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Volume 12
Livro de
atividades
©Shutterstock/Dima Sidelnikov
Valores do “que”
A palavra que pode ser:
Conjunção: conectivo que introduz oração coordenada, subordina- Integrante – inicia oração substantiva.
da substantiva ou adverbial.
Pronome
Comparativa – equivale a como.
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Concordância nominal
Regra geral
Determinantes (artigo, adjetivo, numeral e pronome adjetivo) devem concordar em gênero e número com o substantivo.
Casos específicos
concorda(m) Exemplos
Meio/bastante/muito, só
Se forem advérbios, são invariáveis. Sentiam-se sós no mundo.
Estavam meio/bastante/muito
desanimadas.
Ficaram só observando.
Língua Portuguesa 3
Atividades
1. Nos períodos compostos, muitas vezes a relação semântica entre as orações não é estabelecida pela presença de
uma conjunção, como ocorre em “A justificativa não lhes interessa, a decisão já foi tomada há tempos”. Que relação
a segunda oração estabelece com a primeira? Explique sua resposta.
Percebe-se que a decisão ter sido tomada há tempos não é a causa de a justificativa não lhes interessar, e sim explica-se por que razão
se defende que a justificativa não lhes interessa. Nesse caso, a relação estabelecida é de explicação.
Moradora da comunidade do Vidigal, cuja entrada fica na avenida Niemeyer, Bruna Gomes, 26, disse que
a ciclovia pode ser uma alternativa de transporte para quem vive ali.
“Fiquei feliz porque vai ajudar os moradores do Vidigal. Quem trabalha aqui perto vai poder ir e voltar de
bicicleta com segurança. Antes era muito perigoso” [...]
OLIVEIRA, Felipe. Cariocas elogiam nova ciclovia, que liga Leblon a São Conrado. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/
cotidiano/2016/01/1730476-cariocas-elogiam-nova-ciclovia-que-liga-leblon-a-sao-conrado.shtml>. Acesso em: 18 jan. 2016.
Causa.
b)
FOLHA DE SS.PAULO.
PAULO Disponível em: <http://www1
<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1730547-folhainvest-responde-abri-
folha uol com br/mercado/2016/01/1730547 folhainvest responde abri
uma-caderneta-de-poupanca-para-meu-afilhado-foi-uma-decisao-boa.shtml>. Acesso em: 18 jan. 2016.
Explicação.
c)
Explicação.
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d)
O cenário exposto pela aposentada Cleide Antônia Badari, 61 anos, não é incomum.
Mesmo com o reajuste de 11,28% que será aplicado no benefício pago pelo INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) neste ano, a inflação do feijão, dos planos de saúde e das apostas de loteria, por
exemplo, avançou em ritmo bem superior do que o reajuste das aposentadorias acima do salário
mínimo.
“Não é suficiente. Com o que eu ganho hoje em dia, mal pago o convênio. Se não fosse meu marido,
que está na ativa, não teria o que fazer, pois o reajuste é sempre muito baixo”, reclama.
MOREIRA, Juliano. Feijão e carne subiram mais que aposentadoria. Disponível em: <http://www.agora.uol.com.br/grana/2016/01/1730550-
feijao-e-carne-subiram-mais-que-aposentadoria.shtml>. Acesso em: 18 jan. 2016.
Causa.
4. Identifique, nas frases a seguir, a relação semântica estabelecida pela conjunção que.
c) Animado que estava, convidou os amigos a irem com ele à festa. Causa.
Língua Portuguesa 5
6. Classifique as palavras que observadas neste fragmento da crônica “Mania de Perseguição”, de Ferreira Gullar:
Quando voltava para casa, percebi que o pneu estava vazio e tive que trocá-lo sem ajuda de ninguém, pois
era tarde da noite e a rua estava deserta.
GULLAR, Ferreira. Poesia completa, teatro e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.
7. (UEL – PR)
1 Mãe empurrando carrinho com bebê que, sem ela perceber, atola nos buracos da calçada enquanto
2 ela fala compenetrada ao celular. Pessoas atravessando a rua distraidamente e, por muito pouco, não
3 são atropeladas por estarem prestando mais atenção na conversa ao telefone móvel. Alguns já devem
4 ter presenciado essas cenas que ilustram muito bem como cada vez mais usuários estão se tornando
5 totalmente dependentes desse aparelho telefônico.
6 Mas como identificar quando esta atitude pode ser considerada normal ou uma evidência de doença?
7 Qual a diferença entre sofrer com a ausência do aparelho e ser completamente escravo dele? “Percebe-
8 -se quando o uso é excessivo quando a pessoa passa praticamente o dia inteiro fazendo e recebendo
9 ligações e trocando mensagens, tem vários aparelhos, deixa de fazer tarefas básicas do cotidiano por não
10 desgrudar do aparelho e sofre mal-estar quando esquece o celular em casa. Estes são fortes indícios de
11 que o hábito virou uma doença”, revela Miriam Barros, psicóloga especialista em distúrbios do humor.
