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Amores
Obscenos
(Textos Malditos)
Rio de Janeiro
2022
Amores obscenos
1 - Esperança
2 - Viagens
3 - Anamaria
4 - Bruna
5 - Lia
6 - Maninha
7 - Marilza
8 - Piratas
9 - Ritinha
10 - Thália
11 - Anônima
12 - Cléo & Cléa
13 - Cypagu
14 - Ella
15 - Jurema
“Tendo sofrido um ataque raivoso por parte de seu "protetor",
um idoso senhor que a descobriu em plena traição com um jovem
amante, Vanessa, a fim de recuperar inteiramente a saúde, vai
para a Itália. No navio em que viaja de ida, tem uma aventura com
o Capitão e, quando do retorno, atrai a atenção de um Príncipe
indiano…”
...
...
...
– Ah. Aquela festa. Mas naquele dia eu bebi tanto que nada me
passa pela lembrança. Como sempre – amnésia. Só do dia seguinte,
depois da dor de cabeça, da ressaca. O gato vomitou ao lado de meu
rosto, na minha cama.
...
...
...
– O quê? A voz masculina é minha? Ah, não fode...
...
...
...
...
– Você não viu eu tomar o Viagra? Eu que te contei? Eu devia
estar fora de mim. Esperança, se você gosta de mim um pouquinho
como diz, sua puta, não deixa isso se repetir. Pelo amor de Deus!
...
...
...
– Sei, sei. Mas uma coisa não compreendo é a tua mãe. Se não
me falha a memória, aqueles peitinhos, a bunda durinha, a boceta
apertadinha… sabe que ela está muito bem para a idade dela? Para
falar a verdade ela te bota no chinelo! Ouviu Esperança? Tua mãe tá
gostosa. Abre teu olho. Te cuida!
...
...
...
Nesse momento a ligação caiu. Dei graças a Deus. Mas foi por
pouco tempo. Daqui a pouco começa tudo de novo: ai ai, ui ui, vou
gozar, vou gozar, mais, mais, gostoso, gostoso, gostosa, gostosa,
urros e grunhidos de sexo explícito. Desta vez consegui parar o som
mais rápido e atender.
...
...
– Ah, é Dona Cremilda? Desculpe, não reconheci a voz. Como
vai a senhora? Desculpe mais uma vez: dona Cremilda, não, pronto,
só Cremilda. Então, como vai você, gostosa? Sei, lembro sim, claro
que lembro. Aquela festa foi de lascar. Você sabe que a louca da tua
filha gravou tudo?
...
...
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...
– Foi? Jura? Lá dentro? Olha, então foi inspiração tua. Nunca
fiz isso com outra mulher. Quantas fodas eu dei, quantas vezes te fiz
gozar? Ah, Cremilda, meu amor, não mente. Pára! Me engana que eu
gosto. Assim vou acabar acreditando.
...
...
...
...
...
Daiana
“Eu e meu namorado viajamos todo dia juntos. À noite, de volta para casa,
os trens estão cheios, lotados. A gente entra no sufoco mesmo, procura lugar
na junção dos vagões e fazemos a viagem coladinhos. Certa vez a luz do
vagão começou a piscar, depois apagou quase tudo. Demos jeito de transar
ali mesmo, na frente e atrás. Tinha uma amiga ao lado, viu tudo. Quando
virei para ele me comer o cu, ela aproveitou, pegou o pau e ajudou a enfiar
no buraquinho. Por alguns momentos ela me acariciou na bunda e esfregou
o dedo na boceta. Acostumamos a pegar o trem juntas. Deu certo. Depois
convidei-a a passar um fim de semana com a gente na praia. Quer
dizer:aquele momento no trem deu frutos, desencadeou a amizade (e boas
fodas) que dura até hoje.”
O nome
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Depoimento
Karla
“Eu e algumas amigas vamos para a estação bem cedo, tanto para pegar
lugar o trem quanto para chegar ao trabalho no horário. Algum tempo
depois de parado o trem fica quase lotado. Passa as três primeiras paradas e
já está entulhado de passageiros. Mesmo sentada é inevitável alguém e
encostar no ombro. Se for homem se nota o pau crescer, o sacolejo do trem,
o pára e anda, os empurrões fazem o resto. Normal. Só reclamo quando fica
muito exagerado, outros passageiros começam a reparar. Já fiz até amizade
com alguns deles. Pra falar a verdade, gosto. Deixa a viagem mais relaxada.
