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MANUAL TÉCNICO – 600.397 R2

RETIFICADOR CARREGADOR DE BATERIAS - RMC

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ÍNDICE GERAL

CAPÍTULO I - Instalação

CAPITULO II - Características Técnicas

CAPITULO III - Operação e Ajustes

CAPITULO IV - Manutenção

CAPITULO V - Relação de anexos

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CAPITULO I – INSTALAÇÃO

1.1 - INTRODUÇÃO

Este capítulo fornece todos os esclarecimentos ou indicações necessárias a uma instalação adequada
para este Retificador.
É de grande importância que os instaladores utilizem projetos de instalação totalmente concluídos, com
todas as informações expostas de forma inequívoca, a fim de evitar contratempos. A confrontação da
compatibilidade dos projetos de instalação com as condições reais do prédio, no próprio local das
obras, é sempre útil. É necessário nos casos em que haja dúvidas quanto à plena atualização das
plantas e desenhos relacionados a todas as instalações e a detalhes do próprio local de interesses
para os projetos.
O local de instalação deve ser limpo, seco, com boa iluminação e ventilação, de acesso fácil e
desimpedido para locomoção de equipamentos, devidamente protegido contra chuva, poeira, vapores
corrosivos e incidência direta de luz solar.
O instalador deve dispor de todas as ferramentas e acessórios de utilidade na execução dos serviços e
familiarizar-se ao máximo possível, com os equipamentos a serem instalados.

1.2 - DISPOSIÇÃO DO EQUIPAMENTO

O espaço disponível e demais características da sala e a quantidade de equipamentos previstos, são


os fatores básicos para a definição do LAYOUT de instalação. Recomenda-se, porém, que na medida
do possível, sejam observadas as seguintes sugestões:
 A disponibilidade inicial do equipamento deve levar em conta a probabilidade de instalações futuras
de outros equipamentos no mesmo compartimento.
 Por razões estéticas e para maximizar o aproveitamento de espaço, evitar emendas e dobras de
barramentos.
 A disposição dos equipamentos em linha é a mais aconselhável. Desta forma, salas retangulares
são mais apropriadas do que salas quadradas.
 Caso não seja possível a disposição de todos os equipamentos em uma única linha, deve-se optar
pelo funcionamento em dois conjuntos, ambos alinhados, de frente um para o outro, distanciados
de 2m no mínimo.
 As disposições em L ou U são mais inconvenientes, mas evidentemente, podem ser adotadas se
as condições assim requerem.
 É importante que o armário de baterias fique vizinho do armário do carregador e a disposição das
baterias seja feita de forma que a distância entre o conjunto de baterias e o carregador seja a
menor possível para minimizar a impedância da cabeação ou barramento de interligação.

1.3 - DESEMBALAGEM

O equipamento, após ser testado e aceito em fábrica, é acondicionado numa embalagem apropriada
para ser transportada ao destino. Uma vez chegando ao local, o equipamento deve ser transportado
por empilhadeira, procurando conservar o mesmo na posição vertical até o setor de inspeção ou
recebimento, onde deverão ser obedecidas as seguintes precauções:
 Retirar a embalagem externa de madeira, utilizando ferramentas adequadas
 Retirar a embalagem protetora de plástico que envolve o equipamento.
 Proceder a uma inspeção minuciosa em toda a parte externa do equipamento.
 Proceder a uma inspeção no interior dos armários observando avarias de componentes
eletromecânicos e eletrônicos.
 Entrar em contato com a firma transportadora, seguradora ou fabricante caso seja encontrada
alguma avaria no equipamento.
 Se a data para início da instalação estiver distante, procurar reembalar o equipamento utilizando o
mesmo material de transporte e guardá-lo em local apropriado.

