Abnt NBR 5356 Parte 3

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—— 09.0,0ee8e08008 ©.9.2RO.9,92.09.9.0, 0.69% 0.0 9.0.0.0.9 0.0%28%2 2200009909 L©ABNT 2007 - Todos 05 ciraitos reservados ABNT NBR 5356-1:2007 Anexo A (normativo) Informagées a serem fornecidas em especificagées técnicas e pedidos de compra A‘ Caracteristicas nominais e requisitos gerais AAA Condigées normais {As seguintes informagoes devem ser fornecidas em todos os casos: 1a) requisilos especiais que o transformador deve satistazer; b) tipo de transformador, por exemplo transformador (com enrolamentos, éparados, autotransformador ou transformador de refor¢o; \ ©) transformadores monofésicos ou trifésicds 4) namero de fases darede; <>) C e) freqaencia; ‘ {) _transformador tipo seco ou imerso ém'6leo, $8 do tipo imerso em-6l80, indicar ¢ & dleo'mineral ou outro tipo de liquido isolante, Para transformador do fpo seco, indicar a grau de protegao (ver ABNT NBR IEC 60529), 4g) tipo exterior ou interiog h)_ sistema de‘resfriamento; i i) poténcia nominal de cada enrolamento e, no-caso em quie’a faixa\de derivacao ultrapassa + 5 %, a derivacdio ‘de maxima corrente, se aplicavel, ‘ Se o transformadet for especificado com:rhais de um sistema de resfriamento, é necessario fornecer os niv de poténcia inferiorés juntamente coma poténcia riominal (que corresponde ao sistema de resfriamento mais eficaz); j) _ tensdes nominais para cada enrolamento; k)_ para transformador com derivagées: — qual 6 0 enrolamento com derivagdes, 0 niémeto de dorivagbes, a faixa de derivagées ou degrau de derivagao; —_ se 0 comutador é do tipo “comutador de derivagées em carga” ou “comutador de derivagdes sem tensa; — se a faixa de derivagao € superior a + 5 %, 0 tipo de regulagdo e a posigao da derivagdo de maxima corrente, se aplicéve! (ver 6.4); |) tens’io maxima do equipamento (U,) de cada enrolamento do transformador (para as caracteristicas do isolamento, ver ABNT NBR 5356-3); 53 VERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) ‘UNDAGAO UNI Exemplar para uso exclusi m) ) °) p) a) 9 s) AA.2 Condigées particulares As seguintes informagoes adici a) b) ° a) °) 4 54 condigdes de aterramento do sistema (para cada enrolamento); nivel de isolamento, para cada enrolamento (ver ABNT NBR 8356-3); simboto de ligagéo e terminais de neutro, para cada enrolamento, se requeride; partcularidades de instalago, de montagem, de transporte © de mantencio. Limitagées quanto a dimens6es Fee gaulitos de transporte e instalacdo, utlizase a ABNT NBR 7036 ou ABNT NBR 7037, 9 que for aplicavel; dados sobre tensto de alimentago dos servigos auxliares (bombas e ventlladores, comutador de derivagées, alarmes ete.); acessérios requeridos e indicago do local de instalagao dos instrumentos, indicadores de nivel de éleo, placas de identificagao etc.; tipo de sistema de preservagao de dleo; para transformadores com mals de dois enrolamentos, as, combinagses de carga requeridas indicando Pare radamente, quando necessério, sues componentes.givas,'e restiva, notadamente no caso de sutotransformadores de mais de dois enrolamentos. jonais podem ser necessarias: se_um enselo de jmpiigetor solctado,.(agleer -ge'\0? ensaia | de, ona @riada. @ necessario (ver ABNT NBR 5356-3); im enrolamenta de establizagio e, neste caso; indicar so 6 requerido ut indicar o método de aterramento; impedancia de cute-cjrift5POu Tajx@H6 veragto da impesriia jes tex Ol Para transformadores com impadancia do cMolamentos, as Wmpodancias quasi especiioadas, para 0s arab de enrolamentos {Gam as dervaG60e"e potencias de referéncia $9 9s Valoresforemh fornecidos em percentagem); as tolerancias sobre as relagées do tranformagAe e as.imtpedancias\ de curto-circuito sujeitos a acordo, a ora abela 2, ou caso sejam diferentes dos valores formecidos nosta Tabela: ge.0 transformador devo s5Fconectade 8 um gdfatiordretartente ou através do um equipamento de conexao, See tie ostara sujoito @ condigdes de rejeigdo de carga se um transformador deve sor con@etado ditelarente ou através de uma linha aérea curta @ um barramento blindado isolado a 92s; altitude acima do nivel do mar, se esta uitrapassar 1 000 rm; condigbes paricuares de temperatura ambiente (ver 4.1b) }, ou restrigSes @ crculagso do ar de resfriamento; atividade sismica presumida no campo que deve requerer consideragéo especial lites dimonsionais partculares que podem ter consequéncias sobre as distancias de isolamento @ a posi¢ao dos terminais do transformador, se a forma de onda da corrente de carga pode ser fortemente dstorcida ou se uma carga tnifsica desequilbrada 6 prevista. Nos dois casos, devem ser forecidos detalhes; GABNT 2007 - Todos os direitos reservados e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e 7 e e e e e e e @ « e é « e « « « € @ « ie; . « ® « « & « e « @ « © & * e ° o e e 6 e e e ABNT NBR 5356-1:2007 1) se 08 transformadores sZio submetidos a sobrecorrentes freqdentes, por exemplo, transformadores de fornos ou de tragao; m) detalhes de sobrecargas ciclicas regulares previstas, outras que ndo as consideradas em 5.2 (para permitir o estabelecimento de especificagdes de acessérios do transformador); rn) outras condigoes de operagao excepcionais; 6) se 0 transformador tiver alternativas de ligagGes dos enrolamentos, como elas devem ser alteradas e qual ligagao é requerida ao sair da fabrica; p) caracteristicas de curto-circuito da rede (dados pela poténcia ou a corrente de curto-circuito, ou dados de impedancia da rede) e eventuais limites que afetem a concepgao do transformador (ver ABNT NBR 5356-5); g) se as medigdes de ruido audivel devem ser realizadas (ver ABNT NBR 7277); 1) suportabilidade a vicuo do tanque do transformador e, Se possivel, do conservador, se um valor espe% exigido; 5) todo ensaio especial que possa ser exigido; t) perdas em carga, perdas em vazio e perdas|totals, corrigidas a temperatura de referéncia apropriada para uma ou varias derivagées, altemnativamente pode ser especificada formula de capitalizacao das perdas. A.2 Operagao em paralelo Se for prevista a operagao em paralelo oom transiotmadores existentes,(@ niecessatio fornecer as seguintes informagées sobre 08 transformadores existentes: a) poténcia nominal; b) relagdo de transformagao nominal; c)_relagao de transformacéio correspondenté’as derivag6es outras que nao a dérivagao principal; d) perdas em carga a corrente nominal na detiva¢do principal, corrigidas a ternperatura de referéncla apropriada; e) impedancia de curto-tircuito sobre a defivegao principal e pelo menos sobre as derivagdes extremas, se a faixa de derivagdes dorentdlamento com derivagoes ultrapassar + 5%; f)diagrama fasorial, ou simbglo.de ligaga0, ou ambos; g)_diagramas elétricos de comando do acionamento motorizado e esquema do paralelisimo. NOTA Informagées suplementares sao geralmente necessérias para transformadores com mais de dois enrolamentos GABNT 2007 - Todos 0s dirs reservados 55 Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/20" ABNT NBR 5356-1:2007 A3 Folha de dados técnicos Este modelo de folha de dados técnicos é sugerido para registrar as caracteristicas nominais e valores garantidos & ou informativos de transformadores a ser utilizado em ofertas ou propostas técnicas. FOLIA DE DADOS - PRINCIPAIS CARAGTERISTICAS DO EQUIPAMENTO. secorcrexorenec eve frsnane oe TREES BS EOS RS OES jrmeTEWoaND = freconen = lasso sours > = ar Tora sa a framnreom a HEAD CMROUMENT OTE fess wera = am evncro Poon cue =] eee a Tesolin | noo wove TRAST J eeveene] YA |couragte SACTERISTERS DE DESEPENG personas Tesi earl posto = Pus ive [Sete oro elzlele{-|zlg| [0st fi. oniensdes pesos apRorAOs [pres ocodae mn fasin [ina sonics [rere [aes tos ot 5 | foros [saa vols os 5 _ [i espn 2 . fate oy [Sr [ans rec gh 56 @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados SSHSHSSSSSSSSOSSSSSHSOSHSSEHOSSHSHSHSSSSSHSHOHOSHSSSSSEECSE © FOSS DO9.ADLAOLO0.O,9:0.90O.0:0.0. 