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CRIPTO PARA

LEIGOS
A ORIGE M DAS CRI PTOMOEDAS
01 Contexto histórico e surgimento das criptomoedas

A S E GU RAN ÇA DOS CRI PTOATI VOS


02 Por que as criptomoedas são seguras

CRIP TOMOE DAS TEM LASTRO?


03 O que garante o valor de uma criptomoeda

MIN E RAÇÃO DE CRI PTOMOEDAS


04 Entendemos como funciona essa prática

OU T RAS MAN E IRAS DE OBTER CRI PTOATI VOS


05 Transação P2P x Compra em exchanges

CU IDADOS PARA NÃO CAI R EM GOLPES


07 Aspectos importantes a serem observados na hora de escolher uma exchange

COMP RAN DO P OR MEI O DE EXCHANGES


08 Como se dá o processo de compra

P RIN CIPAIS E XCHANGES DO MERCADO


09 Opções mais seguras, transparentes e com mais volume

ABE RT U RA DE CONTA EM EXCHANGE


10 Passo a passo na Binance

DE P ÓS ITO DE FUNDOS
11 Passo a passo na Binance.

ON DE GUARDAR SUAS CRI PTOMOEDAS


12 Carteiras quentes, carteiras frias, carteiras descentralizadas

CART E IRAS DE HARD WARE


13 Como funcionam e quais as principais carteiras frias do mercado
A origem das criptomoedas
As criptomoedas são moedas exclusivamente virtuais, que
surgiram após a crise de 2008, com a intenção de oferecer
uma alternativa às moedas tradicionais.

A crise expôs fragilidades existentes no sistema econômico


até então vigente, no qual toda moeda era emitida e regulada
pelo Estado, e no qual os bancos detinham a custódia do
dinheiro das pessoas.

Em oposição ao contexto de vulnerabilidade apresentado,


surge o Bitcoin, uma opção de moeda descentralizada (que
não se sujeita a nenhum tipo de regulação oficial), que não
depende de nenhuma instituição para assegurar a validade
das transações na rede.

Seu advento também torna possível um novo tipo de transa-


ção, extremamente inovador e de baixo custo: a transação
de pessoa para pessoa - P2P.
A segurança dos criptoativos
Todas as transações realizadas são criptografadas e re-
gistradas em uma blockchain, isto é, na mais avançada
tecnologia de armazenamento de dados que existe hoje
em dia.

Trabalhando de maneira descentralizada, a blockchain


armazena dados distribuídos, transmitindo-os instanta-
neamente a todos os participantes da rede, garantindo,
dessa forma, transparência e segurança a seus usuários.

Nesse ecossistema, cada transação é validada pelos


chamados mineradores da rede de criptomoedas, e
somente depois disso, adicionada ao próximo bloco da
cadeia, que vincula as novas informações às contidas
no bloco anterior.

BLOCKCHAIN
CONCEPT
Criptomoedas tem Lastro?
Queremos tratar agora sobre uma dúvida que tem sido um fator
de preocupação para todos aqueles que estão tendo o seu pri-
meiro contato com o mercado de criptoativos: trata-se do lastro
das criptomoedas.

Vale lembrar que o conceito de lastro surgiu nos


anos 1870, em uma época onde ainda era pos-
sível trocar uma unidade de dólar pelo seu
valor correspondente em ouro, o que vigo-
rou apenas até o término da primeira GM.

Nos dias de hoje, este modelo já não existe mais: as moedas es-
tatais se valem apenas da segurança juridica de seus países, e
por conta da emissão desenfreada de papel-moeda, temos ex-
perimentado uma desvalorização desses ativos.

O caso do Bitcoin, já é diferente, pois existe um protocolo que


assegura a valorização do ativo, determinando que não pode
existir mais de 21 milhões de unidades dessa moeda, o que faz
com que ao longo do tempo o ativo se valorize ainda mais.

O fato de um ativo possuir parâmetros como esse, capazes de


oferecer tal segurança a seus detentores, já
torna-se para ele, um lastro maior do que o
de qualquer outra moeda hoje no mercado.