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1.4 - INTERLIGAÇÃO DO EQUIPAMENTO

Utilizar o Diagrama Esquemático Geral anexo, como referência para interligação dos cabos.
A interligação por fiação entre os equipamentos é feita a partir de blocos de terminais (BT'S) de
características padronizadas. O uso de conector tipo "plug-in" para estas conexões foi julgado
inconveniente, tanto pela maior dificuldade que requerem para padronização das funções dos
terminais, como também por dificuldade na pesquisa de defeitos.
A alimentação para o retificador deve ser feita com cabos de bitola compatível com a corrente
solicitada pelo circuito de entrada nas piores condições de funcionamento. Já a bitola dos cabos
utilizados para comando remoto, fica a critério do Instalador levando em conta que a mesma corrente
seja compatível com a corrente relacionada a cada circuito que deve ser comandado.
Caso sejam usados cabos para conexão entre as unidades e baterias ou entre estas e consumidores,
os mesmos devem ser devidamente arrumados e amarrados no esquema que propicie a menor
indutância possível (polaridades positivas e negativas alternadas com menor espaçamento possível
entre os cabos).
É muito importante que a instalação inicial e as instalações subsequentes sejam prévia e
convenientemente estudadas para permitir que a configuração final apresente excelente acabamento,
dando a impressão de que toda a instalação foi adequadamente planejada e executada de uma só vez.
Evitar, sempre que possível, o uso de mais de dois cabos por terminal de saída. A utilização de dois
cabos deve se limitar aos casos de distribuição que requerem seção de cobre superior a 250mm², isto
para não serem utilizados cabos com bitolas superiores a 400mm² que são difíceis de dobrar e
manipular. É evidente que na prática, nem sempre essas recomendações podem ser atendidas,
devendo, no entanto, as discrepâncias serem reduzidas ao mínimo possível.
Os cabos devem ter isolação compatível com as tensões a eles relacionadas. Recomenda-se tipos
com isolação mínima para 600V. Sua seção condutora, no caso das maiores bitolas, além de atender a
corrente e queda de tensão estabelecidas, não deve exceder as especificações limites da ABNT para
cabos em eletroduto, ou cercados por outros cabos, com a temperatura ambiente de 45ºC.
As dobras nos cabos não devem apresentar raios de curvatura inferiores ao especificado pelos
fabricantes de cabos (mínimo de cerca de 10 vezes o diâmetro externo).
Os "RACKS" de distribuição e respectiva sustentação devem ter capacidade suficiente para comportar
a configuração e peso máximo de cabos possíveis de serem usados.
Os "RACKS" devem ser de construção modular com grande flexibilidade para se adaptarem a
eventuais alterações no projeto de instalação. Além disso, devem ser adequadamente protegidos
contra oxidação e corrosão, sobretudo quando instalados na sala de baterias.
Os "RACKS" devem ser presos a tirantes no teto. Somente em casos especiais justificáveis, a
sustentação pode ser feita por fixação na parede (mão francesa ou processo equivalente).
Os cabos condutores de corrente alternada devem ser instalados em calhas independentes ou, pelo
menos, apresentarem separação satisfatória para evitar eventuais interferências na cabeação CC.
Os fios condutores de sinais de controle e alarme são alojados em calha própria e convenientemente
separados dos cabos de maior potência para evitar interferências.

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1.5 - PROCEDIMENTO PARA INSTALAÇÃO

É importante ressaltar que os passos descritos a seguir não constituem uma regra para a instalação do
equipamento e portanto devem ser considerados apenas como uma instrução integrante do projeto de
instalação. É importante que os itens descritos sejam realizados em seqüência de maneira a minimizar
a possibilidade da ocorrência de imprevistos e facilitar a detecção de anomalias na instalação.
1. O equipamento deverá ser fixado no piso com parafusos instalados na base soleira.
2. A entrada e saída de cabos deverá ser feita pela parte inferior do gabinete
3. Como referência para as ligações deverão ser utilizados os seguintes documentos:
Diagrama Esquemático Geral
4. Todos os fusíveis devem ser retirados e os disjuntores desligados.
5. Todos os cabos deverão ser identificados com cores e anilhas para evitar acidentes.
6. A conexão das fases de Entrada CA deverá ser feita no borne localizado na parte inferior interna
do gabinete ou diretamente no disjuntor de entrada conforme o modelo.
7. O Gabinete deve ser aterrado através da barra de terra localizada na parte inferior interna do
gabinete.
Atenção:
O disjuntor de bateria (ou fusível) deverá ser acionado somente após o retificador estar operando em
flutuação.
8. Antes realizar a interligação dos cabos de bateria é recomendável desfazer a conexão de um dos
elementos para evitarmos os riscos de acidentes, esta conexão deverá ser refeita somente após o
término de todas as interligações.
9. Conectar cabos de interligação de bateria e consumidor.
10. Conectar cabos de saída de telesinal, Comunicação Serial e Sensor de Temperatura da Sala de
Bateria.
11. Refazer a interligação do elemento de bateria.
12. Recolocar os fusíveis
13. Acionar o disjuntor de entrada CA
14. Acionar a tecla “LIGA” no painel frontal
15. Verifique a tensão de saída no painel e caso esteja normal o disjuntor(ou Fusível) de bateria
poderá ser acionado
16. Acionar o disjuntor de consumidor.

