Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BIOGRAFIAS
BIOGRAFIAS
Olaudah Equiano ou Gustavus Vassa, nasceu por volta de 1745, onde hoje é a Nigéria,
em um vale chamado Essaka. Filho mais novo de sete filhos, o que afirma ter sido
mimado pela mãe.
Foi raptado quando ele tinha cerca de 11 anos, por dois homens, quando ele e a irmã
estavam sozinhos em casa, pois os outros membros da família tinham ido trabalhar. Foi
vendido a diversos donos africanos, onde relata por várias vezes que recebia um bom
tratamento. Chegou à costa do Guiné, onde foi vendido e enviado para a América.
Posteriormente foi levado para a Virgínia, e vendido para um fazendeiro local. Sendo
comprado por um oficial da marinha britânica, que prometeu conceder a sua liberdade,
cujo nome era Michael Henry Pascal, que trocou o nome do Equiano, passando a ser
Gustavus Vassa.
Após liberto, aprende a ler, escrever, rudimentos de matemática, além de outros ofícios,
como barbeiro e marinheiro.
Em março de 1789 ele publicou a primeira edição de sua narrativa, matendo a sua
duplicidade de nome, Olaudah Equiano ou Gustavus Vassa.
Em 30 de março de 1797, Vassa morre, mas sem nunca ter regressado a África.
Páscoa Vieira nasceu por volta de 1658, moradores no distrito da vila de Massangano,
Reino de Angola. Ela cresceu junto a sua família, uma vez que todos eram cativos da
mesma casa. Sendo ela propriedade da senhora Domingas Carvalho, que a iniciou na fé
católica a através do sacramento do batismo.
Páscoa casou-se forçadamente com o escravo Aleixo carvalho, com quem teve filhos.
Depois da morte de sua senhora, passou a pertencer a sua madrinha de batismo, que
mais tarde a transfere para o seu genro, o alferes Pascoal da Motta Telles. Segundo
relatos, Páscoa era “desinquieta”, se envolvendo sempre em fugas e adultérios,
desviando assim dos padrões religiosos vigentes na época, rebelde se recusava a fazer
vida marital com o marido.
Mulher forte e determinada, que carregava o sonho de ser libertada e se relacionar com
quem bem entendesse. Foi castigada e violentada fisicamente. As fugas de Páscoa eram
de fama pública, e todos da vila tinham conhecimento de seu comportamento.
Em 1687, Páscoa é embarcada para a Bahia, sendo uma forma encontrada pelos seus
senhores para castigá-la, remetida pelo senhor Francisco Álvares Távora, onde teve que
recomeçar a sua vida. Pedro e Páscoa, eram escravos dos mesmos senhores, e deram
início a um relacionamento ilícito.
No dia 2 de maio de 1688 Páscoa Vieira e Pedro Arda casaram-se. Em 1692 chegaram
informações sobre Páscoa do Reino de Angola, relatando que ela já havia se casado em
Massangano.