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DIRETORIA TÉCNICA IT 002.11 14
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT – MATERIAIS P/REDES E LINHAS AEREAS URBANAS E RURAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA.
IT – FERRAGENS ELETROTECNICAS PARA REDES AEREAS URBANAS E RURAIS DE DIST.
DE E.E.
1. OBJETIVO
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6. INSPEÇÃO
7. VIGÊNCIA
8. APROVAÇÃO
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DE E.E.
1. OBJETIVO
1.1. Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis das ferragens eletrotécnicas
utilizadas nas redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica de sistemas
com tensões primárias nominais de até 34,5 kV e tensões secundárias usuais.
NBR 6756 – Fios aço zincados para alma de cabos de alumínio – Especificação;
NBR 5427 – Guia de utilização da Norma NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimento na
inspeção por atributos – Procedimento;
NBR 6006 – Classificação por composição química de aço para construção mecânica –
Procedimento;
NBR 6149 – Ensaio de resistência a corrosão por exposição a névoas salinas – Método de ensaio;
NBR 6323 – Aço ou ferro fundido – Revestimento de zinco por imersão à quente – Especificação;
NBR 8159 – Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia
elétrica – Padronização;
ASMT E 114 Ultrasonic pulce-echo straight – Bean testing by the contact method, rec. Practice for.
3. DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos de 3.1 a 3.32 e são complementados
pelos termos definidos na NBR 6547.
Ferragem de rede aérea que se fixa num poste e na qual, por sua vez, é fixada uma
armação secundária, para aumentar a distância desta no poste.
Ferragem de rede aérea que se fixa num poste e na qual, por sua vez, são fixados
condutores de uma rede de baixa tensão de isoladores roldanas.
Ferragem de rede constituída por uma chapa de forma quadrada e com um furo circulaar
no centro.
Ferragem de rede aérea constituída por uma chapa dobrada que fixa num poste e na qual,
por sua vez, é fixado num estai.
Ferragem de rede aérea que protege um poste de concreto armado contra o atrito direto de
um cabo de aço, quando este é enrolado no poste para fazer um estai.
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3.6. Cinta
Ferragem de rede aérea que se fixa em torno de um poste de concreto armado, para
prover um apoio rígido para uma outra ferragem ou um equipamento.
3.7. Defeito
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou
mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou
desempenho de uma função importante de um produto mais completo;
Notas:
Ferragem de rede aérea que aumenta a distância entre os pontos de fixação de dois
isoladores de pino , nos quais deve ser fixado um mesmo condutor, evitando que as suas
saias se toquem.
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Ferragem pré-formada que fixa a extremidade livre de um cabo de aço na parte tracionada
do mesmo, quando ele é enrolado diretamente num poste ou contraposte para fazer um
estai.
3.11. Gancho-olhal
Ferragem de rede aérea constituída por dois elementos de engate, gancho e olhal, opostos
entre si.
Ferragem de rede aérea que fixa um condutor de aterramento num poste de madeira.
Ferragem de rede aérea que transmite a uma âncora, a força de tração exercida por um ou
mais estais.
3.14. Manilha-sapatilha
Ferragem de rede aérea que impede a rotação de uma cruzeta em torno de seu ponto de
fixação num poste, segundo um plano vertical.
Ferragem de rede aérea constituída por um parafuso de cabeça quadrada e rosca cilíndrica
total ou parcial, geralmente com uma porca quadrada componente.
Ferragem de rede aérea constituída por um parafuso de haste cônica com rosca especial
para madeira, e cabeça quadrada.
Ferragem de rede aérea constituída que se fixa numa superfície em geral a face superior
de uma cruzeta, e na qual, por sua vez, é fixado um isolador de pino.
Ferragem de rede aérea constituída que se fixa numa face lateral de um poste, e na qual,
por sua vez, é fixado um isolador de pino, em nível superior ao topo do poste.
3.23. Porca-olhal
Ferragem de rede aérea com uma face quadrada pelo meio da qual passa um furo roscado.
3.25. Prensa-fios
Dispositivo mecânico que fixa entre si dois trechos paralelos de cabos, por pressão de
parafusos.
3.26. Sapatilha
Ferragem de rede aérea constituída por uma peça acanalada inteiriça, que acomoda e
protege mecanicamente um cabo ou uma alça pré-formada, numa deflexão.
Conjunto constituído por uma peça isolante e duas alças pré-formadas, que secciona
eletricamente um fio de uma cerca metálica, assegurando sua continuidade mecânica.
Ferragem de rede aérea que apóia uma cruzeta, num poste de concreto circular.
Ferragem de rede aérea que se fixa num poste na qual, por sua vez, é fixado um
transformador de distribuição, ou eventualmente outro equipamento.