Seguindo os passos descritos acima e verificando o funcionamento descrito passo a passo o


equipamento estará em condições normais de funcionamento.

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CAPITULO II – CARACTERISTICAS TÉCNICAS

2.1 - TIPO / MODELO

Retificador - Carregador de Baterias Microcontrolado com monitoração local via IHM e remota via
contatos secos/sistema de comunicação multiprotocolos com aplicativo dedicado ou integrado ao
sistema SCADA existente.

2.2 - DESCRIÇÃO DE SISTEMA

O sistema é formado por um RETIFICADOR com entrada Monofásico ou Trifásica, que alimenta o
consumidor e carrega simultaneamente as baterias (Selada, VRLA ou Ventilada ou Alcalina). Quando
da falta de energia, a bateria continua alimentando o consumidor até que a rede comercial retorne e
recarregue automaticamente a bateria.

2.3 - DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO GERAL DO RETIFICADOR

O RETIFICADOR é formado por um transformador abaixador, ponte retificadora, indutor de filtro CC e


capacitor do filtro de saída.
O transformador tem a função de compatibilizar a tensão de entrada CA com a tensão de saída. A ponte
retificadora semicontrolada retifica e ajusta a tensão de saída, o indutor e o capacitor de filtro
proporcionam uma redução dos níveis de componente alternada, reduzindo a níveis aceitáveis o “Ripple”
de saída.

2.4 – CARACTERÍSTICAS ESPECIFICADAS E CONFIGURAÇÕES.

Ver relatório de ensaios de características e configuração/parametrização anexo.

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CAPITULO III – OPERAÇÃO E AJUSTES

3.1 – PAINEL MULTIMEDIDOR

O painel possui quatro teclas de navegação, que podem ser identificadas pelo fundo azul. Também
possui quatro teclas de comando do Retificador.

TECLA FUNÇÃO

ESC Navegação - Finalizar o Menu, Desligar Alarme Sonoro, Retroceder um nível do Menu
Configuração
ENTRA Navegação - Iniciar o Menu, Confirmar Item de calibração, Avançar um nível no Menu
Configuração
SOBE Navegação – Seleção de Itens de Menu, Incremento de valor em calibração
DESCE Navegação – Seleção de Itens de Menu, Decremento de valor em calibração
LIGA/DESLI- Comando Direto – Liga ou Desliga Retificador
GA
REPOSIÇÃO Comando Direto – Reposição de Eventos Memorizados ou Temporizadores
CARGA Comando Direto – Carga Manual do Banco de Baterias
FLUTUAÇÃO Comando Direto – Flutuação Manual do Banco de Baterias

3.2 – PAINEL DE SINALIZAÇÃO

Disponibiliza Alarme luminoso dos principais eventos do Sistema, todos os eventos são registrados
com data e hora da ocorrência, e podem ser visualizados em modo “Lista” ou “Detalhes” no Menu
Principal do PAINEL MULTIMEDIDOR

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3.3 – NAVEGAÇÃO NOS MENUS

A Senha Padrão é 001.


E caso de bloqueio por perda da Senha, a Powerbras deverá ser contatada para o fornecimento de
chave de desbloqueio.