12 A patologia tem nome: nomofobia, que significa medo ou sensação de angústia de ficar incomuni-
13 cável, estar longe do aparelho ou mesmo desconectado da internet. “Ultimamente essa fobia está sendo
14 associada ao transtorno de ansiedade porque a pessoa chega a ter taquicardia e suar frio quando está
15 longe do celular. São as mesmas sensações de quando se está no meio do estresse, tristeza ou pressão
16 no trabalho e se buscam artifícios de escape como fumar, comer em excesso ou ingerir um chocolate
17 para manter a calma. Isso mostra que é hora de procurar um médico”, alerta a psicóloga.
18 E como não cair nessa armadilha tão prazerosa, já que os celulares têm aparatos tecnológicos cada
19 vez mais imprescindíveis para os nossos dias? “Preste mais atenção na vida que você está levando. É
20 preciso dosar todas as atitudes no lar, no trabalho, no lazer e na vida amorosa. Todas as atividades co-
21 tidianas têm que ser balanceadas e satisfatórias, incluindo uma atividade física que alivie as tensões”,
22 recomenda Miriam.
23 É inegável que o celular também é uma forma de nos acalmar e integrar em várias situações nesses
24 tempos modernos, onde somos cobrados de tantas coisas. Nele dispomos de rádio, de câmera, de in-
25 ternet e de tudo mais que dá uma sensação de ter controle de tudo e capacidade para resolver qualquer
26 problema, incluindo as carências afetivas. Por isso mesmo, como recomenda a psicóloga, é importante
27 ter cautela na sua utilização e lembrar que há algum tempo ele não existia e mesmo assim mantínha-
28 mos contato com o mundo.
Disponível em: <http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/vida_saudavel/noti cias/1021364-celular-necessidade-ou-vicio.
html>. Acesso em: 14 ago. 2014. Texto adaptado.
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Estão corretas:
a) I e II apenas.
b) II e III, apenas.
X c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
8. Assinale a alternativa em que a palavra meio NÃO deveria variar, em virtude de ser advérbio:
a) Uma xícara e meia de açúcar é quantidade suficiente para fazer o bolo.
X b) Minha mãe vive meia assustada, com as notícias de tantos assaltos.
c) Não acredite totalmente no que ouviu, pois ele usou de meias palavras.
d) Nas casas do interior, há sempre meia dúzia de galinhas sendo criadas.
e) Vá depressa para o almoço, pois já é meio-dia e meia.
9. (UNCISAL)
O vocábulo que foi empregado, pelo compositor da canção, como pronome relativo
a) em apenas uma ocorrência.
X b) em apenas duas ocorrências.
c) em apenas três ocorrências.
d) em apenas quatro ocorrências.
e) nas cinco ocorrências.
10. (UEL – PR) “Podia-se levar tombo, que a terra-vermelha é escorregadia, e sujar a roupa lavada em tanque e secada
em varal quando a poeira baixava.”
No período acima, estabelecem-se relações de:
a) explicação e proporcionalidade
b) concessão e temporalidade
c) conclusão e causalidade
X d) explicação e temporalidade
e) concessão e condicionalidade
11. (UFAL)
Luís Tinoco foi ter com ele. Levou-lhe o soneto e a ode impressos, e mais algumas produções não pu-
blicadas. Essas orçavam pela ode ou pelo soneto. Apareciam imagens safadas, expressões comuns, frouxo
alento e nenhuma arte.
(Machado de Assis)
Língua Portuguesa 7
Considerando a concordância nominal, em qual opção a reescrita da oração sublinhada no texto apresenta um uso
indevido?
a) Levou-lhe impresso o soneto e a ode.
b) Levou-lhe impressa a ode e o soneto.
c) Levou-lhe a ode e o soneto impresso.
X d) Levou-lhe impressas a ode e o soneto.
e) Levou-lhe a ode e o soneto impressos.
12. (UFRR) Assinale a opção em que a concordância nominal está INCORRETA:
a) O carro tinha um dos faróis queimados.
X b) Ele trazia muito bem tratados a barba e os cabelos.
c) Nesta circunstância, Vossa Excelência está enganada, Doutor Juiz.
d) Há muitos anos que coleciono selos e moedas raras.
e) As matas foram bastante danificadas pelo fogo.
13. (CESGRANRIO – RJ) “Noites pesadas de cheiros e calores amontoados…”
Aponte a opção em que, substituídos os substantivos destacados acima, fica incorreta a concordância de “amontoado”.
a) nuvens e brisas amontoadas
b) odores e brisas amontoadas
c) nuvens e morros amontoados
d) morros e nuvens amontoados
X e) brisas e odores amontoadas
14. (EsPCEx – SP) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do período abaixo. “Informaram aos can-
didatos que, ___________, seguiam a comunicação oficial, o resultado e a indicação do local do exame médico, e
que estariam inteiramente à ________ disposição para verificação.”
a) anexo – vossa
X b) anexos – sua
c) anexo – sua
d) anexas – vossa
e) anexos – vossa
15. (EsPCEx – SP) Assinale a alternativa em que a palavra “bastante(s)” está empregada corretamente, de acordo com a
norma culta da Língua.
a) Os rapazes eram bastantes fortes e carregaram a caixa.
b) Há provas bastante para condenar o réu.