0.0 90900090029 00.0.29000000000 ABNT NBR 5356~ Anexo B (informativo) Exemplos de especificag6es de transformadores com derivagées B.1 Exemplo 1 — Variagao de tensao a fluxo constante (VTFC) ‘Transformador trifésico de 66 KV/20 KV, 40 MVA, com derivagdes no enrolamento 66 KV, faixa + 10 % em 11 posigdes de regulagao, Notagiio abreviada (66 5x 2.%Y20 KV Categoria de regulagao: VIC Poténcia nominal: 40 MVA Tensées nominal 66 kV /20 KV Enrolamento com derivagées: (6B RV (faixa de derivagao-+ 10 %) Numero de posigdes: aNT 14 Se 0 transformador deve ter derivagbes com poténcia reluzida, a partir da derivagao» 6%, acrescentar: Derivagao de makitna corrente: derivagao 6 % ‘A corrente de derivagao do enrolamenta’ AT é,portanto, limitada 2372 A avpartir darderivagdo - 6 % até a erivagaio extrema - 10 %, onde aipoténcia dé erivacao ¢ reduzida a 38,3 MVA: B.2 Exemplo 2—Variagdo de tensao a fluxo variavel (VTFV) Transformador trifésico de 66 kV/6 KV,,20 MVA, cof Uerivagad no enrolamento de AT, faixa + 15 %, - 5 %, mas tendo uma tensao de derivagao constante para o enrolamento,deAT e variavel para o enrolamento de BT entre! 610,95 = 6,32KVc\e GIS 5,22 KV Categoria de regulagéo: vatrV Poténcia nominal: 20MVA Tensdes nominais: 66 KVIG KV Enrolamento com derivagées: 66 KV (faixa de derivagoes +15 %- 5%) Namero de derivagées: 13 Tensdes de derivagao do enrolamento 6 KV: 6,32 KV, 6 KV, 5,22 kV Se o transformador deve ter derivagdes de poténcia reduzida, acrescentar por exemplo: Derivagio de maxima corrente derivagao + 5 %, ‘A corrente de derivagéo do enrolamento sem derivagdes (BT) é portant limitada a 2.020 A da derivagao + 5 % até a derivagao extrema + 15 %, onde a poténcia de derivagao 6 reduzida a 18,3 MVA. @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados: 87 5 @ lusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE USERLANDIA - 25.648.387/0001~ uso exe! Exemplar par ABNT NBR 5356-1:2007 B.3_ Exemplo 3 - Variagao combinada de tensao (VCT) Transformador trifésico 160 KV/20 KV, 40 MVA com derivagdes no enrolamento 160 kV com faixa de + 15 %. © ponto de descontinuidade (derivagéio de maxima tensao) & a derivacdo + 6 %, © a derivagao de maxima corrente na categoria de regulagao VIFC 6 a derivagao - 9 %: ‘Tenséio nominal: 160 KV, faixa + 10x 1,5 % Demais grandezas conforme Tabela B.1. Tabela B.1 — Variagao combinada de tensao (VCT) Tensio de derivagio | Corrente de derivagao | Poténcta do 5 Relagio de estyaran) Derivagses | transformago | Ugr Usr lar her s kV. wv A A MVA 1 (+15 %) 9,20 169.6 18,43 1256 1155 36,86 7 (46%) 8.48 1696 20) hP136,2 4155 40 110%) 8 160 20 1444. 1185 40 17(-9 %) 7,28 145.6, 20 488\7 1185 40 21 (15 %) 6,80 196 20 158,7 1080 374 NOTA 1 — Completando-se com dados'de derivagies intemmédiiriasy esta Tabela pode serutlizada na placa de identificagao. ‘ NOTA2 — Comparar oéta)especiticagao com as‘especificaydes VIFC, que seriam; (160 15 96/20 KV - 40 MVA ‘Aiinica diferenca 6 que\a tensa de derivagéo AT néo ultrapassa atehso méxifia da rede" do lado de AT. que é, no exemplo;, 170 KV..O valor da “tensdo méxima-do equipamento”, que earacteriza o isolamento dos tenrolamentos, é também de 170 KV (ver ABNT NR $356-3), 58 @ABNT 2007 - Todos os iris reservados, SAASSSSSSSSOSOSHSHSHSSHSHSSHSHSSSHSHSSSOHSSSHHHSSEHOSHHHCOO OOO DO. O:0:0:.0:.0 0:020:00800:.800C8C8 o¢ . @, 9. 0.O.@:0:0:0:9:@ ©0000 6.0.9.0.9.0. ABNT NBR 5356-1:2007 Anexo C (informativo) Especificagao de impedancia de curto-circuito por limites ‘A Figura C.1 mostra um exemplo de especificagdo de impedancia de curto-circuito por limites. Foixa do. dafivacoes_2 © limite superior & um valor constante de impedancia de\curto-circiitd 8m porc@itagem, que é determinado pela queda de tensio admissivel para uma certa carga e lim fator de poténcia especificado: CO limite inferior & determinado\péla sobrecorrente permissivel no lado Secundario, durante um curto-crcuito franco. linha tracejada 6 um exemplo de|curva de impedancia dé cutto-circuito de um transformador que satisfaz esta especiicagao. Figura C.1 — Exemplo de especificacao de impedancia de curto-circuito por limites @ANT 2007 - Todos 0s direitos reservados 59 0173 Impresso: 06/07/2010) jusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648,387/0001-18 (Pedido 2: Exemplar para uso ex: ABNT NBR 5356-1:2007 Anexo D (normativo) Influéncia da temperatura nas perdas em carga Lista de simbolos: Indice 1: refere-se as medidas de “resistencia a frio do enrolamento” (ver 11.2); indice 2: indica condigdes durante as medigbes de perdas em carga (ver 11.4); 1: Indica condigées “temperatura de referéncia” (ver 11.1); R: Resisténcia; 0: Temperatura do enrolamento, em graus Celsius (°C); P:: Perdas em carga; : 1: Corrente de carga especiicada para‘dplehiinar as perdag-(Sorante nominal, corente de derivagao, outros valores especiticados correspondentes a casos de-catgas particulares); P, : *Perdas suplementares*; Loe ‘A mecigéo da resisténciggSnclamenta 6 fete giStparaitha th: valor medido 6 Ry; As perdas em carga séio medidas a uma temperatura média de enrolamiento igdala 0,..As.perdas medidas P; correspondem a corrented, Estas perdas correspondemas.*perdas Joule": Re as “petdas suplementares" Psa! 235 +8, 22548, za b Ry = RRS alumi Ry = Ra d55 cg, OO) 216 Sosoeh (Gumi Pyg = Pa -PPRe A temperatura de referéncia 4, @resistanéia do enrolamento 6 R,, as perdas suplementares Par © as perdas totais em carga P;: 235 +4 22548, = R, 2354 (cobs 7 R= Ragas, (br) Rime re, miro) 225.+0, Py = Py = Py ‘or 225 46, a ‘@ABNT 2007 - Todos os datos reservados SPSCHOSHSHSSSHSHSHSSSSOHSSSHSHSHSSHSHSSHSSHSHSHHSHSHSHSSHSHHHSHHHHHHHOE e 6 é e e @ e @ SO OO H.9.0:.0.9.09 O.0:0.0:0:2:086:0.0: 0080 2.0,00, ABNT NBR 5356-1:2007 Para os transformadores imersos em éleo isotante, com temperatura de referéncia de 75 °C, as formulas tornam-se: 310 300 Ry 210 (cote 300 atin Bo 235 +O oe "225 + 8, ‘ a) 225 + 0p 300 Finalmente: F, = 17R; + Pay 61 ‘GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 2010) Exemplar para uso exclusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 061 ABNT NBR 5356-1:2007 Anexo E (normativo) Métodos de ensaio Enquanto nao vigorarem Normas Brasileiras aplicaveis especificamente aos transformadores nao abrangidos por esta parte da ABNT NBR 5356 e pelas ABNT NBR 5356-2, ABNT NBR 5356-3, ABNT NBR 5356-4 © ABNT NBR 5356-5 ou a outros transformadores especiais, este método de ensaio pode ser aplicado, no que couber. Quando, nesta parte da ABNT NBR 5356, for mencionado 0 termo “éleo", ele se refere tanto ao dleo propriamente ito, quanto a liquidos sinteticos, salvo quando houver distingdio expressa E.1 Generalidades Os ensaios devem ser realizados nas instalagdes do fabricante; 8aN0 acordo diferente entre este e 0 comprador, e conforme as recomendagoes gerais de 11.1, E.2 Resisténcia elétrica dos enrolamentos E.2.1_ Neste ensaio devem ser registrados: a) a resisténcia elétricaydé cada enrolamento;o C b) 0s terminais entre as quais & medida a resisténcia elétrica; ©) a temperatura dos enrolamentos, E.2.2 A medigéio.deve ser efetuada com corrente:continua,por um métédo de ponté Ou pelo método de queda de tonsdo. Quando a'corrente nominal do enrolanento for inferior a 1,A\ deve ser.uilllzado um método de ponte. E.2.3 A corrente utiizada no ensdid no déve Ser superior a\15"% da corrente nominal do