3.3.1 - Tela Principal:

↑ Consum. 126Vcc
↑ Bateria 132Vcc
000 Eventos
Menu→Tecla Enter
Descrição das funções:
Linha 1: Todas as medições disponíveis alternando a cada 4 segundos
Linha 2: Todas as Medições disponíveis alternando a cada 4 segundos
Linha 3: Numero de eventos registrados após a ultima leitura do Histórico
Linha 4: Orientação para acesso ao Menu de operação

3.3.2 - Tela Alarmes:

002 Alarmes
↕ Bat. em Descarga

Menu→Tecla Enter
Descrição das funções:
Linha 1: Numero de alarmes ativos e(ou) memorizados.
Linha 2: Descrição dos alarmes ativos e(ou) memorizados alternando a cada 4 segundos.
Linha 3: Vazio
Linha 4: Orientação para acesso ao Menu de operação.

3.3.3 - Tela Menu Operação:

Menu
→ Ler Eventos
↑ Bateria 132Vcc
↓ Consum. 126Vcc
Descrição das funções:
Linha 1 - Identificação da Tela
Linha 2 - Primeiro item, acessado teclando enter
Linha 3 - Segundo item.
Linha 4 - Terceiro item.

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3.3.3.1 - Funções de Tecla do Menu Operação:

Fecha Menu

Ativa um Submenu, Calibração de Medição ou Ajuste de tensão

Alterna posição dos Subitens na Tela

Alterna posição dos Subitens na Tela

3.3.3.2 - Itens do Menu Operação:

TEXTO DESCRIÇÃO
Ler Eventos Histórico de Eventos
Bateria 000V Tensão da Bateria e submenu de calibração da medição.
Consum. 000V Tensão de Consumidor e submenu de calibração da medição.
Retific 000V Tensão de Retificador
Bateria 00.0A Corrente de Bateria e submenu de calibração da medição.
Consum. 00.0A Corrente de Consumidor
Retific 00.0A Corrente de Retificador e submenu de calibração da medição.
Temp. Bat 00°C Temperatura da Sala de Baterias e submenu de calibração da medição.
Temp. Ret 00°C Temperatura Interna do Retificador e submenu de calibração da medição.
Rede CA 000% Pencentual médio da tensão de entrada em relação ao valor nominal.
Data 01/01/01 Data local e submenu de calibração da medição.
Hora 00:00:00 Hora local e submenu de calibração da medição.
Fimware 001 Versão do Firmware e submenu de Parametrização do Firmware
Ajustar Carga Submenu de ajuste da tensão de Recarga
Ajustar Flut. Submenu de ajuste da Tensão de Flutuação
Apagar Eventos Comando Apagar Eventos.

Todos os itens de Ajuste, Calibração ou Parametrização são protegidos por senha de acesso.
Somente as medições, Histórico de Eventos e teclas de Comandos Direto são liberados sem a
senha de acesso.
Após a digitação da senha o login dura 30 minutos.

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3.4 - Tela do Submenu de Parametrização do Firmware:

Consum. Alto

138Vcc

Descrição das funções:
Linha 1 - Identificação do parâmetro
Linha 2 - Vazio
Linha 3 – Valor atual e unidade
Linha 4 – Orientação para alteração (Utilizar as tecla Sobe e Desce)

3.3.4.1 - Funções de Tecla do Submenu de Parametrização do Firmware:

Retorna para o Item anterior


Caso seja o primeiro item, finaliza o Submenu

Confirma valor e avança para o próximo item


Caso seja o ultimo item, finaliza o Submenu

Seleciona ou incrementa valor

Seleciona ou decrementa valor

3.3.4.1 - Itens do Submenu de Parametrização do Firmware:

