Você está na página 1de 30

Particionar e formatar

uma unidade de disco no


Linux

1 hora1 crédito

Introdução

Neste laboratório, você aprenderá a particionar e formatar uma unidade de disco no Linux.

Essa é uma habilidade essencial para um especialista em suporte de TI. As partições são

importantes porque o sistema de arquivos não funciona sem elas. Quando você adquire

uma nova unidade de disco, é preciso ter pelo menos uma partição para poder gravar

arquivos no sistema. Cada partição pode ter diferentes formatos de arquivo de acordo

com a finalidade. Por exemplo, uma partição de disco que funciona como swap para a

memória principal tem um formato de arquivo diferente do padrão do sistema acessado

pelo usuário. As partições usadas para recuperação do sistema também podem ter outros

formatos de arquivo. Isso mostra como essa habilidade é importante para todos os

especialistas em suporte de TI.


Atenção: o carregamento inicial dos laboratórios é lento, principalmente no Windows. Por

isso, aguarde alguns minutos até que o conteúdo seja carregado. Essa nota é calculada

quando você conclui as atividades. Por isso, clique em Terminar o laboratório quando

estiver tudo pronto.

Você terá 60 minutos para fazer todas as tarefas.

Atividades deste laboratório

Você aprenderá a dividir uma unidade de disco em uma ou mais partições. Você também

verá como dar um formato de arquivo diferente a cada uma delas. Seu principal objetivo

de aprendizado para este laboratório é praticar os comandos de particionamento e

formatação que você encontrará neste laboratório na VM Linux.

Dica:

Na medida do possível, tente memorizar todos esses comandos. Com a prática, você

passará a usar os comandos do Linux com muita naturalidade. Se tiver acesso à sua

própria máquina Linux, teste os comandos que aparecem na próxima seção.

Se você não tiver Linux na sua máquina local, não tem problema. Digite esses comandos

em um editor de texto para usar como referência quando fizer os exercícios ativos do

laboratório.
Comece o laboratório

Você precisa começar o laboratório para ter acesso ao material no SO da máquina virtual.

Para fazer isso, clique no botão "Começar o laboratório" na parte superior da tela.

Observação: Para este laboratório, você precisa acessar a VM Linux pelo cliente SSH

local, e não pelo console do Google (o botão Open GCP Console não está disponível neste

laboratório).

Depois de clicar no botão "Começar o laboratório", você verá todos os detalhes da

conexão SSH no lado esquerdo. A tela será parecida como assim:


Acesso à máquina virtual

Escolha uma das três opções relevantes abaixo de acordo com o sistema operacional do

dispositivo.

Observação: Observação: Trabalhar com Qwiklabs pode ser semelhante ao trabalho que

você executaria como Especialista de Suporte de TI; você estará interagindo com uma

tecnologia cutting-edge que requer várias etapas para acessar, e talvez doses saudáveis

de paciência e persistência(!). Você também usará o SSH para entrar nos laboratórios -

uma habilidade essencial em suporte de TI que você poderá praticar nos laboratórios.

Opção 1: Usuários do Windows: Conexão com a VM

Nesta seção, você usará o cliente Secure Shell (SSH) PuTTY e o endereço de IP externo da

VM para se conectar.

Faça o download do arquivo de chave PPK

Faça o download do arquivo de chave privada da VM no formato PPK compatível com

PuTTY na página de início do laboratório no Qwiklabs. Clique em Baixar PPK.

Conecte-se à sua VM por meio de SSH e PuTTY

1. Faça o download da ferramenta PuTTY.


2. Na caixa Host Name (or IP address), digite username@external_ip_address.

Observação: substitua username e external_ip_address pelos valores fornecidos no

laboratório.

3. Na lista Category, expanda a opção SSH.

4. Clique em Auth (sem expandir).

5. Na caixa Private key file for authentication, procure o arquivo PPK salvo e clique nele

duas vezes.

6. Clique no botão Open.

Observação: importe o arquivo PPK para a ferramenta PuTTY usando a opção "Browse"

disponível nela. Não abra esse arquivo diretamente. Ele só deve ser usado na PuTTY.
7. Clique em Yes quando for solicitada a permissão para se conectar pela primeira vez a

esse servidor SSH remoto. Como você está usando um par de chaves para a autenticação,

não será solicitada uma senha.

