Este documento apresenta a história de vida de Stephane, que nasceu em Fortaleza em 2005. Ela teve uma infância feliz, mas seu pai faleceu quando tinha 7 anos e ela foi morar com os avós. Outras mortes na família, como de um tio, também a afetaram. Stephane sofreu bullying na escola por ser gorda, mas encontrou apoio na avó. Agora na adolescência, ela se sente mais segura e está descobrindo quem é.
Este documento apresenta a história de vida de Stephane, que nasceu em Fortaleza em 2005. Ela teve uma infância feliz, mas seu pai faleceu quando tinha 7 anos e ela foi morar com os avós. Outras mortes na família, como de um tio, também a afetaram. Stephane sofreu bullying na escola por ser gorda, mas encontrou apoio na avó. Agora na adolescência, ela se sente mais segura e está descobrindo quem é.
Este documento apresenta a história de vida de Stephane, que nasceu em Fortaleza em 2005. Ela teve uma infância feliz, mas seu pai faleceu quando tinha 7 anos e ela foi morar com os avós. Outras mortes na família, como de um tio, também a afetaram. Stephane sofreu bullying na escola por ser gorda, mas encontrou apoio na avó. Agora na adolescência, ela se sente mais segura e está descobrindo quem é.
dois mil e cinco, em Fortaleza-Ceará, meus pais se chamam Cibele e Venício, ao todo, tenho sete irmãos, mas só moro com meu irmão de 14 anos. Tive uma infância como quase todas as crianças, sempre fui uma pessoa muito alegre, tímida e muito espontânea, desde de muito nova gostava de pintar, desenhar e escrever. Meu pai faleceu quando tinha sete anos de idade, foi na mesma época que fui morar com a minha avó e meu avô, falar da morte dele nunca foi fácil para mim, sempre foi muito difícil lidar com tudo isso, afinal, uma criança de sete anos não conseguiria assimilar o que estava acontecendo. Outra morte que mexeu muito comigo foi quando meu tio faleceu, na época tinha 11 anos, ele era para mim a minha visão paterna. Lidar com mortes desde de pequena nunca foi uma coisa fácil, na pré-adolescência foi uma fase difícil de lidar, afinal a única pessoa em que eu podia me apoiar sempre era minha avó e sempre vai ser ela, em todas as festas, em todas as comemorações, sempre foi ela que estava lá comigo, minha avó é a minha mãe, ela sempre se esforçou muito para cuidar de mim, ela que me fez eu me tornar o que eu sou hoje. Sofria bullying quando era mais nova, sempre me chamavam de vários nomes possíveis, por eu ser gorda, cantaram várias músicas, já me derrubaram no chão, foi uma época de várias turbulências. Já na minha adolescência, que é o que estou vivenciando no momento, foram coisas que foram fáceis de lidar, mas também foram coisas que levou tempo para se acostumar, quando entrei no ensino médio e mudei para o Antônio Bezerra, eu vi que ali seria minha chance para mudar, de parar o bullying e realmente parou. Foi na minha adolescência também que consegui descobrir várias coisas sobre mim mesma.