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ND 2.

9 | Instalações Básicas de
Redes de Distribuição Compactas
2

AULA 04
1 – Onde não pode ser utilizada a RDP? Pag. 1-1 Nota 2 3

A RDP não pode ser usada em regiões com níveis de poluição pesado ou
muito pesado, definidos na ABNT IEC/TR 60815
2 – Na construção da Rede compacta como deve ser mantidos 4

os condutores? Pag. 1-1 Nota 7

Na construção de Redes Compactas


deve-se manter os condutores
cobertos suspensos por espaçadores,
de modo a não ficarem tracionados,
formando assim pequenas flechas
entre os espaçadores de modo que
praticamente todo esforço mecânico
dos condutores fase seja transferido
para o cabo mensageiro.
3 – Como deve ser o neutro no sistema de distribuição? 5

Pag. 1-1 Nota 8

O sistema de distribuição deve ser com


neutro contínuo, multi e solidamente
aterrado e interligado à malha da
subestação. Quando existir apenas rede
primária compacta esta deve ser
acompanhada por um condutor neutro.
6
4 – O que é Cabo Coberto? Pag. 1-2 item 1

Cabo dotado de cobertura protetora


de material polimérico, visando a
redução da corrente de fuga em caso
de contato acidental do cabo com
objetos aterrados e redução do
espaçamento entre condutores.
7
5 - O que é Espaçador? Pag. 1-2 item 2

Acessório de material
polimérico de formato
losangular ou vertical cuja
função é a sustentação e
separação dos cabos
cobertos na rede compacta
ao longo do vão, mantendo o
isolamento elétrico entre os
cabos da rede.
8
6 – O que é Separador ? Pag. 1-2 item 3

Acessório de material polimérico de formato


vertical cuja função é a sustentação e
separação dos cabos cobertos na rede
compacta, cruzamento aéreo com conexões,
mantendo o isolamento elétrico da rede.
9
7 – O que é Braço Suporte Tipo “L” ? Pag. 1-2 item 4

Ferragem, em formato “L”, que é


presa ao poste cuja função é de
sustentar o cabo mensageiro da
rede compacta.
10
8 – O que é Braço Suporte Tipo “C”? Pag. 1-2 item 5

Ferragem, em formato “C”, presa


ao poste, com a finalidade de
ancoragem das fases em condições
de ângulo e final de linha,
derivações e conexão de
equipamentos à rede.
11
9 – O que é Braço suporte tipo "J"? Pag. 1-2 item 6

Ferragem, em formato "J", cujas


funções são servir como suporte de
equipamentos e /ou afastamento de
rede.
12
10 – Defina Cabo Mensageiro? Pag. 1-2 item 7

Cabo utilizado para sustentação dos


espaçadores e separadores e para
proteção elétrica e mecânica da rede
compacta
13
11 – O que é Braço Antibalanço? Pag. 1-2 item 8

Acessório de material polimérico cuja


função é a redução da vibração
mecânica das redes compactas.
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12 – O que é Estribo para braço suporte tipo “L”? Pag. 1-2 item 9

Ferragem complementar ao braço


tipo “L” cuja função é a sustentação
do espaçador junto ao braço.
15
13 – O que é Anel de Amarração ? Pag. 1-2 item 10

Acessório de material elastomérico para fixação dos


cabo coberto e mensageiro ao espaçador.
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14 – O que é Suporte “Z” ? Pag. 1-2 item 11

Ferragem, em formato “Z”, cuja


função é servir como suporte e
promover pequenos afastamentos
15 – O que é Cantoneira Reta? Pag. 1-3 item 12 17

Ferragem de abas iguais, utilizada na


instalação de equipamentos, suporte
“Z” e ancoragem de rede.
18
16 – O que é Grampo de Ancoragem? Pag. 1-3 item 13

Acessório com cunhas poliméricas,


utilizado para encabeçamento do
cabo coberto.
17 – Qual o afastamento mínimo na horizontal para os condutores de 19

media tensão cobertos e os condutores de baixa tensão isolados em


relação a uma sacada? Pag. 2-2 figura 6 1,5 m 1,5 m

3m
1m

2,5 m
0,5 m

1,2 m
1,2 m
18 – Em cruzamentos de rede quando é previsto a instalação de 20

para-raios? Pag. 2-4 desenhos e Notas de 1 a 4


18 – Em cruzamentos de rede quando é previsto a instalação de 21

para-raios? Pag. 2-4 desenhos e Notas de 1 a 4


18 – Em cruzamentos de rede quando é previsto a instalação de 22

para-raios? Pag. 2-4 desenhos e Notas de 1 a 4


18 – Em cruzamentos de rede quando é previsto a instalação de 23

para-raios? Pag. 2-4 desenhos e Notas de 1 a 4


19 – Qual o critério para instalação dos espaçadores em intervalos 24

regulares ao longo do vão? Pag. 3-1 item 3.2


- Antes e após estruturas com braços tipo “C”, “CEJ2” ou cruzeta:
Espaçadores instalados a 12 m aproximadamente, à direita e à esquerda
do poste.
- Ao longo do vão:
Espaçadores instalados em intervalos de 7 a 10 m, obedecidas as
condições anteriores.
20 – Onde deve ser instalado o condutor da fase B no espaçador 25

losangular e no separador vertical? Pag. 3-1 item 3.4


21 – O que significa a nomenclatura “CE” das estruturas básicas? 26

Pag. 3-1 item 3.5


A nomenclatura das estruturas básicas "CE" deriva da designação
"compacta em espaçadores", seguindo de forma análoga os índices das
estruturas das redes convencionais.

