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Olaudah Equiano ou Gustavus Vassa

Olaudah Equiano ou Gustavus Vassa, nasceu por volta de 1745, onde hoje é a Nigéria,
em um vale chamado Essaka. Filho mais novo de sete filhos, o que afirma ter sido
mimado pela mãe.

Foi raptado quando ele tinha cerca de 11 anos, por dois homens, quando ele e a irmã
estavam sozinhos em casa, pois os outros membros da família tinham ido trabalhar. Foi
vendido a diversos donos africanos, onde relata por várias vezes que recebia um bom
tratamento. Chegou à costa do Guiné, onde foi vendido e enviado para a América.

Posteriormente foi levado para a Virgínia, e vendido para um fazendeiro local. Sendo
comprado por um oficial da marinha britânica, que prometeu conceder a sua liberdade,
cujo nome era Michael Henry Pascal, que trocou o nome do Equiano, passando a ser
Gustavus Vassa.

No final de 1762, Vassa é novamente vendido, para o Capitão Doran e ao Quaker


Robert King, de quem compra sua liberdade.

Após liberto, aprende a ler, escrever, rudimentos de matemática, além de outros ofícios,
como barbeiro e marinheiro.

Tornou-se metodista, buscando compreender o mundo em que vive, e com a pretensão


de torna-se pastor e retornar a África.

Em março de 1789 ele publicou a primeira edição de sua narrativa, matendo a sua
duplicidade de nome, Olaudah Equiano ou Gustavus Vassa.

Ainda na Inglaterra, ingressa nas causas abolicionistas. Em 7 de abril de 1792 casou-se


com Suzanna Cullen, mulher branca, onde tiveram duas filhas.

Em 30 de março de 1797, Vassa morre, mas sem nunca ter regressado a África.

Para saber mais leia,


Páscoa vieira

Páscoa Vieira nasceu por volta de 1658, moradores no distrito da vila de Massangano,
Reino de Angola. Ela cresceu junto a sua família, uma vez que todos eram cativos da
mesma casa. Sendo ela propriedade da senhora Domingas Carvalho, que a iniciou na fé
católica a através do sacramento do batismo.

Páscoa casou-se forçadamente com o escravo Aleixo carvalho, com quem teve filhos.
Depois da morte de sua senhora, passou a pertencer a sua madrinha de batismo, que
mais tarde a transfere para o seu genro, o alferes Pascoal da Motta Telles. Segundo
relatos, Páscoa era “desinquieta”, se envolvendo sempre em fugas e adultérios,
desviando assim dos padrões religiosos vigentes na época, rebelde se recusava a fazer
vida marital com o marido.

Mulher forte e determinada, que carregava o sonho de ser libertada e se relacionar com
quem bem entendesse. Foi castigada e violentada fisicamente. As fugas de Páscoa eram
de fama pública, e todos da vila tinham conhecimento de seu comportamento.

Em 1687, Páscoa é embarcada para a Bahia, sendo uma forma encontrada pelos seus
senhores para castigá-la, remetida pelo senhor Francisco Álvares Távora, onde teve que
recomeçar a sua vida. Pedro e Páscoa, eram escravos dos mesmos senhores, e deram
início a um relacionamento ilícito.

No dia 2 de maio de 1688 Páscoa Vieira e Pedro Arda casaram-se. Em 1692 chegaram
informações sobre Páscoa do Reino de Angola, relatando que ela já havia se casado em
Massangano.

Em 07 de junho de 1693, Páscoa é denunciada por bigamia. Iniciando assim, uma


investigação por parte da Igreja Católica.

Em 20 de agosto de 1700, após investigações, Páscoa vira prisioneira. Durante o seu


trajeto para Lisboa, foi alforriada, e aguardou no cárcere do Santo Ofício o seu
julgamento.

Em 17 de dezembro de 1700, o processo de Páscoa chegou ao final, sendo ela


excomungada, devendo se reconverter ao catolicismo. Condenada a três anos de
degredo para o couto de Castro Marim, tendo fim não conhecido.

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