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MORFOLOGIA

O morfema é a unidade mínima gramatical de uma língua portadora de significado.

Morfemas derivacionais ou afixos

Os morfemas derivacionais ou afixos participam em processos de formação de


palavras e determinam a classe gramatical da palavra em que ocorrem.

Por exemplo, o sufixo -idade origina apenas nomes e agrega-se apenas a bases


adjetivais: 

formal adjetivo --- formalidade nome

Para além desta propriedade, os morfemas derivacionais determinam o valor das


categorias morfológicas, morfossintáticas e morfossemânticas relevantes: 

formal tema adjetival formalizar verbo 1.ª conjugação

Morfemas flexionais ou desinências

Os morfemas flexionais ou desinências não interferem na determinação da categoria


sintática da palavra em que ocorrem, veiculando informação gramatical relevante para
a concordância ou para outros fenómenos sintáticos: 

casa singular casas plural

Outros sufixos flexionais são também os sufixos que participam nos verbos e
transmitem informações de pessoa, número, tempo, modo e aspeto:

Falamos

Neste exemplo, o sufixo -mos transmite a informação de pessoa e número.

Existem mais morfemas derivacionais que flexionais, uma vez que os flexionais são
apenas aqueles que já mencionámos: plural -s na flexão nominal; sufixos que
transmitem informações de pessoa, número, tempo, modo e aspeto na flexão verbal. 

Na Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mateus et al., podemos


encontrar uma lista de alguns morfemas derivacionais: -aço, -ado, -agem, -al, -ão, -
aria, -deira, -douro, -edo, -eiro, -ez, -io, -ice, -icio, entre outros.

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