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Lampião, lá do Sertão!

Bem no meio da Caantiga Também tem força lutando


E não falo do “fedô”! e seguiu o seu marido
Pois entendam que esse nome mundo afora, caminhando
(Seu menino, seu “dotô”) *
é dado à vegetação Entre uma batalha e outra
que cresce lá no Sertão Lampião se divertia
onde a história se “passô” Gostava duma sanfona
* E dançava com Maria
E foi em Serra Talhada Seu bando fazia festa
Num canto desse Sertão Até o raiar do dia
Que nasceu um cangaceiro *
O seu nome: Lampião Ele dançava forró
Para uns muito malvado Xaxado e também baião
Para outros um irmão Gostava era das cantigas
* Das noites de São João
Ele era muito brabo *
Tinha muita atitude Numa noite de Luar
Alguns dizem, hoje em dia Bem cansado de fugir
Que ele era o Robin Hood Da polícia que jamais
Roubava do povo rico Cansou de lhe perseguir
Dava a quem só tinha um tico Lampião olhou pro céu
De dinheiro e de saúde Cantou antes de dormir:
* *
Ou talvez fosse um pirata “Olha pro céu meu amor
Mas não navegava não Vê como ele está lindo
Ele tinha um olho só olha praquele balão multicor
Também era Capitão que lá no céu vai sumindo.”***
Comandava o seu bando *
Com muita satisfação E assim adormeceu
* Junto da sua Maria
O cabra era tão raivoso A polícia os encontrou
Que se um pedacinho entrava Logo cedo no outro dia
De comida entre os dentes *
E muito lhe incomodava Foi cantando uma cantiga
Ele pegava um facão Sobre o céu do seu rincão
E fazia uma extração Que se despediu da vida
Que nem o dente sobrava! O temido Lampião
* Que faz parte da história
E esse homem tão temido e hoje vive na memória
Também tinha sentimento! de quem é da região
Um dia se apaixonou *
E pediu em casamento E é cantando esta canção
A tal Maria Bonita que eu encerro a poesia
Que lhe deu consentimento de uma história que falou
* de tristeza e alegria
Ela também era braba vamos continuar no xote
E andava no seu bando me despeço com o mote:
Demonstrou que a mulher Adeus, até outro dia!”

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