIMPEZA E CONSERVAÇÃO: ..................................................................................................................5
6 PROCEDIMENTOS INICIAIS.............................................................................................................................5

7 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO ................................................................................................................6


7.1 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO SELA: ..................................................................................................6
7.2 ATERRAMENTO ...............................................................................................................................................6
7.3 RETIRADA DO ATERRAMENTO....................................................................................................................7
8 ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA ................................................................................................................................8

NOTA IMPORTANTE

Tendo em vista nossa política de melhorias contínuas, reservamo-nos o direito de alterar as informações
constantes desta documentação, sem prévio aviso.
As recomendações deste manual não invalidam qualquer código que sobre o assunto estiver em vigor ou for
criado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou outros órgãos competentes. Todavia, em
qualquer ponto onde porventura surgirem divergências entre este manual e os mencionados códigos,
prevalecerão as exigências mínimas aqui estabelecidas.

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1 OBJETIVO

O objetivo deste manual é orientar os empregados que atuam em redes aéreas convencionais de
distribuição de energia elétrica quanto ao uso do aterramento temporário tipo sela, cuja principal
característica é manter todos os componentes da estrutura no mesmo potencial, de modo a
minimizar a corrente que acidentalmente venha a circular pelo corpo do empregado.

2 DEFINIÇÃO

Entende-se por Aterramento Temporário Sela o equipamento composto pelos itens abaixo
relacionados (Fig. 1):

• Trado para fixação ao solo;


• Trapézio tipo sela para envolver o poste;
• Cabos flexíveis de aterramento com cobertura de proteção;
• Grampo de torção para trapézio;
• Grampos de torção para conexão AT/BT;
• Sacola para transporte.

Cabos
Trado para fixação ao solo Trapézio tipo sela

Grampo de torção para trapézio Grampo de torção para conexão AT/BT Sacola para transporte.

Fig. 1

3 APLICAÇÃO

Este equipamento é aplicado em redes aéreas convencionais de distribuição desenergizadas por


ocasião de serviços de construção, manutenção, atendimento emergencial e comercial, mantendo
todos os componentes da estrutura no mesmo potencial, de modo a minimizar a corrente que
acidentalmente venha a circular pelo corpo do empregado no caso de energizamento acidental da
rede.
Fatores mais comuns de energizamento acidental da rede comprovadamente desligada são os
seguintes:

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• Descargas elétricas atmosféricas (diretas ou indiretas);
• Indução eletrostática por nuvens carregadas;
• Toque de condutores energizados na rede ou linha desenergizada;
• Diferença de potencial criada por diferentes altitudes;
• Tensão induzida por linhas adjacentes;
• Erros de manobra;
• Fontes de alimentação de terceiros;

Observações:

• Para trabalhos em redes de BT desenergizadas, além de curto circuitada ela deverá ser aterrada;
• Para trabalhos em redes de BT desenergizadas onde seja impossível a colocação de trado
(calçadas por exemplo), poderá ser utilizada a descida do aterramento do transformador. O
Relatório SCOM 24.02 (Comitê de Distribuição de Energia Elétrica) recomenda o seguinte:
“Em redes urbanas onde existem dificuldades para cravar a haste, pode-se dispensar o seu uso,
mantendo apenas a ligação ao neutro, desde que haja garantias de eficiência do neutro no local”

4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS EQUIPAMENTOS

Conforme especificação técnica NTC 890 901 e NTC 890 865

5 CUIDADOS ESPECÍFICOS

5.1 NO ARMAZENAMENTO

Conservar em sacola, principalmente para o transporte.

5.2 INSPEÇÃO VISUAL

Realizar a inspeção visual no equipamento, principalmente em suas conexões e cabos antes de ser
utilizado. Em caso de qualquer dúvida em relação a sua integridade, o equipamento deve ser
retirado de operação.

5.3 NA LIMPEZA E CONSERVAÇÃO:

• Abrir conexões de cabos, realizar limpeza com escova de aço e fazer aperto novamente;
• Lubrificar com desingripante as articulações do equipamento;
• Lavar com sabão neutro a sacola e o conjunto de aterramento, quando necessário.

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6 PROCEDIMENTOS INICIAIS

• Analisar os riscos;
• Munir-se dos EPI’s, conforme NAC 060110 e conforme Especificação MIT Conjunto de
Segurança para Trabalhos em Altura;
• Confirmar a ausência de tensão com o detetor de ausência de tensão (Fig. 2, 3, 4, 5 e 6).

Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4

Fig. 5 Fig. 6

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7 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO

7.1 INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO SELA:

• Escolher o melhor local para instalação do trado próximo da estrutura;


• Cravar o trado adequadamente, procurando garantir uma menor resistência de terra (Fig. 7);

Fig. 7

• Fixar o grampo do cabo ao trado, de maneira que fique firmemente ajustado (Fig. 7);
• Instalar a sela no poste a aproximadamente 1,5 m de altura do solo e verificar a conexão do
cabo (Fig. 8 e 9).

Fig. 8 Fig. 9

7.2 ATERRAMENTO

• Curto-circuitar os cabos de baixa tensão (Fig. 10);


• Conectar o cabo de aterramento ao neutro e aos estais existentes (Fig. 11);

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Fig. 10 Fig. 11

• Conectar o grampo do trapézio na fase do meio e os demais grampos nas fases laterais Fig.
12, 13, 14).

Fig. 12 Fig. 13 Fig. 14

7.3 RETIRADA DO ATERRAMENTO

Após término de todas as atividades na estrutura, realizar uma inspeção geral na rede. Equipar-se
com EPI'S e ferramental adequado, proceder a tarefa de retirada do conjunto de aterramento na
ordem inversa da instalação.
Acondicionar novamente o equipamento na sacola para o transporte ou para armazenamento.

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8 ESPECIFICAÇÃO MÍNIMA

• Subconjunto Sela – Deve conter sela para conexão do aterramento ao poste, com lance de 4
m de cabo, grampo de ateramento para conectar à haste e lance de 7,8 m de cabo e grampo
de aterramento com um suporte para conectar ao neutro;
• Subconjunto de interligação do neutro ao primário – Composto por um lance de 4,7 m de
cabo, grampo de aterramento numa extremidade para conectar ao neutro e na outra um
grampo de aterramento com 2 suportes para descanso dos grampos, dois lances de cabo de
2,2 m cada um com grampos de aterramento nas extremidades para interligação dos cabos
de AT;
• Subconjunto de estai – Composto de 2 lances de 1,4 m de cabo com grampos de
aterramento em cada extremidade;
• Cabeçote para vara de manobra – Cabeçote aplicável a grampo de aterramento com olhal;
• Trado para aterramento – Trado com haste galvanizada e 1,2 m de comprimento;
• Os cabos devem ser de cobre extra flexível e ter seção circular de 25 mm2.

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