X c) Havia alunos bastantes para completar duas salas.
d) Temos tido bastante motivos para confiar no chefe.
e) Todos os professores estavam bastantes confiantes.
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16. Leia com atenção a coluna com as normas de concordância nominal com o adjetivo anteposto e posposto ao subs-
tantivo e a outra com frases que exemplificam essas regras. Em seguida, relacione-as adequadamente.
I. O adjetivo anteposto pode concordar com o termo ( III/II ) Pães e assados saborosos cobriam a mesa.
mais próximo quando se refere a dois ou mais subs-
( I ) O júri considerou culpado o rapaz e a namorada.
tantivos.
( II ) Comprou lírios e rosas perfumadas.
II. O adjetivo posposto pode concordar com o substan-
tivo mais próximo. ( I ) Julgou falha a justificativa e o recurso.
III. O adjetivo posposto pode concordar no plural no ( IV/II ) Saboreou frutas e legumes frescos.
mesmo gênero dos substantivos se eles forem do ( II ) Saboreou legumes e frutas frescas.
mesmo gênero.
( III/II ) Encheu o armário de blusas e saias novas.
IV. O adjetivo posposto pode concordar no masculino
plural se os substantivos forem de gêneros diferentes.
FOLHA – Seus estudos mostram que, entre os mais escolarizados, há maior preocupação com a corrup-
ção. O acesso à educação melhorou no país, mas a aversão à corrupção não parece ter aumentado. Não se
vê mais mobilizações como nos movimentos pelas Diretas ou no Fora Collor. Como explicar?
ALMEIDA – Esta questão foi objeto de grande controvérsia nos Estados Unidos. Quanto maior a es-
colarização, maior a participação política. Mas a escolaridade também cresceu lá, e não se viu aumento
de mobilização. O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes
mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política. No caso das Diretas-Já,
por exemplo, essa mobilização de cima para baixo foi fundamental. O governador de São Paulo na época,
Franco Montoro, estava à frente da mobilização. No Rio, o governador Leonel Brizola liberou as catracas do
metrô e deu ponto facultativo aos servidores. No caso de Collor, foi um fenômeno mais raro, pois a mobi-
lização foi mais espontânea, mas não tão grande quanto nas Diretas. Porém, é preciso lembrar que Collor
atravessava um momento econômico difícil. Isso ajuda a explicar por que ele caiu com os escândalos da
época, enquanto Lula sobreviveu bem ao mensalão. Collor não tinha o apoio da elite nem da classe média
ou pobre. Já Lula perdeu apoio das camadas mais altas, mas a população mais pobre estava satisfeita com
o desempenho da economia. Isso fez toda a diferença nos dois casos. A preocupação de uma pessoa muito
pobre está muito associada à sobrevivência, ao emprego, à saúde, à própria vida. Para nós, da elite, jornalis-
tas, isso já está resolvido e outras questões aparecem como mais importantes. São dois mundos diferentes.
(Adaptado de: GOIS, Antonio. Mais conscientes, menos mobilizados. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br//fsp/mais/fs2607200914.
htm>. Acesso em: 26 jul. 2009).
Observe o seguinte período: “O que se discutiu, a partir da literatura mais recente, é que, para acontecerem grandes
mobilizações, é necessária também a participação atuante de uma elite política.”.
a) Do ponto de vista da norma culta, há um problema de concordância, pois a forma correta de se grafar a expressão
seria “é necessário”.
b) Há um problema de pontuação, pois não se deve usar vírgula para separar o sujeito “grandes mobilizações” do
predicado “é necessária também”.
c) A expressão grifada destaca um erro de concordância com o sujeito “grandes mobilizações”.
X d) A expressão grifada aparece flexionada em gênero e número, pois concorda com o sujeito posposto “a participação
atuante”.
e) Do ponto de vista da norma culta, pode-se dizer que há uma inadequação, pois o autor usou a expressão “é ne-
cessária” no lugar da expressão “é precisa”.
Língua Portuguesa 9
Texto para as questões 18 e 19.
18. (UEFS – BA) Quanto à análise do cartaz de uma exposição do Museu de Língua Portuguesa, é correto afirmar:
a) O contexto denuncia uma sociedade desigual e preconceituosa, que exclui aqueles que só utilizam uma variação
linguística.
b) A ocorrência da palavra “menas” será validada pela gramática normativa, pois, pelo fato de ser utilizada frequen-
temente, passa a existir.
c) Uma palavra só existe, para o enunciador do texto, quando é aceita pela maioria dos falantes de uma língua, como
é o caso de “menas”.
X d) O jogo de palavras, presente na relação entre “certo” e “errado”, sugere que o conceito desses dois termos está
condicionado a diferentes perspectivas.
e) O certo e o errado, na concepção do publicitário, são conceitos que não podem ser levados em conta pela gramá-
tica normativa, mesmo diante do uso de um termo amplamente difundido.
19. A ocorrência da palavra “menas” no cartaz de uma exposição do Museu de Língua Portuguesa está de acordo com as
variedades urbanas de prestígio? Justifique sua resposta.