Afinal, o calor de gente junta dá uma tesão danada! Então, um caralho bem
duro na bunda tira o estresse, faz o dia melhor.”
Origens
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Depoimento
Daiana
“Eu e meu namorado viajamos juntos. À noite, de volta para casa, os trens
estão cheios, lotados. A gente entra no sufoco mesmo, procura lugar na
junção dos vagões e fazemos a viagem coladinhos. Certa vez a luz do vagão
começou a piscar, depois apagou quase tudo. Demos jeito de transar ali
mesmo, na frente e atrás. Tinha uma amiga ao lado, viu tudo. Quando virei
para ele me comer o cu, ela aproveitou, pegou o pau e ajudou a enfiar no
buraquinho. Por alguns momentos ela me acariciou na bunda e esfregou o
dedo na boceta. Acostumamos a pegar o trem juntas. Deu certo. Depois
convidei-a a passar um fim de semana com a gente na praia. Quer
dizer:aquele momento no trem deu frutos, desencadeou a amizade (e boas
fodas) que dura até hoje.”
Literatura e arte
Não obstante, apesar de pouco estudada, essa situação erótica
já foi diversas vezes registrada pela literatura, geralmente por
escritores malditos, esses gênios que aprendem a ver tudo e tudo
anotar, como se fosse a coisa mais importante do mundo. Vários
escritores acompanharam de perto o fato e fizeram constar em suas
obras várias cenas de cenas eróticas nos transportes coletivos. Vários
registros a respeito do assunto já foram feitos, quer diretamente
quer disfarçados, inclusive na Bíblia, o primeiro livro histórico a
anotar o caso de contato erótico e sexual, coletivo e necessário.
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Depoimento
Alberto
“Moramos no mesmo bairro, na mesma rua, pegamos o mesmo ônibus, no
mesmo horário. Assim, é comum a gente conversar quase todo dia. Ela tem
a pele alva, cabelos castanhos, dedos finos, que ressaltam a aliança dourada
na mão direita. Está noiva com data marcada. Na última viagem que
fizemos, ficamos próximos de passageiros que saltaram logo. O primeiro
lugar foi dela. Senti o seu ombro derrear carinhosamente para minha coxa.
Continuamos a conversa, mas quando me olhava tinha os olhos lânguidos,
amorosos. Parecia mais ansiosa e excitada que de costume. Vagou outro
lugar e sentei-me a seu lado. Ela encostou o corpo ao meu corpo, a perna na
minha perna. Ao se despedir ela me pediu: “Me liga às 5:30h. É
importante.” Telefonei, nos encontramos: “Domingo me caso. Quero minha
despedida de solteira contigo. Meu noivo está com os amigos dele.” Ela,
nua, era uma linha reta com duas maçãs taludas, a boceta carnuda, a vagina
oculta por uma tênue linha. Fodemos desesperadamente até meia-noite.
Antes de sair do hotel , bridamos com champanhe: “Não podia ser melhor”
– ela disse sorrindo. Pegamos um táxi, deixei-a em casa e nunca mais nos
vimos.”
Beatles
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Depoimento
Mirna
“Mesmo depois que inventaram a lei de vagões exclusivos para mulheres,
no trem e metrô, viajo sempre nos vagões mistos. Aliás, para mim, essa lei é
discriminatória, não é mesmo? Porque só favorece as sapatonas, as lésbicas,
LGBTQ, o caralho a quatro, que ficam dando em cima das garotas
acintosamente. Foi a primeira coisa que me aconteceu quando viajei no
vagão feminino. Senti logo dois peitões atrás de mim, mãos querendo me
alisar. Eu hem? Gosto de macho me cantando, gosto de ser paquerada, gosto
de receber elogios obscenos, gosto de um pau grande me dando prazer. Pode
me coxear, esfregar o pau no meu corpo, roçar meus peitos com o cotovelo,
sussurrar obscenidades ao meu ouvido. Tenho prazer ao saber que provoco
reações assim nos homens. É o mesmo que me chamar de gostosa. Os
passageiros me olham com inveja quando percebem minha mão indiscreta
alisar um caralho duro, que só falta explodir para fora das calças dos
machos. Eu quero é mais!”
Fesceninos
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Depoimento
Carlos
“No ônibus que pego diariamente (sempre à mesma hora), já tirei sarro de
muita menina. Também faço amizade, dou presente de aniversário, combino
encontros, festas. Certa vez não deu para escolher lugar, fiquei preso e tive
que fazer a viagem toda ali, até que passageiros começassem a descer. A
senhora que estava sentada me deu uma olhada, pediu a pasta que eu
carregava, segundos depois senti o ombro encostar no meu pau. Depois ela
começou a fazer leves movimentos de vai e vem, para cima e para baixo.
