Arraial de Santo Antônio de Salinas em meados do séc.
XIX era formado por seis
grandes fazendas, uma delas era a fazenda Matrona, que pertencia a Juliana Maria da Conceição, mulher muito rica, possuidora de uma grande propriedade herdada do seu marido e possuía muitos escravos. Ela ficou na memória dos nossos ancestrais como uma pessoa muito cruel por causa do trato com seus escravos e até os dias de hoje os mais antigos da comunidade contam várias histórias a seu respeito. De acordo relato de antigos moradores, Juliana aplicava castigos cruéis aos escravos que atreviam a desobedecer a suas ordens e jogava ao forno filhos de escravas desobedientes entre outros castigos. Segundo tradição oral, para castigar uma escrava que havia desobedecido às suas ordens, Juliana pediu a um dos seus capatazes que amarrasse a escrava na barriga de um burro bravo e bateu no animal que saiu em disparada arrastando o corpo da escrava. Onde o corpo caiu foi chamado Maiada da Nega Veia, tem esse nome até dos dias de hoje. Podemos destacar a fazenda Olinda tendo como ex-proprietária Juliana em que essa era e é uma grande propriedade herdada do seu marido onde podemos observar a seguinte questão ‘quanto mais janelas se tinha a casa do fazendeiro mais rico ele é’ podendo então concluir no tamanho da riqueza de Juliana, devido a grande quantidade de janelas na casa. Ademais cabe ressaltar que esta casa é de propriedade do Sr. Preto Cândido.