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Livro Professor Física10-Raíz
Livro Professor Física10-Raíz
1. Documentos oficiais
1. Introdução 4 5. Desenvolvimento do programa
2. Finalidades e objetivos 4 de Física A 10.º Ano 6
3. Organização e conteúdos 5 6. Avaliação 12
4. Orientações gerais 5 7. Metas curriculares 13
6. Material de apoio
à gestão escolar
1. Gestão mensal 129 6. Grelha de correção de relatório 134
2. Gestão semanal 130 Exemplificação para a AL 1.1 135
3. Gestão de turnos 131 7. Grelha de correção de testes 136
4. Grelha de registos diários 132 8. Avaliação do trabalho de grupo 137
5. Grelha de observação do desempenho 9. Ficha de autoavaliação 138
laboratorial/observação direta 133
7. Testes
8. Atividades extracurriculares
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9. Referências
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1.
OFICIAIS
DOCUMENTOS
Documentos oficiais
1. Introdução
De acordo com a Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, a disciplina de Física e Química A faz parte
da componente específica do Curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias. É uma disciplina
bienal (10.º e 11.º ano) que dá continuidade à disciplina de Físico-Química (Ciências Físico-Químicas) do
Ensino Básico (7.º, 8.º e 9.º anos) e constitui precedência em relação às disciplinas de Física e de Química
do 12.º ano.
O Programa desta disciplina está elaborado atendendo a uma carga letiva semanal mínima de 315
minutos (90+90+135), sendo a aula de maior duração dedicada a atividades práticas e laboratoriais. Nesta
aula, com a duração máxima de 135 minutos, a turma deve funcionar desdobrada. Cada uma das componen-
tes, Física e Química, é lecionada em metade do ano letivo. No 10.º ano inicia-se com a componente de
Química e no 11.º ano com a componente de Física.
2. Finalidades e objetivos
A componente de Física, a disciplina «visa proporcionar formação científica consistente no domínio do
respetivo curso» (Portaria n.º 243/2012). As finalidades desta disciplina são:
• Proporcionar aos alunos uma base sólida de capacidades e de conhecimentos da Física e dos valores
da ciência, que lhes permitam distinguir alegações científicas de não científicas, especular e envolver-se
em comunicações de e sobre ciência, questionar e investigar, extraindo conclusões e tomando decisões,
em bases científicas, procurando sempre um maior bem-estar social.
• Promover o reconhecimento da importância da Física na compreensão do mundo natural e na descri-
ção, explicação e previsão dos seus múltiplos fenómenos, assim como no desenvolvimento tecnológico
e na qualidade de vida dos cidadãos em sociedade.
• Contribuir para o aumento do conhecimento científico necessário ao prosseguimento de estudos e para
uma escolha fundamentada da área desses estudos.
Para atingir estas finalidades, definem-se os seguintes objetivos gerais:
• Consolidar, aprofundar e ampliar conhecimentos através da compreensão de conceitos, leis e teorias
que descrevem, explicam e preveem fenómenos assim como fundamentam aplicações.
• Desenvolver hábitos e capacidades inerentes ao trabalho científico: observação, pesquisa de informação,
experimentação, abstração, generalização, previsão, espírito crítico, resolução de problemas e comuni-
cação de ideias e resultados nas formas escrita e oral.
• Desenvolver as capacidades de reconhecer, interpretar e produzir representações variadas da informa-
ção científica e do resultado das aprendizagens: relatórios, esquemas e diagramas, gráficos, tabelas,
equações, modelos e simulações computacionais.
• Destacar o modo como o conhecimento científico é construído, validado e transmitido pela comunidade
científica.
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3. Organização e conteúdos
Os conteúdos estão organizados por domínios e subdomínios que são considerados estruturantes para
a formação científica e prosseguimento de estudos, permitindo a consolidação, aprofundamento e extensão
dos estudos realizados no 3.º ciclo do Ensino Básico.
O quadro seguinte mostra a organização dos domínios e subdomínios da componente de Física dos 10.º
e 11.º anos de escolaridade.
DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS
10.º ano
Energia e movimentos
Energia e sua conservação Energia e fenómenos elétricos
Energia, fenómenos térmicos e radiação
11.º ano
Tempo, posição e velocidade
Mecânica Interações e seus efeitos
Forças e movimentos
Sinais e ondas
Ondas e eletromagnetismo Eletromagnetismo
Ondas eletromagnéticas
A terminologia usada tem por base o Sistema Internacional (SI), cujas condições e normas de utilização
em Portugal constam do Decreto-Lei n.º 128/2010, de 3 de dezembro. Outros aspetos de terminologia e
definições seguiram recomendações de entidades internacionais, como a União Internacional de Química
Pura e Aplicada (IUPAC), ou nacionais, como o Instituto Português da Qualidade (IPQ).
4. Orientações gerais
O ministério sugere que, atendendo ao impacto que os conhecimentos da Física e da Química, e das
suas aplicações, têm na compreensão do mundo natural e na vida dos seres humanos, a abordagem dos con-
ceitos científicos parta, sempre que possível e adequado, de situações variadas que sejam motivadoras como,
por exemplo, casos da vida quotidiana, avanços recentes da ciência e da tecnologia, contextos culturais onde
a ciência se insira, episódios da história da ciência entre outras situações socialmente relevantes. A escolha
desses contextos por parte do professor deve ter em conta as condições particulares de cada turma e escola.
Tal opção não só reforçará a motivação dos alunos pela aprendizagem mas também permitirá uma mais fácil
concretização de aspetos formais mais abstratos das ciências em causa. Em particular, a invocação de situações
da história da ciência permite compreender o modo como ela foi sendo construída.
O desempenho do aluno também deve ser revelado na familiarização com métodos próprios do trabalho
científico, incluindo a adoção de atitudes adequadas face às tarefas propostas, devendo a realização de traba-
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lho prático-laboratorial constituir um meio privilegiado para a aquisição desses métodos e desenvolvimento
dessas atitudes.
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O ensino da Física e Química A deve permitir que os alunos se envolvam em diferentes atividades de
sala de aula, incluindo a resolução de exercícios e de problemas, de modo que desenvolvam a compreensão
dos conceitos, leis e teorias, interiorizando processos científicos.
Na resolução de exercícios de aplicação e problemas, os alunos devem também desenvolver as capacida-
des de interpretação das informações fornecidas, de reflexão sobre elas e de estabelecimento de metodologias
adequadas para alcançar boas soluções.
As atividades de demonstração, efetuadas pelo professor, recorrendo a materiais de laboratório ou comuns,
com ou sem aquisição automática de dados, constituem uma forte motivação para introduzir certos conteú-
dos científicos ao mesmo tempo que facilitam a respetiva interpretação. Também o recurso a filmes, anima-
ções ou simulações computacionais pode ajudar à compreensão de conceitos, leis e teorias mais abstratas.
Esta disciplina, pela sua própria natureza, recorre frequentemente a conhecimentos e métodos matemá-
ticos. Alguns alunos poderão ter dificuldades na interpretação de relações quantitativas entre grandezas
físico-químicas, incluindo a construção de modelos de base matemática na componente laboratorial, ou na
resolução de problemas quantitativos por via analítica, devendo o professor desenvolver estratégias que visem
a superação das dificuldades detetadas. O recurso a calculadoras gráficas (ou a tablets, ou a laptops) ajudará a
ultrapassar alguns desses constrangimentos, cabendo ao professor, quando necessário, introduzir os procedi-
mentos de boa utilização desses equipamentos.
Os alunos devem ser incentivados a trabalhar em grupo, designadamente na realização das atividades
laboratoriais. O trabalho em grupo deve permitir uma efetiva colaboração entre os seus membros, mas, ao
mesmo tempo que aumenta o espírito de entreajuda, desenvolver também hábitos de trabalho e a autonomia
em cada um deles.
Os alunos devem igualmente ser incentivados a investigar e a refletir, comunicando as suas aprendizagens
oralmente e por escrito. Devem, no seu discurso, usar vocabulário científico próprio da disciplina e evidenciar
um modo de pensar científico, ou seja, fundamentado em conceitos, leis e teorias científicas.
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Orientações e sugestões
Num sistema mecânico apenas com movimento de translação, o aluno deve indicar, sem justificar, que
ele se pode reduzir ao estudo de uma partícula, com a massa do sistema, a que se dá o nome de centro de
massa. Não se pretende uma definição formal de centro de massa.
Devem ser abordadas apenas situações em que o peso de um corpo possa ser considerado constante, isto
é, as dimensões da região em que o corpo se move devem ser muito menores do que o raio da Terra.
Os contextos podem incluir situações que envolvam meios de transporte e movimentos de corpos (por
exemplo, corpos no ar com força de resistência do ar desprezável e não desprezável, corpos apoiados em
superfícies horizontais ou inclinadas, corpos em calhas curvilíneas ou em montanhas-russas, elevadores,
pêndulo gravítico simples, etc.).
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Orientações e sugestões
Os significados das grandezas corrente elétrica, em regime estacionário, e de diferença de potencial
elétrico, abordados no ensino básico, devem ser revisitados interpretando as respetivas expressões matemá-
ticas sem, contudo, estas constituírem objeto de resolução de exercícios.
A dependência da resistividade dos materiais com a temperatura deve ser analisada sem recorrer a quais-
quer expressões ou modelos teóricos, privilegiando a interpretação de informação (em texto, tabelas ou
gráficos) e as aplicações dessa dependência.
A abordagem das associações de resistências em série ou em paralelo, limitada ao máximo de três resis-
tências, deve focar-se na análise e interpretação das diferenças de potencial elétrico e das correntes elétricas,
sem se proceder ao cálculo de resistências equivalentes.
Como a energia elétrica e as suas diversas aplicações são vitais na sociedade atual, na abordagem dos
conceitos pode recorrer-se a contextos como, por exemplo, os da iluminação, aquecimento, alimentação de
dispositivos elétricos móveis ou medição de temperaturas.
Orientações e sugestões
Na apresentação das experiências de Benjamin Thompson e de Joule deve mostrar-se como é que se
reconheceu e comprovou que o calor era energia, apontando as razões que levaram Thompson a concluir que
o calor não poderia ser uma substância (o calórico), mas sim uma energia. Na experiência de Joule, interpre-
tar o aumento de energia interna como resultado do trabalho realizado sobre o sistema e concluir que esse
aumento de energia interna poderia ser obtido por absorção de energia por calor.
Para exemplificar o aumento da energia interna por realização de trabalho, pode usar-se um tubo de
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cartão, com esferas de chumbo no seu interior e as extremidades tapadas com rolhas de cortiça, que será
invertido repetidamente na vertical; as medidas da massa das esferas, da altura do tubo e das temperaturas
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das esferas, antes e após um certo número de inversões, permitirão calcular o trabalho do peso e a variação
de energia interna.
A componente laboratorial deve reforçar as aprendizagens relativas ao subdomínio anterior.
Na abordagem da Segunda Lei da Termodinâmica deve recorrer-se a exemplos que mostrem que as
máquinas funcionam sempre com dissipação de energia, não utilizando toda a energia disponível na realiza-
ção de trabalho. Deve destacar-se também que ocorre diminuição da energia útil nos mais diversos processos
naturais e que este é o critério que determina o sentido em que evoluem esses processos. Não se deve intro-
duzir o conceito de entropia na formulação da Segunda Lei da Termodinâmica.
Trabalho prático-laboratorial
Dada a natureza experimental da Física, há atividades de caráter prático e laboratorial, para serem
desenvolvidas em tempos de maior duração e com a turma desdobrada.