Olhei para os lados, só eu pressentia, cada um cuidava de si. Passageiros
passavam detrás, eu me curvava, aproveitando para roçar a mão os seios
dela. Quando fui descer ela me devolveu a pasta com um forte aperto de
mão. Agora, quando pego o ônibus eu a procuro e ela me sinaliza de onde
está.”
Mutatis, mutandi
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Depoimento
Lídia
“Ando sempre de ônibus, que pego a meio caminho, por isso nunca tem
lugar para sentar. É esse sufôco a semana toda. Mal eu chego tem sempre
um passageiro ‘educado’ que se afasta e me dá lugar ...na frente dele. São os
‘protetores’ dos ataques machistas. Dou uma olhada para a cara e aceito ou
não. Tem um que já é meu conhecido, de viajar quase todo dia. Esse aceito.
Nele me encaixo perfeitamente. Nossos corpos se fundem. É a viagem que
me dá forças para aguentar o dia. O pau dele se enfia entre minhas nádegas,
forço um pouco e sinto tocar o cu. Ponho minha mão sobre a mão dele,
aperto, dou unhadas: é esse o sinal que estou gostando e gozando. Tudo em
silêncio. Segredo de dois amantes. Eu desço, ele continua a viagem.”
(Fim do fragmento)
Anamaria
– Como assim?
Fiquei um tempo ali dois corpos nus fazendo coisas que eu mal
começava a imaginar, e, súbito, sem me dar conta, já estava com o
dedinho massageando a boceta. Foi o primeiro prazer visual e
quando descobri que olhar uma transa se masturbando era ótimo.
Algum tempo depois senti aquela sensação estranha pela primeira
vez. Pedi a visão, minhas pernas tremeram, gozei.
Nem respondi.
– Ah, agora acho que posso mostrar isto para você. São
fotografias antigas – disse rindo – você nem me conhecia ainda, ou
conhecia? Alfredo falava de mim a você?
– Pára! Pára!
Ela chegou sorrindo, fresca. Era sim, ainda era uma mulher
bonita, uma mulher que as rugas não ameaçavam a beleza. Gotas de
água pingavam deixando um rastro pela sala.
Pronto, deixei escapar uma insinuação, algo que não podia ter
dito, não naquele momento. Fiquei à espera da reação de Maninha,
já antevendo a bronca sobre “o corpo do finado nem ter esfriado”, “o
melhor amigo”, entre outras coisas do gênero.
– Safadão.
– Você não sabe, mas eu perdi um seio para o câncer. Tive que
botar uma prótese. Sabe? Ficou ótimo, melhor até que o original!
Olha!
Do outro que prometeu casar com uma mulher feia para não
ser traído, e casou. Mas a mulher era feia só de cara: que corpo! Etc.
Isso lembra a história de Carlos que, depois de muito bundear pelo
mundo, resolveu escolher como esposa uma feia. "Assim – dizia ele
– ninguém vai botar olho na minha mulher". Acontece que tem
também aquele velho ditado: "Há sempre pé para o chinelo velho".
– O local é ótimo para o que você vai fazer: o Porto não fica
longe, sabe como é, as atividades lá começam cedo e também
acabam cedo. Vai sobrar tempo para algum lazer, comer bem, aqui
tem ponto de táxi, ônibus, é lugar de fácil locomoção. E as cearenses
são muito acolhedoras, você vai ver – disse com uma piscada.
– Deixa comigo.
– Saliente!
– Ah, deixa.
– Sai! Sai!
Depois, como eu não saísse, ela me flagrou chupando ávido os
seus peitinhos, sentiu meu pau duro entre as coxas, me deu um
safanão e disse:
– Me fode!
Ritinha
Espanto.
-0-
-0-
Não, não viro! Desta vez você fica só olhando. E sumiu de novo
detrás dos cabelos revoltos.
Cacete! Como chupa a Ritinha!
-0-
Com a pílula azul até que dá. Mas não fui. Não comi a
Manuela. Ademais, eu amo e sou fiel à memória de Ritinha.
Thália
– Tio, trouxe isto para você, que gosta, tipo assim, de escrever.
Então, mãos à obra! Escreve um conto bacana.
Ela riu o riso jovem das paixões que não ultrapassam as cenas
da novela das oito.