enrolamento considerado, E.2.4 No método da queda de: ténsao, se utilizados instrumentos de deflexao, devem ser feitas leituras com alguns valores diferentes de’ corrente;,de formaa ficar demonstrada a constancia dos valores de resisténcia calculados dessas leituras. Demonstrado isto, as demais leituras devem ser feitas com um tinico valor de corrente, E.2.5 Na medigao da resisténcia a frid, 0 tempo até a estabilizagdo da corrente de medigzio deve ser registrado ¢ ullizado para orientacao ao efetuar medigdes de resisténcia a quente, apés 0 desligamento da alimentacao no ensaio de elevagao de temperatura. E.2.6 Deve-se observar que 0 desligamento da fonte de corrente continua pode produzir sobretensdes consideraveis, podendo danificar os instrumentos de medigdo. E.2.7 Para transformadores secos, a temperatura registrada deve ser a média das leituras de pelo menos trés sensores localizados em posigdes representativas, de preferéncia dentro dos enrolamentos, por exemplo, em um pogo ou canal entre os enrolamentos de alta tensao e baixa tens’. Antes de cada medi¢ao 0 transformador deve permanecer pelo menos 3 h em repouso a temperatura ambiente. A resisténcia e a temperatura do enrolamento devem ser medidas simultaneamente. A temperatura do enrolamento, medida por termémetro, deve ser aproximadamente igual & do meio circulante. 62 @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados © OO OO O.9.9.0.9.O.9, O.0:0.0:.0:0:0.9:9.0,0.O:% OO 9:0:0.0,0 0:09,9,0.0.0.0.0 00008000 e ABNT NBR 5356-1 E.2.8 Para transformadores imersos em dleo, a temperatura dos enrolamentos a frio pode ser considerada igual temperatura média do éleo, desde que o transformador tenha estado desenergizado e num ambiente de temperatura, tanto quanto possivel, estavel durante pelo menos 3h para que haja equilibtio térmico. ‘A temperatura do dleo 6, entao, medida por meio de um ou mais termémetros ou pares termoelétricos imersos no leo. £2.81 Atemperatura média do éleo tomada como a média das temperaturas no topo e no fundo do éleo. £282 Em transformadores de poténcia nominal igual ou inferior a 5 000 KVA, a diferenca entre as temperaturas do éleo do topo e do fundo pode ser desprezivel, sendo suficiente, neste caso, medir a temperatura do topo do deo. 28.3 Ao medi a resisténcia a fio para fins de elevagao de temperatura, deve-se tomar cuidado especial para uma determinagao precisa da temperatura média do enrolamento. Para isto, a diferenga entre as temperaturas do 6lo0 no topo e no fundo deve ser pequena, nao devendo ultrapassar 5 °C. Para conseguir-se esta condigao mals rapidamente, pode-se fazer circular 0 éleo por melo de bomba. E29 Os valores de resisténcia, medidos na temperatura do: melo circundante, 80 convertidos para a temperatura de referéncia estabelecida em 11.1 e conforme o método descrito no Anexo D. E.3. Relagao de transformagao E.3.1 Generalidades E.3.1.1 0 ensaio de relagao Ue transformagao deve Ser realizado aplicando-se.4.um dos enrolamentos uma tenséo igual ou inferior & teniséio nominal deste enrolamento, @ com freqiiéncia igual ou superior & nominal E.3.1.2 Para transformadores trifasicos, apresehtando fases Indapendentes\e’ comcterminais acessiveis, procede-se, indiferentemente, usando-se. corrente monofésica ou trifasica, como for mais conveniente. Se o enrolamento onde a tensdo ¢ aplicada estiver ligado em estrela’com neulto inacessivel, usa-se corrente trifésica, procedendo-se como para transformadores monotasicos: 3.1.3 Osmétodos usados para o ensaio-de yelagao de téhsbes: so d)_método do voltimetro; fe) _método do transformador-padrao; f) _ método do transformador de referéncia'de relacacVariavel, 4g) método potenciométrico. E,3.2 Método do voltimetro 3.21 Usar dois voltimetros (com transformadores de potencial, se necessario); um para medir a tenséio do enrolamento de alta tenséo e 0 outro para o de baixa tensao. Os dois voltimetros devem ser lidos ssimultaneamente. E.3.2.2 Deve ser feito um novo grupo de leituras com os dois vollimetros permutados. Tomar a média das relagdes obtidas nos dois grupos de medidas, a fim de compensar os erros dos voltimetros. E.3.2.3. Quando se ensaiam varios transformadores de iguais caracteristicas, o trabalho pode ser simplficado, aplicando-se este ensaio a apenas um transformador e comparando-se os demais com este, considerado como padrao, de acordo com 0 método do transformador-padrao, prescrito em E.3.3, ‘@ABNT 2007 - Todos 08 dirsitos reservados 63 0) (0173 Imprasso: 08/07/2011 1001-18 (Pedido 2. 2 5 5 2 a 3 i a z Z i a a fi 2 z 3 g 3 $ 8 Exemplar para uso exclus ABNT NBR 5356-1:2007 E.3.3. Método do transformador-padrao E.3.31 — Excitar 0 transformador a ser ensaiado e um transformador-padrao da mesma relagao nominal, ligados em paralelo, de acordo com a Figura E.1, inserindo-se numa das ligagdes do secundario um voltimetro u outro dispositivo indicador de tensao. Este indica a diferenga de tensao, se houver. ral | -Transformador sab ensaio i i i 14 inf pal FA} | rarest : i : iif a i 1 te Figura E.1 — Diagrama de ligagdes para determinagao da relagao de tenses pelo método do transformador-padrao, com o voltimetro ligado para medir a diferenga entre as duas tensées secundarias E.3.3.2 Outra modalidadé, deste cmétodo_consiste em excitar yo transformador.a, sor ensaiado © o transformador-padrao. da-mesma relag2o nominal ligados em. paralelo, do. lado da\fonte, de acordo com a Figura E.2, e medi as-tensdes secundérias com dois’ vollimelfos. A sequir, perrtitar os voltimetros e repetir 0 ensaio, Adotar para’ valor da relagdo a média-dos Valores Transtormadge> pad ‘Translotinador sob ensalo sae] SLE 8 I I i i 2 i iv i [: © i i I i i Et ea [com ee Figura E.2 — Diagrama de ligagdes para deter transformador-padrao, com os voltimetros li jinago da relaco de tensdes pelo método do Jados para medir as duas tensdes secundarias a ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 0. O.% MO. 9:0:9.0.0 @:00,0,0.0.0,0.000008000 e © OO OO O.9.0.0.0.0.9.0.00.0.0.0:0:0.0: ABNT NBR 5356-1:2007 E.3.4 Método do transformador de referéncia de relagao variavel Usar um equipamento especialmente construido, o qual incorpora um transformador de relagao variavel e um indicador de tensao. A escala do equipamento indica a relago quando 0 indicador de tensio registra defiexao ula. NOTA Quando se utliza este método, pode-se, também, verificar a polaridade, o deslocamento angular e a sequiéncia de fases dos enrolamentos. E.3.5 Método potenciométrico Ligar um resistor de valor adequado, conforme a Figura E.3. Deslocar o contato mével ao longo do resistor alé que © indicador de tensdo registre deflexdo nula, Neste ponto, medir as resisténcias Ry e R2, cuja relagao exprime a relagao de tens6es do transformador. Fonte coy Transformader=padrao, versidade Federal de Ubetiandia LIOTECA Figura E.3 — Diagrama de ligagées para determiinagao da relagao de tensdes pelo método potenciométrico E.4 Resisténcia de isolamento 4.1. Medir a resisténcia de isolamenta com um megaohmimetro de 1 000 V no minimo, para enrolamentos de tensdo maxima do equipamento igual ou inferior a 72,5 kV, e de 2 000 V no minimo, para enrolamentos de tenséo maxima do equipamento superior aquela. 