Existem criptoativos que tem seu lastro em ouro


e até mesmo em pedras preciosas, porém o mais
comum é que estejam lastreadas na própria tecnologia
em que se baseiam.
Mineração criptomoedas
Existe uma maneira de receber criptomoedas da qual poucas
pessoas hoje tem conhecimento: trata-se do processo de mi-
neração de um criptoativo.

Nesta modalidade, a pessoa disponibiliza seus poderes com-


putacionais para atuarem como nós verificadores da rede da
criptomoeda escolhida, afim de manter essa rede em funcio-
namento, e pr causa disso, receber como bonificação deter-
minada quantidade dessa moeda.

Outras maneiras de obter criptativos


É possível comprar e vender através de transações diretas
entre as partes compradoras e vendedoras: o que chama-
mos de uma transação P2P.

Nessa modalidade, o comprador transfere o valor em dinheiro


para a conta bancária do vendedor, e o vendedor, por sua vez,
transfere a quantidade equivalente em crypto diretamente pa-
ra a carteira do comprador.
CUIDADO!!! Tem se difundido atualmente plataformas
que trabalham com uma modalidade chamada de Peer
to Peer Lending, isto é, um empréstimo para empresas
e pessoas físicas que pretendem investir mas possuem
oferta de crédito restrita.

Elas propoem que os investidores


que concedem o crédito ganhem em
função dos rendimentos próprios da
categoria. Entretanto não aconselhamos
que pessoas inexperientes as utilizem,
porque elas tem sido alvo de muitos
golpistas atualmente.

Comprando por meio de Exchanges


A forma mais comum e mais segura de se comprar ou vender
moedas digitais é através de uma exchange, ou seja, uma
corretora de ativos digitais.

Para isso, basta abrir uma carteira na plataforma e transferir


uma quantia de sua conta bancária tradicional para essa car-
teira. Assim que o pagamento for identificado pela corretora,
o saldo será creditado em sua carteira em forma de uma quan-
tidade da “stable coin” correspondente à moeda usada para o
depósito, o que lhe permitirá colocar ordens de compra, e as-
sim trocá-la por qualquer criptomoeda com a qual se deseje
operar.

Stable coin é uma “moeda estável”, isto é, uma moeda cujo


valor correspondente sempre ao preço de uma unidade da
moeda fiduciária correspondente. Ex.: 1 BRL = R$ 1,oo.
Cuidado para não cair em golpes
É importante observar se a exchange fornece a chave
privada da conta, ou seja, um hash que garante uma au-
tonomia total ao seu proprietário. Isso assegura que so-
mente ele poderá realizar ações de transferência, ne-
nhuma outra pessoa, nem mesmo o dono da exchange
conseguirá fazer isso, por não ter essa chave privada.

Uma exchange entrega essa chave privada é chamada


de DeFi ou Dex, uma vez que suas carteiras estão de-
baixo de uma blockchain autônoma descentralizada.

Desta forma, caso a exchange desapareça, venha a fe-


char ou mesmo seja hackeada, seus fundos estarão pro-
tegidos por essa chave privada, logo, você poderá fazer
a recuperação da sua conta tranquilamente.

Outra dica bem válida é antes de escolher, pesquisar


sobre a reputação da exchange e sobre o feedback dos
seus usuários.
Principais exchanges do mercado
É importante salientar que esse tipo de informação pode mudar
com o tempo, mas atualmente as maiores exchanges e também
mais confiáveis, levando em conta a liquidez, os padrões de se-
gurança e transparência oferecidos são: Binance, CoinBase e
KuCoin.

Segundo o ranking da Coinmarketcap, acessado em novembro


de 2021, podemos citar a Binance, a CoinBase, a FTX, a Kraken
e a Huobi Global como as cinco exchanges, que possuem os
maiores volumes do mercado, sendo que a Binance lidera a
lista representando setenta por cento do volume do mercado
global de criptomoedas.

Abertura de conta em exchange


O primeiro passo começar a comercializar seus ativos digitais
é se cadastrar em uma exchange. Na Binance, por exemplo, é
possível abrir uma conta gratuitamente, utilizando apenas um
endereço de email ou número de celular.
Autenticação de dois fatores
Uma maneira de gatantir mais se-
gurança para a sua conta é confi-
gurá-la para requerer uma verifica-
ção em duas etapas. Para isso, é só
clicar em [Go to Dashboard] e habi-
litar a autenticação de dois fatores
que incluirá a verificação por telefone e a verificação do Google.