– Tio, este conto, tipo assim, não sai nem no jornal do bairro!
Vem, vamos foder!
Ela - descobri que ela pode ser enlouquecedora se não for bem
tratada. Rsrsr.
Ela - mas hoje, lido bem com ela. sim, a net é um ótimo meio
de se relacionar. sempre tem outro solitário na nossa tela... rsrs.
Eu - concordo.
Ela – ok.
..........
Eu - replicando a:
“... ama!
isso do medo se acalma
isso de sede se aplaca
todo pesar não existe
ama!...”
Eu - oi. ainda não estou acostumado com esse bate papo aqui...
Ela - sim
Ela - + ou -
..........
..........
..........
Ela – sim.
Ela - isso, assim, olha para mim também, não só para a boceta,
mas para as coxas, para minha boca, para o meu olhar tarado.
Ela - isso mesmo, agora não fala nada, também vou calar.
..........
Ela - então, a questão não é ser criança, e sim saber o que gosto
de viver com um homem. você não me conhece o suficiente, não sabe
das minhas experiências vividas e do que sou capaz. a questão é que
eu sei exatamente quando um homem sente “tesão” por mim, sei
exatamente quando sou feita de “boba”, e sei também que
“confiança” é a base de um relacionamento saudável. apesar de ser
bem mais jovem que vocês, isso não me parece algo difícil de saber.
Eu - puxa! mas a coisa está tão clara que é difícil não entender.
Ela - sim, creio que o ele e a outra são amantes, ele tem uma
obsessão por ela, e ela o mantém sob controle. ela queria um homem
para sustentá-la, como ele não tem essa condição, pois o padrão dela
é alto, como ele já disse, “é uma dondoca que não gosta de
trabalhar”, arrumaram uma forma de viver sem passar por isso. o
outro sustenta é eles continuam juntos.
..........
..........
Ela - rsss... uai, temos que combinar um dia desses, pode ser lá
em casa mesmo, assim a gente corta uns queijos para fazer tira-gosto
para gente.
..........
Ela - deve ter visto, sim. eu estava sem calcinha e não sou de
me depilar, mas o importante é: gostou do que viu?
..........
Eu - oi! a flip foi ok, mas não pude trazer a cachaça. os preços
estavam no nível do dom orleans e bragança!...
Ela - eu tô joia!
Eu - mto ocupada?
Ela - se fosse outro dia até que rolava mesmo, mas hoje tenho
que resolver umas paradas aqui, amanhã vou dar um
passeio....tenho deixar uma coisas resolvidas. mas a gente pode
marcar semana que vem, aí no centro mesmo, depois do trabalho.
..........
A sinuca que ficou mesmo para Luiz era quando as irmãs iam e
vinham seminuas, se arrumando de manhã, enquanto ele ainda
dormia. Cléo tomava café, levava misto quente para o lanche, Cléa
cantarolava debaixo do chuveiro. Luiz acordava a se deixava
descansar um pouco mais, esperando a sua vez. Quando a porta do
banheiro se abria, Cléa saía com a toalha enrolada na cabeça (e mais
nada), bebia café, levava cafezinho na cama, sem se importar com a
nudez, com o pau duro sob o lençol, Cléo vinha para o beijo de
despedida enquanto Cléa, apontando para o cone que o caralho duro
de Luiz fazia no lençol, anunciava com fingido escândalo:
– Bom dia.
– Não, mas a culpa é minha, não avisei que vinha. Quis fazer
uma surpresa, mas volto outro dia.
Juro que nunca entendi, nem perguntei o quê Ella queria dizer
com isso. Na verdade nunca dei importância, até um dia quando Ella
me beijou na boca deixando com a saliva o sabor exótico do aparelho
que usava para corrigir os dentes, gosto de ferro, que sufocava
qualquer sensação de beijo. Mas desta vez algo mudou de verdade,
porque Ella ficou mais tempo abraçada, pousou a cabeça no meu
peito. as unhas fincadas nas minhas costas.
Ela troca a roupa e agora usa um vestido mais leve, que a deixa
seminua e vai procurar onde Lusitano anda para dar bons dias e
perguntar como está passando, bem sabendo com certeza que ele
está deitado fingindo dormir. Jurema é mulata, portelense, que
trabalha saracoteando a bunda grande em passinhos, ao ritmo do
samba que toca no rádio. Lusitano aproveita a deixa e vai até a
cozinha se valer do café fresquinho que Jurema faz, preto como o
diabo, bebe uma xícara pequena, beija a mulata no rosto, olha os
peitos pelo decote, admira o volume da bunda e volta para o sofá na
sala onde imagina que fuma um cigarro.