4.2 Curlo-circuitar os terminais de cada enrolamento do transformador sob ensaio. Fazer as medi mesmas ligagées indicadas para o ensaio de fator de poténcia do isolamento (ver E.12.2). Ligar o megaohmimetro, mantendo-se a tensdo constante durante no minimo 1 min e fazer a leitura, E.4.3Anolar nessa leitura a tensao do megaohmimetro utilizado @ a temperatura do enrolamento sob ensaio. Para esta ultima leitura, 0 transformador deve estar em equilibrio térmico com a temperatura ambiente. @ABNT 2007 - Todos 08 dcetos reservados 65 Exemplar para uso exclusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) ABNT NBR 5356-1:2007 E.5. Polaridade E.5.1 Os métodos usados para a verificagéo da polaridade de transformadores monofasicos so os seguintes: a) método do transformador-padrao; )__método do golpe indutivo de corrente continua; ©) método de corrente alternada; 1d) método do transformador de referéncia de relagao varidvel. E.5.2_ O método do transformador-padrao consiste em comparar o transformador a ensalar com um transformador-padrao de polaridade conhecida, que tenha a mesma relagao de tensdes nominais, de acordo com a Figura E.4, Fonte co loins 9 Ol Figura E.4 — Diagrama de ligagées para determinagao da polaridade\por comparagao com um transformador-padrao \ ; E.5.2.1 _Ligar em paraleid os enfolamentos de alta tensdo dos-dois transfermadorés, tendo-se 0 cuidado de ligar entre si 05 terminiais marcados como de mesma polaridade, E.5.2.2 __Ligar entre si, na baixa tensdo,0 terminals da.estjuerda. detGuém otha pelo lado da baixa tenséo, deixando lives os da direita. Aplicar uma ténsdo.reduzida no‘enrolamento de alta tenséo e medir o valor da tensao entre os dois terminals lives. Se.este Valor for nulo, ou praticamente nulo, os dois transformadores tm a mesma polaridade. E.5.3 Para o método do golp@"indutivo,6om corrente continua, ligar os terminais de alta tenso a uma fonte de corrente continua. Instalar um voltimetr de_cofrente continua entre esses terminais, de modo a se obter uma deflexao positiva no instante do golpe, Transferir cada terminal do voltimetro para o terminal de baixa tenséio diretamente adjacente (por exemplo, na\Figura 5, 0 terminal do voltimetro ligado a H1 € transferido para X1, e 0 que estiver ligado a H2 ¢ transferido para X2; na Figura 6, o terminal do voltimetro ligado a H1 € transferido para X2, © 0 que estiver ligado a H2 6 transferide para X1). Desligar, em seguida, a corrente de alimentacao, observando-se 0 sentido de deflexo do voltimetro. Quando as duas deflexdes so em sentidos opostos, a polaridade é subtrativa (ver Figura E.5), Quando as duas deflexdes sto no mesmo sentido, a polaridade 6 aditiva (ver Figura E.6), E.5.4 Para o método de corrente alternada, ligar entre si os terminais adjacentes, um de alta tensao e outro de baixa tensao; 0s da esquerda, por exemplo (ver Figura E.7). E.5.4.1 —Aplicar uma tensdo alternada conveniente aos terminais de alta tensfo; ler as indicagées de um voltimetro, ligado primeiramente entre os terminais de alta tensdo @ depois entre os terminais adjacentes livres (os da direita, por exemplo: H2, X2). Se a primeira leitura for maior que a segunda, a polaridade & subtrativa: ‘em caso contrat, ¢ aditiva 66 @ABNT 2007 - Toutes 08 deitos reservados :2007 E542 Este método & praticamente limitado a transformadores cuja relagdo de tensdes nominais 6 no ‘maximo 30:1, para que as diferengas das leituras dos vollimetros possam ser devidamento apreciadas, a ndio ser que se empreguem transformadores de potencial. Fonte ce Figura E.5 — Diagrama de ligagdes para determinagao da polaridade por golpe indutivo, ‘com corrente continua (polaridade subtrativa) ee el Figura E.6 — Diagramtde ligagdes para determinagao da polaridade por golpe indutivo, com corrente continua (polaridade aditiva) 0:29: @:.0 0: 0:0. BO 9:0:0:0:0 0:02: Fonte co Figura E.7 — Diagrama de ligagGes para determinacao da polaridade pelo emprego de corrente alternada (GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados: a7 OOOO 0 O.9,2.0.9.0.9.0.09.00 Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) ABNT NBR 5356-1:2007 E.5.5 Para o método do transformador de referéncia de relacdo varidvel, usar um equipamento especialmente Construido, 0 qual incorpora um transformador de relacao variavel e um indicador de tenstio, Quando o indicador de tensdo indicar deflexao nula, a polaridade é a mesma do instrumento, E.5.6 A polaridade correspondente a cada fase de um transformador polifasico pode ser verificada da mesma forma que para os transformadores monofasicos. E.6 Deslocamento angular E.6.1._ Este ensaio permite a obtengao dos elementos, para verificagao do diagrama fasorial das ligagdes do transformador. E.6.1.1__Ligar os terminais de alta tenso a uma fonte de tensdo reduzida, 6.1.2 Ligarentre sios terminais H1 © X1. E.6.1.3 Mediras tensdes entre varios pares de terminais, de acordo com os exemplos das Figuras E.8 e E.9. E.6.2 _Observar que, no caso de transformadores com relagia de\tensdes nominais superior a 30:1, as leituras dos voltimetros nao podem ser devidamente apreciadas, a nao ser que se empreguem transformadores de potencial. . 68 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados SPOCHOSNSSSHSHSSHSSHSSHSSHSSHSSHOSSSHSHSHSHSSHSHSSHHHSHSSHHHHHHOEOSE © OO OO B.9.9:0.0.0.28 O.0:0.0:.0:0:0:9:0:0. 0. 0:20 ,O:0 O.0,0.0.0,0:0:.0:0:0.0.00:0000000 De ABNT NBR 5356-1:2007 Desiocamento angular Mewigde Ge veriicagao 5 Ligago widngulo=idngulo Iraxs: ned A Ale x Wes [retgses ce Tenet [naxsnsee Kapnanzennie layaxzeroxs (ayaxaanses pede estrea—estraa AY igo80 widngulo-siquecoou ao WHS, Grupo 1 = Desiocamente anger Gropo 2 — Deslfegmento engur 30° igor ar | reemeeers Sx ies Ligoste widnquiieta oka: 243) lnciogaes de Ritescenres lansrzennns swaxzcnaxs (aonannciets LigogBo exivelo~zigiesogue 12 yy TRANSFORMADORES TAASICOS e ra CoM DERNAGKO xe é ” wide nee Vis 0 | 49 HE woe Figura E.8 — Marcacao dos terminais de transformadores e diagramas fasoriais de tensdo, para ligagoes de transformadores trifasicos @ABNT 2007 - Todos os direos reservados 69 '3 Impresso: 08/07/2010) FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 2401 Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDAD! ABNT NBR 5356-1:2007 Desiocamento anguir esigbo de ver cage por Ne; P Hee LL\. ee ess rag 6 1 lLsoede widnguo-dusto edna Coeisenaxs @uaxscine Gases (oexsensez (Speaxesinie (onaxzenxs HORS: NHB, HRS HORS: MK2! HR “a 6 A Grupo 1 ~ Oeviocorenta engulor G Be Lipase exteto-dupo eatila Reiegaes oe teneto (naxs=noxs caaxscrane ywaescHoes Xie ho Xe Hox, OKs, Ihe roe re He, wie LX rh i ee ae posto tion cuplanedves 12 wt HS a OAKS as asic =¥3x3 HAKS: WI Roiagdes ae tens! ase jan Qnsxssinis Gprxserexs, ao we sexs aor Nec Grupo 2 ~“Gislocemento onguier 37 We stots ws kik LugeG BS Sate gGBN wnat filotse> ve (yaxsH3H8 @yxsens Oyraxsenaes Gyaszanes (yasxasnns (oyrexzciaxs bush RIF fxs, 1a, nox2: 1ax6 HO ats Hoes tensbo ‘Tanstormedor nexolsico com derivasio Hv5 28 2 q\ hi *8 He i) LOS, A ” Bt 46 thes aa Figura E.9 — Marcagio dos terminais de transformadores e diagramas fasoriais de tensao, para ligagdes de transformadores hexafasicos 70 GABNT 2007 - Todos 08 disitos reservados © OO OO G:6.0:0.9.0.0 O.0,0.0:0:0.0:9- 0:0. 0.0.2 0 9:0.:0,0,0 0:0 :9.0,9.0.0,0.