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LB VI - 15.9.

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- Período mais engajado da arte brasileira foi entre 60-70;


- Glauber Rocha, A estética da fome (1965);
   Propõe uma ruptura com a cultura/padrões da sociedade civilizada;
   Essa ruptura ocorreria de forma violenta, através de filmes grosseiros, tristes, feios;
   Segundo Glauber Rocha, a ideia é que os filmes sejam incômodos para o espectador,
especialmente para o espectador civilizado;
   A textura, a forma, do filme deve representar essa miséria, essa fome;
   A precariedade técnica não deve ser vista como um obstáculo, mas como uma riqueza de
recurso;
   A fome não é só assunto, mas uma metáfora para a estética desse movimento;
   A diferença entre a geração de 30 e o Cinema Novo se dá no objetivo do engajamento,
enquanto a geração de 30 se resumiu a denunciar, o Cinema Novo tem como projeto político,
além de denunciar, fazer algo sobre a miséria; há um compromisso político;
   Há um desejo de inserção na cultura, esse desejo ocorre com a associação ao campo
literário, como forma de elevar o status do cinema de uma 'arte menor' para algo 'maior';
- Vidas Secas, 63, Nelson Pereira dos Santos:
   Uso de atores não especializados, locações não feitas em estúdio, com o objetivo de dar uma
sensação de documentáro;
   Apesar dessa sensação, o filme não pretende apenas documentar a realidade, mas
comentar, denunciar e agir sobre ela;
   Rubem Braga cunhou o termo "romance desmontável", se referindo a possibilidade de ler o
romance em diversas formas;
   No entanto, com Antonio Candido, vemos que há uma estrutura circular no romance, o que
impossibilita essa leitura 'aleatória';

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