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Projetos do Sistema Elétrico de Potência

Docente

Marcelo Pinto Vianna


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Utiliza um cabo mensageiro de aço para
sustentação dos espaçadores poliméricos.
que por sua vez, têm a função de elemento
de apoio para os condutores, dispondo-os
em um arranjo losangular compacto de
modo que todo o esforço mecânico fique
aplicado ao mensageiro, deixando os
condutores ligeiramente tracionados.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Segurança
Redução da corrente de fuga (contato acidental).
Redução de acidentes de próprios ou de terceiros.
Confiabilidade e qualidade
Redução das falhas no sistema e custos operacionais (falhas 15x menor).
Redução dos índices DEC/FEC.
Menor queda de tensão (distância entre fases).
Solução de problemas (maior número de circuitos no mesmo poste, etc.).
Visual agradável.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Maior número
de circuitos no
mesmo poste
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

Disposição de mais de
um circuito no poste
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta Redução na


área da poda
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

Para os aspectos de segurança que envolvem construção, operação e manutenção, a


rede compacta deve ser tratada como rede primária nua.

Os postes utilizados na montagem das estruturas devem ser do tipo concreto


circular e possuir comprimento mínimo de 12 m (CEEE Equatorial).
Os condutores cobertos das redes compactas devem ser montados com tração
reduzida e apoiados em espaçadores.

O cabo mensageiro é o responsável pela sustentação mecânica da rede compacta.


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


A estrutura primária adequada é escolhida baseando-se nos itens a seguir e buscando-se usar a
estrutura de menor custo.
CE1 – Instalação em alinhamento ou com ângulo máximo de 6°.
CE1A – Instalação a cada 200 metros em alinhamento, de modo a evitar vibrações dos condutores
venham a contribuir para a fadiga dos pontos de conexão. Também utilizada na instalação de
transformador.
CE1B – Instalação em alinhamento ou com ângulo máximo de 6°.
CE2 – Instalação em ângulo máximo de 60°.
CE3 – Instalação em fim de linha.
CE4 – Instalação em ancoragens duplas para estabilidade mecânica da rede, facilidade de construção
e eventual troca de condutores, instaladas a cada 500 metros. Também instalada em ângulos
compreendidos entre 60° e 90°.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE1
Instalação em alinhamento ou
com ângulo máximo de 6°
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE1A
Instalação a cada 200
m em alinhamento
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

2CE1A
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE1B
Instalação em alinhamento ou
com ângulo máximo de 6°
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

2CE1B
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


A diferença entre a estrutura CE1A e CE1B é
que a segunda não possui braço antibalanço
na sua montagem e por razões construtivas da
rede compacta, a CEEE-D adota como
estrutura básica para montagens em
alinhamento a estrutura CE1B.
A estrutura CE1 somente deve ser utilizada em
projetos novos com autorização específica da
CEEE-D.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE2 Instalação em ângulo


máximo de 60°
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta

CE3

Instalação em fim de linha


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE3D
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CN3
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CN3D
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

N3CE
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

2CN3
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE4

Instalada em ângulos
compreendidos entre 60° e 90°
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CE4CF
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CN4
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

2CN4
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

CSH2
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
CE1A Montagem A - Estrutura para
transformador com para-raios no
corpo do transformador.
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
CE1A Montagem B - Estrutura para
transformador com para-raios na
cruzeta da chave fusível.
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
CN3 Montagem A - Estrutura para
transformador com para-raios na
cruzeta da chave fusível.
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
CN3 Montagem B - Estrutura para
transformador com para-raios na
cruzeta da chave fusível.
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
CSH2 Montagem A - Estrutura para
transformador com para-raios no
corpo do transformador.
Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
CSH2 Montagem B - Estrutura para
transformador com para-raios na
cruzeta da chave fusível.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Espaçador Losangular
Distâncias menores podem
ser utilizadas a fim de se
aumentar a segurança
em caso de rompimento
dos cabos cobertos, próximo
aos espaçadores.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

Cabo Coberto no
Espaçador Losangular

Amarração do cabo 50 mm² Amarração do cabo 150 mm²


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

Espaçador Losangular com Garras


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

Cabo Coberto no
Isolador de Pino

Amarração do cabo no Amarração do cabo


topo do isolador lateralmente no isolador
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Cabo Coberto no
Espaçador Vertical

Amarração do cabo 50 mm² Amarração do cabo 150 mm²


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Ancoragem do Cabo de Alumínio Coberto
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Ancoragem do Cabo Mensageiro
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Rede Compacta X Rede Compacta
Cruzamento Cruzamento Vertical

A distância “A” não deve ser maior que 15 metros.