TEXTO DESCRIÇÃO
Senha de Acesso Defini a Senha de Acesso (Nível de Manutenção)
Zero IBat Ajuste de Zero na leitura de Corrente CC das Baterias
Ca Baixa Ponto de atuação do alarme de CA Baixa
Ca Alta Ponto de atuação do alarme de CA Alta
Temp. Alta Bat Ponto de atuação do alarme de temperatura alta na sala de baterias
CC.Alta.Cons Ponto de atuação do alarme de tensão cc alta no consumidor
CC.Alta.Cons Ponto de atuação do alarme de tensão cc baixa no consumidor
CC.Alta.Ret Ponto de atuação do alarme de tensão alta na flutuação das baterias
CC.Alta.Ret Ponto de atuação do alarme de tensão baixa na flutuação das baterias
Entrada UDQ Ponto de atuação da inserção dos diodos de queda
Saída UDQ Ponto de atuação do by-pass dos diodos de queda
Shunt Valor do shunt de retificador (SH1)
Final Descarga Ponto de atuação do alarme de bateria em final de descarga
Bat. Em Desc. Ponto de atuação do alarme de bateria em descarga
Compensacao Ajuste da correção de tensão p/variação de temperatura na sala de
bat.
Rec.Aut.Habilita Habilita recarga automática
Rec.Aut.Entrada Ponto de atuação do inicio da recarga automática
Rec.Aut.Saida Ponto de atuação do final da recarga automática
Rec.Aut.Tempo Ponto de atuação do tempo limite da recarga automática
Alarme Sonoro Habilita alarme sonoro
Led 1 Selecionar qual alarme aciona o led
Led 2 Selecionar qual alarme aciona o led
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Led 3 Selecionar qual alarme aciona o led
Led 4 Selecionar qual alarme aciona o led
Led 5 Selecionar qual alarme aciona o led
Led 6 Selecionar qual alarme aciona o led
Led 7 Selecionar qual alarme aciona o led
Led 8 Selecionar qual alarme aciona o led
REL 1 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 2 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 3 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 4 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 5 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 6 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 7 Selecionar qual alarme aciona o RELE
REL 8 Selecionar qual alarme aciona o RELE

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3.5 – COMUNICAÇÃO SERIAL – MODBUS-RTU (MODBUS-TCP, IEC61850 OU SNMP VIA GATEWAY OPCIONAL)

Variação do protocolo..................................... MODBUS-RTU ESCRAVO


Endereço do dispositivo.................................. 0x01 (Configurado pela rede)
Funções aceitas ............................................. 0x03 (Lê um ou uma seqüência de registros)
0x06 (Escreve um registro)
Tipo de interface ............................................ RS485/RS232/TTL
Velocidade ..................................................... 19200 bps
Paridade ........................................................ NENHUMA
Quantidade de bit´s ....................................... 8
Quantidade de stop bit´s ............................... 1

MAPA DA MEMÓRIA MODBUS


Endereço Descrição Escala Unidade Tipo de dado
1 -
2 MEDIÇÃO - TENSÂO DE CONSUMIDOR /1 Vcc INTEIRO 16BITS
3 MEDIÇÃO - TENSÃO DA BATERIA /1 Vcc INTEIRO 16BITS
4 - -
5 MEDIÇÃO - TENSÃO DA REDE /1 % INTEIRO 16BITS
6 MEDIÇÃO - CORRENTE DO CONSUMIDOR /1 Acc INTEIRO 16BITS
7 MEDIÇÃO - CORRENTE DA BATERIA /1 Acc INTEIRO 16BITS
8 MEDIÇÃO - CORRENTE DO RETIFICADOR /1 Acc INTEIRO 16BITS
9 MEDIÇÃO - TEMPERATURA SALA BATERIA /1 °C INTEIRO 16BITS
10 MEDIÇÃO - TEMPERATURA RETIFICADOR /1 °C INTEIRO 16BITS
11 STATUS – RET. EM SERVIÇO 1=ON INTEIRO 16BITS
12 STATUS – BAT, EM FLUTUAÇÃO 1=ON INTEIRO 16BITS
13 STATUS – BAT. EM CARGA 1=ON INTEIRO 16BITS
14 STATUS – BAT. EM DESCARGA 1=ON INTEIRO 16BITS
15 STATUS – CA. ANORMAL (BAIXA OU ALTA) 1=ON INTEIRO 16BITS
16 STATUS – FLUT ANORMAL 1=ON INTEIRO 16BITS
17 STATUS – CONS. ANORMAL (BAIXA OU ALTA) 1=ON INTEIRO 16BITS
18 STATUS – FUGA Á TERRA (POS OU NEG) 1=ON INTEIRO 16BITS
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21 COMANDO – LIGA/RESET 1=ON INTEIRO 16BITS
22 COMANDO – DESLIGA 1=ON INTEIRO 16BITS
23 COMANDO - CARGA 1=ON INTEIRO 16BITS
24 COMANDO - FLUTUAÇÃO 1=ON INTEIRO 16BITS

