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EFEITOS SOCIAIS POR GRANDES

AÇUDES? OU, GRANDES AÇUDES POR


CAUSAS SOCIAIS?
Decolonialidade no tecido meioambiental
A conceição de efeitos adversos ou efeitos negativos criados
pelos diagnósticos e avaliações sobre os efeitos sociais por
grandes açudes sempre foi motivo de grandes debates,
entre racionalistas e críticos meioambientalistas. Um dos
efeitos sociais que sutilmente que foi introduzida na
discussão foi: a necessidade de água. Assim, a aplicação de
metodologias quantitativas, complementadas com outras
técnicas, sempre demostraram ser limitadas para
compreender tais efeitos. Então, a partir da decolonialidade
foi possível compreender os efeitos sociais por grandes
açudes? Como explicaram as causas sociais a população
impactada pelo açude O Castanhão/Ceará/Brasil e a
população impactada por O Limón/Lambayeque/Peru? Entre
os ensaios do modelo ex-post quantitativo e a variância
metodológica, foram foi revelado o tecido de causas
meioambientais que deram a origem os efeitos sociais por
grandes açudes: Que esses efeitos sociais foram
contraditórios. Que as mega soluções meioambientais
desencadearam tensão sociais. Da construção da existência
social dos reassentados, frente transformar-se em cidadãos
miseráveis de praças públicas. Da desatenção das múltiplas
necessidades frente operar suas forças de trabalho,
Carlos Enrique Tupiño Salinas comunitárias, para o embalse das águas e/ou articular
acordos para a construção da autoridade coletiva sobre as
águas. E do impulsionar as energias das águas e
conscientizar-se para iniciar a demolição do império colonial
de apropriação das águas-terras-serviços

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