A variação da palavra menos não é aceita pela norma-padrão ou pelas variedades urbanas de prestígio. Por ser advérbio, é palavra
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20. (PUC-Rio – RJ)
Texto:
“Inúmeros são os casos de troca de correspondência entre artistas, escritores, músicos, cineastas, teatró-
logos e homens comuns em nossa tradição literária. Mário de Andrade, por exemplo, foi talvez o maior
de nossos missivistas. Escreveu e recebeu cartas de Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade,
Tarsila do Amaral, Câmara Cascudo, Pedro Nava, Fernando Sabino, só para citar alguns. O conjunto de
sua correspondência não só nos ajuda a conhecer o seu pensamento, seus valores e sua própria vida, como
também entender boa parte da história e da cultura brasileira do século XX.”
DINIZ, Júlio. “Cartas: narrativas do eu e do mundo”. In Leituras compartilhadas – cartas. Fascículo especial 2, ano 4. Rio de Janeiro: Leia
Brasil / Petrobras, 2004, p. 10.
A partir da leitura do trecho da carta de Mário a Drummond e do comentário acima, responda aos seguintes itens:
a) Segundo o autor, do fato de certas pessoas não terem gosto verdadeiro pela vida decorrem algumas consequên-
cias. Quais são elas?
Cansaço, tristeza e, o que seria ainda pior, alegria fingida.
b) Observando a concordância nominal empregada em cada um dos enunciados abaixo, aponte as diferenças de
significado existentes entre eles.
A – moços de tendência modernista brasileiros
B – moços de tendência modernista brasileira
No enunciado A, trata-se de moços brasileiros com tendência modernista; no enunciado B, trata-se de moços cuja tendência modernista
é brasileira.
Língua Portuguesa 11
Pressupostos e
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subentendidos
Concordância verbal
Na maioria das situações, o verbo concorda com o núcleo do sujeito simples ou desinencial em pessoa e número. Há, no entanto, alguns casos
que podem causar dúvidas ou que não se enquadram na regra geral de concordância verbal.
Exemplo
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Verbo concorda com a palavra dos (equiva- Ele se revelou um dos que mais
lente a daqueles) e fica no plural. se esforçaram no curso.
Um dos que
Se a intenção é destacar o indivíduo dentro do Jairo foi um dos que conquistou minha confiança.
grupo, fica no singular.
Verbos impessoais
(“fazer”, “haver” Nesta esquina, houve vários acidentes.
O verbo permanece na 3.ª pessoa do singular.
e fenômenos da Nesta cidade, faz dias gelados!
natureza)
VI ou VTI + partí-
Como o sujeito, nesse caso, é indeterminado,
cula de indetermi-
o verbo deve ser flexionado na 3.ª pessoa do Precisa-se de manobristas.
nação do sujeito
singular.
SE
Se o sujeito for posposto, deve concordar com O professor e os alunos entraram na sala.
todos os núcleos.
Sujeito composto Se anteposto, pode concordar:
a) com todos os núcleos; Entraram na sala o professor e os alunos.
b) com o mais próximo. Entrou na sala o professor e os alunos.
a) O verbo concorda com todos os núcleos. Um aceno, um sorriso, uma palavra serviam-lhe
Núcleos em de estímulo.
gradação b) O verbo concorda com a ideia que as pala- Um aceno, um sorriso, uma palavra servia-lhe de es-
vras expressam, ficando no singular. tímulo.
Pronome O verbo concorda com o pronome resumidor. Pedidos, súplicas, ameaças, nada o demovia de
resumidor sua intenção.
Língua Portuguesa 13
Atividades
1. (ACAFE – SC) Assinale a frase correta quanto à concordância verbal.
a) Como faziam anos que meu marido tinha morrido, contratei três empregados que era suficiente para cuidar da
fazenda.
X b) Compraram-se alguns equipamentos necessários à adequação da nossa indústria às atuais exigências de mercado.
c) Talvez possam haver soluções melhores do que estas, mas nenhuma delas foram sugeridas até agora.
d) Ainda não havia soado 11 horas da noite, quando bateu à porta: eram três meninos das redondezas.
2. (EsPCEx – SP) Assinale a alternativa que apresenta uma oração correta quanto à concordância.
a) Sobre os palestrantes tem chovido elogios. d) Vossa Excelência agistes com moderação.
b) Só um ou outro menino usavam sapatos. X e) Mais de um deles se entreolharam com espanto.
c) Mais de um ator criticaram o espetáculo.
3. (PUCRS)
As transformações que _____ ocorrido na sociedade contemporânea, em especial a partir dos anos 70,
_____ propiciando mudanças nas relações científicas estabelecidas com o ambiente internacional. Um
evento norteador das transformações societais e decisivo para essas mudanças foi a globalização, que
_____ fortes evidências do entrosamento entre ciência e sociedade e _____ a dinâmica de produção do
conhecimento, com efeitos no Ensino Superior sobretudo, realçando a importância da internacionaliza-
ção nas funções de transmitir e produzir conhecimento.