O trabalho prático-laboratorial é entendido como todo o trabalho realizado pelos alunos (resolução de
problemas, atividades de pesquisa e de comunicação, atividades com ou sem recurso a material de laborató-
rio com controlo de variáveis).
As atividades laboratoriais devem ser enquadradas com os respetivos conteúdos teóricos. A sua planifi-
cação deve ser realizada com cuidado, procurando clarificar o tema, discutir ideias prévias dos alunos e
identificar as grandezas a medir e as condições a respeitar, de modo que os trabalhos possam decorrer com
o ritmo adequado.
Na realização destas atividades os alunos devem identificar possíveis erros aleatórios e sistemáticos e
devem ter em atenção o alcance e a sensibilidade dos instrumentos de medida, indicar a incerteza associada
à escala utilizada do instrumento e apresentar as medidas com um número correto de algarismos significa-
tivos. Nas medições diretas, conseguidas com uma única medição, o resultado da medida deve vir afetado da
incerteza associada à escala do instrumento de medida (incerteza absoluta de leitura). Sempre que possível,
uma medição direta deve ser efetuada recorrendo a uma série de medições nas mesmas condições. Neste caso,
o aluno deve proceder do seguinte modo:
• determinar o valor mais provável da grandeza a medir (média aritmética dos valores das medições);
• determinar a incerteza absoluta de leitura;
• determinar o desvio de cada medição;
• determinar a incerteza absoluta de observação (desvio absoluto máximo);
• tomar para incerteza absoluta a maior das incertezas anteriores (de leitura ou de observação);
• determinar a incerteza relativa em relação à média, exprimindo-a em percentagem (desvio percentual)
e associá-la à precisão das medidas;
• exprimir o resultado da medição direta em função do valor mais provável e da incerteza absoluta ou
da incerteza relativa.
Os alunos devem estar familiarizados com o cálculo da incerteza absoluta de medições diretas e reco-
nhecer que a precisão das medidas é mais intuitiva quando se exprime a incerteza relativa. Devem determi-
nar o erro relativo, em percentagem (erro percentual), de uma medida que possa ser comparada com valores
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tabelados ou previstos teoricamente e interpretar o seu valor, associando-o à exatidão da medida. Deve-se
sensibilizar os alunos para o facto de a incerteza nas medições diretas se transmitir às medições indiretas,
mas não se exige o respetivo cálculo.
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Certas atividades requerem o traçado de gráficos e de retas de ajuste aos dados experimentais, pelo que
os alunos devem, nesses casos, recorrer à calculadora gráfica (ou equivalente).
Os conceitos relativos ao tratamento de dados devem ser introduzidos de modo faseado, ao longo das
atividades laboratoriais, e de acordo com as metas estabelecidas para cada uma delas.
As atividades laboratoriais têm de ser feitas, obrigatoriamente, pelos alunos em trabalho de grupo.
Alguns aspetos relativos à segurança na realização de atividades laboratoriais fazem parte da formação
dos alunos e, por isso, as atividades propostas incluem oportunidades para aprenderem a lidar com riscos
associados a técnicas de utilização de equipamentos e reagentes.
A segurança deve ser uma preocupação constante, pressupondo-se o cumprimento de regras gerais de
conduta no laboratório. Outros aspetos mais específicos devem ser integrados de um modo progressivo, o
que se traduz pela definição de metas específicas e transversais relacionadas com a segurança, que são alcan-
çáveis em diferentes trabalhos laboratoriais.
Apresenta-se nos quadros seguintes uma súmula das atividades laboratoriais e algumas sugestões. Podem
ser utilizados outros procedimentos desde que se atinjam as metas definidas.
uma bola sucessivamente de alturas diferentes medindo-se as alturas atingidas no primeiro ressalto. No
segundo caso, devem-se fazer pelo menos três medições para cada uma das alturas de queda e encontrar o
valor mais provável da altura do primeiro ressalto e a incerteza associada.
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outro para um termómetro, e efetuar uma montagem que permita obter dados para determinar as capacidades
térmicas mássicas. Os grupos poderão comparar os resultados obtidos com cilindros de diferentes materiais.
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6. Avaliação
O processo de avaliação desta disciplina decorre dos princípios gerais da avaliação: deve ser contínua,
apoiada em diversos instrumentos adaptados às aprendizagens em apreciação, ter um caráter formativo – não
só para os alunos, para controlo da sua aprendizagem, mas também para o professor, como reguladora das
suas opções de ensino – e culminar em situações de avaliação sumativa.
O aluno deve ser envolvido na avaliação, desenvolvendo o sentido crítico relativamente ao seu trabalho
e à sua aprendizagem, através, por exemplo, da promoção de atitudes reflexivas e do recurso a processos
metacognitivos.
Os critérios de avaliação definidos em Conselho Pedagógico, sob proposta dos departamentos curricu-
lares, devem contemplar os critérios de avaliação da componente prática-laboratorial, designadamente as
atividades laboratoriais de caráter obrigatório. De acordo com o estabelecido no ponto 5 do art.º 7.º da
Portaria n.º 243/2012, são obrigatórios momentos formais de avaliação da dimensão prática ou experimen-
tais integrados no processo de ensino. E, de acordo com a alínea c) do mesmo ponto, na disciplina de Física
e Química A, a componente prática-laboratorial tem um peso mínimo de 30% no cálculo da classificação a
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7. Metas Curriculares
Segundo o Despacho n.º 15971/2012, de 14 de dezembro, as metas curriculares «identificam a apren-
dizagem essencial a realizar pelos alunos … realçando o que dos programas deve ser objeto primordial de
ensino».
As Metas Curriculares permitem:
• identificar os desempenhos que traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem
ver desenvolvidas no final de um dado módulo de ensino;
• fornecer o referencial para a avaliação interna e externa, em particular para as provas dos exames nacio-
nais;
• orientar a ação do professor na planificação do seu ensino e na produção de materiais didáticos;
• facilitar o processo de autoavaliação pelo aluno.
Apresentam-se os objetivos gerais pormenorizados por descritores, organizados pelos domínios do
domínio «Energia e sua conservação»:
1.7 Identificar trabalho como uma medida da energia transferida entre sistemas por ação de forças e
calcular o trabalho realizado por uma força constante em movimentos retilíneos, qualquer que seja
a direção dessa força, indicando quando é máximo.
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Metas específicas da AL 1.1 Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distân-
cia percorrida
Objetivo geral: Estabelecer a relação entre variação de energia cinética e distância percorrida num plano
inclinado e utilizar processos de medição e de tratamento estatístico de dados.
1. Identificar medições diretas e indiretas.
2. Realizar medições diretas usando balanças, escalas métricas e cronómetros digitais.
3. I ndicar valores de medições diretas para uma única medição (massa, comprimento) e para um conjunto
de medições efetuadas nas mesmas condições (intervalos de tempo).
4. D
eterminar o desvio percentual (incerteza relativa em percentagem) associado à medição de um
intervalo de tempo.
5. Medir velocidades e energias cinéticas.
6. C
onstruir o gráfico da variação da energia cinética em função da distância percorrida sobre uma
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rampa e concluir que a variação da energia cinética é tanto maior quanto maior for a distância
percorrida.
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Metas específicas da AL 1.2 Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformações e
transferências de energia
Objetivo geral: Investigar, com base em considerações energéticas (transformações e transferências de
energia), o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola.
1. I dentificar transferências e transformações de energia no movimento vertical de queda e de ressalto
de uma bola.
2. C
onstruir e interpretar o gráfico da primeira altura de ressalto em função da altura de queda, traçar
a reta que melhor se ajusta aos dados experimentais e obter a sua equação.
3. P
rever, a partir da equação da reta de regressão, a altura do primeiro ressalto para uma altura de queda
não medida.
4. O
bter as expressões do módulo da velocidade de chegada ao solo e do módulo da velocidade inicial
do primeiro ressalto, em função das respetivas alturas, a partir da conservação da energia mecânica.
5. C
alcular, para uma dada altura de queda, a diminuição da energia mecânica na colisão, exprimindo
essa diminuição em percentagem.
6. A
ssociar uma maior diminuição de energia mecânica numa colisão à menor elasticidade do par de
materiais em colisão.
7. C
omparar energias dissipadas na colisão de uma mesma bola com diferentes superfícies, ou de bolas
diferentes na mesma superfície, a partir dos declives das retas de regressão de gráficos da altura de
ressalto em função da altura de queda.
2.6 C
aracterizar um gerador de tensão contínua pela sua força eletromotriz e resistência interna, inter-
pretando o seu significado, e determinar esses valores a partir da curva característica.
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propagação de luz, sem haver contacto entre os sistemas – da condução e da convecção que exigem
contacto entre sistemas.
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3.9 I ndicar que todos os corpos emitem radiação e que à temperatura ambiente emitem predominan-
temente no infravermelho, dando exemplos de aplicação desta característica (sensores de infraver-
melhos, visão noturna, termómetros de infravermelhos, etc.).
3.10 I ndicar que todos os corpos absorvem radiação e que a radiação visível é absorvida totalmente pelas
superfícies pretas.
3.11 A
ssociar a irradiância de um corpo à energia da radiação emitida por unidade de tempo e por
unidade de área1.
3.12 I dentificar uma célula fotovoltaica como um dispositivo que aproveita a energia da luz solar para
criar diretamente uma diferença de potencial elétrico nos seus terminais, produzindo uma corrente
elétrica contínua.
3.13 D
imensionar a área de um sistema fotovoltaico conhecida a irradiância solar média no local de
instalação, o número médio de horas de luz solar por dia, o rendimento e a potência a debitar.
3.14 Distinguir os mecanismos de condução e de convecção.
3.15 A
ssociar a condutividade térmica à taxa temporal de transferência de energia como calor por con-
dução, distinguindo materiais bons e maus condutores do calor.
3.16 I nterpretar o significado de capacidade térmica mássica, aplicando-o na explicação de fenómenos
do quotidiano.
3.17 Interpretar o conceito de variação de entalpias de fusão e de vaporização.
3.18 D
eterminar a variação de energia interna de um sistema num aquecimento ou arrefecimento,
aplicando os conceitos de capacidade térmica mássica e de variação de entalpia (de fusão ou de
vaporização), interpretando o sinal dessa variação.
3.19 I nterpretar o funcionamento de um coletor solar, a partir de informação selecionada, e identificar
as suas aplicações.
3.20 Interpretar e aplicar a Primeira Lei da Termodinâmica.
3.21 A
ssociar a Segunda Lei da Termodinâmica ao sentido em que os processos ocorrem espontanea-
mente, diminuindo a energia útil.
3.22 Efetuar balanços energéticos e calcular rendimentos.
1
s autores têm muitas reservas ao modo como esta meta está definida. De acordo com o IPQ, a IUPAC, e com diversas referências
O
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bibliográficas, a energia da radiação emitida por unidade de tempo e por unidade de área do corpo emissor designa-se emitância
radiante. Irradiância é a energia da radiação incidente por unidade de tempo e por unidade de área do corpo recetor. O manual
distingue claramente estas duas grandezas.
