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10.ºJ / 10.

ºN Ano letivo 2019/2020


Português Módulo 3

Nome: ______________________________________________________________________________ Turma: _____ N.º: _____

FICHA DE TRABALHO 1
“OS LUSÍADAS”

Para consolidar a matéria até ao momento, preencha as seguintes informações


com as palavras corretas.

1. Epopeia

Uma epopeia é um texto a.____________ escrito em verso que enaltece um


b.____________ ou vários – reais ou lendários – pelos feitos extraordinários que realizaram. O tom
utilizado é c.______________, à semelhança das ações narradas.
Este género obedece a uma rigorosa estrutura c.____________ que inclui: Proposição (parte inicial em que
o poeta anuncia o seu projeto), Invocação (momento em que pede inspiração a seres sobrenaturais),
Dedicatória (parte facultativa) e Narração (relato de ações extraordinárias). Na estrutura externa, o poema
está organizado em d.____________, com um número variável de estrofes.

2. Estrutura externa de “Os Lusíadas”

- “Os Lusíadas” são constituídos por e._____________ cantos. Cada canto possui um número variável de
estrofes com f._____________ versos (oitavas). O canto mais pequeno é o VII, com 87 estrofes, e o mais
longo é o X com 156 estrofes.
- Os versos são g.___________________ (dez sílabas métricas), com acentuação rítmica nas sexta e décima
sílabas (versos heróicos).
- As h.____________ presentes em cada estrofe são a cruzada nos seis primeiros versos, e a emparelhada
nos dois últimos, sendo o esquema rimático: abababcc.

3. Estrutura interna de “Os Lusíadas”


A obra divide-se nas seguintes partes:

I - Proposição (Canto I, 1-3) - o poeta apresenta o i.____________, expõe em síntese, o que vai cantar: os
guerreiros e navegadores, os reis que permitiram a expansão da Fé e do Império e todos os que pelas suas
obras se imortalizaram.

II – Invocação (Canto I, 4-5) - para os poetas clássicos, a criação poética era fruto de uma inspiração vinda
Professora Sofia Martinho - Página 1

dos j.____________. Daí a necessidade do poeta, no início do poema e em outros momentos da narração,
fazer apelo a seres sobrenaturais, para que o ajudem a cantar os feitos dos k.____________ portugueses.

III - Dedicatória (Canto I, 6-18) - Camões dedica o seu poema a l.____________ (o rei que reinava aquando
da publicação de “Os Lusíadas”), a quem tece vários elogios
e aconselha novas empresas guerreiras.
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IV - Narração (Canto I, 19 a Canto X, 144) - da ação principal, a viagem de Vasco da Gama à
m.____________, em alternância com as ações e intrigas de figuras n.______________ gregas e romanas
que acompanham, atentamente, a viagem dos navegadores portugueses; e da ação secundária, a da
o.____________ de Portugal (por encaixe na ação central). A narração não começa no princípio da ação
(partida das naus), mas a meio (in media res) quando a p.____________ ia já sensivelmente a meio, no
Oceano Índico: “Já no largo oceano navegavam…”.

V – Conclusão (Canto X, 145 a 156) - Camões lamenta a inutilidade do seu canto à Musa Calíope face à
q.____________ do povo português, afogado na cobiça e na rudeza, e faz um apelo a D Sebastião, a última
esperança da pátria. Aconselha-o a favorecer todos aqueles que estejam dispostos a servir
desinteressadamente e oferece-se para cantar os feitos que ele venha a praticar em África.

Curiosidade
Segundo a mitologia, os Portugueses são descendentes de Luso, um
pastor da Lusitânia que teria sido filho ou companheiro de Baco.
Partindo desta origem mitológica, a autor André de Resende criou a
palavra Lusíadas (referindo-se aos portugueses), utilizada pela
primeira vez numa carta datada de 1531.
Professora Sofia Martinho - Página 2

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