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3. Com a frase – É preciso que o poder público aja de maneira tempestiva para afastar
ao menos os riscos que já são conhecidos. – no último parágrafo do texto, evidencia-se
(A) a prontidão com que o governo atua em relação ao problema das áreas
contaminadas.
(D) o fato de o governo estar fazendo mais do que precisa no combate ao problema
das áreas contaminadas.
(E) o mínimo que o governo tem de fazer, diligentemente, em relação ao problema das
áreas contaminadas.
II. Apresenta uma questão cujo enfoque no texto é a cidade do Rio de Janeiro;
III. Apresenta uma questão cujos índices dispensam atenção mais urgente das
autoridades.
(A) I, apenas.
(E) I, II e III.
A presidente filipina Gloria Arroyo designou a própria manicure para um cargo bem
remunerado em uma agência governamental de Habitação, uma decisão criticada pelo
candidato favorito às eleições presidenciais por considerá-la própria de uma política do
“clientelismo”. Anita Carpon, manicure da presidente Arroyo e considerada estilista,
foi nomeada no conselho de administração de uma agência responsável por financiar
as casas dos funcionários, anunciou Gary Olivar, porta-voz da presidência.
Ela receberá um salário mensal equivalente a 2900 dólares, o dobro do que recebe a
presidente Arroyo, segundo a imprensa.
(A) suaves.
(B) estratégicos.
(C) insignificantes.
(D) inferiores.
(E) carentes.
7-A frase – A nomeação foi muito criticada pelo candidato favorito às eleições
presidenciais de 10 de maio... – transposta para a voz ativa, assume a seguinte
redação:
(C) A nomeação tem sido muito criticada pelo candidato favorito às eleições
presidenciais de 10 de maio.
(E) A nomeação fora muito criticada pelo candidato favorito às eleições presidenciais
de 10 de maio.
8-De acordo com o texto, os dois macacos preferiam o antigo. funcionário porque ele
(A) desrespeitava as regras determinadas.
(A) I, apenas.
(E) I, II e III.
Leia o trecho do romance, Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis,
para responder às questões de números. 11 a 14.
Saímos à varanda, dali à chácara, e foi então que notei uma circunstância. Eugênia
coxeava um pouco, tão pouco que eu che-guei a perguntar-lhe se machucara o pé. A
mãe calou-se; a filha respondeu sem titubear:
(...)
Tratei de apagar os vestígios de meu desazo; – não me foi difícil porque a mãe era,
segundo confessara, uma velha patusca, e prontamente travou de conversa comigo.
Vimos toda a chácara, árvores, flores, tanque de patos, tanque de lavar, uma
infinidade de coisas, que ela me ia mostrando, e comentando, ao passo que eu, de
soslaio, perscrutava os olhos de Eugênia...
Palavra que o olhar de Eugênia não era coxo, mas direito, perfeitamente são, vinha de
uns olhos pretos e tranquilos. Creio que duas ou três vezes baixaram estes, um pouco
turvados; mas duas ou três vezes somente; em geral, fitavam-me com franqueza, sem
temeridade, nem biocos.
(...)
O pior é que era coxa. Uns olhos tão lúcidos, uma boca tão fresca, uma compostura tão
senhoril; e coxa! Esse contraste faria suspeitar que a natureza é às vezes um imenso
escárnio. Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita?
GLOSSÁRIO
Patusca: divertida
(A) sente pena de Eugênia não pelo fato de ser coxa, mas pela sua atitude submissa e
desajeitada.
(B) demonstra dificuldade para aceitar o fato de que beleza e imperfeição estejam
associadas.
(C) recebe com descaso a informação de que Eugênia é coxa e logo se distrai com os
atrativos da chácara.
(D) está cegamente apaixonado por Eugênia e acredita que o fato de coxear é fruto de
um machucado passageiro.
(E) fica admirado com a perfeição da natureza ao perceber que o fato de ser coxa
amplia a beleza de Eugênia.
12. Uma característica recorrente na obra de Machado de Assis que pode ser
percebida no texto é
(A) a religiosidade.
(B) a ironia.
(C) o conformismo.
(D) o surrealismo.
(E) o misticismo.
(A) procurou esconder o fato de que preferia caminhar pela chácara acompanhada
apenas de Eugênia.
(B) tentou disfarçar que estava apaixonado por Eugênia, pois não se sentia preparado
para pedi-la em casamento.
(D) buscou uma forma de fazer esquecer a gafe que cometera ao mencionar o modo
de Eugênia caminhar.
(E) agiu com naturalidade durante o passeio pela chácara, pois não queria que o
reconhecessem.
14. Em — Não, senhor, sou coxa de nascença. ⎯o termo senhor deve ser classificado
como
(A) vocativo.
(B) aposto.
15 a 18.