Problemas comuns

Se a ferramenta PuTTY não conseguir se conectar à sua VM Linux, verifique se:

 você digitou <username;@<external_ip_address> na PuTTY;

 você fez o download do novo arquivo PPK específico a este laboratório no Qwiklabs;

 você está usando o arquivo PPK salvo na PuTTY.


Opção 2: Usuários de OSX e Linux: Conexão com a VM
através do SSH

Faça o download do arquivo de chave privada da VM.

Faça o download desse arquivo no formato PEM na página inicial do laboratório do

Qwiklabs. Clique em Baixar PEM.

Conecte-se à sua VM pelo aplicativo "Terminal" local

Um terminal é um programa que oferece uma interface de texto para digitar comandos.

Nesse caso, você usará o terminal como um cliente SSH para se conectar à VM Linux

disponibilizada pelo laboratório.

1. Abra o aplicativo "Terminal".

 Para abrir o terminal no Linux, use o atalho Ctrl+Alt+T.

 Para abrir o terminal no Mac (OSX), digite Command + space e pesquise por terminal.

2. Digite os seguintes comandos:

Observação: substitua o caminho/nome do arquivo PEM salvo, o nome de usuário e

o endereço IP externo.
Você provavelmente encontrará o arquivo PEM em Downloads. Se você não tiver alterado

as configurações de download do seu sistema, o caminho da chave PEM

será ~/Downloads/qwikLABS-XXXXX.pem.

chmod 600 ~/Downloads/qwikLABS-XXXXX.pem


content_copy
ssh -i ~/Downloads/qwikLABS-XXXXX.pem username@External Ip Address
content_copy

Opção 3: Usuários do Chrome SO: Conexão com a VM


através do SSH

Observação: Você não pode estar no modo Incognito/Privado de navegação ao iniciar o

aplicativo.

Faça o download do arquivo de chave privada da VM.

Faça o download desse arquivo no formato PEM na página inicial do laboratório do

Qwiklabs. Clique em Download PEM.


Conecte-se à sua VM

1. Adicione Secure Shell daqui ao seu navegador Chrome.

2. Abre o aplicativo Secure Shell e clique em [New Connection].


3. Na seção username, digite o nome de usuário fornecido no painel de Detalhes da conexão

do laboratório. E para seção hostname, digite o endereço IP externo da instância da VM

mencionada no painel de Detalhes da conexão do laboratório.


4. Na seção Identity, importe a chave PEM baixada por clicando no botão Import... ao lado

do campo. Escolhe sua chave PEM e clique no botão OPEN.

Observação: Se a chave ainda não está disponível depois de importar, atualize a

aplicativo, e selecione-o no menu suspenso Identity.

5. Uma vez que sua chave foi carregada, clique em botão [ENTER] Connect abaixo.
6. Para qualquer solicita, digite yes para continuar.
7. Agora você se conectou com sucesso à sua VM do linux.

Agora você está pronto para continuar com o laboratório!

Blocos e partições

Antes de entrar em detalhes sobre como criar e formatar partições, é hora de revisar o que

são blocos e partições.

Blocos

Os blocos são uma camada de dispositivos de armazenamento que permitem o acesso

independente a cada um deles. Assim, os programas acessam o armazenamento de

qualquer dispositivo de hardware subjacente, seja ele um disco rígido, uma unidade de

estado sólido, uma unidade de memória flash etc.

No Linux, você pode executar o comando lsblk para ver os dispositivos em bloco e

sistemas de arquivos conectados ao seu sistema. Esse comando reúne informações

sobre todos os dispositivos conectados ao sistema e exibe o resultado em uma estrutura

em árvore. Para ver os dispositivos conectados à sua VM, use o comando lsblk.

lsblk
content_copy
Você verá dois dispositivos de bloco (discos) conectados à sua instância. Cada um deles

tem 10 GB. A coluna MOUNTPOINT mostra onde o dispositivo em bloco está ativo. É

desse local que é possível acessar os arquivos no disco. Neste caso, a coluna

MOUNTPOINT exibe "/" em relação a sdb, o que significa que o segundo disco (sdb) está

ativo na raiz da árvore do sistema de arquivos Linux. Sendo assim, os arquivos que você

está vendo neste momento no sistema são desse disco.