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Metas transversais
APRENDIZAGENS DO TIPO: AL.1.1 AL.1.2 AL.2.1 AL.3.1 AL.3.2 AL.3.3
1 X X X X X X
2
3
4
5
PROCESSUAL
6 X X X
7 X X X X
8 X X X
9 X X
10 X X X X X X
11 X X X X X X
12 X X X X
1 X X X X X X
2 X X X X X X
3 X X X
4 X X X
5 X X X
6 X
7 X X X X
8 X X X
9 X X X X X X
10
11 X X X X
CONCEPTUAL
12 X X X X X
13 X X
14 X X
15 X
16 X X
17 X X
18 X X X X X
19 X X X X X
20 X X X X
21 X X X
22 X X X
23 X X X X
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24 X X
25 X X
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2. GESTÃO DOS
TEMPOS LETIVOS
• Energia e movimentos 15
• Energia e fenómenos elétricos 9 78
• Energia, fenómenos térmicos e radiação 15
Teste diagnóstico 1 1
Apresentação da Física e manuseamento do manual 1
Trabalhos de pesquisa com exposição oral 1 7
Autoavaliação 1+1 2 No final dos 2.º e 3.º períodos.
Preparação/esclarecimento
Testes de avaliação escrita
de dúvidas, resolução
Teóricos 3 15
e correção.
Práticos 3 3
Resolução e correção.
2 aulas de introdução.
15 semanas de aulas
Total 105 +2
(90+90+135 = 7 aulas semanais
de 45 min)
1
ermite acerto de aulas de turno (caso os turnos não sejam no mesmo dia), acertos por feriados e interrupções das atividades le-
P
tivas, ou outras ocorrências não prevista inicialmente.
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
2.º
3.º
Total
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Gestão dos tempos letivos
Distribuição semestral
TEMPOS LETIVOS
PERÍODO SUBDOMÍNIO
(45 MIN)
DOMÍNIO % AVALIAÇÃO
A disciplina de Física e Química A é formada por duas partes de natureza diferente. Tal não legitima
mencionar progressão na aprendizagem dos conteúdos, no decorrer do ano, mas sim avaliação global.
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Se o IAVE propuser Testes Intermédios, a Área Disciplinar concluirá a oportunidade da sua implemen-
tação, com a superior decisão do Conselho Pedagógico.
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Gestão dos tempos letivos
A distribuição dos conteúdos e metas curriculares por aula são uma base de trabalho conducente ao
cumprimento do Programa. A distribuição contempla:
• Conteúdos – de acordo com o programa;
• Metas Curriculares – de acordo com o programa;
• Atividades/sugestões – sugestão de atividades no encadeamento da aula, podendo incluir recursos;
• Páginas do Manual – indicação das páginas do Manual correspondentes aos conteúdos e às metas
visados;
• Tempo previsto – duração indicativa necessária à lecionação dos conteúdos e metas;
• Consolidação – implica resolução individual e posterior correção para despiste de faltas de apropriação
de algum(ns) conceito(s) e de eventuais conceções alternativa. Maioritariamente, são exercícios a
resolver autonomamente pelos alunos, integrando o trabalho regular individual, fora das atividades
letivas;
• Observações – notas dos autores.
O ajuste de aulas será feito em aulas de resolução de exercícios e de esclarecimento de dúvidas. Numa
situação de extrema falta de tempo, a correção e os critérios do teste serão disponibilizados de uma forma
alternativa.
Caso haja disponibilidade de tempos letivos, os alunos poderão realizar trabalhos de pesquisa, sujeitos,
ou não, a apresentação oral. Para esse efeito são propostos alguns temas e grelhas de classificação.
A planificação aula a aula dependerá do horário (90+90+135 ou 90+135+90 ou 135+90+90), dos feriados,
das interrupções letivas e de outras atividades na escola. A presente gestão é uma sugestão tendo em conta
as orientações do programa. Nesta proposta, o ritmo de lecionação do subdomínio 1 é mais elevado do que
dos outros dois subdomínios. A justificação para esta opção está relacionada com o natural cansaço de final
de ano letivo e com a acumulação de avaliações a que os alunos estão sujeitos nesta fase.
É assim possível ajustar a planificação tendo em conta vários fatores (por exemplo, turmas com cadência
mais lenta, localização da Páscoa, tempo necessário para preparar o último teste que envolve toda a matéria
lecionada, faltas, atividades a nível de escola).
A realização de trabalhos de pesquisa e respetiva exposição oral, estará condicionada à turma. O profes-
sor, ao lecionar a componente de Química, conhecerá o grupo turma e decidirá sobre a sua realização, pon-
derando, também, as condicionantes supra referidas.
Os exercícios de consolidação não resolvidos em aula, ficarão para trabalho individual, usualmente
designado por trabalho para casa (TPC). Estão previstas aulas para correção de TPC, resolução de exercícios
(do Manual e do Caderno de atividades do aluno) e esclarecimento de dúvidas. Este trabalho é proposto em
aulas de turno, para que o docente possa realizar um trabalho mais individualizado e, até, recorrer a trabalho
de grupo tutorial, ou seja, grupos de alunos heterogéneos em que um aluno melhor ajuda colegas com mais
dificuldades.
Contudo, no início de cada aula, deverá ocorrer o ponto da situação com a correção de um exercício de
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Nota: São sugeridos vários vídeos que foram acedidos em 17 de março de 2015.
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Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 1
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Resolução individual do teste diagnóstico (ver página 134), em +/– 30 min.
Troca dos testes entre os alunos e correção em assembleia de turma (+/–15 min).
Consolidação Observações
Aula n.º 2
Conteúdos Tempo previsto / min
Energia cinética e energia potencial; energia interna 90
Sistema mecânico; sistema redutível a uma partícula (centro
Manual / páginas
de massa)
10-15
Sugestões
Consolidação Observações
Questão 1, pág. 12 do Manual
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Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 3
Conteúdos Tempo previsto / min
O trabalho como medida da energia transferida por ação 90
de forças; trabalho realizado por forças constantes
Manual / páginas
16-21
Sugestões
Apresentação multimédia «Afinal o que é o trabalho em Física?», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
Questão 2, pág. 17 do Manual
STOP pág. 18 do Manual
Exercícios 6 a 16 (págs. 59-62 do Manual)
Aula n.º 4
Conteúdos Tempo previsto / min
135
Manual / páginas
Sugestões
Exercícios do 1 ao 16 do Manual.
Exercícios do Caderno de atividades.
Consolidação Observações
1.ª aula de concretização dos primeiros conteúdos de Física.
Os alunos resolvem os exercícios em pequenos grupos
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25
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 5
Conteúdos Tempo previsto / min
Teorema da Energia Cinética 90
Manual / páginas
21-24
Sugestões
Caixa com areia; Bola de pingue-pongue; Bola de ténis; Bola de golfe
1
http://www.physicsclassroom.com/Class/energy/u5l2b.cfm
Apresentação multimédia «Teorema da Energia Cinética», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
1
Questão 3, pág. 21; STOP da pág.21 do Manual Página com a Lei Trabalho-energia cinética, definição,
Exercícios 17 a 20 (págs. 62 e 63 do Manual) exemplos e aplicação em questões online (em inglês).
Aula n.º 6
Conteúdos Tempo previsto / min
Forças conservativas e não conservativas; o peso como 90
força conservativa; trabalho realizado pelo peso e variação
Manual / páginas
da energia potencial gravítica
Energia mecânica e conservação da energia mecânica 24-26
Sugestões
Caixa com areia; Bola de ténis; Computador, projetor multimédia e e-Manual
1
https://www.youtube.com/watch?v=BUK_bxyqsec
2
http://www.physicsclassroom.com/mmedia/energy/pe.cfm
Apresentação multimédia «Energia Potencial Gravítica. O trabalho realizado pelo peso», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
FA10LP © RAIZ EDITORA
1
Exercícios 21 a 25 Vídeo (parte 1) mostra a Lei da Conservação da Energia, o que é energia, transformações
(págs. 63 e 64 do Manual) de energia, explica as características da energia cinética como potencial (em brasileiro).
2
Simulador Java: pêndulo gravítico e variação da energia potencial gravítica e cinética
(em inglês).
26
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 7
Conteúdos Tempo previsto / min
AL 1.1 Movimento num plano inclinado: variação da energia 135
cinética e distância percorrida
Manual / páginas
43
Sugestões
Apresentação multimédia «Como usar a calculadora gráfica para determinar curvas de ajuste aos dados experimentais», no e-Manual Premium
Em alternativa a resultados experimentais inconclusivos, ver exploração dos resultados a partir da pág. 50 deste livro.
Consolidação Observações
A realização da AL poderá permutar com a aula de resolução
de exercícios, consoante o modo como a turma se está
a apropriar dos conceitos.
Grelha de registo de observação direta.
Aula n.º 8
Conteúdos Tempo previsto / min
Forças não conservativas e variação da energia mecânica 90
Manual / páginas
27-33
Sugestões
Mostrar que uma força é conservativa pelo facto de o trabalho realizado entre dois pontos ser sempre o mesmo e pelo
trabalho nulo num percurso fechado.
Apresentar casos de forças não conservativas, contrariando as premissas das forças conservativas.
1
http://www.physicsclassroom.com/mmedia/energy/ce.cfm
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Consolidação Observações
1
Exercícios 27 a 36 (págs. 65 a 67 do Manual) Simulador da variação da energia na montanha-russa
(em inglês).
27
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 9
Conteúdos Tempo previsto / min
Forças não conservativas e variação da energia mecânica 90
Manual / páginas
33-37
Sugestões
1
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/energy-skate-park-basics
2
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/energy-skate-park
Apresentação multimédia «E quando a energia mecânica não se conserva?», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
1
Exercícios 37 a 48 (págs. 68 a 71 do Manual) Simulador: variação da energia numa rampa de skate com
ou sem atrito (energia mecânica e térmica).
2
Simulador mais completo: variação da energia numa rampa
de skate com ou sem atrito (energia mecânica e térmica),
permite obter o gráfico da variação da energia cinética,
energia potencial gravítica e energia total, em função do
tempo e da posição.
Aula n.º 10
Conteúdos Tempo previsto / min
AL 1.2 Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: 135
transformações e transferências de energia
Manual / páginas
51
Sugestões
Em alternativa a resultados experimentais inconclusivos, ver exploração dos resultados a partir da pág. 57 deste livro.
Consolidação Observações
Exercícios 62 e 63 (págs. 76 e 77 do Manual) Grelha de registo de observação direta.
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28
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 11
Conteúdos Tempo previsto / min
Potência 90
Conservação de energia, dissipação de energia e rendimento
Manual / páginas
38-39
Sugestões
Teste prático 1 proposto na pág. 163 deste livro.
Consolidação Observações
Questão 4 da pág. 38 do Manual
Exercícios 49 a 54 (págs. 72 e 73 do Manual)
Aula n.º 12
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Correção de TPC pendente.
Resolução dos exercícios globais 55 a 59 do Manual e de exercícios do Caderno de atividades, em pequenos grupos de
alunos.
1
http://phet.colorado.edu/en/simulation/the-ramp
Consolidação Observações
1
Exercícios globais 55 a 59 (págs. 73 a 75 do Manual). Rampa onde se estuda a variação da energia, gráficos das
Exercícios do Caderno de Atividades energias em função do tempo, com ou sem atrito.
A estratégia da aula de resolução de exercícios depende do
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29
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 13
Conteúdos Tempo previsto / min
135
Manual / páginas
Sugestões
Resolver e corrigir exercícios pendentes da aula anterior.
Consolidação Observações
Aula n.º 14
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Teste proposto na pág. 139 deste livro.
Consolidação Observações
Aula n.º 15
Conteúdos Tempo previsto / min
90 + 45
Manual / páginas
Sugestões
Ficha de autoavaliação proposta na página 131 deste livro.
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Consolidação Observações
Autoavaliação (final) do segundo período, sendo 45 min
ajustáveis facilmente.