Seus olhos
De vivo luzir,
Quebrando a solidão,
16. Nos versos – Eu amo esses olhos que falam de amores/ Com tanta paixão. –
percebe-se o uso de
(A) pleonasmo.
(B) metonímia.
(C) ironia.
(D) comparação.
(E) antítese.
• Palavra que o olhar de Eugênia não era coxo, mas direito, perfeitamente são, vinha
de uns olhos pretos e tranquilos.
Creio que duas ou três vezes baixaram estes, um pouco turvados; mas duas ou três
vezes somente; em geral, fita-vam-me com franqueza, sem temeridade, nem biocos.
Têm meiga expressão, Mais doce que a brisa, – mais doce que o nauta
(A) ao Romantismo.
(B) ao Realismo.
(C) ao Pós-modernismo.
[morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de
Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
João Gostoso.
(E) prova que a morte de João Gostoso só pode ter sido criminosa.
(A) caiu.
(B) faleceu.
(C) se contundiu.
(D) se jogou.
(E) se suicidou.
Trata-se de uma prática conhecida como “policiamento preditivo” e, ainda que exista
há apenas alguns anos, muitos especialistas a veem como uma revolução na forma
pela qual o trabalho policial é realizado.
Também há o problema dos crimes que passam sem denúncia. Embora a maioria dos
homicídios seja denunciada, muitos estupros e furtos residenciais não são. Mesmo na
ausência desse tipo de denúncia, a polícia continua a desenvolver métodos de
descobrir quando algo de estranho acontece em um bairro. Os críticos do policiamento
preditivo temem que esse conhecimento obtido pela análise atenta que os policiais
fazem de seu entorno seja substituído pela análise exclusiva das estatísticas. Se apenas
dados sobre crimes que foram registrados em queixas formais forem usados para
prever futuros crimes e orientar o trabalho policial, algumas formas de crime poderão
passar sem registro – e, com isso, sem qualquer repressão. As recompensas do
policiamento preditivo podem ser reais, mas seus perigos também o são. A polícia
precisa sujeitar seus algoritmos a um rigoroso exame externo e enfrentar a questão
das distorções implícitas que carreguem.
22. Com o auxílio do PredPol, os policiais são enviados para patrulharem os locais em
que a ocorrência de crimes é mais
(A) provável.
(B) aleatória.
(C) inusitada.
(D) irregular.
(E) repentina.
(A) flagrados, com o monitoramento das áreas de risco feito por meio de câmeras
sofisticadas.
(B) extintos, com o melhor armamento dos policiais que patrulham o perímetro
urbano.
(D) interrompidos, com o sistema digital de vigilância que aciona a polícia quando um
delito está acontecendo.
(A) evidências.
(B) rumores.
(C) estimativas.
(D) suspeitas.
(E) instinto.
(A) for orientada por estatísticas que tratam crimes formais e informais de maneira
indistinta.
(B) desconsiderar os cálculos numéricos obtidos a partir das queixas feitas com maior
frequência.
(C) resultar da análise informal que alguns policiais fazem das alterações da rotina de
um bairro.
(D) tiver seus esforços concentrados no combate a delitos que passam sem um registro
formalizado.
(E) ficar restrita à análise de estatísticas, ignorando os crimes que deixam de ser
denunciados.
26. No trecho do sexto parágrafo – Se apenas dados sobre crimes que foram
registrados em queixas formais forem usados para prever futuros crimes e orientar o
trabalho policial, algumas formas de crime poderão passar sem registro – e, com isso,
sem qualquer repressão. – a conjunção Se, em destaque, expressa.
(A) comparação.
(B) consequência.
(C) alternância.
(D) condição.
(E) finalidade.
Releia o último parágrafo para responder às questões de números
27 e 28. As recompensas do policiamento preditivo podem ser reais, mas seus perigos
também o são. A polícia precisa sujeitar seus algoritmos a um rigoroso exame externo
e enfrentar a questão das distorções implícitas que carreguem.
(A) exato.
(B) acurado.
(C) superficial.
(D) irrepreensível.
(E) minucioso.
(A) subentendidas.
(B) significativas.
(C) persistentes.
(D) evidenciadas.
(E) agravantes.
29. Assinale a alternativa em que a passagem do texto está reescrita corretamente, no
que se refere à pontuação.
(B) Também usuária do PredPol, a cidade de Santa Cruz viu queda de 30% no número
de furtos. (quarto parágrafo)
(C) Assim, sua presença no lugar certo e na hora certa, pode exercer efeito dissuasório
mesmo que, os policiais em patrulha, não apanhem o bandido em flagrante. (terceiro
parágrafo)
(D) Por fim, informa aos policiais sobre as probabilidades de local e horário de crimes,
o que permite que eles policiem as áreas sob ameaça de maneira mais intensa.