%000000 ea ABNT NBR 5356-1:2007 E.7 Seqiiéncia de fases para transformadores polifasicos E.74_ Neste ensaio, utilizar um dispositivo indicador, como um motor trifasico ou outro aparelho de circuito dividido ou equivalente, que deve ser ligado aos terminais de alta tensao do transformador, diretamente ou por meio de transformadores auxiliares. Excitar o transformador a ensaiar pelo lado de baixa tensdo, utiizando uma tensfo adequada. Observar, em seguida, o sentido de rotagao do dispositive indicador. O dispositivo indicador deve ser transferido em seguida para o lado de baixa tensdo, ligando-se a X1 o terminal do dispositive indicador que estava ligado a H1, a X2 0 que estava ligado a H2 e a X3 0 que estava ligado a H3. E.7.2._ Excitar novamente o transformador pelo mesmo lado e com tensdo adequada, sem se alterarem as ligagBes de excitagao. Observar novamente o sentido da rotagao do dispositive indicador. E.7.3 Aseqiiéncia de fases do transformador esta certa quando os sentidos de rotagao do dispositivo indicador so 0s mesmos. E.8 Perdas em vazio e corrente de excitagao E.8.1 As perdas em vazio @ a corrente de excitagio devem,ser'referidas a tensao senoidal pura, com fator de forma 1,11. As perdas em vazio devem ser medidas com\tensao nominal nia detivacao principal ou, quando medidas numa outra derivagao, com a respectiva tenséo de derivago. Quando, nas disposig5es seguintes desta segao, for mencionada a tensdo nominal, ela deve referit-se a medigées efetuadas na derivagao principal ‘As mesmas disposig6es devem ser aplicadas\a3 medigbes feltas enh outras derivagdes, porém com a respectiva tenstio de derivagao. As medigSes dever ser realizadas na freqliéncia nominal E82 As medigées das perdas) em vazio em ransformadores “monofésicos ‘S80 “efetuadas ligando-se 0 transformador de acordo com-as Figuras E.10_ou, E.11,-caso-sejam necessarios, ou nao, transformadores para instrumentos. As ligagdes podem ser feitas tanto no enrolamento de alla tensdo comorno de baixa tensdio, sendo mais conveniente este tltimo, para maior faclidade na'medigao da corrente: Fly afetinetro voor eticor {WaNotimetto valor meio i k " L 1 Fonte ca Figura E.10 — Diagrama de ligagdes para ensaio de perdas em vazio e corrente de excitagao em transformadores monofasicos, sem transformadores para instrumentos @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados. nn 1E FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDAD! ABNT NBR 5356-1:2007 | fron ene Figura E.11 — Diagrama de ligagdes para ensaio de perdas em vazio e corrente de excitagao em transformadores monofasicos, com transformadores para instrumentos, 8.2.1 Atenséio de ensaio deve ser ajustada por um voltimetro que mede o valor médio da tens4o, mas que 6 graduado de modo a fornecer o valor eficaz. de uma tensao senoidal com o mesmo valor médio. O valor lido por este voltimetro & U ‘Simultaneamente, um voltimetro medindo 0 valor eficaz da) fen880 deve estar eehectado em paralelo com voltimetro de valor médio e a tenséo U que ele indica deve ser ragistrada, Quando um transformador tifésico é ensalado, @8)tensdes devem ser medidas entre os terminals de fase, se um enrolamento triangulo for energizado, e entfe 0s terminals de fase'¢ neutro, se um enrolamento YN ou ZN for energizado. ‘A forma de onda da tensdo de ¢nsaio é satisfatoria sé'U''e U fore iguais com desyiomaximo-de 3%. NOTA Sabe-se quéas:condigdes mais severas de catga para a exatidlio da:fohte de teri8d0 de ensaio so geralmente impostas pelos grandes transformadores monofsicos,, e ‘As perdas em vazio medidas s0-P,, @,a8 perdas em vazig cortigidas sao fomadas iguais Po= Pa (1 +d) u-u u a (habitualmente negative) © valor eficaz da corferite’ de extitagao .e\0' Valor das perdas so medidos simultaneamente. Para um transformador trfasico, toma-se"a media dos Valores das trés fases, 8.22 — Ajustar a freqiénciée a.tehséo para o valor nominal, pelo voltimetro de valor médio. ‘Anotar, simultaneamente, 0s valores de freqiléncia, tensdo eficaz, poténcia, tenséo média e corrente. ‘Apés desligar 0 transformador sob ensaio, fazer nova leitura no wattimetro, a qual deve ser subtraida da anterior cortesponde as perdas no circuito de medigéo. As perdas em vazio consistem, principalmente, nas perdas por histerese e por correntes de Foucault (parasitas) sdo fungao do valor, freqiiéncia e forma de onda da tensdo de alimentagao. £.8.2.3. Mesmo com uma tensdo de alimentagao senoidal, esta pode ser distorcida pelos harménicos que cexistem na corrente de excitagao, dos quais o terceiro, 0 quinto, o sétimo e 0 nono sao predominantes. Para a medicao das perdas em vazio com uma tenséo com forma de onda distorcida (diferenca entre Ue U' maior do que 3 %), deve-se introduzir uma corregéo no valor medido das perdas, para referi-las a tensao senoidal pura Isto € valido para transformadores monofésicos e também para transformadores trifésicos, quando 0 enrolamento em tridngulo € energizado. Se todos os enrolamentos forem ligados em estrela, a corregdio nao é possivel. Neste caso, a soma do quinto @ do sétimo harménicos no deve exceder 5 % da tensdo de linha; para verificagdo, deve ser obtido um oscilograma de tensa. 72 GABNT 2007 - Todos os direitos reservados SAS SSSDSSSSSSSSSSSHSHSSHSHSSHSSSSHSSSHSHHHSSHSHSHOHESHSS ©. O.0,O.2,0:0.O.0.9.0, 0.0.0 0.0 9.0.0.0.0 0.09,00.0.0.0000000 eoe } 92000 0.9.9.0.9, ABNT NBR 5356-1:2007 E.8.2.4 As pordas por histerese sao fungao do valor maximo da densidade de fluxo, a qual é fungao do valor médio da tensdo de alimentago (Vraa), enquanto as perdas por corrente de Foucault (parasitas) sao fungéio do valor eficaz da tenséo de alimentagao (Vay). Em conseqUéncia, a corregao anteriormente mencionada so é possivel se 08 valores médio e eficaz da tenstio de alimentagao forem medidos. A tensdo nominal deve ser ajustada pelo voltimetro de valor médio. A corregao a ser feita nas perdas em vazio medidas é: 100 aren A) WM (2) Onde: Wo representa as perdas em vazio para tensdo senoidal pura, expresso em watts (W); Wo representa as perdas em vazio medidas, expressas em watts (W); Wh representa as perdas por histerese, expressas emporeentagem relativas a Wo, VW, representa as perdas por correntes de Foucault, expressas em\parcentagem, relativas a Wry ¢ o Ver & 0 valor eficaz da tensao devalimentagao, lido no. voltimetro V; (ver Figuras E.10 ¢ E.11), expresso em volts (V); sO Vnaé © valor médio de-tensao de alimentagad, lido,no voltimetro Vs (ver Fighfas E.10°e E.11), expresso em volts (V). E X Os valores de W, e Wa serem-substituidos na equagdo 1 devém ser riédidos; cbhttido, na falta destes, 08 seguintes valores tipicos podem ser usatios para chapas laminadas a frio de grao orlentado: Ww, We % % 50> 50 E.8.3 0 método descrito\em E.4.8.4\para transformadores monofasicos pode ser aplicado aos transformadores trifésicos, com as modificagdes do-E.8.3.1 06.3.4, 8.3.1 Os instrumentos'séo ligaddos de a¢ordo com as Figuras E.12 a E.15. @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados 73 Exemplar para uso exclusive - FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) ABNT NBR 5356-1:2007 seats a =] pe Figura E.12 — Diagrama de ligagées para ensaio de perdas em vazio e corrente de excitagao em transformadores trifasicos, pelo método de dois: wattimetros Fonte ce Wabatimetce:yolir efcgr WaaVelimeice- volo aves Figura E,13 = Diagrama de ligagdes para ensaio de perdas em vazio e corrente de excitacdo-em transformadores trifasicos, de neutro acessivel, pelo método de trés wattimetros 74 @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados ,POOSSSHOSHSSHSSSSSSSSHSHSSSSHSSHSSSSSHSSSHSHOHHSHSHHSHOHSHHSOE ©: 0.2.0:.@ O:@:0.@.0:0:OO: OO & O:0:O:0 RO:OO.0O:0.:0:0:9:0. 