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3.6 – SOFTWARE SUPERVISÓRIO

Acompanha aplicativo de supervisão e parametrização compatível com Windows 10 conforme figuras abaixo

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CAPITULO IV- MANUTENÇÃO

4.1 - INTRODUÇÃO

Este item é inteiramente dedicado a orientar os trabalhos de reparação na Unidade Retificadora desde
a diagnose da pane.
Entretanto é importante frisar que os casos aqui comentados não representam a totalidade de
possíveis ocorrências de defeito, desde que há avarias imprevisíveis, que devem ser solucionadas
tomando-se por base as informações contidas ao longo deste manual, sendo de fundamental
importância que o pessoal responsável pela manutenção esteja perfeitamente familiarizado com o
funcionamento da UR e dos demais equipamentos do sistema.

4.2 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

A respeito de orientação sobre pesquisa de defeitos, são feitas as seguintes recomendações de ordem
geral:

4.3 - EVENTUALIDADE DE DEFEITO DE NATUREZA ALEATÓRIA

Após uma inspeção as sinalizações que atestam haver sensor(es) de proteção acionado(s) e após o(s)
mesmo(s) ser(em) identificado(s), desligar e ligar (REPOSIÇÂO) a fonte de CC. Se o equipamento
voltar a funcionar normalmente é indício de que algum transitório provocou o(s) acionamento(s)
deste(s) sensor(es).

O evento deve, então, ser consignado no registro de ocorrência para posteriormente ser avaliado se
sua incidência pode ser atribuída fatores aleatórios ou se constitui efetivamente uma deficiência do
sensor, resultante de sua excessiva sensibilidade a transitórios.

4.4 - PARTIR DO SIMPLES PARA O COMPLEXO

a) Neste sentido devem ser examinados, inicialmente os componentes em que a simples inspeção
visual possa permitir a imediata descoberta da anomalia. Destes, em primeiro, deve ser verificado se
há fusível interrompido, desencaixado de seu suporte ou com mau contato.

b) Os circuitos relacionáveis aos sintomas de defeito devem ser investigados, normalmente, na


seguinte seqüência, embora haja flexibilidade de opção de acordo com as condições específicas :

c) Os mais prováveis causadores do defeito em função dos sintomas e ocorrências anteriores; entre
estes, verificar, primeiro, os mais sujeitos à anomalias (capacitores eletrolíticos, potenciômetros,
chaves manuais e contatores) e os que menos condicionem influência à outros componentes.

d) Aqueles cujo exame requeira menor desconexão de ligações elétricas e serviços gerais.

e) Os que requerem menos tempo, instrumental e mão de obra especializada na averiguação.

4.5 - TROCA DE MÓDULOS DEFEITUOSOS POR SOBRESSALENTES

Uma vez determinado qual o módulo em que há defeito, recomenda-se sua substituição imediata por
um sobressalente em perfeito estado.

Com este procedimento, o tempo de reparo efetivo da Unidade fica bastante reduzido. É mais
conveniente reparar o módulo defeituoso em laboratórios através de gigas de teste e outras facilidades
(incluindo melhor estado psicológico) que tendem a abreviar o tempo de reparo.

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4.6 - "BY-PASS" de Circuito Não Vitais

Ocorrendo, por ordem, os seguintes fatos:

a) Comprovação de que o desligamento da Unidade Retificadora resulta de sensor defeituoso e não de


anomalias reais nos circuitos essenciais.

b) Indisponibilidade de módulos sobressalentes para reposição imediata.

Obs.: Neste caso, para determinar se o módulo está realmente defeituoso, deve ser tentado, se
possível, substituí-lo, provisoriamente, por outro igual e pertencente a um equipamento em
funcionamento normal.

c) Impossibilidade de corrigir, em pouco tempo, os circuitos defeituosos do módulos por falta de


componentes sobressalentes ou instrumental adequado para a identificação dos componentes
avariados.