Estruturas

Rede Aérea Primária


Compacta
Cruzamento

Detalhe do cruzamento entre rede


compacta X rede compacta e
cordoalha de aço X cordoalha de aço
Estruturas
Rede Aérea
Primária Compacta
Cruzamento
Estruturas
Rede Aérea
Primária Compacta
Cruzamento fora
de padrão
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta

Rede Compacta X Rede Convencional


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Cabo Mensageiro X
Cabo Coberto X Cabo Cabo Mensageiro
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Conexão do Cabo Mensageiro à Terra

O cabo mensageiro deve ser


aterrado no mínimo a cada 300 m e
nas extremidades da rede compacta.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Fim Início Fim
Fita auto-aglomerante de alta tensão
(aplicar 3 camadas com superposição de
50% da largura)

Luva de emenda Aplicar manta ou massa e fitas

As compressões devem ser sempre executadas do centro da luva para as


extremidades, girando-se a ferramenta de 90º graus a cada compressão.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Trações e flechas de montagem
Os condutores devem ser corretamente tensionados de acordo com as tabelas de
trações e flechas de montagem, que definem um esforço mecânico para obtenção
de determinada flecha, em função da temperatura, seção do condutor e grandeza
do vão regulador.
Os cabos deverão ser lançados com o uso de dinamômetro, devendo este possuir
certificado de aferição, cuja validade máxima será de um ano.
Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Estruturas

Rede Aérea Primária Compacta


Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


Consiste em cabos fases isolados (XLPE)
entrelaçados e sustentados pelo cabo
neutro nu ou isolado (mensageiro).
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


A nomenclatura da rede secundária segue o critério da letra S (secundária) seguida
por três dígitos, indicando o número de armações de um estribo, o número de
armações de dois estribos e a função da estrutura (função 1 - tangente, 2 - ângulo, 3 -
fim de linha ou 4 - dupla ancoragem).

Para os casos de derivação, acrescentou-se aos nomes das estruturas básicas a sigla D
para derivação simples, a sigla DO, para o caso de derivação oposta, e a sigla DD para
o caso de derivação dupla.

Para a estrutura secundária de ancoragem dos ramais de ligação, usada no lado


oposto da estrutura básica, adota-se a sigla S1 de forma independente da estrutura.
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S011-S1
Rede secundária em alinhamento
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S012-S1
Rede secundária em ângulo
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S013-S1
Rede secundária em
fim de linha
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S011D-S1
Rede secundária em alinhamento com
derivação do mesmo lado
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S023DO
Rede secundária em alinhamento com
derivação do lado oposto
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S504D
Rede secundária com ancoragem dos dois
lados e derivação
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S304-S1
Rede secundária com derivação 90°
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S024
Final de dois circuitos em alinhamento
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S024
Extensão de rede secundária multiplexada
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S034
Extensão de rede secundária
multiplexada a partir de rede nua
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

S011
Estrutura de rede secundária para transformador
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

Cruzamento de rede secundária


multiplexada com rede nua
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


Cruzamento de rede
secundária multiplexada
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


Rabicho em rede secundária multiplexada
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

Aterramento ao final da rede secundária


Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada

Aterramento ao longo da rede secundária


Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


Nos finais de rede deve ser previsto sobra de cabo suficiente para instalação do
aterramento temporário.
Todas as pontas dos cabos isolados fases e neutro (fins de linha, jumpers, cruzamentos
aéreos, ligação de clientes, rabichos de ligação etc.) devem ser vedadas com capuzes
elastoméricos adequados a cada seção ou fita autofusão recoberta com fita isolante
de PVC para 90°C.
Quando retirado o conector perfurante ou conector cunha, a isolação do cabo deve
ser recomposta de forma a manter a isolação e a proteção contra penetração de
umidade no cabo.
Estruturas

Rede Aérea Secundária Isolada


Em todos os pontos onde se realizar a abertura da isolação para conexões como
também nas pontas, deve-se recompor a isolação utilizando os materiais pertinentes.
Os ramais de ligação devem ser conectados através de rabichos, os quais serão
confeccionados com sobras de condutores isolados multiplexados com comprimento
de 600 mm e seção idêntica à do condutor fase da rede. Exceto em redes de
seção maior que 70 mm², onde os rabichos devem ser confeccionados com
sobras de cabos isolados multiplexados de seção igual 70 mm².
Estruturas

Sistema de Aterramento
Aterramento Malha
Estruturas

Sistema de Aterramento
Aterramento T
Estruturas

Sistema de Aterramento
Aterramento Básico
Estruturas

Engastamento
Simples
Estruturas

Engastamento
Profundo
Estruturas

Engastamento
Base Reforçada
Estruturas

Engastamento
Base Concretada Discos
Estruturas

Engastamento
Base Concretada Total
Estruturas

Engastamento
Sapata de Pântano
Estruturas

Estaiamento
Vertical Âncora e estai de poste a poste
Estruturas

Estaiamento
Cruzeta de poste em Y
Estruturas

Escora
REFERÊNCIAS

https://ceee.equatorialenergia.com.br/

https://plp.com.br/energia/distribuicao/rede-compacta/espacador-losangular-com-garras-15-kv-ecr/

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