30
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 16
Conteúdos Tempo previsto / min
Grandezas elétricas: corrente elétrica, diferença de potencial 135
elétrico e resistência elétrica
Manual / páginas
Resistência de condutores filiformes; resistividade e variação
da resistividade com a temperatura 80-89
Sugestões
1
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/ohms-law
2
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/circuit-construction-kit-dc
3
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/resistance-in-a-wire
4
http://www.physics-chemistry-interactive-flashanimation.com/electricity_electromagnetism_interactive/electric_
conductors_insulators.htm
Apresentação multimédia «Mas afinal o que se entende por diferença de potencial elétrico?», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
2
STOP da pág. 83 do Manual Simulador: circuito elétrico (DC), com resistências, lâmpadas,
Questão 1 da pág. 87 do Manual interruptores, baterias, voltímetros, amperímetros, etc.
3
Exercícios 1 a 6 (págs.111 e 112 do Manual) Simulador da variação da resistência em função das
características do fio metálico (comprimento, natureza,
espessura).
1e4
Estudo da Lei de Ohm.
Se esta aula for de 135 min poderá ser mais teórico-prática com
a resolução do STOP da pág. 86 do Manual e dos exercícios 1 a 6
(págs. 111 e 112 do Manual).
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31
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 17
Conteúdos Tempo previsto / min
Corrente contínua e corrente alternada 90
Associações em série e em paralelo: diferença de potencial
Manual / páginas
elétrico e corrente elétrica
90-93
Sugestões
Colher de pau, vareta de vidro, colher metálica, barra de grafite
Fonte de alimentação.
1
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/circuit-construction-kit-dc
Consolidação Observações
1
STOP da pág. 92 do Manual Simulador: circuito elétrico (DC), com resistências, lâmpadas,
Exercícios 9 a 14 (págs. 112 a 114 do Manual) interruptores, baterias, voltímetros, amperímetros, etc.
Aula n.º 18
Conteúdos Tempo previsto / min
Geradores de corrente contínua: força eletromotriz 90
e resistência interna; curva característica
Manual / páginas
94-96
Sugestões
Gerador
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Consolidação Observações
Exercícios 15 a 21 (págs. 114 e 115 do Manual)
32
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 19
Conteúdos Tempo previsto / min
AL 2.1 Características de uma pilha 135
Manual / páginas
104
Sugestões
Em alternativa a resultados experimentais inconclusivos, ver exploração dos resultados a partir da pág. 67 deste livro.
Consolidação Observações
Exercícios 35 a 38 (págs. 118 e 119 do Manual) À medida que os grupos terminam a AL, os alunos começam
a resolver os exercícios de consolidação.
Aula n.º 20
Conteúdos Tempo previsto / min
Conservação da energia em circuitos elétricos; potência 90
elétrica
Manual / páginas
Efeito Joule
96-98
Sugestões
Teste prático proposto na pág. 167 deste livro
Apresentação multimédia «LED: como funciona, para que serve, que vantagens oferece?», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
STOP da pág. 97 do Manual
STOP da pág. 98 do Manual
Exercícios 22 a 24 (págs. 115 e 116 do Manual)
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FA10LP_F03
33
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 21
Conteúdos Tempo previsto / min
Conservação da energia em circuitos elétricos; potência 90
elétrica
Manual / páginas
98-102
Sugestões
Consolidação Observações
STOP da pág. 99 do Manual
Exercícios 25 a 28 (pág. 116 do Manual)
Aula n.º 22
Conteúdos Tempo previsto / min
135
Manual / páginas
Sugestões
Em pequenos grupos homogéneos ou heterogéneos para tutoria, os alunos resolvem exercícios do Manual e do Caderno de
atividades. Correção no quadro.
Consolidação Observações
Exercícios 29 a 34 (págs.117 e 118 do Manual) Esta aula deverá ser para apoio mais individualizado
Exercícios do Caderno de atividades
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34
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 23
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
A partir de dúvidas, apresentadas pelos alunos, rever conteúdos colaterais.
Consolidação Observações
Aula n.º 24
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Teste 2 proposto na pág. 147
Consolidação Observações
Aula n.º 25
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
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Consolidação Observações
35
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 26
Conteúdos Tempo previsto / min
Sistema, fronteira e vizinhança; sistema isolado; sistema 90
termodinâmico
Manual / páginas
Temperatura, equilíbrio térmico e escalas de temperatura
122-126
Sugestões
Garrafa com água rolhada, uma chávena de café ou copo com chá, uma garrafa termos com café quente ou chá quente.
Termómetro IV.
Comparação de escalas de temperatura (num motor de busca procurar sites com comparação de escalas de temperatura).
Consolidação Observações
Exercícios 1 a 12 (págs. 192 e 193 do Manual) Existem várias escalas absolutas, sendo a escala de Kelvin
a mais conhecida.
36
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 27
Conteúdos Tempo previsto / min
O calor como medida da energia transferida 90
espontaneamente entre sistemas a diferentes temperaturas
Manual / páginas
Mecanismos de transferência de energia por calor em
sólidos e fluidos: condução e convecção 127-131
Sugestões
1
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/energy-forms-and-changes
2
http://energy.concord.org/energy2d/comparing-convection.html
3
http://energy.concord.org/energy2d/thermal-conductivity.html
4
http://energy.concord.org/energy2d/conduction-area.html
5
http://energy.concord.org/energy2d/temperature-difference.html
Consolidação Observações
1
Questão 1 da pág. 127 do Manual Simulador de energia, transformações, transferência
Exercícios 13 e 14 (pág. 193 do Manual) de energia por calor etc.
2
Simuladores Java, que mostram a transferência de energia:
condução e convecção (correntes de convecção)
3
Simulador da transferência de energia (condução) numa
pega de frigideira em madeira ou em metal, efeito
da condutividade elétrica
4
Simulador Java: efeito da área na condução
5
Simulador Java: efeito da temperatura na condução
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37
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 28
Conteúdos Tempo previsto / min
Radiação e irradiância 135
Manual / páginas
131-133
Sugestões
1
https://www.youtube.com/watch?v=125KoXlTD9Q
Apresentação multimédia «Irradiância e painéis fotovoltaicos», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
Exercícios 15 e 19 (págs. 194 e 195 do Manual) A segunda parte desta aula será um ponto da situação, com correção
Exercícios do Caderno de Atividades de TPC e resolução de exercícios, permitindo apoio individualizado.
1
Filme que aborda (em inglês) as três formas de transferência de energia.
Duração: 6 minutos
Aula n.º 29
Conteúdos Tempo previsto / min
Condução térmica e condutividade térmica 90
Manual / páginas
134-139
Sugestões
1
http://aveirenovaveis.blogspot.com/p/solar-fotovoltaico.html
Apresentação multimédia «Irradiância e painéis fotovoltaicos», no e-Manual Premium
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Consolidação Observações
1
Exercícios 20 a 22 (pág. 195 do Manual) e 75 (pág. 209) Painéis fotovoltaicos
38
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 30
Conteúdos Tempo previsto / min
Condução térmica e condutividade térmica 90
Manual / páginas
139-145
Sugestões
1
http://energy.concord.org/energy2d/specific-heat.html
2
http://energy.concord.org/energy2d/spoon.html
3
https://www.youtube.com/watch?v=liKcJKjvFcY
4
https://www.youtube.com/watch?v=c50PV-9j1BM
5
https://www.youtube.com/watch?v=CnmU_3Q9cmU
6
https://www.youtube.com/watch?v=E5chWfVLmHk
Consolidação Observações
1
STOP da pág. 141 do Manual Simulador Java: Efeito da capacidade térmica na transferência
STOP da pág. 143 do Manual de energia por condução.
2
Exercícios 23 a 34 (págs.195 a 198 do Manual) Simulador java: duas colheres a serem aquecidas numa ponta
e observação da condução de energia.
3
Filme que aborda (em inglês) as três formas de transferência de
energia, aborda a formação das brisas. Duração: 8 minutos
4
Filme que mostra uma experiência da difusão da tinta em água
quente devidos à corrente de convecção. Duração: 2 minutos
5
Filme que mostra uma experiência interessante sobre correntes de
convecção (simulação do candeeiro de lava). Duração: 2,30 minutos
6
Em espanhol, três experiências da aplicação da condução,
convecção e radiação.
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39
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 31
Conteúdos Tempo previsto / min
AL 3.1 Radiação e potência elétrica de um painel fotovoltaico 135
Manual / páginas
165
Sugestões
Em alternativa a resultados experimentais inconclusivos, ver exploração dos resultados a partir da pág. 75 deste livro.
Consolidação Observações
Exercícios 75 (pág. 209 do Manual)
Aula n.º 32
Conteúdos Tempo previsto / min
Capacidade térmica mássica 90
Manual / páginas
145-148
Sugestões
Preparação para a AL 3.2.
Exercícios 76 a 77 da pág. 209 do Manual.
1
https://www.youtube.com/watch?v=J5fst-9I7n8
2
https://www.youtube.com/watch?v=bH2eBu6lKUE
Consolidação Observações
1
STOP da pág. 146 do Manual Vídeo interessante onde é feita uma exposição quantitativa
TPC – Leitura do Saber mais sobre… da pág. 148 do Manual e qualitativa do conceito de calor específico (capacidade
Exercícios 35 a 41 (págs. 198 e 199 do Manual) térmica mássica) Duração: 3,36 minutos
2
Vídeo de uma experiência de três balões com areia, água e
ar, e observar o seu rebentamento. Aborda o conceito
da capacidade térmica mássica (em brasileiro)
Duração: 1,33 minutos
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40
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 33
Conteúdos Tempo previsto / min
Variação de entalpia de fusão e de vaporização 90
Manual / páginas
149-151
Sugestões
1
https://www.youtube.com/watch?v=6egRn5R2Wik
2
http://lectureonline.cl.msu.edu/~mmp/period/phase.htm
3
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/states-of-matter
Consolidação Observações
1
STOP da pág. 151 do Manual Vídeo aula – em brasileiro – sobre mudança de fase, variação
Exercícios 42 a 49 (págs. 199 a 201 do Manual) da temperatura e os estados físicos e calores latentes
2
Simulador que fornece as temperaturas de mudanças de fase
para os elementos da tabela periódica
3
Simulador sobre os estados da matéria, velocidades
das partículas e distância entre as partículas, em função
do aquecimento e do arrefecimento
Aula n.º 34
Conteúdos Tempo previsto / min
AL 3.2 Capacidade térmica mássica 135
Manual / páginas
173
Sugestões
Em alternativa a resultados experimentais inconclusivos, ver exploração dos resultados a partir da pág. 79.
Consolidação Observações
FA10LP © RAIZ EDITORA
41
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 35
Conteúdos Tempo previsto / min
Primeira Lei da Termodinâmica: transferências 90
de energia e conservação da energia
Manual / páginas
152-157
Sugestões
1
http://www.jorgeneto.eprofes.net/colector_solar.htm
Apresentação multimédia «Como funcionam os coletores solares?», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
1
STOP da pág. 153 do Manual Coletor solar
Exercícios 50 a 56 (pág. 202 do Manual)
Aula n.º 36
Conteúdos Tempo previsto / min
Segunda Lei da Termodinâmica: degradação 90
da energia e rendimento
Manual / páginas
157-161
Sugestões
Apresentação multimédia «2.ª Lei da Termodinâmica», no e-Manual Premium
Consolidação Observações
STOP da pág. 158 do Manual
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42
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 37
Conteúdos Tempo previsto / min
AL 3.3 Balanço energético num sistema termodinâmico 135
Manual / páginas
184
Sugestões
Em alternativa a resultados experimentais inconclusivos, exploração dos resultados a partir da pág. 85 deste livro
Consolidação Observações
Aula n.º 38
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Teste prático 3 proposto na pág. 171, com resolução individual (+/– 30 min).