22 – Quais as estruturas utilizadas para aterramento temporário?


Pag. 3-1 item 3.6
O ponto para aterramento temporário deverá ser feito a cada 160m
aproximadamente, através de conector de derivação tipo cunha com
estribo, utilizando estruturas abertas como CE2, CE3, CE4 e CEJ2.
23 – Como deve ser a instalação dos espaçadores próximos ao pórtico 27

da S.E.? Pag. 3-3 itens 2 e 3, Nota 3

2 - Instalação de espaçadores autotravante nos primeiros 200 m a partir do


pórtico da S.E.
3 - Instalação duplicada de espaçadores com anéis nos primeiros 200 m a
partir do pórtico da S.E.
24 – Qual estrutura da rede compacta deverá ser utilizada para fazer 28

duas derivações sem chave fusível? Pag. 5-1 item 3

Para se fazer duas derivações sem chaves-fusíveis, utilizar a estrutura


CE2.3.CE3.
25 - Quais estruturas da rede compacta deverão ser utilizadas para 29

fazer derivações com chaves fusíveis? Pag. 5-1 item 4


Para se fazer derivações com chaves-fusíveis utilizar as estruturas CE2.CEM3,
M2-CE3 e M1.CEM3.
30
26 – Quais estruturas da rede compacta não deverão ser feito 31

derivações e instalação de equipamentos? Pag. 5-1 item 5


Não fazer derivação ou instalação de equipamentos nas estruturas CE1,
CE1S e CEJ1.
27 – O que deverá ser utilizada quando houver um ângulo de deflexão 32

horizontal acima de 30°? Pag. 5-2 Nota 4


Quando houver ângulo de deflexão horizontal acima de 30° instalar
manilha de transmissão na parte inferior do braço ‘C’.
33
28 – Qual a distancia para instalação do isolador polimérico no
mensageiro na estrutura CE2-CEM3? Pag. 5-5 cota do desenho
29 – Onde deve ser instalados pára-raios nas chaves projetadas NA? 34

Pag. 6-1 Nota 3


Para chaves projetadas NA, deve-se instalar para-raios nos dois
lados da chave.
30 – Como deve ser instalado o cabo de aterramento nos pára-raios? 35

Pag. 6-2 Nota 4


Instalar o cabo de aterramento com uma pequena flecha, fazendo um
efeito mola no sentido contrário ao pára-raios.
31 – Na estrutura CEM4, quando houver mudança de bitola dos 36

condutores fase, onde deverá ser instalado o mensageiro?


Pag. 6-4 Nota 2
37
32 – Quais os pontos o mensageiro da Rede Compacta deve ser
interligado ao neutro? Pag. 7-1 Nota 1
O mensageiro da Rede Compacta deve ser interligado ao neutro da rede
secundária nos pontos de aterramento da rede e aterramento temporário.
Esta interligação deve ser efetuada com cabo de aço MR 6,4 mm.
33 – Onde deverá ser prevista a instalação de alça estribo com 38

conectores tipo cunha para aterramento? Pag. 7-1 Notas 2 e 4


Deverá ser prevista a instalação de alça estribo com conectores tipo
cunha para aterramento temporário conforme estabelecido na ND-3.1.
- A cada 160 m de rede aproximadamente;
- Em ambos os lados dos equipamentos de manobra e proteção contra
sobrecorrente;
34 – O que deve ser utilizado na RDP para aterramento nas derivações 39

protegidas por chaves fusíveis? Pag. 7-1 Nota 5


Nas derivações protegidas por chave fusível devem ser instalados
conectores de aterramento temporário na chave.
35 – Qual a profundidade da malha de aterramento em área urbana? 40

Pag. 7-2 cota do desenho


41
36 – Como deverá ser feito a instalação do cabo de aterramento em
uma estrutura com cantoneira reta? Pag. 8-4 Nota 2

Passar o cabo de terra na


parte interna da cantoneira
reta, prendendo-o com
‘conector de aterramento
de ferragem de IP’ no
parafuso da sustentação do
olhal, seguindo pela calha
do braço “C” até o terra.
37 – Quais são as amarrações e ancoragens utilizadas na RDP? 42

