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11 DE ABRIL – SOLENE VIGÍLIA PASCAL

(A RESSURREIÇÃO DE JESUS)
Cor Litúrgica: (Branco)
Refrão Orante: O Sol do amanhecer veio nos visitar. Cristo é nossa Luz! Cristo é nossa Luz! Em meio a escuridão, radiante
surge a Luz. Cristo, clarão do Pai! Cristo, clarão do Pai! (2x)

LITURGIA DA PALAVRA
I Leitura:(Genesis 1, 1.26-31a) ----- Salmo 103 (104): Enviai o vosso espírito, Senhor, e da terra toda a face renovai!
II Leitura: (Genesis 22,1-2.9a.10-13.15 -18) ------ Salmo 15 (16): Guardai-me ó Deus por que em vós me refúgio!
III Leitura: (Êxodo 14,15-15,1) ----- Êxodo. (15): Cantemos ao Senhor, que fez brilhar a sua glória!
IV Leitura: (Isaias 54,5-14) ------ Salmo 29 (30): Eu vos exalto ó Senhor por que vós me livrastes.
V Leitura: (Isaias 55,1-11) ----- Cântico (Isaías 12): Com alegria bebereis do manancial da salvação.
VI Leitura: (Baruc 3,9-15.32-4,4) ----- Salmo 18 (19): Senhor, tens palavras de vida eterna.
VII Leitura: (Ezequiel 36,16-17a.18-28) -------Salmo 41 (42) A minha alma tem sede de Deus.
Epístola: (Romanos 6,3-11)
Evangelho: (Mateus 28,1-10)
INTRODUÇÃO À LITURGIA
A noite de hoje ganha luz, não simplesmente pelas velas, mas, sobretudo, pela Ressurreição e Glorificação de Jesus. Pelo
memorial do Senhor, o coração deve estar repleto de gratidão, vida e esperança, pois Deus uniu céus e terra e o mal não
triunfou sobre o bem. Graças à ressurreição de Jesus, o ser humano pode perceber que não foi criado para o pecado e sim para
a graça e a comunhão com Deus. Que esta celebração pascal seja a antecipação da Páscoa que um dia se celebrará no céu,
sem interrupção. Celebramos a grande Vigília Pascal, “mãe de todas as vigílias” (S. Agostinho). A cerimônia tem quatro
etapas: celebração da luz, as leituras, celebração do batismo ou renovação das promessas batismais e a Eucaristia. “Que
bonito este não “está aqui”. Ele está, mas não aqui. Ele deve ser buscado fora, em outro lugar; está pelos caminhos, está no
meio dos vivos. Ele é aquele que vive. Está em todos os lugares, menos entre os mortos. Está dentro dos sonhos de beleza, nas
decisões por um grande amor, no ato de gerar, nos gestos de paz, nos abraços entre os que se amam, na fome de justiça, no
grito vitorioso de uma criança que nasce, no último respiro no moribundo. E quem vive uma vida com a sua há como dom a
sua vida indestrutível” Exultantes e cheios de alegria celebremos.

SUGESTÕES LITÚRGICAS
1) Prever bem o momento de acender a fogueira, e o que cantar. Canto ao redor do fogo deve ser suave,
2) A motivaçã o é feita na escuridã o, do lado de fora da igreja. O presidente motiva a Ressurreiçã o do Senhor, o fundamento
de nossa fé, pontando os sinais de vida e ressurreiçã o que Deus realiza em nosso tempo.
2) Apó s um tempo de contemplaçã o diante do fogo, o presidente inicia a procissã o. Chegando ao altar, o sacerdote vai para
a sua cadeira. O diá cono coloca o círio pascal no candelabro, no centro do presbitério ou junto ao ambã o. Depois de
colocado o incenso, se for o caso, o diá cono, como para o Evangelho da Missa, pede a bênçã o ao sacerdote, que diz em voz
baixa: P – Que o Senhor esteja em teu coraçã o e em teus lá bios, para que possa proclamar dignamente a sua Pá scoa: em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
(Omite-se esta bênção se a proclamação da Páscoa não for feita por um diácono.)
O diá cono ou, na falta dele, o sacerdote incensa, se for o caso, o livro e o círio. Faz a proclamaçã o da Pá scoa, do ambã o ou no
pú lpito, estando todos de pé e com as velas acesas. Essa proclamaçã o, se necessá rio, poderá ser feita por cantor que nã o
seja diá cono, que omitirá as palavras E vó s que estais aqui até o fim do convite, como também a saudaçã o O Senhor esteja
convosco. A proclamaçã o da Pá scoa poderá ser cantada segundo a forma mais breve. As Conferências Episcopais poderã o
adaptar o texto da proclamaçã o, acrescentando- lhe aclamaçõ es por parte do povo. Apó s a proclamaçã o apagam-se as velas
e acende as luzes para a Liturgia da Palavra. (Durante o Glória, tocam-se os sinos.)
5) Na liturgia batismal cuidem para que o rito corresponda ao conteú do da bênçã o:
a) Vai haver batismo? O rito do batismo será conforme o RICA? Sendo batismo de adulto, ver o que é próprio. Não
havendo batismo na celebração, a bênção da água será para aspergir o povo e reservar a água benta para outros
fins no tempo da Páscoa e o resto do ano? Na renovação das promessas, todos ficam de pé, acedem as velas, enquanto
canta-se um refrão apropriado Em seguida, renovam as promessas do batismo. Tudo isso deve ser cuidadosamente
planejado, e observadas as orientações e as necessidades para cada situação do rito. O comentário que segue deve
ser adaptado a cada situação. Terminada a renovação das promessas do batismo, o sacerdote asperge o povo com
água benta, enquanto todos cantam, apropriadamente. E a missa segue normalmente a partir da preparação das
oferendas.
6) A á gua abençoada nesta noite pode ser o grande símbolo pascal na aspersã o feita a cada domingo. Também para os
batismos realizados ao longo do ano. Seria bom abençoar uma quantidade suficiente de á gua para poder usar no rito
penitencial dos domingos do tempo pascal.
7) É também conveniente abençoar uma quantidade de á gua suficiente para usar nas celebraçõ es de batismo ao longo do
ano.
8) O Círio pascal permanece no candelabro pró prio ao lado do altar até Pentecostes e deve-se acender nas Missas dos
domingos e dias da semana, bem como nos ofícios de Laudes e Vésperas, quando cantados. A bençã o solene final, seja
acompanhada por dois aleluias.
REZANDO COM A IGREJA
Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para
que, inteira mente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.

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