Recomenda-se desligar, do módulo, provisoriamente, o componente mais indicado (evitar


semicondutores pelos riscos de avarias nas operações com ferro de soldar) a fim de bloquear o efeito
de comando do sensor. Em seguida, assinalar de forma bem visível, no módulo, que o mesmo está
anormal.

4.7 - RECONHECENDO ALARMES

Qualquer evento anormal detectado dispara o Alarme Sonoro caso este esteja ativo no Menu de
Parametrização do Firmware. Para reconhecer o Alarme Sonoro basta teclar “ESC”.

Após verificar e normalizar a causa do Alarme teclar “REPOS.”, o equipamento será desbloqueado e
caso a anomalia persista será bloqueado novamente, caso contrário será restabelecido a operação
normal.

Para cada alarme existe uma seqüência de ações automáticas conforme tabela abaixo:

ALARME AÇÃO AUTOMATICA DO RETIFICADOR

CA ALTA Registra evento, Bloqueia Retificador, Dispara Alarme Sonoro e Sumário, Sinaliza “Falha de
CA” por led e rele
CA BAIXA Registra evento, Bloqueia Retificador, Dispara Alarme Sonoro e Sumário, Sinaliza “Falha de
CA” por led e rele
TEMP.ALTA.BAT Registra evento, Dispara Alarme Sonoro e Sumário
TEMP.ALTA.RET Registra Evento, Bloqueia Retificador, Dispara Alarme Sonoro e Sumário
CC.ALTA.CONS Registra Evento, Bloqueia Retificador com memória, Dispara Alarme Sonoro e Sumário,
Sinaliza “Tensão CC Alta - Cons.” por led e rele
CC.BAIXA.CONS Registra Evento, Bloqueia Retificador, Dispara Alarme Sonoro e Sumário, Sinaliza “Tensão
CC Baixa - Cons.” por led e rele
BATERIA EM DESC. Registra Evento, Dispara Alarme Sonoro e Sumário,
FINAL DESCARGA. Registra Evento, Dispara Alarme Sonoro e Sumário,
FUGA TERRA (+) Registra Evento, Dispara Alarme Sonoro e Sumário, Sinaliza “Fuga à Terra(+)” por led e rele
FUGA TERRA (-) Registra Evento, Dispara Alarme Sonoro e Sumário, Sinaliza “Fuga à Terra(-)” por led e rele
DJ/FUS ABERTO Registra Evento, Dispara Alarme Sonoro e Sumário
SOBRECARGA CC Registra evento, Bloqueia Retificador com memória, Dispara Alarme Sonoro e Sumário
FALHA DE DISPARO Registra evento, Bloqueia Retificador com memória, Dispara Alarme Sonoro e Sumário
CC.ALTA.RET Registra evento, Bloqueia Retificador com memória, Dispara Alarme Sonoro e Sumário,
Sinaliza “Tensão CC Alta – Ret.” por led e rele
CC.BAIXA.RET Registra evento, Bloqueia Retificador, Dispara Alarme Sonoro e Sumário, Sinaliza “Tensão
CC Baixa - Ret.” por led e rele

