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Aluna: Carolina Ramos Ottaviano - RA: 201.127.351

3º ano de Administração Pública - Noturno
Tecnologia da Informação na Administração Pública
Professor: Cristiano Parra Duarte
Data de entrega: 20 de maio de 2022
Resenha: Aulas 5 e 6 (Dias 12 e 13/05/2022)
Partindo da aula anterior com os dados de acesso a internet dos brasileiros, de acordo com
gênero, raça e a classe social, ou seja, as variantes estatísticas, a diferença de acesso à internet e
ao uso das TICs entre os entes federais, suas regiões e porte, adentramos no tema “Computação
em nuvem” debruçado sobre a pesquisa “Computação em nuvem e política em TI do Brasil”,
partimos do levantamento das seguintes questões e discutindo as suas respectivas elucidações,tal
como: “Do que estamos falando?”, “O que é?”, “O que podemos pensar sobre?” e “Para que
serve?”.
Sendo assim, de acordo com o texto podemos afirmar que os serviços hospedados na
nuvem tem como fim o acesso de forma mais prática e rápida através de meios computacionais
para armazenamento. As vantagens dessa ferramenta resultam principalmente na adaptação das
necessidades diante o consumo dos usuários com fácil acesso ao uso e de qualquer lugar.
As Características são divididas em cinco principais, são elas: autoatendimento sob
demanda com acesso a determinado serviço de forma autônoma do usuário; amplo acesso a
serviços de redes, abrangendo variados tipos de dispositivos; Pool de recursos, diante de uma
maior gama de funções, ou seja, vários recursos em um mesmo lugar, por exemplo: o aplicativo
do Auxílio Emergencial e Caixa Tem; elasticidade rápida, é o sistema se adaptando às
necessidades dos usuários, com método de utilização e capacidade de processamento relacionada
a quantidade de pessoas, o site do SISU e Fies que fica hospedado no servidor do INEP, onde o
número de acesso e demandas são simultâneas, por exemplo; por fim os serviços mensuráveis
que são registrados dando possibilidade de mensurar, os dados estatísticos do sistema que mede o
que está sendo usado para se adequar, isto é, o auto serviço sob demanda, como os serviços do
poupatempo para licenciamento de veículos.
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Também vimos os três modelos de serviços, a saber: o Software como serviços são
aplicações fornecidas pelo provedor em uma infraestrutura de nuvem, a Plataforma como serviço
tem relação a capacidade disponibilizada pelo provedor para desenvolver aplicativos executados
na nuvem; e a infraestrutura como serviço que se refere à disponibilidade de processamento, para
armazenamento, redes e outros recursos. Além disso, dialogamos sobre quatro formas de
implantação na nuvem, onde a diferença está em quem pode acessá-la, a saber: privada (Sisgrad
da Unesp); pública (Enem-INEP); comunitária (o Athena site da biblioteca) e híbrida (moodle e
INSS, por exemplo).
Os Benefícios da computação em rede destacados citando caso análogo foram a
economia, agilidade, melhor uso de recursos públicos, eficiência, redução de espaços físicos e
acessibilidade. Em contrapartida, o texto afirma que em suas limitações, a computação em nuvem
precisa de pessoas capacitadas, a privacidade e continuidade dos serviços.
Na aula sobre o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) foi citado o que inicio de
sua tramitação ocorreu em 2009, advindo do ministério da Justiça com apoio do ministério da
cultura e da Fundação Getúlio Vargas. Ademais, foram destacados alguns fatos que antecederam
a sanção do Projeto de Lei do Marco Civil que só foi aprovado em 2014, como a lei Carolina
Dieckmann em 2012 (Lei 12.737/12) que atraiu a atenção do poder legislativo no que diz respeito
a crimes na internet e também o caso Snowden em 2013 com vazamento de informações do
governo Obama e da Casa Branca, incluindo o aumento significativo das vendas de produtos
online e o boom dos portais eletrônicos.
Destarte a importância da lei tornou-a válida em todo o país, ganhando valor jurídico,
garantindo e estabelecendo direitos e deveres. Impulsando uma série de legislações para cobrir
outros aspectos a depender de ação parlamentar, ou seja, um processo moroso e minucioso, a
respeito da liberdade de expressão, com questões culturais, e preenchendo lacunas da lei original.
Podemos dizer que o papel do poder público é fazer cumprir a lei e atualizá-la, para que o
processo democratico e representativo ocorra, criando diretrizes do governo eletrônico para
fomentar o processo de mudança, que obriga o órgão avançar. A relevância dessa temática está
em promover a cultura e a cidadania por meio da internet, criando canais de comunicação e
serviços. Assim, também como o estabelecimento de políticas públicas, para gerar transparência e
incentivar estudos feitos pelo governo, com metas, objetivos e reavendo problemas para criar
métodos de solucioná-los.
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Resenha: Análise Crítica

O conceito difundido pela National Institute of Standards and Tecnology refere-se a
Computação em nuvem como um modelo que possibilita acesso, de modo conveniente e sob
demanda, a um conjunto de recursos computacionais configuráveis (por exemplo, redes,
servidores, armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser rapidamente adquiridos e
liberados com mínimo esforço gerencial ou interação com o provedor de serviços.
Desse modo a Computação em nuvem gera maior acesso aos usuários, dispensando a
locação para ter acesso ao serviço. Assim, podemos dizer, que neste quesito o cenário brasilero
hoje, infelizmente é atrasado, mas devido a pandemia cresceu significativamente. Entre os setores
que mais investem em nuvem estão os serviços financeiros, provedores de conteúdo, transporte e
armazenamento, visto que, a migração do serviço se dá em um momento no qual o
empreendedor busca a redução de custos para o seu negócio e mais segurança para os dados que
trafegam na internet.
Portanto, as concepções para discussão que foram trazidas para a aula, incluindo a
privacidade, acessibilidade e segurança da informação, tem imensa importância no país, para que
não seja uma terra sem lei. Pois, o processo de popularização da internet das mais diversas
formas, rompeu barreiras, principalmente com as empresas vendendo na internet. Logo,
constatamos que o Brasil nesse quesito tecnológico até alguns anos atrás ainda era uma terra sem
lei, porém hoje está melhor e ainda há muito para ser melhorado.
Referências Bibliográficas
DIAS, T. F. et al. Computação em nuvem e política em TI do Brasil. In: DIAS, T.F. et al. (Org.). Inovação
e tecnologias da comunicação e informação na administração pública. Brasília: Enap, 2019. p. 49-66.
STEFANI, A. G. M.; VAZ, J. C. O marco civil da internet e as lições aprendidas sobre a capacidade dos
governos brasileiros em promover a participação cidadã por meio da internet. In: BARBOSA, Alexandre
F. (Org.). Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no setor público brasileiro:
TIC governo eletrônico 2015. São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2016. p. 111-122.
Crypto id. Disponivel em:
<https://cryptoid.com.br/identidade-digital-destaques/computacao-em-nuvem-cresce-35-ao-ano-no-brasil-
puxado-pelo-setor-de-servicos/#:~:text=Computa%C3%A7%C3%A3o%20em%20nuvem%20cresce%203
5%25%20ao%20ano%20no,anualmente%20na%20casa%20dos%20dois%20d%C3%ADgitos%20no%20
Brasil> Acesso em: 18. mai. 2022.