1
http://www.youtube.com/watch?v=uE1J66WGw3g
Consolidação Observações
1
Vídeo sobre a cidade de Masdar
Aula n.º 39
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Correção do teste prático (+/– 15 min) a partir de dúvidas, apresentadas pelos alunos, rever conteúdos colaterais.
FA10LP © RAIZ EDITORA
Consolidação Observações
43
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 40
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Teste 3 proposto na pág. 155 deste livro.
Consolidação Observações
Aula n.º 41
Conteúdos Tempo previsto / min
Manual / páginas
135
Sugestões
Ver propostas de trabalho de pesquisa na pág. 121 deste livro.
Consolidação Observações
Aula n.º 42
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Projetar os critérios de classificação específicos e resolver no quadro situações específicas.
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Consolidação Observações
44
Gestão dos tempos letivos
Aula n.º 43
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Utilização da grelha da pág. 130 deste livro, ou de uma adaptação previamente negociada com os alunos.
Consolidação Observações
Aula n.º 44
Conteúdos Tempo previsto / min
90
Manual / páginas
Sugestões
Utilização da grelha como a sugerida na pág. 131 deste livro.
Consolidação Observações
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45
3. EXPLORAÇÃO DOS
RESULTADOS DAS
ATIVIDADES
LABORATORIAIS (AL)
Nesta secção são apresentadas algumas recomendações sobre o material a utilizar nas atividades labora-
toriais, notas sobre o procedimento, resultados experimentais obtidos e as respetivas análises e conclusões
dos resultados.
1
ermite fazer-se o estudo para distâncias maiores, o que facilita toda a recolha de dados.
P
2
A calha dinâmica da Vernier traz os carrinhos incluídos e respetivos acessórios, entre os quais parafusos de 1 cm de diâmetro que
FA10LP © RAIZ EDITORA
47
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º
Grandeza
m/g
514,83
(± 0,01 g)
Dx / mm
9,40
(± 0,05 mm)
d / cm
15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00
(± 0,05 cm)
Dt / ms
57,0 57,0 57,0 49,0 49,0 50,0 43,0 43,0 43,0 39,0 38,0 39,0 37,0 37,0 37,0 34,0 34,0 34,0
(± 0,1 ms)
Ensaio
7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º
Grandeza
m/g
514,83
(± 0,01 g)
Dx / mm
9,40
(± 0,05 mm)
d / cm
45,00 50,00 55,00 60,00 65,00 70,00
(± 0,05 cm)
Dt / ms
30,0 31,0 31,0 30,0 29,0 30,0 28,0 28,0 28,0 27,0 26,0 26,0 25,0 25,0 25,0 24,0 24,0 25,0
(± 0,1 ms)
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48
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1
É o maior valor do conjunto: incerteza de leitura (instrumento de medida); desvio absoluto máximo.
FA10LP_F04
49
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
0,000
0,010
0,000
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800
distância / m
Gráfico e equação (calculadora gráfica)
1
om o carrinho a passar pela fotocélula, pode acontecer que a tira opaca colida com esta e tenha de ser recolocada/fixada de novo
C
no carrinho – durante essa fixação pode haver uma alteração ligeira da largura da mesma pela manipulação menos cuidada ou pode
não ficar exatamente perpendicular ao carrinho e ao plano inclinado.
50
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ponto
A B C D E F
Grandeza
m/g
500,75
(± 0,01 g)
d / cm
5,10 10,20 16,80 25,90 36,20 48,50
(± 0,05 cm)
Dx / mm
16,0 22,0 31,0 39,0 45,0 51,0
(± 0,05 mm)
Dt / s 0,04
FA10LP © RAIZ EDITORA
1
Permite fazer-se o estudo para distâncias maiores, o que facilita toda a recolha de dados.
51
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ponto
A B C D E F
Grandeza
m / kg
0,50075
(± 1 * 10-5 kg)
d/m
5,10 * 10-2 10,20 * 10-2 16,80 * 10-2 25,90 * 10-2 36,20 * 10-2 48,50 * 10-2
(± 5 * 10-4 m)
Dx / m
1,60 * 10-2 2,20 * 10-2 3,10 * 10-2 3,90 * 10-2 4,50 * 10-2 5,10 * 10-2
(± 5 * 10-4 m)
0,040
y = 0,8718x - 0,0017
0,030
0,000
0,010
0,000
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600
distância / m
52
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
PROTOCOLO ALTERNATIVO
A
B
v
D
C
Legenda:
A – sensor de posição de ultrassons
B – carrinho
C – plano inclinado
D – suporte universal
FA10LP © RAIZ EDITORA
1
Dependendo do fabricante e das reflexões acústicas que ocorram no local da atividade.
53
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
O gráfico da fig. 1 mostra um ensaio usando este método. A zona do gráfico que interessa analisar é
aquela em que ocorre variação da posição do carrinho em relação ao sensor (assinalada com uma chaveta).
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
0,000 0,400 0,800 1,200 1,600 2,000 2,400 2,800
tempo / s
Fig. 1
O gráfico da fig. 2 põe em evidência os dados da posição em função do tempo durante o movimento do
carrinho sobre o plano inclinado – intervalo de tempo durante o qual ocorre variação da energia cinética do
carrinho (correspondem aos dados da fig. 1 assinalados com a chaveta).
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
1,100 1,300 1,500 1,700 1,900 2,100 2,300
tempo / s
Fig. 2
A tabela seguinte mostra como se pode proceder para se obter os dados desta atividade. Começa-se por
escolher vários pontos A, B, C, D, … separados por iguais intervalos de tempo. De seguida determina-se para
cada um desses pontos (A, B, C, D, …) uma diferença de posição (Δx) que corresponde à posição imediata-
mente após esse ponto subtraída da posição imediatamente antes desse ponto, de maneira muito semelhante
ao que se faz no método B. Dividindo essas variações de posição (Δx) pelo respetivo intervalo de tempo (Δt)
obtém-se o módulo da velocidade média na vizinhança desse ponto (A, B, C, D, …) que é, aproximadamente,
igual ao módulo da velocidade do carrinho ao passar nesse ponto do plano inclinado. Conhecendo a massa
do carrinho, calcula-se a variação da energia cinética do carrinho (ΔEc) e pode construir-se o gráfico da
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54
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1,820 0,474
1,840 0,487
cont. >>
55
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Material
• P lano inclinado: convencional ou uma mesa de sala de aula elevada1 de um dos lados cerca de 5 cm;
também pode ser usada uma calha dinâmica, de baixo atrito, da Vernier ou da Pasco e respetivo carrinho2
• Carrinho: tem de ter volume razoável para permitir a reflexão dos ultrassons; algumas escolas têm
carrinhos de madeira com três rodas, usados no estudo da conservação do momento linear, que servem
na perfeição
• Sensor de posição ou de ultrassons: Pasco, Vernier, CBR2 da Texas Instruments, etc.
• Cabo do sensor de posição e respetiva interface: Pasco, Vernier, CBL2 ou Lab Cradle da Texas Instru-
ments, etc.
• Computador ou calculadora gráfica: no caso do sensor de posição CBR2: calculadora da Texas Instru-
ments
• Balança digital: pode ser de baixa sensibilidade, 0,1 g por exemplo
• Suporte universal, noz e garra, se necessário
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1
ermite fazer-se o estudo para distâncias maiores, o que facilita toda a recolha de dados.
P
2
A calha dinâmica da Vernier traz os carrinhos incluídos.
56
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Procedimento:
1. Medir a massa do carrinho na balança, indicando a respetiva incerteza absoluta (informação do
fabricante ou uma unidade no algarismo menos significativo).
2. Preparar o plano inclinado.
3. Abandonar o carrinho no topo do plano, verificando se este se movimenta livremente; em caso
negativo, aumentar um pouco a inclinação.
4. Ligar, por meio dos respetivos cabos, o computador ou a calculadora gráfica à interface e esta ao
sensor de posição (ou ligar o computador diretamente ao sensor de posição).
5. Selecionar a opção feixe ultrassónico apertado/pequeno alcance, deslocando o seletor respetivo.
6. Abrir o respetivo programa informático ou aplicação da calculadora gráfica.
7. Verificar se o sensor emite um som (audível) intermitente, sinal que está ligado.
8. Apontar o sensor de posição para um obstáculo, confirmando que a leitura da respetiva distância.
9. Escolher 5 segundos para tempo de leitura de dados.
10. Escolher 20 Hz (20 leituras por segundo) para a frequência de leitura de dados.
11. Fixar o sensor de posição no topo do plano inclinado de modo que o emissor de ultrassons fique
perpendicular ao mesmo; se necessário utilizar o suporte universal, noz e garra para fixar o sensor
de posição ou sistema de fixação do próprio sensor.
12. Posicionar o carrinho no plano inclinado 15 cm à frente do sensor de posição1.
13. Iniciar a recolha de dados clicando a tecla adequada para o efeito.
14. Abandonar/largar o carrinho, de modo que o movimento seja retilíneo.
15. Terminar a recolha de dados clicando a tecla adequada para o efeito.
16. Observar o perfil do gráfico posição em função do tempo, que deve ser idêntico ao gráfico da
fig. 1. Em caso negativo, repetir o procedimento.
Ponto
A B C D E F
Grandeza
m/g
500,75
(± 0,01 g)
d / cm
4,5 9,9 17,1 26,0 36,8 49,4
(± 0,1 cm)
Dx / mm
12 16 20 25 30 34
(± 2 mm)
Dt / s
0,040 0,040 0,040 0,040 0,040 0,040
(± 0,002 s)
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1
A distâncias menores do que 15 cm o sensor de posição não consegue detetar com fiabilidade o movimento do carrinho (obstáculo).
57
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ponto
A B C D E F
Grandeza
m / kg
0,50075
(± 1 * 10-5 kg)
d/m
4,50 * 10-2 9,9 * 10-2 17,1 * 10-2 26,0 * 10-2 36,8 * 10-2 49,4 * 10-2
(± 1 * 10-3 m)
Dx / m
12 * 10-3 16 * 10-3 20 * 10-3 25 * 10-3 30 * 10-3 34 * 10-3
(± 5 * 10-4 m)
0,20
0,15
y = 0,3590x + 0,0045
0,10
0,05
0,00
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 0,450 0,500
distância / m
58
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
59
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º
Grandeza
hqueda / cm
100 90 80 70 60
(± 1 cm)
hressalto / cm
80 75 75 80 70 70 65 70 65 65 60 60 60 55 55 53 45 50 50 45
(± 3 cm)
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1
s bolas de maior diâmetro permitem um mais fácil manuseamento durante o procedimento pois o aluno pode usar ambas as
A
mãos para abandonar e agarrar a bola, após o ressalto.
60
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º
Grandeza
hqueda / m
1,00 0,90 0,80 0,70 0,60
(± 0,01 m)
hressalto / m
0,80 0,75 0,75 0,80 0,70 0,70 0,65 0,70 0,65 0,65 0,60 0,60 0,60 0,55 0,55 0,53 0,45 0,50 0,50 0,45
(± 0,03 m)
Desvio:
0,02 -0,03-0,03 0,02 0,01 0,01 -0,04 0,01 0,03 0,03 -0,02-0,02 0,04 -0,01-0,01-0,03-0,04 0,01 0,01 -0,04
d = (hressalto -`hressalto) / m
Desvio absoluto máximo:
fldflmáx. / m
0,03 0,04 0,03 0,04 0,04
Incerteza relativa:
Incerteza absoluta * 100 / % 4% 6% 5% 7% 8%
Valor mais provável
hressalto =`h
( ressalto ± incerteza
0,78 ± 0,03 0,69 ± 0,04 0,62 ± 0,03 0,56 ± 0,04 0,48 ± 0,04
absoluta) / m
0,90
0,80
y = 0,730x + 0,042
0,70
0,60
0,50
0,40
0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,900 1,000
altura de queda / m
61
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º
Grandeza
hqueda / cm
100 90 80 70 60
(± 1 cm)
hressalto / cm
60 65 65 63 55 60 55 60 55 50 50 50 45 45 50 45 40 40 35 37
(± 3 cm) 1
1
ada a dificuldade do processo definiu-se uma incerteza para as medidas das alturas de ressalto maior do que a incerteza da régua
D
utilizada (0,5 mm).