O primeiro disco, sda, também está disponível, mas não está ativo. Neste laboratório, você

dividirá esse disco em duas partições. Depois, você ativará uma delas no sistema de

arquivos para poder acessar os documentos nele.

Observação: Caso sua VM esteja ativa em sda em vez de sdb, você verá isso ao contrário.

Isso mudará os comandos usados no laboratório. Quando você vir [MOUNT DRIVE],

substitua o valor pela unidade ativa (sda ou sdb), e quando for exibido [SECOND DRIVE],

use a outra. Se a VM estiver ativa em sda, as capturas de tela também estarão invertidas

em relação ao que você vê.

Outra opção é usar o comando df para ver os discos ativos no sistema. Normalmente,

esse comando é usado para mostrar o espaço disponível no sistema de arquivos. Ele gera

uma lista de todos os dispositivos em bloco e o espaço disponível neles. Use a opção -

h para mostrar os tamanhos de arquivo em um formato legível.

df -h
content_copy
Partições

Em vez de usar um bloco de armazenamento como um todo, é comum dividir esse bloco

em partições. Elas podem ter tamanhos diferentes e ser formatadas de acordo com

diversos sistemas de arquivos. Isso permite usar um único dispositivo de armazenamento

para vários fins.

Para exibir as informações de partição, use o comando fdisk. Você também pode usar a

opção -l para listar as partições do bloco. Indique o nome de um dispositivo no comando

fdisk para listar as partições dele.

Para listar todas as partições, use fdisk -l

sudo fdisk -l
content_copy
Para listar todas as partições contidas em /dev/sdb, adicione /dev/sdb ao comando fdisk.

sudo fdisk -l /dev/sdb


content_copy

O comando fdisk exibe as informações da tabela de partições, que armazena os dados

referentes a elas.
Particionamento de disco com o comando fdisk

Quando o comando fdisk é usado sem opções, ele oferece um ambiente com menus para

criar e excluir partições.

Cuidado: modificar partições é destrutivo e pode provocar a perda de dados. Isso não é

bom. Sempre faça backup dos dados antes de modificar as partições de um sistema

ativo.

Comandos mount e umount

Ativar e desconectar um dispositivo significa fazer com que ele fique disponível ou

indisponível em um sistema de arquivos Linux. Isso é feito por meio dos

comandos mount e umount. Antes de modificar um disco, primeiro é preciso desconectá-

lo com o comando umount. Quando as modificações estiverem concluídas, será

necessário ativar esse disco novamente no sistema. Neste exercício, como o dispositivo

ainda não está ativo, pule para o particionamento.

Inicie fdisk em modo interativo e adicione o nome do disco que você quer particionar.

Neste laboratório, particionaremos /dev/sda.


Observação: particionaremos o disco que não está ativo atualmente. Selecione dev/sdb

se /dev/sda for o disco em que o sistema operacional está ativo. Caso contrário, use

/dev/sda. Também é possível particionar o disco em que o sistema operacional é

executado, mas será necessário reinicializar para que as alterações de partição tenham

efeito.

Inicie o comando fdisk e informe o disco que você quer particionar como parâmetro.

sudo fdisk /dev/[SECOND DRIVE]


content_copy

O comando fdisk será iniciado em modo interativo. Use m para receber a ajuda do

comando.
Você também pode usar p para exibir detalhes sobre as partições no disco.

Digite q para sair do modo interativo quando terminar.


Criação de partições

Agora você criará novas partições com o comando fdisk. Divida a segunda unidade em

duas partições: uma partição para swap com 1 GB e outra com 9 GB. O tipo do sistema de

arquivos na segunda partição será ext4.

Abra fdisk em modo interativo para fazer o particionamento:

sudo fdisk /dev/[SECOND DRIVE]


content_copy

Para criar uma nova partição, use o controle de comando n. No entanto, como todo o

espaço no disco está alocado no momento, primeiro será preciso liberar espaço. Para

isso, exclua a partição padrão.

Use o controle de comando d para excluir a partição padrão. Ao emitir o controle de

comando d, o comando fdisk solicita que você digite o número de partições a excluir.

Como você tem apenas a partição padrão, ela será selecionada e excluída

automaticamente pelo fdisk.

Agora você já pode criar as novas partições. Para isso, digite o controle de comando n.
O fdisk apresentará duas opções: p para a partição principal e e para partição estendida

ou lógica. Como queremos criar as partições no disco físico, pressione Enter para

selecionar p.