Universidade, ciência, inovação e sociedade. 36.º Encontro Anual da ANPOCS. (Texto adaptado)
verbos passar e caber devem concordar com o respectivo sujeito. No caso de o sujeito vir posposto, o verbo pode concordar com o
núcleo mais próximo, como acontece nas frases III e IV, ou concordar com todos os núcleos. Nesse caso, teríamos: Por esta escola
passaram o pai, o filho e o neto. No coração, cabem tanto o amor como o ódio.
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5. (ACAFE – SC) Assinale a alternativa em que o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do
plural para preencher adequadamente a lacuna da frase.
X c) Será que (haver) de consolar um solitário prisioneiro americano em Guantánamo essas duvidosas
vantagens do uso das máquinas de escrever?
d) Sobre muitos de nós (poder) ainda cair alguma responsabilidade pela decisão de autorizar o fecha-
mento dos bares após a meia-noite.
6. (UEL – PR) Assinale a alternativa que NÃO segue as normas cultas de concordância.
a) Desconheciam-se as noções de risco que se conhecem hoje.
b) Não se pesavam as consequências da escolha de uma carreira.
c) Contemplou-se o lado negativo dos avanços tecnológicos.
d) Aprendeu-se a temer acidentes, poluição, extinção de espécies.
X e) Questionou-se os avanços tecnológicos com consequências desconhecidas.
7. (ACAFE – SC) Assinale a frase correta quanto à concordância verbal.
a) Gostaria também que fosse marcado nas plantas encaminhadas os espaços que foram inventariados pelo
Patrimônio da União.
b) Passou pela minha cabeça as estradas de terra, as viagens de barcos pelos rios do Pará, as entrevistas com as
pessoas humildes, as histórias de vida (verdadeiras lições que não se aprende na escola).
c) Peço que seja mandado para mim, o mais breve possível, as informações que combinamos.
X d) Se vocês virem todos os detalhes do projeto com mais atenção, hão de concluir que ele não será ecologicamente
sustentável, nem será tampouco viável economicamente.
8. (PUCPR) Indique a alternativa em que o verbo haver foi empregado violando a norma-padrão da língua.
a) Diogo mudou-se há poucos dias para esta cidade.
b) Maria estava naquela escola havia seis meses.
c) Em relação ao concurso, poderá haver casos que precisem de tratamento especial.
X d) No espetáculo de domingo, estima-se que haviam mais de três mil espectadores.
e) Há suspeitas de que alguns hackers haviam espionado o país.
9. (UFMT)
pouco mais de uma década quase não genomas completos para serem anali-
sados. Hoje programas e mão de obra para dar conta da quantidade de sequências
de DNA já depositadas em bases públicas de dados e que saem diariamente de uma nova geração de se-
quenciadores. Extremamente velozes, essas máquinas determinam os pares de bases do material genético,
as chamadas letras químicas, a um preço milhares de vezes menor do que no início dos anos 2000, quando
chegou ao fim a epopeia de sequenciar o primeiro genoma humano.
(Pesquisa Fapesp, fevereiro de 2013. Adaptado.)
Língua Portuguesa 15
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respecti-
vamente, com:
X a) Há – havia – faltam – especializada.
b) A – tinham – falta – especializado.
c) À – haviam – faltam – especializados.
d) A – existiam – falta – especializada.
e) Há – tinha – falta – especializados.
Texto para as questões 10 e 11.
Verba testamentária
“... Item, é minha última vontade que o caixão, em que o meu corpo houver de ser enterrado, seja fabri-
cado em casa de Joaquim Soares, à rua da Alfândega. Desejo que ele tenha conhecimento desta disposição,
que também será pública. Joaquim Soares não me conhece; mas é digno da distinção, por ser dos nossos
melhores artistas, e um dos homens mais honrados da nossa terra...”
Cumpriu-se à risca esta verba testamentária. Joaquim Soares fez o caixão em que foi metido o corpo do
pobre Nicolau B. de C.; fabricou-o ele mesmo, com amore; e, no fim, por um movimento cordial, pediu
licença para não receber nenhuma remuneração. Estava pago; o favor de defunto era em si mesmo um
prêmio insigne. Só desejava uma coisa: a cópia autêntica da verba. Deram-lha; ele mandou-a encaixilhar
e pendurar de um prego, na loja. Os outros fabricantes de caixões, passado o assombro, clamaram que o
testamento era um despropósito. Felizmente — e esta é uma das vantagens do estado social —, felizmente,
todas as demais classes acharam que aquela mão, saindo do abismo para abençoar a obra de um operário
modesto, praticara uma ação rara e magnânima. Era em 1855; a população estava mais conchegada; não
se falou de outra coisa. O nome do Nicolau reboou por muitos dias na imprensa da corte, donde passou à
das províncias. Mas a vida universal é tão variada, os sucessos acumulam-se em tanta multidão, e com tal
presteza, e, finalmente, a memória dos homens é tão frágil, que um dia chegou em que a ação de Nicolau
mergulhou de todo no olvido.