3.30. Suporte L
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Ferragem de rede aérea constituída por uma chapa em forma de L, que se fixa
rigidamente em torno de uma cruzeta, e na qual, por sua vez, é fixada uma chave fusível.
Pára-raios ou outro equipamento.
3.31. Suporte T
3.32. Suporte TL
Ferragem de rede aérea em forma combinada de T e L, que se fixa rigidamente num poste
pela extremidade L, e, por sua vez, na extremidade T são fixados um ou dois
equipamentos.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.2. As ferragens, quando aplicável, devem ser identificadas de modo legível e indelével, no
mínimo com o nome ou marca do fabricante ( exceções feitas a arruelas de pressão, de
estria,cupilha e grampo de cerca ).
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
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5.1. Os materiais das ferragens estão indicados nos respectivos desenhos constantes da NBR
8159. Estes materiais não são para ambientes excessivamente agressivos
5.4. As ferragens devem ter superfícies lisas e uniformes, evitando-se saliências pontiagudas e
arestas cortantes. As dobras nas peças não devem apresentar cantos vivos.
5.5. Toda soldagem deve ser contínua ( cordão ) não sendo aceita soldagem por pontos
intermitentes ou solda branca. Devem ser atendidas recomendações dos fornecedores de
matérias-primas.
5.6. As partes ferrosas devem ser zincadas por imersão quente. Os materiais pré-formados
podem, alternativamente, ser zincados eletroliticamente.
a) o zinco deve ser o tipo comum definido na NBR 5996, com no máximo 0,01% de
alumínio;
d) a zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração e marcação das peças. O
excesso de zinco deve ser removido preferivelmente por centrifugação ou
batimento. As saliências devem ser limadas ou esmerilhadas, mantendo-se
espessura mínima;
e) os parafusos devem ser produzidos de forma tal que permitam enroscar as porcas
correspondentes, manualmente;
h) antes de decorridas 48 horas, após a zincagem as peças não devem ficar expostos
à intempérie;
i) os fios componentes dos materiais preformados devem atender aos requisitos da
classe B da NBR 6756 em relação à massa e espessura da camada de zinco.
6. INSPEÇÃO
8.1. Geral
8.1.2. O comprador deve ser informado, com dez dia de antecedência no mínimo, da
data de realização dos ensaios.
B – dimensões;
a) inspeção geral
b) verificação dimensional;
c) ensaios mecânicos;
d) ensaios de zincagem.
8.1.6. Mediante acordo entre fornecedor e comprador, podem ser executados, como
ensaios especiais:
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8.2.1. Nos ensaios a tração a aplicação da carga deve obedecer aos esquemas
constantes dos desenhos da NBR 8159. Caso não indicado esquema para
execução dos ensaios, este deve ser realizado de modo a reproduzir as
condições normais de serviço. Entende-se como “ adequadamente instaladas”
aquelas condições constantes na NBR 5433 e NBR 5434.
8.2.2. Nas peças que utilizam parafusos, estes devem ser apertados com torquímetros
nos valores especificados abaixo:
Rosca Torque
M 10 x 1,50 3 daN.m
M 12 x 1,75 5 daN.m
M 16 x 2,00 8 daN.m
8.2.3. A aplicação da carga deve ser lenta e gradual. A carga de ensaio deve ser
mantida durante um minuto.
8.2.4. Após a remoção da carga não deve ser constada deformação permanente, trinca
ou ruptura da peça, exceto quando for admitido flecha residual, conforme
indicado na NBR 8159. Entende-se por deformação permanente, apenas aquela
visível a olho nu.
6.3.1. Devem ser executados, de acordo com a NBR 7397, NBR 7398, NBR 7399 e
NBR 7400 os ensaios de uniformidade, aderência, verificação da massa e de
espessura do revestimento.
7. VIGÊNCIA
8. APROVAÇÃO
ANEXO – TABELAS
do Nível de Inspeção I
NQA 1,5 crítico NQA 4,0 grave NQA 10 tolerável
Lote
Tamanho da Tamanho da Tamanho da
Ac Re Ac Re Ac Re
amostra amostra amostra
Até 90 0 1
8 0 1 3 5 1 2
91 a 150 1 2
8 0 1 13 8 2 3
151 a 280 1 2
8 0 1 13 13 3 4
281 a 500 2 3
32 1 2 20 20 5 6
501 a 1200 3 4
32 1 2 32 32 7 8
1201 a 3200 5 6
50 2 3 50 50 10 11
3201 a 10000 7 8
80 3 4 80 80 14 15
Nota: Esta tabela deve ser utilizada na inspeção geral (acabamento, dimensional, acondicionamento e
identificação).
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