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Resumo da aula

Na última aula, lições 123 e 124, no dia 17/03, o professor começou por falar um bocadinho
sobre a Expo, e referiu que esta deu a Lisboa um conjunto de funcionalidades que ainda não
eram oferecidas na sua plenitude, nomeadamente a Feira Internacional de Lisboa. O Oceanário
e o Altice Arena também fizeram com que as pessoas se deslocassem a Portugal só para
assistirem a concertos por exemplo. Logo, a atração de população estrangeira só é possível se
a região oferecer este tipo de serviço especializado. Foi referido também o aeroporto, pois
este tornou-se numa espécie de placa giratória para aqueles que viajam, pois havia e há muita
gente que faz escala em Lisboa e por isto, o aeroporto deixou de conseguir dar resposta a
tanta gente. Seguimos assim a aula com a leitura dos meus colegas, Guilherme Oliveira e
Guilherme Matias, das páginas 136 e 137 do manual, que tem a ver, como o professor referiu
com a concentração e desconcentração demográfica e funcional. A rede urbana não se tem
mostrado equilibrada, pois o número de centros de média dimensão ainda não é suficiente
para combater as diferenças entre uma elevada concentração das aglomerações urbanas no
litoral, nomeadamente as que se localizam na Área Metropolitana de Lisboa, e um elevado
número de espaços de fraco dinamismo e de baixa densidade no interior, ainda pouco atrativo
à fixação da população. A preferência de localização da indústria e dos serviços, foi desde
sempre o litoral, o que contribui para o decréscimo demográfico no interior. A decisão de
concentração traz vantagens para as empresas devido as aglomerações, as quais beneficiam
de economias de escala e leva à diminuição dos custos de produção e ao surgimento das
chamadas economias de aglomeração. A progressiva concentração das atividades económicas
leva ao crescimento demográfico das cidades e à formação de economias de aglomeração, que
se traduzem num conjunto de vantagens para as empresas tais como: maior facilidade no
intercambio de atividades, reduzindo os custos de transporte; contribuição para o aumento e
diversificação das funções económicas na cidade; facilitação e promoção da investigação
científica, entre outros. No entanto, como é de esperar, as grandes aglomerações urbanas
precisam de uma elevada manutenção, sobretudo ao nível dos esgotos, efluentes de águas
residuais das indústrias e de outras atividades, agua, limpeza, a manutenção das vias de
comunicação, etc. Isto traduz-se na necessidade de grandes investimentos. Até um
determinado limite, os encargos resultantes da necessidade de reforçar os serviços públicos
crescem de forma proporcional ao aumento demográfico. Mas após atingirem um
determinado limite, os custos aumentam de forma muito mais rápida do que os lucros e
consequentemente ocorre também um aumento dos custos das atividades económicas e a
falência de pequenas empresas face ao aumento da poluição, aos congestionamentos de
tráfego e ao aumento da distancia-tempo. Com isto, gera-se uma situação de deseconomia de
escala, podendo mesmo afirmar-se que a aglomeração acaba por promover a
descentralização. Por fim, vimos uns slides de um PowerPoint alusivo à matéria lecionada. Na
minha opinião a aula decorreu dentro do normal e dentro dos possíveis houve um ambiente
propício à aprendizagem.

Beatriz Batista 11ºD/Nº5

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