00.00 008008 € 0000098 @ABNT 2007 - Todos 08 diretos reservados ABNT NBR 5356-1:2007 WiVokimetro valor sficoz 2) W2nvokimetra valor méaio Figura E.14 — Diagrama de ligacdes para ensaio de perdas em vazio e corrente de excitacto em transformadores trifasicos, de neutro acessivel, pelo método de trés wattimetros, usando um neutro de wattimetro artificial Figura E.15 — Diagrama de ligagdes para ensaio de perdas em vazio e correntes de excitagdo de transformadores trifasicos, pelo método de trés wattimetros, usando um neutro artificial para os wattimetros com transformadores para instrumentos 75 ABNT NBR 5356-1:2007 E.8.3.2 Usar dois wattimetros, de acordo com a Figura E.12, @ tomar trés pares de leituras separadas, permutando ciclicamente as ligagbes das fases, E.8.3.3 Tomar a soma algébrica das leituras dos dois waltimetros em cada uma das trés posigées; adotar a média aritmética das trés somas algébricas para valor das perdas em vazio do transformador, a qual deve ser corrigida como para os transformadores monofasicos. £8.34 Usartrés waltimetros, de acordo com as Figuras E.13 a E.15, e tomar as leituras dos trés waltimetros; a soma delas ¢ 0 valor das perdas em vazio Wm do transformador, a qual deve ser corrigida como para os transformadores monofasicos. E.8.4_ Para medigdo da corrente do excitagdo, as ligagtes a serem usadas so indicadas nas Figuras E.10 a E.15, podendo-se retirar os wattimetros do circuito. Ajustar a tensdo nominal pelo voltimetro de valor eficaz V; e fazer a leitura dos amperimetros, sendo /; a média destas leituras. Ajustar novamente a tensdo nominal pelo voltimetro de valor médio V2 e fazer a leitura do voltimetro de valor eficaz V;. Fazer as leituras dos amperimetros e determinar a média J, destas leituras. Se estas leituras de V2 @ Vi néo diferirem entre si'em mais de 101%, o valor da corrente de excitagao é a media de fe Ip Se as leituras de V2 € Vs diferirem entre si em mais de 10 %, 0 método de medigao deve ser objeto de acordo ‘entre fabricante e comprador. % E.9 Perdas em carga e impedancia de curto-circuito 'Nestes ensaios, usar wattimetros de baixofator de poténcia (fatoFde poténcia de 5 % ou 10.%), para se obterem leituras satisfatérias; se eles ja forem.compensados para as perdas das bobinas de potential, esse fato deve ser levado em conta. ‘ E.9.1 Transformadores monofasicos de dois enrolamentos E.9.1.1 _Ligar em curto-circuito,um@0s enrolamentos do transformador (de\preferéncia, 6 para maior facilidade, © de baixa tensio), de acordo comma Figuré’E.16, Aplicar ao outro énrolamento uma tensdo.na freqiiéncia nominal @ de valor suficiente para nele circular &-corrente nominal; dxceto,n9s casos de E.9.5,\Fsta tensdo 6 a tensdo de curto-circuito deste enalamiento (e,). Transtormodor 0b ensoio igura E.16— Diagrama de ligagdes para ensaio de perdas em curto-circuito @ tensao de curto-circuito de transformadores monofasicos de dois enrolamentos E.9.1.2 Os condutores utilizados para curto-circuitar o transformador devem ter se¢o igual ou superior ao dos Seus respectivos terminals, ¢ devem ser tao curtos quanto possivel e afastados de massas magnéticas. 76 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados SCHOHSHHSOSHSSHHSSHSSHSSHSHHOSHSHSSOHSHSHOHSHSHSSHOHOHHHSEOHSOHHOHESOEE 0.9: O.% 90:00:80: 0:00. @:0. 0. O2.OO 9:9.9.0.0 0:0:0,09.0.00:08000000 ee )9 0000 8.2. ABNT NBR 5356-1:2007 9.1.3 As medigdes devem ser executadas rapidamente a intervalos suficientes, para a elevagiio de temperatura no causar erros significativos, £9.14 Tomar leituras simultaneas da corrente, da tensdo aplicada ao enrolamento e da poténcia absorvida polo transformador em curto-circulto, £.9.1.5 _Determinar a corrego de potdncia devida a carga dos instrumentos situados entre 0 amperimetro @ 0 transformador, fazendo-se nova leitura no watlimetro apés desligado 0 transformador sob ensaio e mantendo-se a ‘mesma tensao aplicada ao enrolamento, NOTA1 — Se o wattimetro ja foi compensado para as perdas de sua bobina de potencial, a poténcia lida corresponde as perdas no equipamento de medigao de tenséo. NOTA2 A corregio da poténcia absorvida pelo transformador também pode ser obtida por célculo, partindo-se das resisténcias ¢ demais parametros dos instrumentos usados, .9.1.6 A poléncia realmente absorvida pelo transformador (We) a temperatura de ensaio é igual a diferenga entre a poléncia aparente absorvida (V4) e a poléncia devida & carga dos instrumentos (Wo), isto & We = Wa~ Wo 2 £.9.1.7 A temperatura dos enrolamentos deve sef determinada antes e depois do ensalo, de acordo com o prescrito em E.2. A média aritmética das duas leituras deve ser considerada como a temperatura do ensaio (4). E.9.1.8 Para se oblerom as perdas em carga na temperatura de referéncia (J,), as perdas devem ser corrigidas pelo método de corregao.de temperatura descrito.no Anexo D. E.9.1.9 A impedancia d@ cutto-circuito (2), referida ao. entolamento sob tens, € constitiida pela componente resistiva (r) e pela componente reativa (x). Estas Sao, obtidas através das formulas: x ‘Onde: 2 — @aimpedancia de eurto-circuito, referida’ao enrolamento sob tensao, expressa em ohms (2); @ 6a tensdo de curto-circuito do enrolamento sob tensao, expressa em volts (V); h, €acorrente nominal do enrolamento, expressa em ampéres (A); r 6a componente resistiva, expressa em ohms (0 We @ poténcia realmente absorvida pelo transformador; x @a componente reativa, expressa em ohms (0) @ABNT 2007 - Todos os diritos reservados 7 DERAL DE UBERLANDIA - 25.648,387/0001-18 (Pedido 240173 impresso: 06/07/2010) UNDAGAO UNIVERSIDADE Exemplar para uso exclusiva ABNT NBR 5356-1:2007 £.9.1.10 A impedancia de curto-circuito & geralmente expressa em porcentagem. Neste caso, seu valor & idéntico ao da tensdo de curto-circuito, em porcentagem, sendo determinado pelas formulas: 15 = ME 100 x%= Vle%) - (HP onde: Vp 6 tense nominal do enrolamento, expressa em volts (V); P, & a poténcia nor ‘al do enrolamento, expressa em volt-ampéres (VA). 9.1.11 A componente resistiva (r our %) varia com a temperatura enquanto que a componente reativa (x ou x %) no varia. Assim, quando se deseja converter a-impedancia de curto-circuito de uma temperatura 0 para outra temperatura de referencia @, calcula-se 0 novo valor da componente resistiva através das férmulas: ou r%= ME 100-\ By onde Wr séo as perdas corrigidas para a temperatura de feferéricia. ‘Aimpedaincia de curtocifeuito, na temperatura’; 6, entad, ealculada pelas fonnbias: ala? 2 = af ea? £.9.2 Transformadores trifasicos de dois enrolamentos- £9.21 __Ligar em curto-circuitd’os trés terminals dé.alta tenso'du os de baixa tensdo, de acordo com a Figura E.17. Ligar os outros trés-terminais‘a\uma fonte trifasica-de tensdes simétricas, na freqiiéncia nominal do transformador e de valor Suficiente pata nele circular a Corrente nominal, exceto nos casos de E.9.5. Esta tensao 6 a tensao de curto-crcuito deste enrolamento (6,). E.9.22 0 procedimento subseqiiente para execugao do ensaio e determinagao dos valores & andlogo a0 indicado para transformadores monoféisicos de dois enrolamentos. E.9.3 Autotransformadores monofasicos e trifasicos E.9.3.1 Os enrolamentos série © comum dos autotransformadores devem ser tratados como enrolamentos separados. £.9.3.2 Fazer as ligagdes de acordo com as Figuras E.18 © E.19 © proceder analogamente para os transformadores de dois enrolamentos. 78 @ABNT 2007 - Toto 0s direitos reservados 1 O.D, O.@:S @: 0:0: 0:0: 2:00:00 OO. 9:0:0.0:6 0:28:00 0.2.00.889008880 8 ABNT NBR 5356 ® @ a Figura E.17 — Diagrama de ligages para ensaio de pordas em curto-circuito e tenso de curto-circuito de transformadores trifasicos SFL go +_@ » Figura E.18 — Diagfama de ligagoes para ensaio de'perdas em curto-cifcuito ¢ tensao de curto-circuito de autotransformadores monofésicos Figura E19 —Diagrama de li io de perdas em curto-circuito € tensio de curto-circuito de autotransformadores trifésicos @ABNT 2007 - Todos os disios reservadas 79 ABNT NBR 5356-1:2007 E.9.4 Transformadores de trés enrolamentos e autotransformadores com terciario £9.41 Em um transformador de trés enrolamentos, monoféisico ou trifasico, fazer medidas das impedancias & de curto-circuito para cada combinagao (dois a dois) de enrolamentos, deixando o outro enrolamento aberto (dando, entao, tr8s valores de e,). A maneira de proceder igual & empregada para transformadores monofasicos de dois enrolamentos. Se as poténcias dos diferentes enrolamentos ndio forem as mesmas, a corrente mantida no ensaio deve coresponder a poténcia do enrolamento de menor poténcia sob ensaio, Entretanto, quando todos estes dados forem convertidos em porcentagem, eles devem ser referidos & mesma poténcia, preferivelmente a do enrolamento de maior poténcia. 