Depósito de fundos
Para conseguir utilizar a sua conta é necessário realizar uma
verificação: O sistema enviará um código de verificação por
SMS para o seu celular, o qual deverá ser digitado no site da
corretora em até 30 minutos. Caso ocorra algum problema no
envio, basta clicar em reenviar ou tentar uma verificação por
voz.
Com a conta aberta e as etapas de veri-
ficação já concluídas, é preciso fazer o
login e ir para a página “visão geral da
carteira”. Nesta tela o usuário deve cli-
car no botão “depositar”, em seguida,
na opção “depositar cripto”; e depois
selecionar a criptomoeda que desejar
depositar e escolher a rede de depósi-
to, de acordo com as opções fornecidas pela carteira / bolsa ex-
terna da qual se está retirando o dinheiro.

Copie o endereço de depósito fornecido por Binance e cole-o


na seção de endereço da plataforma correspondente (de onde
você pretende sacar seus fundos). Depois de confirmar o pe-
dido de retirada, espere até que a transação seja confirmada.
Onde guardar suas criptomoedas

Existem duas maneiras de armazenar ativos digitais: uma car-


teira “quente”, isto é, uma carteira que fica conectada à rede,
ou uma carteira off-line, que é chamada de “carteira fria”.

A carteira fria funciona como um cofre de banco, por não es-


tar conectada à internet, é considerado o local mais seguro
para deixar seus ativos, visto que os mantém menos sucetíveis
à ação de hackers.

No entanto, a carteira fria não trabalha sozinha,


é sempre necessário ter uma carteira quente
com que se possa interagir para que seja pos-
sível realizar as transações. Uma estraté-
gia interessante é administrar a carteira
fria como se ela fosse uma conta bancá-
ria, e administrar a carteira quente, como
se ela fosse uma conta corrente.

Lembre-se: Exchange não é carteira!


A finalidade de uma exchange é realizar
a troca de ativos digitais, e não armaze-
ná-los em segurança. Para esse fim, o
melhor sempre será mantê-los em uma
carteira fria, ou pelo menos em uma
carteira descentralizada. Como princi-
pais carteiras descentralizadas atualmente, podemos
citar a Trust Wallet e a Metamask.
Carteiras de Hardware
Esse tipo de carteira consiste em
um pequeno dispositivo digital
desenvolvido para armazenar
as suas chaves privadas em
segurança, sem que elas se-
jam expostas na internet
quando a carteira de hard-
ware for conectada a
qualquer aplicativo.

Durante a fase inicial de


configuração da sua carteira, o
usuário cria uma série de palavras
que funcionarão como palavras-chave, e deverão ser ar-
mazenadas por ele de forma manual, por escrito, com a
finalidade de que, em caso de perda ou de dano ocorrido
com o dispositivo, seja possível a recuperação dos ativos
nele contidos.

Nessa situação, o procedimento a ser seguido é: a aqui-


sição de uma nova carteira de hardware, que deverá ser
configurada com as mesmas palavras-chave utilizadas na
configuração do antigo dispositivo.

Segundo um artigo publicado pela Money Times em agos-


to de 2021, as carteiras de hardware as mais populares e
confiáveis do mercado, neste momento são: aTrezor Mo-
del T, a Trezor One, a Ledger Nano X, a Ledger Nano S, e
a Keep Key.
Espero que este conteúdo tenha sido útil para você e que
agora você esteja um pouco mais familiarizado com este
universo do que antes. Se você deseja ter acesso a mais
conteúdos como este e aprender sobre criptomoedas de
uma maneira simples, eu te convido a conhecer o nosso
canal no youtube, onde disponibilizamos dicas e tutoriais
para que você assuma o controle dos seus investimentos!
Hugo Luigi

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Hugo Luigi, trader e advogado especia-


lista em criptoeconomia e ativos digi-
tais. Há mais de seis anos me envolvi
no universo das criptomoedas, parti-
cipei da criação de Exchanges, ativos
digitais e projetos em blockchain, den-
tro e fora do Brasil.
Produção e Edição por Jéssica Sgrancio
Imagens www.freepik.com

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