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º
Grandeza
hqueda / m
1,00 0,90 0,80 0,70 0,60
(± 0,01 m)
hressalto / m
0,60 0,65 0,65 0,63 0,55 0,60 0,55 0,60 0,55 0,50 0,50 0,50 0,45 0,45 0,50 0,45 0,40 0,40 0,35 0,37
(± 0,03 m)
Valor mais provável:
0,63 0,58 0,51 0,46 0,38
`hressalto / m
Desvio:
-0,03 0,02 0,02 0,00 -0,03 0,02 -0,03 0,02 0,04 -0,01-0,01-0,01-0,01-0,01 0,04 -0,01 0,02 0,02 -0,03-0,01
d = (hressalto -`hressalto) / m
Desvio absoluto máximo:
fldflmáx. / m
0,03 0,03 0,04 0,04 0,03
Incerteza relativa:
Incerteza absoluta * 100 / % 5% 5% 8% 9% 8%
Valor mais provável
hressalto =`h
( ressalto ± incerteza
0,63 ± 0,03 0,58 ± 0,03 0,51 ± 0,04 0,46 ± 0,04 0,38 ± 0,03
absoluta) / m
0,90
0,80
0,70
y = 0,620x + 0,016
0,60
0,50
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0,40
0,30
0,300 0,400 0,500 0,600 0,700 0,800 0,900 1,000
altura de queda / m
62
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
63
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
64
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
A expressão utilizada para converter os dados da posição (x) da superfície superior da bola relativamente
ao sensor é justificada pelo facto de se usar o modelo do centro massa da bola (modelo da partícula material).
Deste modo, a altura (ℎ) do sensor relativamente ao solo e o diâmetro (D) da bola têm de ser medidos no
início da atividade. A distância (y) da superfície de colisão (solo) ao centro de massa da bola é obtida à custa
da expressão da altura (ℎ):
D D
ℎ=x+ + y § y = 1ℎ − 2 − x (m)
2 2
ℎ – altura do sensor ao solo (superfície onde ocorre a colisão)
x – distância medida pelo sensor (distância entre o sensor e a superfície superior da bola)
D – diâmetro da bola
y – distância do centro de massa da bola ao solo
t/s x/m y/m t/s x/m y/m t/s x/m y/m t/s x/m y/m t/s x/m y/m
0,00 0,280 1,510 1,30 0,777 1,013 2,60 1,099 0,691 3,90 1,168 0,622 5,20 1,391 0,399
0,05 0,280 1,510 1,35 0,702 1,088 2,65 1,204 0,586 3,95 1,191 0,599 5,25 1,470 0,320
0,10 0,280 1,510 1,40 0,651 1,139 2,70 1,354 0,436 4,00 1,234 0,556 5,30 1,575 0,215
0,15 0,280 1,510 1,45 0,625 1,165 2,75 1,531 0,259 4,05 1,315 0,475 5,35 1,635 0,155
0,20 0,280 1,510 1,50 0,622 1,168 2,80 1,618 0,172 4,10 1,421 0,369 5,40 1,528 0,262
0,25 0,279 1,511 1,55 0,642 1,148 2,85 1,456 0,334 4,15 1,553 0,237 5,45 1,447 0,343
0,30 0,279 1,511 1,60 0,687 1,103 2,90 1,320 0,470 4,20 1,647 0,143 5,50 1,393 0,397
0,35 0,278 1,512 1,65 0,755 1,035 2,95 1,205 0,585 4,25 1,517 0,273 5,55 1,366 0,424
0,40 0,278 1,512 1,70 0,847 0,943 3,00 1,143 0,647 4,30 1,413 0,377 5,60 1,359 0,431
0,45 0,277 1,513 1,75 0,962 0,828 3,05 1,082 0,708 4,35 1,331 0,459 5,65 1,376 0,414
0,50 0,273 1,517 1,80 1,102 0,688 3,10 1,044 0,746 4,40 1,275 0,515 5,70 1,421 0,369
0,55 0,294 1,496 1,85 1,247 0,543 3,15 1,030 0,760 4,45 1,240 0,550 5,75 1,485 0,305
0,60 0,355 1,435 1,90 1,440 0,350 3,20 1,039 0,751 4,50 1,232 0,558 5,80 1,579 0,211
0,65 0,426 1,364 1,95 1,654 0,136 3,25 1,073 0,717 4,55 1,244 0,546 5,85 1,660 0,130
0,70 0,522 1,268 2,00 1,465 0,325 3,30 1,129 0,661 4,60 1,287 0,503 5,90 1,562 0,228
0,75 0,644 1,146 2,05 1,296 0,494 3,35 1,187 0,603 4,65 1,350 0,440 5,95 1,488 0,302
0,80 0,788 1,002 2,10 1,175 0,615 3,40 1,285 0,505 4,70 1,440 0,350 6,00 1,445 0,345
0,85 0,956 0,834 2,15 1,064 0,726 3,45 1,416 0,374 4,75 1,554 0,236 6,05 1,415 0,375
0,90 1,148 0,642 2,20 0,973 0,817 3,50 1,575 0,215 4,80 1,644 0,146 6,10 1,414 0,376
0,95 1,345 0,445 2,25 0,908 0,882 3,55 1,604 0,186 4,85 1,524 0,266 6,15 1,445 0,345
1,00 1,597 0,193 2,30 0,865 0,925 3,60 1,463 0,327 4,90 1,431 0,359 6,20 1,492 0,298
1,05 1,492 0,298 2,35 0,845 0,945 3,65 1,351 0,439 4,95 1,363 0,427
1,10 1,293 0,497 2,40 0,849 0,941 3,70 1,261 0,529 5,00 1,319 0,471
FA10LP © RAIZ EDITORA
1,15 1,142 0,648 2,45 0,879 0,911 3,75 1,201 0,589 5,05 1,298 0,492
1,20 0,997 0,793 2,50 0,927 0,863 3,80 1,182 0,608 5,10 1,303 0,487
1,25 0,875 0,915 2,55 1,000 0,790 3,85 1,162 0,628 5,15 1,334 0,456
FA10LP_F05
65
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1,000
0,800 y/m
0,600
0,400
0,200
0,000
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
tempo / s
Tabela: alturas máximas de queda (hqueda) da bola e respetivas alturas de ressalto (hressalto).
hqueda / m hressalto / m
(± 0,001 m) (± 0,001 m)
1,517 1,168
1,168 0,945
0,945 0,760
0,760 0,628
0,628 0,558
0,558 0,492
0,492 0,431
0,431 0,376
0,376 -
1,200
y = 0,7246x + 0,0811
1,000
0,800
0,600
0,400
0,200
0,000
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600
altura de queda / m
66
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
t/s x/m y/m t/s x/m y/m t/s x/m y/m t/s x/m y/m t/s x/m y/m
0,00 0,339 1,356 1,15 1,111 0,584 2,30 1,218 0,477 3,45 1,523 0,172 4,60 1,531 0,164
0,05 0,339 1,356 1,20 1,005 0,690 2,35 1,309 0,386 3,50 1,566 0,129 4,65 1,503 0,192
0,10 0,339 1,356 1,25 0,924 0,771 2,40 1,421 0,274 3,55 1,488 0,207 4,70 1,501 0,194
0,15 0,339 1,356 1,30 0,867 0,828 2,45 1,562 0,133 3,60 1,432 0,263 4,75 1,522 0,173
0,20 0,339 1,356 1,35 0,832 0,863 2,50 1,498 0,197 3,65 1,407 0,288 4,80 1,568 0,127
0,25 0,339 1,356 1,40 0,821 0,874 2,55 1,399 0,296 3,70 1,401 0,294 4,85 1,552 0,143
0,30 0,339 1,356 1,45 0,834 0,861 2,60 1,323 0,372 3,75 1,418 0,277 4,90 1,525 0,170
0,35 0,337 1,358 1,50 0,871 0,824 2,65 1,269 0,426 3,80 1,457 0,238 4,95 1,521 0,174
0,40 0,338 1,357 1,55 0,930 0,765 2,70 1,240 0,455 3,85 1,523 0,172 5,00 1,541 0,154
0,45 0,338 1,357 1,60 1,014 0,681 2,75 1,233 0,462 3,90 1,572 0,123 5,05 1,583 0,112
0,50 0,341 1,354 1,65 1,123 0,572 2,80 1,250 0,445 3,95 1,508 0,187 5,10 1,549 0,146
0,55 0,363 1,332 1,70 1,253 0,442 2,85 1,292 0,403 4,00 1,466 0,229 5,15 1,534 0,161
0,60 0,408 1,287 1,75 1,411 0,284 2,90 1,357 0,338 4,05 1,449 0,246 5,20 1,542 0,153
0,65 0,477 1,218 1,80 1,586 0,109 2,95 1,444 0,251 4,10 1,457 0,238 5,25 1,575 0,120
0,70 0,570 1,125 1,85 1,450 0,245 3,00 1,560 0,135 4,15 1,485 0,210 5,30 1,559 0,136
0,75 0,688 1,007 1,90 1,330 0,365 3,05 1,517 0,178 4,20 1,538 0,157 5,35 1,547 0,148
0,80 0,829 0,866 1,95 1,233 0,462 3,10 1,432 0,263 4,25 1,578 0,117 5,40 1,557 0,138
0,85 0,993 0,702 2,00 1,159 0,536 3,15 1,376 0,319 4,30 1,520 0,175 5,45 1,589 0,106
0,90 1,180 0,515 2,05 1,109 0,586 3,20 1,339 0,356 4,35 1,486 0,209 5,50 1,564 0,131
0,95 1,391 0,304 2,10 1,082 0,613 3,25 1,327 0,368 4,40 1,477 0,218
1,00 1,568 0,127 2,15 1,079 0,616 3,30 1,342 0,353 4,45 1,492 0,203
1,05 1,391 0,304 2,20 1,102 0,593 3,35 1,378 0,317 4,50 1,531 0,164
1,10 1,239 0,456 2,25 1,147 0,548 3,40 1,436 0,259 4,55 1,580 0,115
1,000 x/m
0,800 y/m
0,600
0,400
FA10LP © RAIZ EDITORA
0,200
0,000
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
tempo / s
67
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Tabela: alturas máximas de queda (hqueda) da bola e respetivas alturas de ressalto (hressalto).
hqueda / m hressalto / m
(± 0,001 m) (± 0,001 m)
1,358 0,874
0,874 0,616
0,616 0,616
0,462 0,368
0,368 0,294
0,294 0,246
0,246 0,218
0,218 0,194
0,194 0,174
0,174 0,161
0,161 0,148
0,148 -
1,000
y = 0,6122x + 0,065
0,800
0,600
0,400
0,200
0,000
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400
altura de queda / m
68
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
69
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1 l l
R=r = 50 * 10 - 8 * 2 = 4l
A p * 0,2 * 10 - 32
1
70
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Grandeza
I / mA
76,5 69,8 30,2 21,0 60,2 16,1 43,8 10,2
(± 0,1 mA)
U/V
4,30 4,31 4,38 4,40 4,32 4,41 4,36 4,43
(± 0,01 V)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º
Grandeza
I / mA
75,4 69,5 52,0 19,5 28,0 14,0 39,1 10,0
(± 0,1 mA)
U/V
4,19 4,22 4,28 4,38 4,35 4,40 4,32 4,42
(± 0,01 V)
4,00
0,0000 0,0100 0,0200 0,0300 0,0400 0,0500 0,0600 0,0700 0,0800
intensidade de corrente elétrica / A
71
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
72
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Pilha nova:
e = 4,448 V (4 algarismos significativos)
r = 2,028 Ω (4 algarismos significativos)
Pilha usada:
e = 4,452 V (4 algarismos significativos)
r = 3,417 Ω (4 algarismos significativos)
Embora a força eletromotriz (e) seja praticamente igual em ambas as pilhas, a resistência interna (r)
da pilha usada é cerca de 1,7 vezes superior.