9.42 As caracteristicas individuais da impedancia equivalente dos enrolamentos, considerados separadamente, podem ser determinadas pelas seguintes formulas: z= 22 =Zea tan = 2172124205 Z % onde: Z12, Z23 @ Zs) $80 08 valores das impedaicias calculadas para-cada combinagao de enrolamentos, a partir das tensdes de curto-circulto respectivas, por unidade na base.da poténcia nominal do enrolamento respectivo, Estas equagées envolyem ‘niimeros complexos. Equagdes “andlogas podem) ser usadas para caloular as resisténcias e as reatancies equivalentes dos enrolaménios separadamente: E.9.4.3 A maneira de procedet” quanto @ 'corregdo devidac & temperatuta_é-aCmesma preserita para transformadores de monofasicos de dois eqrolamentos. E.9.4.4 A perda en Garga para transformadores de tr6s enrolafientos 6 Aproximadamente a soma das perdas de cada enrolamento, determinadas para as condigées de\carga em)cada enrolamento. As perdas em cada enrolamento sao calculadas como segue: [alm (afossahe Joe Bld Ms spaagl CB) mae( Bm (Z| onde: clusivo - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648,387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 6107/2010 P,, Pz @ Py so as poténcias de referéncia, em volt-ampéres (VA) e, dos enrolamentos 1, 2 e 3 para determinada condigéo de carregamento especificada ou para as respectivas poténcias nominais dos enrolamentos; Exemplar para uso ex Wr 6 a perda dos enrolamentos 1 € 2, referida a poténcia P, .na temperatura de referéncia, expressa em watts (W); 80 GABNT 2007 - Todos os dretos reservados } SS OOS 9.9.0:0.0.0.0 0.0O.O,0:0:0:0:0:0. 022 HO 9:9:0.0.0 0:9:2.0%.0.00.8000000 ee ABNT NBR 5356-1:2007 Wg 6 a perda dos enrolamentos 1 @ 3, referida a poténcia Ps, na temperatura de referéncia, expressa em watts (W); Wes 6 a perda dos enrolamentos 2 ¢ 3, referida a poténcia Ps ; na temperatura de referénci watts (W); expressa em W, Wz @ Ws sao as perdas nos enrolamentos 1, 2 @ 3, referidas as poténcias P,, P, e Ps, respectivamento, na temperatura de referencia, expressas em watts (W). Em um autotransformador com terciério, as perdas W,, We e Ws, ndo possuem significado individualmente, podendo assumir valores negativos, Mesmo neste caso, a sua soma corresponde, aproximadamente, a perda em ‘carga do transformador. £.9.4.5 Em transformadores com mais de trés enrolamentos, os enrolamentos devem ser tomados aos pares, seguindo-se o principio do método especificado para transformadores de trés enrolamentos. 9.5 Ensaios com corrente reduzida E.9.5.1 Nos casos em que nao for possivel realizar os, en8aios com corrente nominal, estes podem ser realizados com uma corrente reduzida de valor pelo menos igual a 50 % da correnté nominal. £.9.5.2 © valor da impedancia de curto-circuito.obtido no ensaio\ deve ser corrigido, multiplicando-o pela relagao entre a corrente nominal e a corrente de enisaio. E953 0 valor das perdas em cafga obtido no ensaig-feve ser corrigido, multipicando-o pelo quadrado do uociente da corrente nominal pela torrente de ensaio, 9.5.4 Os valores. devimpedancia de, cufto-circuitoe de perdas, detéiminados desta forma, devem ser corrigidos para uma oulra temperatura de:teferéncia 0! conforme prescrigées das.ség6es anteriores. E.10 Ensaios dielétricos Estes ensaios devomn Ser realizados de acordo:com as ABNT NBR §366-3, ABNT NBR 6936 e ABNT NBR 6937, E.10.1.1 Tensao suportavel nominal a freqiiéncia industrial (tensao-aplicada) Este ensaio deve ser realizado conform Se¢ao,11/daABNT.NER §356-3:2007. E.10.1.1_ Todos os tefminais\@xternos-do enrolaniento sob ensaio devem ser ligados ao terminal da fonte de ensaio. Todos os terminals externas dos demais'enrolamentos e pares metalicas (inclusive tanque e niicleo) devem sor ligados a outro terminal.da fonte de ensaio e terra, E.10.1.2 Aim de limitar 0 valor da tensao de ensaio, pode-se colocar um centelhador ajustado para no minimo 110 % do valor especificado da fonte. .10.1.3 Para transformadores de poténcia nominal igual ou inferior a 500 kVA, ensaiados com tensao de valor especificado nao superior a $0 kV, permite-se medir a tensdo aplicada mediante leitura da tensdo no primario do transformador de ensaio, multiplicada pela relagdo de tensées deste. E.10.1.4 Para transformadores com enrolamentos inacessiveis, 0 procedimento de ensaio deve ser objeto de acordo entre fabricante e comprador. @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados a1 IA - 25.648,387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 08/07/2010) Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANI ABNT NBR 5356-1:2007 10.1.2 Tensio induzida E.10.1.3 Ensaio de tensao induzida de curta duragao (CACD) para transformadores com enrolamento de alta tensdo isolado uniformemente E.10.1.3.1 Transformadores com Up, < 72,5 kV Este ensaio deve ser realizado conforme 12.2.1 da ABNT NBR 5356-3:2007. E.10.1.3.2 Transformadores com U,, > 72,5 kV Este ensaio deve ser realizado conforme 12.2.2 da ABNT NBR 5356-3:2007. E.10.1.4 Ensaio de tensdo induzida de curta duracdo fase-terra (CACD), fase-terra para transformadores com enrolamento de alta tensao com isolamento progressivo Este ensaio deve ser realizado conforme 12.3 da ABNT NBR 5356-3:2007. E.10.1.4.1_ Ensaio de tensa induzida de longa duragdo (CALD) para transformadores com enrolamonto do alta tensao com isolamento progressivo ou uniforme Este ensaio deve ser realizado conforme 12.4 da ABNT NBR 5356-3:2007) 10.1.5 Descargas parciais ~ Disposigées gerais, © método para medigo. de. déscargas parciais.é-la’ medigio em. picocoulombs, conforme Anexo A da ABNT NBR 5356-3:2007, E.10.2 Tensao suportavel nominal ao impulso atmosférico Este ensaio deve ser realizada‘conforme'a Secao 13 da ABNT. NBR 5356°3:2007; E.10.3 Tensdo:suportavel nominal ao impulso atmosférico de ohda cortada Este ensaio deve ser realizado conforme a Secao 14. ABNTINBR 5356°3:2007. E.10.4 Impulso de manobra Este ensaio deve ser realizado conforme a Seto 19\daABNT NBR 5356-3:2007. E.11 Estanqueidade e resisténcia a pressao interna e estanqueidade a quente E.11.1. Ensaio a temperatura ambiente Neste ensaio, a pressao 6 aplicada por meio de ar comprimido ou nitrogénio, secos, agindo sobre a superficie do Slo, @ ¢ lida num mandmetro instalado entre a valvula de admisso do ar e o transformador, Atingida a pressao especificada em 11.10, interromper a entrada do gas, fechando a valvula no tubo de fomecimento, Esta pressdo deve manter-se constante durante o tempo de aplicagao especificado em 11.10. 