Você está na página 1de 4

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO URBANA
SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

TERMO DE REFERÊNCIA - TR 193

SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL - SCA


CLÍNICA MÉDICA
(ATIVIDADES RELACIONADAS COM A ATENÇÃO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL)
Este roteiro destina-se a fornecer orientação para avaliação e implantação do sistema de controle
ambiental para atividades de clínica médica,
Destaca o conteúdo mínimo a ser contemplado e, dependendo do porte do empreendimento, da
área de inserção e da capacidade de suporte do meio, aos dados apresentados poderão ser
aprofundados e solicitadas informações adicionais.
Deverão ser processadas as informações abaixo relacionadas, devendo as mesmas, quando
couber, ser apresentadas em planta de implantação, em escala compatível e também através de
fotos datadas, com legendas explicativas da área do empreendimento e do seu entorno:
1. MEMORIAL DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO CONSTANDO NO MÍNIMO AS
SEGUINTES INFORMAÇÕES:
 Razão Social;
 Endereço completo e croqui de localização;
 Atividade desenvolvida:
 Ocupação máxima prevista (internação/alojamento);
 Área total do imóvel (m2):
 Área construída ou (e) a ser construída (m2):
2. SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL
Deverão ser apresentados os seguintes documentos:
2.1 Caracterização da(s) atividade(s) desenvolvida(s) (consultas, cirurgias, realização de
exames de imagem, laboratório, internação);
2.2 Nos locais com internação e/ou hospedagem informar a capacidade instalada;
2.3 Identificar a(s) área(s) onde ocorrem a consulta médica, sala de internação/intervenções
cirurgias e/ou pequenos procedimentos, coleta de sangue, etc.
2.4 No atendimento animal, a atividade veterinária com internação e/ou hospedagem, quando
permitido pela Lei de Uso e da Ocupação do Solo, deverá apresentar as características
físicas do local. Se constatada emissão de ruídos que possam ocasionar perturbação do
Revisão 1 2 3 4 5 6 7 8
Aprovação
Data 09/11/2018
1/4
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO URBANA
SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

sossego e o bem estar público, poderá ser exigido estudo de caracterização do som e
isolamento acústico, com fins de atender a Lei Complementar 08/96;
2.5 Apresentar o Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos - PGRS, conforme Termo de
Referência 140, atendendo a Lei Complementar 209/2012 que institui o Código Municipal
de Resíduos Sólidos, apresentando memória de cálculo, plantas, cortes, detalhes e
implantação.
Observação: abrigo transitório deverá atender o art. 23 da Lei Complementar 209/2012;
2.6 Proposta de projeto e/ou adequação do abrigo existente em atendimento a Lei
Complementar 209/2012;
2.7 Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviço de Saúde - PGRSS de acordo com a
Resolução RDC 222/2018 da Anvisa e Resolução CONAMA n. 358/2005
2.8 Proposta da área de estocagem temporária para os resíduos de serviço de saúde e sólidos
gerados, atendendo a RDC 222/2018 da Anvisa e Resolução CONAMA n. 358/2005,
apresentando memória de cálculo, plantas, cortes, detalhes e implantação;
2.9 Caso já exista um abrigo transitório, avaliar se o mesmo atende a RDC 222/2018 da Anvisa
e Resolução CONAMA n. 358/2005;
2.10 Em caso de operar com grupo gerador e/ou compressores de ar, identificar o local de
instalação, apresentando as características físicas. Se constatada emissão de ruídos que
possam ocasionar perturbação do sossego e o bem estar público, poderá ser exigido
estudo de caracterização do som e isolamento acústico, com fins de atender a Lei
Complementar 08/96;
2.11 Em caso de grupo gerador movido a combustível líquido, apresentar capacidade de
armazenamento de combustível, levantamento dos sistemas de controle ambiental para
contenção de possíveis vazamentos como: bacia de contenção, área coberta, etc,
atendendo a NBR 17505 da ABNT;
2.12 Se o local não for servido por rede pública de esgoto, apresentar:
 Projeto do sistema de coleta, tratamento e Disposição Final dos Efluentes Domésticos,
conforme as NBR’s 8160/99, 7229/93, 13969/93 e 8160/99 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT, contemplando memorial de cálculo, plantas, cortes,
detalhes, implantação da área do sistema de tratamento e da ligação predial;
Revisão 1 2 3 4 5 6 7 8
Aprovação
Data 09/11/2018
2/4
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO URBANA
SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