Depois, indique o número da nova partição. Como é uma partição principal, só podem ser

usados números de 1 a 4. É recomendável atribuir números de partição em ordem

sequencial. Partições fora de ordem podem causar problemas em alguns programas. Para

atribuir o número 1 à primeira partição, pressione Enter ou digite 1.

Indique onde você que alocar o setor de início (local da memória) da nova partição. Neste

caso, pressione Enter para selecionar o valor padrão 2048.


Indique o último setor para definir até onde você quer alocar a partição. O tamanho total

da partição é a diferença entre o primeiro e o último setor. "Setor de disco" se refere às

unidades usadas para medir o tamanho em disco. Cada setor armazena um volume fixo

de dados. Em muitos discos rígidos, um setor armazena 512 bytes. Para criar a primeira

partição de 1 GB, digite 2097200 (divida a partição original por 10).

Depois disso, duas coisas importantes acontecem: o tamanho da partição é definido

como 1 GB, e o tipo é definido como Linux. Veja como alterar esses tipos na próxima

seção. Pronto! Uma partição foi criada. Agora, continue com a segunda.

Use o controle de comando n novamente para criar uma nova partição.

Selecione p para criar uma partição principal.


Selecione o número de partição 2 para atribuir números de partição em sequência.

Selecione o setor inicial padrão da partição, que é o setor seguinte ao da última alocada.

Selecione também o último setor padrão, equivalente ao último setor do espaço restante

em disco.

A segunda partição foi criada. Muito bem!

Antes de confirmar as alterações, mude o tipo da partição. Altere o tipo da primeira

partição para swap do Linux. Digite o controle de comando t para alterar o tipo de partição

e selecione a primeira partição.


Você pode usar o controle de comando L para ver uma lista com todos os tipos de

partição.

Digite 82 para alterar o tipo de partição para "Linux swap / Solaris" e pressione Enter.

Atenção: alguns dos caracteres no nome do tipo de partição Linux swap / Solaris estão

truncados.
O tipo de partição será alterado de acordo com a seleção.

Até agora, você esteve editando a tabela de partições na memória. Você pode usar o

comando q para sair do fdisk sem confirmar alterações no disco. Você também pode usar

os comandos d e n para remover e adicionar novas partições.

Use o comando v se quiser verificar as alterações antes de continuar.

Se as alterações feitas até o momento estiverem corretas, use o comando w para

confirmá-las no disco.

Parabéns! Você particionou o segundo disco com o comando fdisk .

Agora, o segundo dispositivo de disco tem duas partições de 1 GB e 9 GB,

respectivamente.

Clique em Verificar meu progresso para conferir o objetivo.

Particionamento

Verificar meu progresso


Formatação de partições com o comando mkfs

Agora, você criará diferentes sistemas de arquivos nas novas partições. Para isso, use o

comando mkfs no Linux. Existem diferentes tipos de sistemas de arquivo, e é importante

conhecer todos eles, além de saber para qual função eles são adequados. Neste

laboratório, você formatará a segunda partição com ext4, o tipo mais usado em sistemas

de arquivo Linux.

Para fazer isso, use o comando lsblk novamente para localizar o disco onde você quer

criar o tipo de sistema de arquivos.

lsblk
content_copy

Formate a segunda partição de sua unidade desconectada (sdb2 ou sda2) com ext4. Para

isso, execute o comando:

sudo mkfs -t ext4 /dev/[SECOND DRIVE]2


content_copy
Clique em Verificar meu progresso para conferir o objetivo.

EXT4

Verificar meu progresso

Agora você pode ativar /dev/sda2 em um local do sistema de arquivos para começar a

acessar os arquivos nele. Ative-o no diretório /home/my_drive.

sudo mount /dev/[SECOND DRIVE]2 /home/my_drive


content_copy

De agora em diante, ao acessar "/home/my_drive", você acessará arquivos no disco.

Pronto. Você particionou e formatou um disco no Linux.

Clique em Verificar meu progresso para conferir o objetivo.

Ativar

Verificar meu progresso

Conclusão

Neste laboratório, aprendemos como criar partições, formatá-las em sistemas de arquivos

específicos e ativá-las em locais acessíveis no Linux. Continue praticando esses

comandos para se acostumar com eles.

Você também pode gostar