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Mesmo com todos os recursos gráficos disponíveis para a tarefa de montar partições e
dispositivos de armazenamento no Linux, sempre é bom conhecer meios alternativos.
Normalmente, essa situação é necessária quando está usando um sistema Linux sem
ambiente gráfico. Contudo, senão for seu caso, é bem provável que já tenha tido pelo
menos uma vez a chance de usar o comando mount. Portanto, saiba, agora, como
montar partições e dispositivos de armazenamento no Linux usando essa ferramenta.
Atualmente, basta “plugar” o dispositivo ou criar uma partição que o sistema detectará
automaticamente – e tudo pela interface gráfica do usuário. Sendo assim, montar
partições e dispositivos de armazenamento no Linux usando o mount ainda é
necessário?!
Sim… sempre é! Como dito, as mais populares distribuições Linux agilizam esse
processo; mas, ainda hoje existem distribuições mantêm “enraizadas” essências do
sistema Linux – disponibilizar as ferramentas para o usuário e ele decidir quais usar, e
como usar! Vide, como exemplo, o processo de compilação e instalação de
programas disponibilizados via código-fonte (source)
Entretanto, para muitos essa dica não é de grande valia. Mas, tenha em mente que nem
sempre teremos um ambiente gráfico disponível para “facilitar” as coisas. Então,
sempre é bom conhecer alternativas para os meios tradicionais e mais usados.
#ficadica
O que é montagem?
Na maioria dos casos, montagem refere-se a um processo que permite que o
computador acesse arquivos em diferentes dispositivos, bem como: USB ou unidade de
disco rígido. Isso ocorre porque eles originam-se de sistemas de arquivos separados e
distintos. Por exemplo, a maioria dos pendrives são usados com sistemas de arquivos
FAT32 e a maioria das distribuições Linux usam o Ext4 como sistema de arquivos.
Além disso, a montagem também ocorre, na maioria das distribuições Linux, devido à
forma como é usado os vários sistemas de arquivos existentes. Ou seja, no uso de
partições de disco o usuário poderá usar sistemas de arquivos distintos em cada uma
delas. Assim, quando precisar que o sistema base veja essas partições, o usuário é
“forçado” a montar essas partições no sistema.
Mão na massa
AVISO
As operações que manipulam “pontos de montagem” no sistema requisitam privilégios
de administrador. Assim, é necessário usar o “sudo”. Então, atente-se para os comandos
para evitar maiores problemas!
lsblk
Discos rígidos modernos e USBs todos começam nomeado com sd(x), abreviação de
“serial device”. Em computadores mais antigos, você pode vê-los identificados como
“hda”; por exemplo.
Onde,
SAIBA MAIS
Esse processo de montar dispositivos mapeados no sistema usando o comando mount
não permanece salvo depois de um reinício do computador. Para persistir as mudanças,
ou seja, permanecer criado o “ponto de montagem”, o arquivo /etc/fstab precisará ser
editado!
Além disso, você pode, por exemplo, montar um arquivo de imagem ISO (“disk
image”), facilmente, com o comando mount:
Por fim, saiba que “tudo que é montado, precisa ser desmontado” ;-). Para
“desmontar” um dispositivo, simplesmente, execute:
Onde,
DIRETÓRIO – pasta onde o dispositivo mapeado foi montado. Por exemplo, /mnt,
/mnt/usb1, etc..