– Quando você não está aqui, minha filha, eu é que tenho que
ficar recolhendo as migalhas de comida, os farelos de pão, os cabelos
brancos que se espalham por toda a casa!
– Bruxa!
Na volta, pois teria que estar ali de novo, ouviu Míriam contra-
atacar:
– Corno!
– Seu Lusitano, que tal se mudar para este quarto? Assim acho
que não haverá mais motivos para brigas e a paz reinará sobre este
lar. Que acham? Eu já estou farta de ouvir esse tiroteio verbal que
não acaba nunca. A continuar assim pego meus trens e vou embora...
– Para mim também está ótimo! Acho que foi grande ideia
Jurema. Parabéns! Considere esta casa como sua casa. Aqui você
será sempre tratada como pessoa da família!
Finis
Salomão Rovedo (João Pessoa, 1942), formação cultural em São Luís (MA), mora no Rio de
Janeiro.
Livros: Abertura Poética (Antologia), Walmir Ayala/César de Araújo, 1975; Tributo, 1980; 12
Poetas Alternativos (Antologia), Leila Míccolis/Tanussi Cardoso, 1981; Chuva Fina (Antologia),
Leila Míccolis/Tanussi Cardoso, 1982; Folguedos, c/Xilos de Marcelo Soares,1983; Erótica
(Poesia), c/Xilos de Marcelo Soares, 1984; Livro das Sete Canções (Poesia), 1987.
e-Books:
Poesia: Pobres Cantares, Porca elegia, 7 canções, Sentimental, Amaricanto, bluesia, Mel,
Espelho de Venus, 4 Quartetos para a amada cidade de São Luis, 6 Rocks Matutos e 1 romance
rasgado, Amor a São Luis e ódio, Sonetos de Abgar Renault (antologia), Glosas Escabrosas
(c/Xilos de Marcelo Soares), Suite Picasso, Salomão Rovedo & Sigur Ros, Cancioneiro
Nordestino, Arte de Trobar, Proseando com a morte.
Contos: O sonhador, Sonja Sonrisal, A apaixonada de Beethoven, Arte de criar periquitos, A
estrela ambulante, O breve reinado das donzelas, Contos Remidos, Um dia direi que te amo e
outros contos, Duelo de farelos e outros trambolhos (contos).
Outros: Cervantes e Quixote (Artigos), Gardênia (Romance), Stefan Zweig Pensamentos e Perfis
(Antologia), Ilha (Romance), Meu caderno de Sylvia Plath (Antologia), Viagem em torno de
Dom Quixote (Ensaio), 3 x Gullar (Ficção), Literatura de Cordel (Ensaio), Por onde andou o
cordel? (Artigo), Poesia maranhense (Ensaio), Atila de Almeida - Correspondência Mínima,
1942-A misteriosa morte de Stefan Zweig, A saga dos Gudrun (novela), Carlos Drummond de
Andrade e a Literatura de Cordel (ensaio), Diários do facebook (I), Nos tempos d'A Confraria
(artigos), O bêbado pede desculpas e cai (novela), O doce olhar das baleias (novela), O gato que
ouvia Mahler (novela), O pacto dos meninos da Rua Bela (novela), O pianista da Rua da Carioca
(novela), ABL-Pertencer ou não, eis a questão (ensaio), Cartas de amor a Jerusa (novela),
Diários do facebook (III), Machado de Assis-Fragmentos de um diário (ficção), Mate as cinco
(novela), Diários do facebook (IV), Memorial de Aires: Gênese, Apoteose, Réquiem (ensaio), Seu
Machado e Dona Hylda (novela), Crônicas Maranhenses, De Ubaíra a Santa Teresa (ensaio
biográfico), Messianismo e Evocação nas crônicas de Joaquim Itapary (ensaio), Pasquim dus
temps de la pandemie, The facebook diaries, The Pandemic Times, Assassinato no Cachambi
(novela), Crônica dos dias da Pandemia, João Bala (memória).
Obras de Sá de João Pessoa: Macunaíma, em versos de cordel, Antologia de cordel #1 - #2 - #3 e
#4, e publicou mais de 100 Folhetos de cordel.
Todos os e-books estão disponíveis na Internet:
https://www.academia.edu - http://www.dominiopublico.gov.br
© Salomão Rovedo