Não venho restaurá-la. Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever
um novo caso, precisa apagar o caso escrito. Obra de lápis e esponja. Não, não venho restaurá-la. Há mi-
lhares de ações tão bonitas, ou ainda mais bonitas do que a do Nicolau, e comidas do esquecimento. Venho
dizer que a verba testamentária não é um efeito sem causa; venho mostrar uma das maiores curiosidades
mórbidas deste século.
Sim, leitor amado, vamos entrar em plena patologia. Esse menino que aí vês, nos fins do século passa-
do (em 1855, quando morreu, tinha o Nicolau sessenta e oito anos), esse menino não é um produto são,
não é um organismo perfeito. Ao contrário, desde os mais tenros anos, manifestou por atos reiterados
que há nele algum vício interior, alguma falha orgânica. Não se pode explicar de outro modo a obsti-
nação com que ele corre a destruir os brinquedos dos outros meninos, não digo os que são iguais aos
dele, ou ainda inferiores, mas os que são melhores ou mais ricos. Menos ainda se compreende que, nos
casos em que o brinquedo é único, ou somente raro, o jovem Nicolau console a vítima com dois ou três
pontapés; nunca menos de um. Tudo isso é obscuro. Culpa do pai não pode ser. O pai era um honrado
negociante ou comissário [...], que viveu com certo luzimento no último quartel do século, homem
ríspido, austero, que admoestava o filho, e, sendo necessário, castigava-o. Mas nem admoestações, nem
castigos, valiam nada. O impulso interior do Nicolau era mais eficaz do que todos os bastões paternos;
e, uma ou duas vezes por semana, o pequeno reincidia no mesmo delito. Os desgostos da família eram
profundos. Deu-se mesmo um caso, que, por suas gravíssimas consequências, merece ser contado.
ASSIS, Machado de. In: Contos – Uma Antologia. Seleção, introdução e notas de John Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
p. 411-413.
16 Volume 12
10. (FMP – RJ) Em que período se verifica concordância que respeita a norma-padrão?
a) Haviam variados fabricantes de caixão na época.
b) Meu avô providenciou mais de um testamentos.
c) Fazem muitas décadas que Nicolau morreu.
X d) A maior parte das pessoas não se preocupa com testamentos.
e) Existe determinadas boas ações que são comentadas por anos.
11. Leia o fragmento a seguir, observando como se dão as concordâncias verbais.
Cumpriu-se à risca esta verba testamentária. Joaquim Soares fez o caixão em que foi metido o corpo
do pobre Nicolau B. de C.
a) Reescreva o trecho e substitua “o corpo do pobre Nicolau B. de C.” por “os corpos das pobres vítimas”. Faça as
adequações necessárias.
Cumpriu-se à risca essa verba testamentária. Joaquim Soares fez os caixões em que foram metidos os corpos das pobres vítimas.
“foram metidos os corpos das pobres vítimas”, em que o sujeito, cujo núcleo é “corpos”, pede a forma verbal flexionada no plural.
Língua Portuguesa 17
14. (UFTM – MG) Tendo por referência a norma-padrão da língua, a frase – Há famílias destruídas e cadáveres demais
dos dois lados da Dutra. – pode ser parafraseada por:
X a) Existem famílias destruídas e bastantes cadáveres dos dois lados da Dutra.
b) Têm-se famílias destruídas e bastante cadáveres dos dois lados da Dutra.
c) Existe famílias destruídas e bastante cadáveres dos dois lados da Dutra.
d) Vê-se famílias destruídas e bastantes cadáveres dos dois lados da Dutra.
e) Veem-se famílias destruídas e bastante cadáveres dos dois lados da Dutra.
15. (INSPER – SP)
Até mesmo a asa-branca Já faz três noites que pro norte relampeia,
Bateu asas do sertão, A asa-branca ouvindo o ronco do trovão
Então, eu disse: “Adeus, Rosinha, Já bateu asas e voltou pro meu sertão,
Guarda contigo meu coração.” Ai, ai, eu vou-me embora, vou cuidar da plantação.
(Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, “Asa-branca”) (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, “A volta da asa-branca”)
Assinale a alternativa em que o verbo fazer está flexionado na terceira pessoa do singular pelo mesmo motivo que na
primeira oração de “A volta da asa-branca”:
X a) Fez anos que não nos víamos.
b) Ele faz anos depois de amanhã.
c) Faz-se necessário deixar o tempo passar.
d) Isso não fará falta a ninguém.
e) Ontem, ela faria três anos de casada.
16. (ACAFE – SC) Assinale a frase correta quanto à concordância verbal e nominal.
a) Segue, anexo, ata da reunião ordinária do Conselho Superior de 02 de maio de 2012 da Fundação Coelho Pitanga
a ser analisada e após fazer todas as considerações pelos membros do conselho que acharem necessárias irei em
busca das respectivas assinaturas dos conselheiros presentes.
X b) Esse profissional deve ficar responsável pela elaboração das escalas de trabalho semanais e sua manutenção,
comunicação interna e externa, agendamento de compromissos da coordenação e da equipe em geral, registro e
acompanhamento de assiduidade e demais tarefas que envolvam questões administrativas.
c) Não será esquecido estes dois dias para quem pode estar nos dois encontros ou reencontros.
d) No elenco, chamam a atenção também a presença de modelos, de uma bailarina e de uma dançarina.
