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Continuando nossa reflexão sobre o Mês das Vocações, nesta

semana iremos falar sobre a vocação para a vida familiar.


Muito embora a vivência em família não exija a atribuição de algum
título como ocorre com a vocação para o ministério ordenado (título de
padre, bispo e diácono, por exemplo), o matrimônio, tal como a ordem,
é um sacramento, portanto um sinal da manifestação de Deus. A vida
familiar também representa um chamado de Deus.
Como vocação, a vida em família é também um instrumento de
santificação, onde os esposos devem zelar pelo bom relacionamento
entre ambos, além de se dedicarem aos cuidados com os filhos,
educando-os na vida cristã.
É no seio familiar que nascem as vocações sacerdotais e para a vida
consagrada. É na família que surgem todas as outras vocações,
sendo herdados, de um bom pai e de uma boa mãe, valores
essenciais na formação da sociedade e da comunidade religiosa.
Ao falarmos de vida familiar, não podemos deixar de mencionar a
Sagrada Família de Nazaré, modelo para nós cristãos de amor,
respeito, humildade e obediência à vontade de Deus.

Dom Roberto Francisco Ferreira Paz


O pertencimento familiar nos garante o espaço em que somos avaliados pelo que
somos, e não pelo que produzimos, temos, ou a beleza que oferecemos. A família é o
melhor ecossistema da Terra, pois reproduz, como imagem, a Santíssima Trindade,
um Deus, que no seu ser e essência, é uma família de pessoas. É a escola da mais
fina humanidade, o recurso mais valioso da sociedade e do Estado, a unidade básica
da Igreja, ou a Igreja doméstica, o único investimento que dá benefícios sobrenaturais,
o melhor seminário, e o berço e a genealogia da pessoa humana. 
Detrás de cada santo ou pessoa inteiramente humana e serviçal, há uma família
educadora, que amou profundamente, e, sem reservas, como Cristo nos ensinou.

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