Pilha nova:
4,448 - 4,46
Erro relativo, em percentagem: ` ` * 100 = 0,269%
4,46
Pilha usada:
4,452 - 4,46
Erro relativo, em percentagem: ` ` * 100 = 0,179%
4,46
73
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1
Um candeeiro, com uma lâmpada de incandescência de 60 W ou equivalente, pode ser usado para simular a luz diurna.
74
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
O gráfico seguinte (em escala logarítmica) relaciona valores típicos da resistência elétrica com a ilumi-
nância para LDR semelhantes ao recomendado.
Resistência elétrica em função da iluminância (lux)
1000
resistência / kΩ
100
10
0,1
0,1 1 10 100 1000 10000
iluminância / lux
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º
Grandeza
I / mA
6,5 8,0 11,8 16,0 19,7 23,8 26,3 27,3 33,7 39,6 40,2 44,8
(± 0,1 mA)
U/V
4,40 4,39 4,38 4,36 4,35 4,34 4,33 4,33 4,31 4,29 4,29 4,28
(± 0,01 V)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º
Grandeza
I / mA
7,0 6,7 10,0 15,0 18,0 22,1 25,0 27,0 29,9 31,0 33,0
(± 0,1 mA)
U/V
4,38 4,38 4,36 4,34 4,33 4,30 4,28 4,28 4,26 4,25 4,24
(± 0,01 V)
75
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Embora a força eletromotriz (e) seja praticamente igual em ambas as pilhas, a resistência interna (r) da
pilha usada é cerca de 1,7 vezes superior.
Pilha nova:
4,419 - 4,43
Erro relativo, em percentagem: ` ` * 100 = 0,248%
4,43
Pilha usada:
4,418 - 4,43
` * 100 = 0,271%
FA10LP © RAIZ EDITORA
76
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
77
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Parte I: Estudo da variação da potência elétrica (P) do painel fotovoltaico em função da d.d.p. (U)
nos seus terminais, mantendo a irradiância constante
Material
• Painel fotovoltaico: 6 V, por exemplo, pode também ser usada uma célula fotovoltaica
• Fios de ligação: com fichas banana
• Pinças crocodilo
• Interruptor: de alavanca ou semelhante
• Reóstato: de 100 Ω ou equivalente1
• Amperímetro: 20 mA, 200 mA, com sensibilidade de 0,1 mA se possível, de preferência digital
• Voltímetro: 5 V (10 V), com sensibilidade de 0,01 V se possível, de preferência digital
• Candeeiro: com lâmpada de incandescência ou equivalente (= 60 W)
• Régua ou fita métrica: graduada em mm
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 13.º 14.º 15.º 16.º 17.º 18.º 19.º
Grandeza
I / mA
25,8 25,8 25,3 25,0 24,7 24,3 24,0 23,4 21,3 19,8 17,1 16,0 14,0 10,9 7,0 4,2 2,0 1,5 0
(± 0,1 mA)
U/V
0,10 0,13 0,18 0,23 0,26 0,29 0,31 0,33 0,37 0,39 0,42 0,44 0,46 0,49 0,53 0,55 0,57 0,57 0,59
(± 0,01 V)
1
Nesta atividade é conveniente utilizar-se resistências variáveis (reóstatos, potenciómetros ou décadas de resistências) com resistên-
FA10LP © RAIZ EDITORA
cias elétricas pequenas, pois as resistências internas dos painéis (ou células) são geralmente pequenas.
2
Dada a dificuldade em medir a distância entre a lâmpada e a superfície da célula fotovoltaica usada, definiu-se uma incerteza su-
perior a metade da menor divisão da fita métrica (mm).
78
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 13.º 14.º 15.º 16.º 17.º 18.º 19.º
Grandeza
I / x10-3 A 25,8 25,8 25,3 25,0 24,7 24,3 24,0 23,4 21,3 19,8 17,1 16,0 14,0 10,9 7,0 4,2 2,0 1,5 0
U/V 0,10 0,13 0,18 0,23 0,26 0,29 0,31 0,33 0,37 0,39 0,42 0,44 0,46 0,49 0,53 0,55 0,57 0,57 0,59
P / x10-3 W 2,6 3,4 4,6 5,8 6,4 7,0 7,4 7,7 7,9 7,7 7,2 7,0 6,4 5,3 3,7 2,3 1,1 0,86 0
0,0060
0,0050
0,0040
0,0030
0,0020
0,0010
0,0000
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
d.d.p. / V
Por inspeção do gráfico, conclui-se que o valor máximo da potência foi obtido para uma diferença de
potencial elétrico próxima de 0,37 V.
1
Teoricamente este valor seria igual ao valor da resistência interna do painel (ou célula).
79
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Parte II: Estudo da variação da potência elétrica (P) do painel fotovoltaico em função da irradiância
Material
• O mesmo utilizado na Parte I
• Fio de prumo: ou pêndulo gravítico
• Transferidor: é aconselhável usar um transferidor pequeno
Procedimento (comentários):
Antes de esta parte da atividade ser realizada é conveniente o grupo de alunos ter, previamente, procedido
aos cálculos para determinar a potência máxima do painel (ou célula fotovoltaica).
Na posse desse dado da potência máxima, deslocar o cursor do reóstato (ou rodar o botão do potenció-
metro ou selecionar a resistência adequada na década de resistências) para obter os mesmos valores da inten-
sidade de corrente elétrica (I) e a mesma d.d.p. (U) obtidas na parte I, para uma incidência da radiação
perpendicular à superfície do painel fotovoltaico.
Para medir a inclinação (q) pode optar-se por um procedimento diferente: fixar o transferidor na verti-
cal (de modo que a amplitude 90° fique na horizontal). Esta fixação pode ser realizada com uma pequena
garra presa por uma noz a um suporte universal.
O estudo da potência (P) do painel em função da irradiância pode ser feito doutras formas, por exemplo:
1) t rabalhando na obscuridade, fazer variar a distância (d) entre o candeeiro e o painel, sem alterar a
inclinação do painel;
2) i nterpor vários filtros e materiais translúcidos entre o candeeiro e o painel, sem alterar a inclinação
e a distância (d).
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 13.º
Grandeza
q/°
90 80 75 65 60 50 45 40 35 25 10 5 0
(± 2°)1
I / mA
21,3 21,1 21,0 20,3 19,9 17,9 15,3 12,0 8,9 5,0 2,8 2,2 0,2
(± 0,1 mA)
U/V
0,37 0,37 0,36 0,36 0,35 0,32 0,27 0,22 0,15 0,09 0,05 0,03 0,01
(± 0,01 V)
1
Definiu-se a incerteza das inclinações como ±2° devido à dificuldade de efetuar essas medições.
FA10LP © RAIZ EDITORA
80
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Ensaio
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 10.º 11.º 12.º 13.º
Grandeza
q/° 90 80 75 65 60 50 45 40 35 25 10 5 0
I / * 10-3 A 21,3 21,1 21,0 20,3 19,9 17,9 15,3 12,0 8,9 5,0 2,8 2,2 0,2
U/V 0,37 0,37 0,36 0,36 0,35 0,32 0,27 0,22 0,15 0,09 0,05 0,03 0,01
P / x10-3 W 7,9 7,8 7,6 7,3 7,0 5,7 4,1 2,6 1,3 0,45 0,14 0,066 0,00020
0,060
0,050
0,040
0,030
0,020
0,010
0,000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
inclinação / º
Por análise do gráfico (e dos dados tabelados) conclui-se que a potência do painel é máxima para a
inclinação de 90° (incidência frontal).
FA10LP_F06
81
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
82
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
t/s 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 1 330 360 390
U/V
6,20 6,20 6,20 6,20 6,20 6,20 6,20 6,10 6,10 6,10 6,10 6,10 6,10 6,10
± 0,01 V
I/A
2,46 2,46 2,46 2,46 2,46 2,46 2,47 2,47 2,47 2,47 2,47 2,47 2,48 2,48
± 0,01 A
t / °C
20,86 21,13 21,62 22,28 23,24 24,12 24,96 25,95 26,97 27,92 28,90 29,80 30,35 30,65
± 0,01 °C
1
Instante em que se abriu o circuito elétrico (resistência de aquecimento desligada).
t/s 0 30 60 90 120 150 180 210 240 270 300 330 360 390
T/K 294,01 294,28 294,77 295,43 296,39 297,27 298,11 299,10 300,12 301,07 302,05 302,95 303,50 303,80
E/J 0 457,56 915,12 1372,68 1830,24 2287,80 2756,52 3164,07 3616,08 4068,09 4520,10 4972,11 5446,08 5899,92
306,00
304,00
302,00
temperatura / K
300,00
298,00
296,00
y = 0,002107x + 292,47
294,00
292,00
FA10LP © RAIZ EDITORA
290,00
0,0 1000,0 2000,0 3000,0 4000,0 5000,0 6000,0
energia / J
83
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1
Há resistências de aquecimento que são mais compridas do que a profundidade do orifício respetivo do bloco calorimétrico, pelo
que parte da energia térmica é dissipada para o meio ambiente.
84
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Método B – Troca de energia entre uma amostra quente de um metal e uma porção de água no inte-
rior de um calorímetro.
Material
• Calorímetro
• Amostra de um metal: com massa de 100 g, aproximadamente
• Fio: para prender a amostra de metal
• Balança digital: de baixa sensibilidade, 0,01 g
• Copo de precipitação
• Água
• P laca de aquecimento: 1500 W ou equivalente
• Suporte universal, noz e garra
• Termómetros: de coluna de líquido (±0,5 °C) e digital ou sensor de temperatura (±0,1 °C)
• Materiais bons isoladores térmicos: madeira, cartão canelado, esferovite, etc.
• Óculos de proteção
• Papel de limpeza
85
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Também se pode fazer esta atividade a partir do arrefecimento de uma dada massa de água à custa de
uma amostra de metal previamente arrefecida, colocando-a, por exemplo, dentro de um congelador (desde
que se consiga medir a temperatura interior do congelador) ou mergulhando-a em água muito fria (próxima
de 5 °C, por exemplo) durante 2 minutos, aproximadamente. No registo e tratamento dos dados experimen-
tais, a seguir apresentado, constam dados obtidos à custa do aquecimento de água por meio de uma amostra
metálica quente e à custa do arrefecimento de água por meio de uma amostra metálica fria.