Pag. 9-1 Nota 3


- Laço pré-formado metálico para separador e espaçador, para cabo
mensageiro.
- Anel de amarração elastomérico para separador e espaçador, para cabos
cobertos e mensageiro.
- Alça pré-formada para cabo de aço.
- Grampo de ancoragem polimérico para cabo coberto.
- Fio de alumínio coberto para amarração de cabo coberto em isolador de
pino.
- Fixador pré-formado para cabo de aço.
38 – Quais os tipos de amarrações previstas em um isolador de pino 43

da rede compacta? Pag. 9-2


39 – Como é feito a amarração do espaçador losangular no estribo? 44

Pag. 9-3 indicado no desenho


40 – Qual a distancia de instalação do separador vertical em relação ao 45

ponto de cruzamento da RDP? Pag. 9-6 cota do desenho


41 – O que deve ser observado no cruzamento dos cabos fases em 46

uma RDP? Pag. 9-7 Nota 1

No caso de cruzamento de cabos de bitolas diferentes observar:


- O cabo de ligação deve ser o de maior bitola.
- o cabo de menor bitola deve cruzar por cima do de maior bitola.
42 – Quais os tipos de conectores utilizados nas redes compactas da 47

Cemig? Pag. 10-1 Nota 1 a, b, c


a) Conectores de cunha:
- Fases: de derivação tipo cunha de liga de cobre estanhado ou alumínio,
com cobertura protetora;
- Mensageiro: de derivação tipo cunha de cobre estanhado;
b) Conectores a compressão:
- Conector formato H, para mensageiro e aterramento;
- Terminal cabo-barra, alumínio;
- Terminal cabo-barra, alumínio, para aterramento;
- Luva de emenda para cabos de alumínio.
c) Emenda preformada para cabo de aço;
43 – Como deve ser feito o restabelecimento da cobertura dos cabos da 48

rede compacta nas emendas? Pag. 10-1 Nota 2


Toda emenda no condutor fase deve ser coberta com fita termocontrátil,
tubo contrátil ou manta auto-adesiva, para restabelecimento da
cobertura do cabo.
44 – Qual material é aplicado para cobertura de uma conexão na rede 49

compacta? Pag. 10-1 Nota 3

Aplicar a cobertura protetora em toda conexão no cabo fase.


50
45 - Como deve ser feito o restabelecimento da cobertura dos cabos da
rede compacta no conector de derivação cunha com estribo?
Pag. 10- 3 observação no desenho
Utilizar manta auto-adesiva em conetor cunha com estribo somente em
pára-raios ou ponto de aterramento temporário
46 – Qual a tração máxima admissível adotada para cálculo das 51

tabelas de tração e flecha da rede compacta? Pag. 11-1 Nota 1


Tração máxima admissível variável de 8 a 10% da tração de ruptura
do cabo mensageiro correspondente a temperatura de 0°C, sem
vento, ou 40% da tração de ruptura do cabo mensageiro
correspondente a temperatura de 15°C, com vento de 60 km/h.

47 – Qual a formação do cabo utilizado na rede compacta? Pag. 11-1 Nota 2

a) Circuitos trifásicos (4 fios): b) Circuitos monofásicos (2 fios):


- 3# 50 + 9,5 mm, - 1# 50 + 9,5 mm
- 3# 150 + 9,5 mm.
48 – Cite as características do cabo protegido da rede compacta? 52

Pag. 11-2 primeiro parágrafo

Cabo dotado de cobertura protetora extrudada de material polimérico,


visando a redução da corrente de fuga em caso de contato acidental do
cabo com objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre
condutores. A cobertura é composta de polietileno reticulado (XLPE),
resistente ao trilhamento elétrico e ao intemperismo.
49 – Qual a espessura da cobertura do cabo fase da rede compacta? 53

Pag. 11-2 terceiro parágrafo


A espessura média da cobertura, em qualquer seção transversal do
cabo, deve ser de 3,0 mm (valor nominal especificado);

49 – O que é condutor bloqueado? Pag. 11-2 quarto parágrafo

Condutor bloqueado: condutor cujos interstícios são preenchidos, ao


longo de todo o seu comprimento, com a finalidade de conter o ingresso
de água no seu interior.
50 – Qual o critério para tracionamento da rede compacta? 54

Pag. 11-3 item 3

O tracionamento do cabo mensageiro deve ser controlado através do


uso do dinamômetro, observando-se as tabelas de trações
apresentadas a seguir. Somente o cabo mensageiro será tracionado,
permanecendo os condutores fases suspensos no mensageiro através
dos espaçadores.
51 – Como foram projetados os cabos e acessórios da rede protegida 55

para suportar as condições normais de serviço?


Pag. 12-1 Nota 1
- Sistemas trifásicos a quatro fios, com neutro multi e solidamente
aterrados, 60 Hz, com tensões fase-fase e fase-terra de 13,8 kV/7,96 kV
(classe 15 kV);
- Temperatura ambiente entre 0°C e 40°C;
- Temperatura de operação em regime permanente de 90°C (XLPE);
- Temperatura de operação em regime de curto-circuito de 250°C (XLPE);
- Umidade relativa do ar de, no mínimo, 60 %;
- Altitude não superior a 1200 m;
- Exposição ao sol e à chuva.
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