(segundo parágrafo)
(quarto parágrafo).
História de pescador
Gosto muito de pescar. Não que eu saiba a isca adequada para cada tipo de peixe ou
tenha conhecimento de luas, marés, cardumes e anzóis. Meu negócio é jogar a linha na
corrente e esperar que algo aconteça. Enquanto isso, os ruídos da natureza me
acalmam. O rio Tijuco testemunhou muitos desses meus pensamentos e de seu leito
tirei muito piau e cascudo. Além de pescador, sou mineiro. E mineiro é bicho contador
de história. O ouvinte escolhe o tema: basta alguém prestando atenção para que a
noite seja curta para tanto causo. Estou quase certo de que o relato a seguir já foi
narrado em algum outro momento. O jeito é tentar contá-lo de uma maneira
diferente. Vou tentar. Cabe a você acreditar ou não em minha história. Uma vez,
voltávamos do rancho, eu, meu cunhado e mais dois ou três amigos. Todos sabem que
mineiro tem dois carros: um para a pescaria e outro para ficar na garagem. O primeiro
é, normalmente, um veículo bem antigo e o segundo nem tanto. Vínhamos, portanto,
em um Chevette 1976, o que significava, na época, 150 mil quilômetros rodados e
vinte e poucos anos de uso. Havia um trecho muito curto de rodovia estadual a
percorrer, de modo que a lei e a ordem não pareciam grandes problemas para nós.
Mas, mal entramos na rodovia, vimos um policial muito jovem, e com um uniforme
muito esquisito, vir em nossa direção, fazendo sinal para que parássemos. Descemos,
para que ele pudesse inspecionar o veículo. É claro que faltava desde o extintor de
incêndio até o farol traseiro. Nós nem deixamos o guarda abrir a boca e desatamos a
falar, pedindo que não apreendesse nosso carro. Prometemos ir a sessenta
quilômetros por hora e juramos que faríamos uma revisão no Chevrolet no dia
seguinte. O jovem guarda manteve-se imóvel e encarando-nos com um olhar
assustado. Como não dissesse nada, concluímos que estávamos liberados. O problema
foi na hora em que meu cunhado tentou virar a chave. Nada. Nem um barulhinho
sequer. A bateria entregava os pontos. Chamamos o guarda e comentamos que, se
deixássemos o automóvel ali, dificilmente retornaríamos para resgatá-lo. Pedimos,
com educação, que nos ajudasse a empurrar a máquina. Solícito, o rapaz veio em
nosso auxílio, mas antes, revelou: “Olha, eu vou ajudar vocês, mas eu não sou policial
não, eu só estava pedindo uma carona!”.
(A) profissional.
(B) ruidoso.
(C) paciente.
(D) desastroso.
(E) perito.
(A) O ouvinte escolhe o tema: basta alguém prestando atenção para que a noite seja
curta para tanto causo.
(segundo parágrafo)
(B) Estou quase certo de que o relato a seguir já foi narrado em algum outro momento.
(segundo parágrafo)
(C) Meu negócio é jogar a linha na corrente e esperar que algo aconteça. (primeiro
parágrafo)
(D) Cabe a você acreditar ou não em minha história. (segundo parágrafo)
(E) Uma vez, voltávamos do rancho, eu, meu cunhado e mais dois ou três amigos.
(terceiro parágrafo)
(D) sabiam que o veículo era antigo, mas muito bem conservado.
[...] Havia um trecho muito curto de rodovia estadual a percorrer, de modo que a lei e
a ordem não pareciam grandes problemas para nós. Mas, mal entramos na rodovia,
vimos um policial muito jovem, e com um uniforme muito esquisito, vir em nossa
direção, fazendo sinal para que parássemos. [...] O termo Mas, em destaque, sinaliza
que o gesto do jovem – confundido com um policial – solicitando que os pescadores
parassem.
(A) foi recebido com naturalidade, pois os pescadores eram parados por policiais
naquela rodovia com frequência.
(B) tinha sido previsto, pois eles eram parados pela fiscalização sempre que circulavam
com aquele carro.
(C) já era esperado, pois eles haviam sido informados de que a rodovia seria fiscalizada
pela polícia naquela ocasião.
35. De acordo com o narrador, o rapaz, ao auxiliá-los a empurrar o carro, agiu com.
(A) soberba.
(B) truculência.
(C) hesitação.
(D) zelo.
(E) inépcia.
O problema foi na hora em que meu cunhado tentou virar a chave. Nada. Nem um
barulhinho sequer. A bateria entregava os pontos. Chamamos o guarda e comentamos
que, se deixássemos o automóvel ali, dificilmente retornaríamos para resgatá-lo. A
forma pronominal -lo, em destaque, refere-se a.
(A) automóvel.
(B) cunhado.
(C) barulhinho.
(D) problema.
(E) ali.