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ALARME CAUSA POSSÍVEL

CA ALTA Falha na Rede CA, Medição descalibrada


CA BAIXA Falha na Rede CA, Medição descalibrada, DJ1 Aberto
TEMP.ALTA.BAT Sobretemperatura, Sensor de temperatura danificado, Medição descalibrada
TEMP.ALTA.RET Sobretemperatura no dissipador da ponte retificadora, temperatura ambiente elevada.
CC.ALTA.CONS Falha interna no circuito de controle, Falha da UDQ, Medição descalibrada
CC.BAIXA.CONS Falha de Rede CA, Falha Interna Retitificador, Retificador Desligado, Medição descalibrada
BATERIA EM DESC. Falha de Rede CA, Falha Interna Retitificador, Retificador Desligado, Medição descalibrada
FINAL DESCARGA. Falha de Rede CA, Falha Interna Retitificador, Retificador Desligado, Medição descalibrada
FUGA TERRA (+) Fuga ou contato direto da saída de CC pólo positivo com a massa
FUGA TERRA (-) Fuga ou contato direto da saída de CC pólo negativo com a massa
DJ/FUS ABERTO Sobrecarga ou desligamento manual do disjuntor
SOBRECARGA CC Sobrecorrente ou Curto-Circuito na saída de Bateria ou Consumidor
FALHA DE DISPARO Falha no circuito de disparos ou SCR defeituoso na ponte retificadora
CC.ALTA.RET Falha interna no retificador, Medição descalibrada
CC.BAIXA.RET Falha de Rede CA, Falha Interna Retitificador, Retificador Desligado, Medição descalibrada

4.7 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA

A manutenção preventiva consiste em verificar, periodicamente, se o equipamento, módulos


sobressalentes e sistemas de supervisão do Retificador encontram-se em perfeitas condições de
funcionamento.
Aparentemente, as unidades deste Retificador requerem pouca manutenção pelo fato de utilizarem
componentes em estado sólido.
Considerando, no entanto, a grande influência que pode desempenhar na confiabilidade do sistema, a
adequada manutenção preventiva é julgada de importância fundamental. Durante a rotina de
manutenção, qualquer que seja seu procedimento ou freqüência, deve ser feito o registro das
ocorrências de anomalias (por menos significativas que sejam), observadas pelo pessoal de
atendimento. Além disto, devem ser preenchidas as folhas sobre rotina de manutenção, com referência
às datas de sua execução, itens examinados etc.
É aconselhável que seja feita uma limpeza nos equipamentos, com pincel macio e seco, ou
espanador, dependendo do caso, e se possível, com jato de ar, com suficiente cuidado para evitar
danos a componentes.
Paralelamente, deve-se inspecionar visualmente, o estado das sinalizações visuais para garantia de
que estas sinalizações estejam aptas a indicarem qualquer tipo de anormalidade do sistema de seus
integrantes.
Além disto, devem ser observados, com relativa freqüência, todos os pontos de cabos, fiação e
módulos em geral que apresentam qualquer anomalia de mau contato, e se existem vestígios de
vazamento de capacitores eletrolíticos ou sinais de oxidação de contatos em conectores tipo “plug-in”.
OBS.: A existência de coloração escura por aquecimento, aspecto de carbonização, bolhas nas
pinturas, são indícios visuais da existência de mau contato.
As recomendações a seguir, quanto à freqüência de manutenção tem apenas o caráter de sugestão, e
podem-se adaptar às disponibilidades de pessoal em cada estação específica. Convém frisar, no
entanto, que quanto mais freqüente, mais efetiva é a manutenção para aumento da confiabilidade.
Além disso, ela deve ter sua freqüência aumentada quando o meio ambiente for desfavorável.

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4.8 - MANUTENÇÃO MENSAL RECOMENDADA
a) Inspeção visual
b) Verificação das tensões de flutuação nas baterias e nas saídas para os consumidores, através dos
instrumentos de medida da fonte.
c) Limpeza se necessário

4.9 - MANUTENÇÃO ANUAL RECOMENDADA


a) Verificação da precisão das Medições e calibração se necessário.
b) Verificação das tensões de flutuação nas baterias e nas saídas para os consumidores, através dos
instrumentos de medida da fonte.
c) Teste de todos os sobressalentes, especialmente os módulos impressos.

4.10 - ARMAZENAGEM
Para armazenagem em locais com temperatura e humidade controlada o estoque máximo é de 1 ano
na embalagem de fábrica.
Para locais de armazenamento sem controle de temperatura e humidade recomenda-se alimentar a
entrada trifásica do retificador e opera-lo em vazio por 12 hs a cada treis meses ou o uso contínuo de
resistências de desumidificação.

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CAPITULO V – RELAÇÃO DE ANEXOS

 Relatório de Ensaios e Características Técnicas


 Diagrama Elétrico
 Desenho Construtivo Interno/Externo
 Relação de Componentes Geral

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