 Nos locais não cobertos por rede coletora de esgoto e/ou áreas com nível de lençol
alto, deverá ser apresentada a caracterização hidrogeológica compreendendo a
indicação do nível d'água através de ensaio de sondagem e o coeficiente de infiltração
do solo, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do
responsável pela sua execução;
2.13 É extremamente proibido o lançamento de água servida em logradouro público, bem como
utilização do passeio público para estocagem temporária dos resíduos provenientes da
atividade;
2.14 Projeto de Drenagem das Águas Pluviais, que contemple dispositivos que permitam a
infiltração e/ou retenção das águas pluviais no próprio lote, de tal forma que a vazão de
saída do novo empreendimento seja mantida menos que 28,3 litros/(seg.ha). Para isso
poderá ser utilizada a seguinte equação:
, onde:

Observação 1: a área a ser computada no cálculo acima poderá ser reduzida, caso seja(m)
aplicada(s) a(s) seguinte(s) ação(ões):
a) aplicação de pavimentos permeáveis como blocos vazados com preenchimento de areia ou
grama, asfalto ou concreto poroso – reduzir em 60% a área utilizada com estes pavimentos;
b) desconexão das calhas de telhados para superfícies permeáveis com drenagem – reduzir
em 40% a área do telhado drenada;
c) desconexão das calhas de telhados para superfícies permeáveis sem drenagem – reduzir
em 80% a área do telhado drenada;
d) aplicação de trincheiras de infiltração – reduzir em 80% as áreas drenadas para as
trincheiras.
Observação 2: Apresentar planta de implantação indicando o encaminhamento da água pluvial
conforme a ação escolhida de redução, o tipo de pavimentos, a localização do reservatório,
contemplando inclusive memorial descritivo das medidas adotadas para o dimensionamento do
cálculo;
Revisão 1 2 3 4 5 6 7 8
Aprovação
Data 09/11/2018
3/4
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E GESTÃO URBANA
SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Observação 3: estão dispensados da obrigação de construir dispositivo de amortecimento de


águas pluviais os empreendimentos com área total menor que 600 m² ou instalações anteriores a
10/07/2015, data da publicação do Plano Diretor de Drenagem Urbana deste município;
2.15 Cópia da autorização da conexão do extravasor do dispositivo de amortecimento de águas
pluviais à rede de drenagem emitida pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços
Públicos (SISEP);
2.16 Manter correta a segregação (separação) dos resíduos sólidos (lixo) em pelo menos dois
tipos: a) Resíduos orgânicos, que deverão ser encaminhados à coleta municipal; b)
Resíduos recicláveis (papel, papelão, metal, vidro, plástico, etc), que deverão ser
comercializados e/ou doados pra reciclagem;
2.17 Deverá ser implementado o Programa de Arrumação Ordem e Limpeza, de forma a evitar a
disposição inadequada de resíduos sólidos, embalagens vazias, e etc;
2.18 Apresentar documento da empresa de saneamento Águas Guariroba S/A comprovando a
ligação do imóvel à rede pública de abastecimento de água e rede coletora de esgoto
(conta de água);
2.19 É vedado o envio de água pluvial para a rede pública de esgoto;
2.20 Declaração do responsável legal se no local há instalado poço de abastecimento de água,
caso possua apresentar Documento de outorga definitiva ou protocolo de pedido junto ao
órgão ambiental estadual, conforme Decreto Municipal Nº 13.990, de 2 de julho de 2014,
que regulamenta a outorga definitiva de uso dos recursos hídricos, de domínio do Estado
de Mato Grosso do Sul.
3. CRONOGRAMA
Nos casos que após avaliação dos sistemas de controle ambiental implantados, seja verificada
necessidade de adequações, apresentar cronograma detalhado das ações.

4. DOCUMENTAÇÃO
4.1 Profissional ou Equipe técnica que elaborou o PCA, com respectivos registros profissionais;
4.2 Cadastro Técnico Municipal - CTM e Cópia da Anotação de responsabilidade Técnica - ART
dos responsáveis técnicos;

Revisão 1 2 3 4 5 6 7 8
Aprovação
Data 09/11/2018
4/4

Você também pode gostar