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RESSENTIMENTO E NARCISISMO
l R
essentimento
Normalmente queremos esquecer o que nos faz sofrer. Por isso precisamos
pensar sobre o ressentimento, uma pessoa ressentida não quer passar pelo
sofrimento e ultrapassá-lo, ela prefere manter ressentimento, uma mágoa sobre
o que aconteceu, alimentando-a de tal modo que sente prazer ao utilizá-la como
objeto de acusação.
● Prazer de acusar
● Vingança embutida (ideia de ser moralmente superior)
● Preservar narcisismo
● A culpa é do outro (se deu errado)
● Isenção da responsabilidade
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l N
arcisismo
Podemos tirar deste breve mito a ideia de que o narciso só recebe do outro seu
próprio eco, o que vem do outro é ele próprio. Tudo é espelho para o narciso,
algo que o possibilita de se auto contemplar. A maldição narcísica consiste em
se perder por se auto admirar de forma exacerbada. Outras versões do mito
grego trazem Narciso como alguém que a beira do lago se apaixona pelo seu
reflexo, pulando no lado e se afogando ou, de tanto se olhar, petrifica e morre.
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Exemplo: Uma menina que sempre foi a princesinha da família, queridinha do
papai, presencia o caso de traição do pai para com sua mãe. Aquela imagem de
princesinha dela, a traz novamente para esta situação de traição, logo ela
investe na construção de uma outra imagem que a desligue do rótulo de
princesinha. Manter esta nova imagem demandará muita energia e, ouvir que
novamente que ela é a princesinha do papai, poderia ser o fim.
Qual o problema dessas situações? Não temos controle de qual imagem o outro
tem sobre nós, como ele nos percebe. É uma ilusão acreditar que podemos
forçar o outro a enxergar a imagem que criamos para nós mesmos. O narcisista
é aquele que tem fascínio em se contemplar no alto de sua beleza ou ruína. O
fascínio prende nosso olhar para algumas dessas duas direções, nos tornando
servos dele.
Isso não lhe dá o direito de julgar um narciso, nós como cristãos devemos
ajudar. Não podemos falar qualquer coisa, caso seja uma situação que você não
possa intervir, ore e busque alguém preparado para que o faça.
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O olhar do outro é importante. O questionamento é: Até que ponto esse olhar
me afeta? Não devemos ser dependentes do olhar do outro. Não devemos
esperar que a imagem criada por nós, para nós, seja perfeita e que o outro irá
enxergá-la tal qual imaginamos.
Prepare-se para receber essas pessoas com amor, paciência. Conheça a bíblia
para que sua fé atinja a quem necessita, não com frases prontas, mas sim de
maneira assertiva. Essas pessoas precisam de ajuda, procure saber como
ajudá-las ou encaminhá-las para quem as ajude. Esteja preparado e que Deus te
abençoe.
l Indicação de Leitura
● PALMER, Michael. Freud e Jung Sobre a Religião. São Paulo, Editora Loyola.
2001.
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