82 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados SOCSHSSSHONHSSHSSHOSSSOSSSSHSSSHSSSSHSSSHSHSSHOSEHSOSSSOSSOSEOHOCOE PA: B0.O.99O9.O09.0.9.0.90.0029000R 09000006 9 3S0O%9.9.9.0.0090.00, ABNT NBR 5356-1:2007 E.11.2. Ensaio a quente (transformadores subterraneos) © transformador deve estar completamente montado, com 0 leo em seu nivel normal 6 com todos os seus acessérios instalados. Inicialmente deve ser aplicada uma pressdo de 0,02 MPa ou conforme especificagao, por meio de nitrogénio seco agindo sobre a superficie do dleo, lida num manémetro instalado entre a valvula de admissio do nitrogénio e o transformador. Com 0 enrolamento secundério ligado em curto-crcuito, aplicar ao enrolamento primario uma tens&o suficiente para fazer circular a corrente nominal durante um periodo consecutivo de 8 h. Neste periodo a pressao nao deve Ultrapassar o limite especificado em 1.10.1 endo deve apresentar vazamentos. E.12 Fator de poténcia do isolamento procedimento descrito a seguir aplica-se apenas a transformadores imersos em éleo. E.12.1 O transformador deve estar: a) com todas as buchas montadas; b) com todos os enrolamentos curto-circuitados; 4 ¢) com a temperatura do dleo @ dos enrolaméntos tao proxima quarito possivel de 20 °C. ‘A medigao deve ser feita com a fréqiiénicia de 60 Hz)podendo-se utilizar pontes espetiais ou o método do voltimetro ¢ do amperimetro. Quando ulilizado 0 métoda do voltiictio e do amperimatra, a tenséo aplicada deve ser: d)_ontre 2,5 KV © 5 KV para enrolamentos de ténsao nigxima do equipamentoigual a, t2kV; €) entre 2,5 KV © 10 KV para enrolantientos de tensdo maxima do, equipamento Btiperior 1.2 kV. E.12.2_ As medigdes devenser realizadas de acordo coma Tabela Eh. E.12,3 Os fatores de-¢orrecao do fator de poténcia, em fungaio-da températura, dépehdem dos materiais isolantes, de sua estrutura, da umidade etc, Na Tabela'E.2, Sao apresentados.os valores do fator de corregao k, validos para transformadores imersos em 6leo mineral, utlizados na equagao: cosy ‘ 08 09 = Set £08 P29 = conde: 08 a0 € 0 fator de poténcia corrigido para a temperatura de referéncia (20 °C); cos 41 6 0 fator de poténcia medido na temperatura de ensaio (t °C). 12.3.1 A temperatura a ser considerada ¢ a temperatura média do éleo. Quando 0 fator de poténcia do isolamento for medido em temperatura relativamente alta, correspondendo a fatores de corregao muito altos, deve- ‘se aguardar 0 esfriamento do transformador e repetir a medigZio, o mais proximo possivel de 20 °C. @ABNT 2007 - Todos 05 direitos reservados 83) -RSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25.648.387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06107/2010) Exemplar para uso exclusive - FUNDACAO UNIVE ABNT NBR 5356-1:2007 84 ‘Tabela E.1 — Ligagdes para ensaio de fator de poténcia do isolamento Transformador de dois enrolamentos (no caso de ensaios sem cabo de blindagem) de EAT para EBT aterrado de EBT para EAT aterrado de EAT e EBT para terra =a Transformador de dois enrolamentos (no caso de ensaios com cabo de blindagem) de EAT para EBT aterrado de EBT para EAT alerrado deEATe EBT _ para terra [de EAT para terra (EBT ligado a blindagem) de EBT para terra (EAT ligado a blindagem) ‘Transformador de trés enrolamentos (no caso de ensaios sem cabo de blindagem) de EAT para EBTiligado a ET e atorrados de EBT pata ET ligado a EAT @ aterrados de ET para EAT ligado a EBT 0 aterrados de EAT ligado & EBT \\S [para ET atetrado de EBT ligado 4 ET ‘ pata EAT aterrado de EAT ligado & ET, O) [para EBT aterrado | deEATligadoaEBTeaET «O° o|paraterra ‘Transfofmador de trés enrolamentos (no caso de ensaids com cabode blindagem) —_| de EAT \ para terra (EBT ligado a ET-€ a blindagem) de EBT ara terra (ET ligado@ EAT e &blindagem) de ET 0 ™ |paraiterra (EBTligado ET e a blindagem) deEAT ee para EBT aterrad6 (ET ligado A blindagem) de EBT ard ET atelrado (EAT ligado a blindagem) _| de ET para EAT aterrado (EBT ligado a blindagem) de EAT ligadoa EBT. para ET aterrado = de EBT ligado a ET para EAT aterrado de ET ligado a EAT para EBT aterrado i: EAT = enrolamento de alta tensiio EBT = enrotamento de baixa tenso ET = enrolamento tereiirio NOTA Nesta Tabela, o termo "cabo de blindagem" significa um ou mais elementos condutores, dleo jemento sensor do indicador sob ensaio ¢ o de um termometro a dlcool 2 ambos, apés a estabilizagao da temperatura, e comparé-las. Esta 0 pontos da escala, correspondentes a 1/4, 1/2, 3/4 e 4/4 da graduago contatos é efetuada quando da passagem do ponteiro pelos valores pode ser feita com 0 auxilio de um ohmimetro ou dispositivo sinalizador. Ichholz ou equivalente — Verificagao da atuagdo dos contatos ) de acionamento mecanico das béias, a verificagdio da atuagdo dos 1ada através do acionamento manual do referido botao. 130 de acionamento mecinico das béias, a vetficacao da atuagto dos tuada escoando-se o dleo do»felé com as.valvulas anterior e posterior a ) volume de dleo do relé deve ser restabelecido, a fimcde se verificar 0s, do contato de alarme pode set Verificada injetando-secar, lentamente, zando-se uma bomba de ar Ou outro dispositive adequadocA verificagao nrrer quando o volume de ar injetado atingir 0 \dicado no visor. » enrolamento 5.2 para a verificagao da’éscala'€ opéragao dos contatos, ivo da imagem térmica, aplicar na resisténcia de aquecimento um valor de operagao do transformador para a qual € disponivel 0 gradiente de 0 valor da resisténcia de calibracéo num valor que corresponda jeve registrar os dados de calibrago para os diversos estagios de ormador. ‘SISBI/ UFU a 1000442562 Exemplar para uso exclusive - FUNDAGAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA - 25,648,387/0001-18 (Pedido 240173 Impresso: 06/07/2010) ABNT NBR 5356-1:2007 E.16.5 Comutador sem tensao 0 funcionamento do comutador sem tensio 6 normalmente verificado durante a realizagao dos ensaios de relagao de tensdes e resisténcia elétrica do enrolamento. Verificar a correspondéncia entre a indicagao de cada posigaio do comutador e a relagao de tens6es medida. Caso 0 comutador possua contato de bloqueio contra acionamento indevido, a sua atuagao deve ser verificada através de um ohmimetro ou dispositivo sinalizador. E.16.6 Ventilador ‘Acionar o dispositive de comando manual ¢ observar a partida do ventilador, o seu sentido de rotacdo e fluxo de ar. Durante o funcionamento, observar se ha ocorréncia de vibragao anormal. Apés a desenergizacao, observar 0 tempo de queda de rotago, constatando o correto funcionamento dos maneais @ 0 balanceamento da hélice. E.16.7 Bomba de dleo Verificar 0 posicionamento de montagem da bomba, de acordo com o sentido do fluxo desejado. Energizar a bomba e observar sua partida e o indicador de circulagao do éleo. Durante 0 funcionamento, verificar se ha ‘ocorréncia de vibragdo anormal. Quando houver medidor de Vazo, comparar o valor indicado com a vazio nominal da bomba de éleo. E.16.8 Indicador de circulacao de dleo s ‘Sendo conhecido o sentido do fluxo de dleo, verifiéar a correta indicag&d deste aparelho. A verificagao da atuagao do contato auxiliar é efetuada através de umm ohmimetro ou dispositive sinalizador. E.16.9 Dispositivo para alivio de pressao 2 Quando 0 dispositivo,for-do tipo valvula, verificar a(aluagao do contalo, auxiliar através de um ohmimetro ou dispositvo sinalizador. E.16.10 Comutadores de derivagées’em carga Depois da montagertSémpleta do comutador de derivaeoes ert carga no transformador, o fabricante deste deve executar os seguintes ensaios em 100 % da tensao nominal’de alimentagao dos auxiliares, exceto 0 ensaio da alinea b) a). olto ciclos de operagao completds) Cam 0 tansformaddor desensrgizado; b)_um ciclo de operagaocompletaom o transformador desenergizado a 85 % da tensdo nominal de alimentagao dos auxiliares; ©) um ciclo de operagao completé com o tranisformador energizado, em vazio, sob tensa e freqiiéncla nominais; 4d) 10 comutagées envolvendo a derivagao principal, as duas derivagdes superiores e as duas derivagdes inferiores, com corrente a mais préxima possivel da corrente nominal do transformador, achando-se um enrolamento curto-circuitado. NOTA _Nestes ensaios ndo devem ocorrer falhas, E.17 Medigao do nivel de ruido Esta medigéo deve ser realizada conforme a ABNT NBR 7277, 92 GABNT 2007 - Todos os siritos reservados

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