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O criminoso sempre foi tratado com repúdio pela sociedade.

Desde os
tempos antigos, as punições eram desumanas e cruéis. No Brasil, a legislação
é precisa em relação ao tratamento que um condenado deve receber, tanto
dentro da cadeia quanto fora. Porém, o sistema carcerário brasileiro enfrenta
inúmeros problemas, como a falta de estrutura para receber o preso e a
precariedade de políticas públicas voltada para a ressocialização dos
mesmos.
Em primeira análise, é sabido que o sistema prisional brasileiro carece
de uma infraestrutura sólida. De acordo com dados do DEPEN (Departamento
Penitenciário Nacional), a população carcerária está em torno de 811 mil
pessoas. Desse modo, quando o preso é introduzido na prisão, ele se depara
com ambientes insalubres, alimentação precária, superlotação. Tais problemas
em nada contribuem para que o detento tenha a mínima dignidade que um ser
humano deve ter. Assim sendo, para que o problema seja amenizado, o Estado
poderia investir na aplicação de penas alternativas, bem como priorizar a
educação de jovens para que esses não se tornem criminosos.
Além disso, o problema ultrapassa as paredes das prisões. Quando um
preso cumpre sua pena, ele é introduzido de volta na sociedade, porém esse
retorno precisa ser feito de maneira eficiente. Porem, a realidade é contrária a
esse princípio e o prisioneiro muitas das vezes não recebe o amparo prezado
pelas normas legais. Portanto, o Estado necessita rever e investir em políticas
públicas de ressocialização de condenados, como o incentivo de cursos
profissionalizantes e o trabalho dentro e fora dos presídios, mas também o
acompanhamento devido até que o ex-detento tenha conseguido se
reestabelecer na sociedade.
É necessário, portanto, a compreensão de que a crise no sistema
carcerário brasileiro é crítica e está longe de ser resolvida. Nesse sentido,
somente o Estado é capaz de amenizar o problema se comprometendo a
investir em políticas públicas eficazes voltadas à população carcerária, bem
como, acolhendo aqueles que estão no processo de ressocialização.

1) Aspecto formal- Domínio da norma culta da língua, situação comunicativa


adequada ao texto, pontuação, ortografia, concordância, regência, uso
adequado de pronomes, emprego de tempos e modos verbais. 6 pontos
TOTAL: 5 PONTOS
2) Aspecto textual – Respeito à estrutura da tipologia textual solicitada,
unidade lógica e coerência das ideias, uso adequado de conectivos e
elementos anafóricos, observância da estrutura sintático-semântica dos
períodos. 6 pontos
TOTAL: 5 PONTOS
3) Aspecto técnico- Compreensão da proposta, seleção e organização de
argumentos, progressão temática, demonstração de conhecimento relativo ao
assunto específico tratado na questão, concisão, clareza, redundância,
circularidade, apropriação produtiva, autoral e coerente do recorte temático. 8
pontos
TOTAL: 6 PONTOS
NOTA FINAL: 16/20

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