17. (UFU – MG)
“Os brasileiros somos assim”. Este é, segundo João Candido Portinari, a mensagem da obra de seu pai, o
pintor Candido Portinari, ao povo brasileiro. Segundo ele, o recado nunca chegou de fato ao destinatário
planejado, já que 95% das obras do paulista estão em coleções privadas.
PONTES, Trajano. Portinari ganha portal reformulado na internet. Folha de S. Paulo, São Paulo, fev. 2013. Disponível em: <http://folha.com/
no1233942>. Acesso em: 3 fev. 2015. (Fragmento).
18 Volume 12
Em “Os brasileiros somos assim”, a ocorrência de sujeito de terceira pessoa do plural e verbo na primeira pessoa do
plural tem a finalidade de
a) popularizar as obras do pintor paulista por meio de uma mensagem produzida em um registro mais informal.
b) aproximar o emissor da mensagem de um destinatário que utiliza uma variedade linguística socialmente estigmatizada.
c) expor a dificuldade de comunicação existente entre o emissor da mensagem e os colecionadores de suas obras.
X d) incluir o emissor da mensagem entre os elementos do grupo retratado nas obras do pintor.
18. (PUCRS)
1 A literatura constitui modalidade privilegiada de leitura, em que a liberdade e o prazer são virtual-
mente ilimitados. Mas, se a leitura literária é uma modalidade de leitura, cumpre não esquecer que
há outras, que desfrutam, inclusive, de maior trânsito social. A competência nessas outras moda-
lidades de leitura é anterior e condicionante da participação no que se poderia chamar de capital
5 cultural de uma sociedade e, consequentemente, responsável pelo grau de cidadania de que desfruta
o indivíduo. [...]
Assim, no contexto de um projeto de educação democrática, vem à frente a habilidade de leitura, es-
sencial para quem quer ou precisa ler jornais, assinar contratos de trabalho, procurar emprego através
de anúncios, solicitar documentos na polícia, enfim, para todos aqueles que participam, mesmo que à
10 revelia, dos circuitos da sociedade moderna, que fez da escrita seu código oficial.
Mas a leitura literária continua sendo fundamental. É à literatura, como linguagem e como instituição,
que se confiam os diferentes imaginários, sensibilidades, valores e comportamentos através dos quais
uma sociedade expressa e discute, simbolicamente, seus impasses, seus desejos, suas utopias. Por isto,
a literatura é importante no currículo escolar: o cidadão, para exercer plenamente sua cidadania, preci-
15 sa apossar-se da linguagem literária, alfabetizar-se nela, tornar-se seu usuário competente. Mesmo que
nunca vá escrever um livro, ele precisará ler muitos.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1999.
INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise o papel que as palavras abaixo desempenham no texto e pluralize-as,
verificando quantas outras palavras sofreriam plural obrigatório em cada caso. A seguir, confira o número correspon-
dente, registrado ao lado.
O número de outras palavras que deveriam obrigatoriamente ser alteradas em cada caso está INCORRETAMENTE
indicado em
a) competência (linha 03) – 5
b) indivíduo (linha 06) – 2
c) habilidade (linha 07) – 3
d) leitura (linha 11) – 4
X e) ele (linha 16) – 1
19. (PUCPR)
Língua Portuguesa 19
Aqueles que conversaram com estranhos relataram ter experiências mais prazerosas do que aqueles que
ficaram sozinhos e caladinhos (esses, aliás, relataram as piores experiências). As respostas foram compara-
das com um grupo que não fez nada (2), mas teve que imaginar como se sentiria em situações parecidas. A
maioria concordou (3) que conversar com estranhos no metrô faria os dias delas bem mais feliz.
Se falar com estranhos faz (4) bem, porque tanta gente foge desse tipo de situação como diabo foge da
cruz? É que aparentemente, ainda de acordo com esse estudo, a gente acha que os outros não têm (5)
vontade de conversar. Pois bem, não é verdade: talvez com exceção dos mal-humorados ou dos que tive-
ram um dia ruim, parece que bater um papo com estranhos na rua deixa melhor o dia de qualquer um.
Fonte: <http://revistagalileu.globo.com/Sociedade>. Acesso em: 8 dez. 2014.
O Relógio
Quem é que sobe as escadas Um punhal feriu o espaço...
Batendo o liso degrau? E o alvo sangue a gotejar;
Marcando o surdo compasso Deste sangue os meus cabelos
Com uma perna de pau? Pela vida hão de sangrar.
Deste sangue os meus cabelos (v. 19) / Pela vida hão de sangrar. (v. 20)
Mas há demônios que arpejam (v. 27) / Na aresta do seu cristal. (v. 28)
Os verbos sublinhados nesses exemplos estão flexionados na terceira pessoa – do plural ou do singular – de acordo
com regras de sintaxe características da norma escrita culta da língua portuguesa.
20 Volume 12
Justifique a flexão de pessoa e número do verbo em cada ocorrência sublinhada.
