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- Espera. – A garota que já estava a cinco passos de si parou.

– Estou com a carta da qual


estava procurando... – Helena se virou para o rapaz, confusa com a confissão. – te darei a
carta, se fizer o que pedir.

- ...Que seria?

Impaciente...deveria brincar com sua sorte?

- Seja minha namorada, para meus pais. – ouvir sua risada era algo humilhante para meu
ego, mas precisava disso, dependia disso. – Vou precisar também que finja ser minha
namorada para alguns amigos meus, te darei a carta depois.

- Você...Não está falando sério? Está tirando com minha cara, certo? – o olhar de
incredulidade em seu rosto parecia ser uma característica sua.

- Só por alguns meses, eu preciso que faça isso, essa é minha condição. – sua negação com a
cabeça, enquanto mexia em seu cabelo me deu confiança sobre sua decisão, se seu líder não
quisesse morrer para o meu tão rapidamente, ela precisaria ceder para mim

- Está tão desesperado para ter alguém na sua vida? Sabe que isso não é saudável? Deveria
procurar ajuda.

- Você é minha ajuda, bruxinha. – ela andou até mim, seu olhar de ódio me causava arrepios,
ela estendeu a mão, como se fosse uma reunião de negócios.

- Seis meses, nem mais, nem menos. – Ao tocar em sua mão fria, senti vontade em lhe
abraçar, como se ela precisasse mais disso do que eu mesmo. – tenha um bom dia. – A garota
se virou, e continuou seus passos, para lugares onde eu nunca poderia ir.

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