No verso “Pela vida hão de sangrar”, a forma verbal “hão” está no plural porque funciona como verbo auxiliar na locução “hão de
sangrar”, cujo sujeito é “os meus cabelos” – no plural. No verso “Mas há demônios que arpejam”, a forma verbal “há” permanece na
3.ª pessoa do singular porque, nesse caso, quando seu sentido é o de existir, o verbo “haver” é impessoal e não se flexiona.
21. (PUC-Rio – RJ) Um internauta escreveu o comentário informal abaixo. Reescreva-o fazendo as correções necessárias
para adequá-lo às regras da norma culta escrita.
Não gosto muito de poesia, mais aqueles poemas do Manuel Bandeira que eu falei ontem, mudou a minha vida.
Não gosto muito de poesia, mas aqueles poemas do Manuel Bandeira de que eu falei ontem mudaram a minha vida.
Segundo a norma-padrão, o verbo (“mudou”) deve concordar com o sujeito (“aqueles poemas do Manuel Bandeira”) e deve-se respeitar
22. (PUCPR) Após a leitura do texto do portal G1, assinale a única assertiva CORRETA.
a) Pode-se dizer que o título do texto apresenta um grave problema de concordância verbo-nominal, uma vez que a
palavra “descoberto” foi utilizada erroneamente; o correto seria “descobertas”, fazendo concordância com “cientistas”.
b) Pode-se dizer que, no primeiro parágrafo do texto, a expressão “por que” foi utilizada incorretamente, uma vez que
o correto seria “porquê”, segundo as regras gramaticais do português padrão culto.
c) Pode-se dizer que, no primeiro parágrafo do texto, a expressão “em sua essência” poderia ser corretamente subs-
tituída pela expressão “hodiernamente”, sem que o sentido original sofra alterações.
d) Pode-se dizer que, no primeiro parágrafo do texto, a palavra “levam” foi utilizada incorretamente, uma vez que não
concorda em número com a palavra “leite”.
X e) Pode-se dizer que, no primeiro parágrafo do texto, a palavra “começa” foi utilizada corretamente, uma vez que
concorda em número com a expressão “uma célula”.
Língua Portuguesa 21
23. (PUCPR) Com base na leitura do texto do Portal G1, assinale a única alternativa CORRETA.
a) No terceiro parágrafo do texto, a palavra “eles” faz referência direta a “telômeros”.
b) No terceiro parágrafo do texto, caso a expressão “– propensas ou não a desenvolver câncer de mama –” tivesse
os traços suprimidos e fosse colocada entre parênteses, o sentido original restaria afetado, gerando um caso de
ambiguidade.
X c) No terceiro parágrafo do texto, a palavra “seu” faz referência a nomes mencionados no parágrafo anterior, quais
sejam, “David Gilley” e “Connie Eaves”.
d) No terceiro parágrafo do texto, a expressão entre parênteses “estruturas que formam as extremidades do cromos-
somo” tem função de adjunto adverbial de modo.
e) No quarto parágrafo do texto, a palavra “propensas” faz referência direta à palavra “cromossomos”; logo, foi redigi-
da incorretamente: as regras da concordância verbo-nominal permitem apenas a forma “propensos”, concordando
em gênero (masculino) com a palavra “cromossomos”.
24. (UPE) Considerando as regras da concordância, analise os enunciados apresentados a seguir.
I. Quem de nós defendemos que a transposição do Rio São Francisco é a solução para a seca no Nordeste?
II. Quando se mediu a quantidade de água no Nordeste brasileiro, constatou-se que sobra recursos, mas são mal
distribuídos.
III. Os nordestinos continuam a se perguntar: Haverá mesmo soluções para o problema da seca?
IV. O Brasil só alcançará pleno desenvolvimento quando for solucionado todos os problemas que a estiagem causa.
As regras de concordância foram obedecidas no(s) enunciado(s):
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
X c) III, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II e III, apenas.
25. (CATÓLICA – SC) A notícia, intitulada Dilma sanciona lei com penas mais duras para participação em rachas, foi
dividida e alguns de seus trechos compõem esta questão.
Fonte: <http://www.estadao.com.br>. Acesso em: 12 maio 2014.
Nas frases que seguem, se passarmos a palavra em destaque para o plural, quantas outras palavras serão modifica-
das? Assinale a alternativa que apresenta o número CORRETO de palavras que, obrigatoriamente, sofrerão flexão para
efeitos de concordância.
a) Mas, se o racha provocar lesão corporal grave, a pena poderá ser de três a seis anos de prisão. –> 3 palavras
X b) A lei começa a vigorar em novembro, seis meses após ser sancionada. –> 4 palavras
c) O valor poderá ser dobrado caso o motorista seja reincidente no período de 12 meses da infração anterior. –> 4 palavras
d) O infrator será ainda punido com a suspensão do direito de dirigir, além de ter o veículo apreendido.–> 7 palavras
e) A nova lei, que altera o Código Brasileiro de Trânsito, eleva ainda a multa para quem disputar corrida, promover ou
participar de racha, utilizar o veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante arrancada brusca, derra-
pagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus ou forçar ultrapassagem perigosa. –> 3 palavras
22 Volume 12