Recipiente menor do
m1 = (70,04 ± 0,01) g t1 = (26,94 ± 0,01) ºC tf = (33,42 ± 0,01) ºC
calorímetro + agitador
Recipiente menor do
m1 = (0,07004 ± 0,00001) kg T1 = (300,09 ± 0,01) K Tf = (306,57 ± 0,01) K
calorímetro + agitador
0 445,6 - 466 0
• Erro relativo, em percentagem: * 100 = 4,38%
466
86
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Massa do
Massa da Erro
calorímetro + Massa de água
amostra (aço) ti / °C t1 = t2 / °C tf / °C c / J kg-1 K-1 relativo,
agitador (cobre) m2 / kg
m / kg %
m1 / kg
0,14830 99,00 15,00 21,47 538,63 15,6
0,14000 87,70 21,50 26,20 466,81 0,173
0,10400 96,80 15,47 22,85 459,74 1,34
ti > t2
0,10300 74,10 23,60 27,99 434,62 6,73
0,10381 100,30 26,94 33,42 445,58 4,38
0,10022 0,07004 0,14120 85,00 25,35 29,28 434,35 6,79
0,25920 11,00 24,00 23,50 443,19 4,89
0,17530 10,60 23,60 22,96 392,52 15,8
ti < t2 0,17220 7,70 23,83 22,80 508,26 9,07
0,16030 8,50 24,27 23,17 521,50 11,9
4,00 21,40 19,70 483,01 3,65
Valor mais provável: 469,70 0,79
Os dados a negrito referem-se a um ensaio em que a água, que aquecia a amostra metálica, estava em
ebulição.
FA10LP © RAIZ EDITORA
87
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Medida (247,0 ± 0,1) g (34,4 ± 0,1) °C (275,0 ± 0,1) g (23,5 ± 0,1) °C (28,2 ± 0,1) °C
FA10LP © RAIZ EDITORA
88
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
2. Tratamento de dados
Grandeza m1 / kg T1 / K m2 / kg T2 / K Tf / K
m1 / kg t1 / °C m2 / kg t2 / °C tf / °C tf / °C Erro
(±0,0001 kg) (±0,1 °C) (±0,0001 kg) (±0,1 °C) (±0,1 °C) (calculada) relativo / %
1
Se a determinação do erro relativo, em percentagem, for feita com as temperaturas em kelvin, o valor do erro relativo, em percen-
tagem, diminui consideravelmente, mas esta diminuição é consequência da aritmética e não da exatidão obtida experimentalmente.
89
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
1
Medida estimada.
90
Exploração dos resultados das Atividades Laboratoriais (AL)
Grandeza m1 / kg T1 / K mgelo = m2 / kg T2 / K Tf / K
Erro
mágua / kg tágua / ºC mgelo / kg tgelo / °C tf / °C ΔHf / J kg-1
relativo / %
91
4. TEXTOS
DE EXTENSÃO
SOBRE TÓPICOS
DO PROGRAMA
»
S – Força de sustentação – perpendicular à direção do movimento do avião
S
»
Fg – Peso do avião, que atua sempre na direção vertical
Fm
F»m – Força do motor - exercida pelo motor do avião, que atua na direção
Fr e sentido do movimento
»
Fr – Força devido à resistência do ar, que atua na direção do movimento,
Fg
mas em sentido contrário.
Fig. 1
A força do motor, tal como o nome indica, é a força resultante gerada pelos motores do avião. Nor-
malmente os motores estão colocados de modo que esta força seja aplicada paralelamente à direção do
movimento do avião. Há alguns aviões que usam motores cuja orientação pode variar e serve para diminuir
a distância necessária para levantar voo. O exemplo mais conhecido de aviões com motores de orientação
variável é o Harrier, que consegue levantar voo verticalmente. A força do motor depende do tipo de moto-
res, da quantidade de motores e do regime de utilização imposto pelo piloto. A força do motor é uma força
de reação à força exercida pelos gases de escape (fig. 2). A força exercida por estes gases tem sentido con-
trário ao movimento do avião (3.ª lei de Newton).
Fig. 2
FA10LP © RAIZ EDITORA
93
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Ao mover-se, o avião fica sujeito à resistência do ar. A magnitude da resistência do ar, se o voo for efe-
tuado em regime laminar, é dada por:
1
Fr = C r A v2
2
Em que:
C – é um coeficiente que depende da forma do avião, que é desenhado para minimizar este coeficiente;
r – massa volúmica do ar, que diminui com a altitude;
A – maior área da secção reta do avião;
v – módulo da velocidade do avião relativamente ao ar.
O módulo do peso depende da massa do aparelho e da sua carga (pessoas, bagagem, combustível, etc.).
Para o equilíbrio do voo, a distribuição de massa é importante e deve ter-se em consideração que a massa
diminui ao longo da viagem devido, essencialmente, ao consumo de combustível. Esta variação de massa faz
com que a localização do centro de massa do sistema vá variando de posição ao longo de uma viagem.
Para manter um avião a voar, tem de existir uma quarta força, designada por força de sustentação. A
magnitude desta força, de origem aerodinâmica, depende da forma, da dimensão e da velocidade do avião
relativamente ao ar. As asas são a parte do avião que mais contribui para esta força.
Numa situação ideal, e em condição dita de «velocidade cruzeiro», o avião desloca-se a uma altitude
constante e com velocidade constante. Isto significa que, apesar de haver forças não conservativas a atuar no
avião, a energia mecânica mantém-se constante. Isto só é possível se a resultante das forças for nula, ou seja,
aceleração nula, de acordo com a lei fundamental da dinâmica.
Sendo assim: S = Fg e Fm = Fr
No entanto, na subida ou na descida de um avião, a situação altera-se. Admitindo uma subida (fig. 3 a) ou
numa descida (fig. 3 b), a velocidade constante, verifica-se que a magnitude da força de sustentação é menor
do que a magnitude do peso, tanto na subida como na descida do avião.
S S
θ ( Fr
Fm
Fm Fr
θ (
Fg Fg
(
θ
(
θ
a b
Fig. 3
FA10LP © RAIZ EDITORA
94
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Em ambas as situações, se a velocidade se mantém constante, significa de novo que a resultante das
quatro forças continua a ser nula. Decompondo as forças nas duas situações, de acordo com os sistemas de
eixos representados, tem-se que:
Na subida Na descida
Fm - Fg sen q - Fr = 0 Fm + Fg sen q - Fr = 0
S - Fg cos q = 0 S - Fg cos q = 0
A força de sustentação é determinante em todas as fases do voo. Como se explica a sua atuação?
Quando um fluido percorre um tubo com secção variável, se a compressibilidade do fluido for despre-
zável, a quantidade de fluido que atravessa cada secção do tubo por unidade de tempo é aproximadamente
constante. Isso tem uma consequência - nas porções de tubo de secção menor, a velocidade do fluido tem de
ser maior (fig. 4 a).
pA pB
vB
vA pA > pB
vB > vA
a b
Fig. 4
95
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Ou seja, quando a velocidade do fluido aumenta, a pressão diminui. Este efeito está representado na
fig. 4 b e denomina-se efeito Venturi. As asas dos aviões são desenhadas de modo que utilizem o efeito
Venturi. Devido à forma das asas, o módulo da velocidade do ar sobre as asas 1v22 é maior do que o módulo
da velocidade do ar que flui sob as asas (v3) (fig. 5).
v2 v1 < v3
v1 v1 < v2
v2 > v3
v3
Fig. 5
Sendo a pressão uma força exercida por unidade de área, este resultado significa que o módulo da força
aplicada na parte inferior da asa, com sentido ascendente, é maior do que o módulo da força exercida na parte
superior da asa. Generalizando a comparação em todos os componentes do avião (outras asas, corpo do avião),
o somatório destas forças traduz-se na força de sustentação.
96
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Semicondutores
Grande parte dos dispositivos tecnológicos usados diariamente, como computadores, tablets, telemóveis,
aparelhos de televisão, painéis fotovoltaicos, lasers, LED (díodo emissor de luz), entre muitos outros, contêm
materiais semicondutores.
Há muitos materiais semicondutores. Alguns são elementares, como o silício (Si) e o germânio (Ge),
outros são compostos, como o arseneto de gálio (GaAs), o carboneto de silício (SiC), ou mesmo compostos
orgânicos.
A tabela seguinte compara algumas características de um isolador (vidro), de um semicondutor (silício)
e de um condutor (cobre), à temperatura de 300 K.
O cobre, tal como a maioria dos metais, é um bom condutor elétrico. Os eletrões de valência estão fra-
camente ligados, e, por isso, são considerados como eletrões livres. Em consequência, o cobre possui um maior
número de portadores de carga, por unidade de volume, disponíveis para a condução de corrente elétrica e
apresenta uma resistividade elétrica várias ordens de grandeza menor do que a dos isoladores, mas também
do que os semicondutores. O cobre apresenta um coeficiente de temperatura positivo, o que significa que a
sua resistividade elétrica aumenta com a temperatura, enquanto, por exemplo, o silício apresenta um coefi-
ciente de temperatura negativo, ou seja, a sua resistividade elétrica diminui com a temperatura. Em termos
de condução de corrente elétrica, os semicondutores situam-se entre os condutores e os isoladores.
Um semicondutor puro, como o silício, designa-se semicondutor intrínseco.
Os isoladores, como o vidro, são materiais que não conduzem a corrente elétrica em condições normais.
Nestes materiais, os eletrões de valência estão partilhados em ligações covalentes e não estão, em condições
normais, disponíveis para a condução de corrente elétrica. No caso do silício, um semicondutor intrínseco
do grupo 14 da tabela periódica (TP), possui 4 eletrões de valência. Estes eletrões estão partilhados por outros
4 átomos de Si, através de quatro ligações covalentes (fig. 1), conferindo ao silício grande estabilidade química.
Si
Si Si Si
1
Sendo um material isolador, o vidro não possui, em condições normais, portadores de carga e portanto também não apresenta um
valor para o coeficiente de temperatura. Para tornar o vidro condutor é necessário um campo elétrico da ordem dos 12 × 106 V m-1.
FA10LP_F07
97
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Um modelo que ajuda a entender a diferença de propriedades entre condutores, semicondutores e iso-
ladores é o modelo de bandas de energia dos sólidos.
Os eletrões, nos átomos isolados, distribuem-se por níveis de energia discretos. Mas, nos materiais,
quando os átomos se ligam para formar o estado sólido, os níveis de energia de cada átomo são afetados pela
presença do átomo vizinho. Este efeito gera uma grande quantidade de níveis de energia, em que as diferen-
ças entre eles é tão pequena que, na prática, os níveis de energia discretos deixam de fazer sentido. Por esta
razão, os estados energéticos nos materiais sólidos são descritos em termos de banda de energia (ver fig. 2).
3s
Hiato
2p
Sobreposição
de bandas
1s
Número de átomos
1 2 3 4 5 6 ∞
Os eletrões ocupam as bandas de energia de acordo com o princípio da energia mínima, a regra de Hund
e o princípio de exclusão de Pauli. A uma temperatura de 0 K, todos os eletrões estão nos estados de menor
energia.
A última banda de energia com eletrões designa-se banda de valência (BV). A primeira banda que,
a 0 K, está vazia, designa-se banda de condução (BC).
Para um material condutor elétrico normalmente ocorre sobreposição da BV e da BC (fig. 3).
A sobreposição de bandas permite que, à temperatura ambiente, haja eletrões livres.
BC
BV
Sobreposição de BV e BC
num condutor
e a BC, que está completamente vazia, encontra-se separada, em termos energéticos, da BV (fig. 4).
98
Textos de extensão sobre tópicos do programa
BC
Banda de energia BC
proibida (hiato)
Hiato
BV BV
Isolador Semicondutor
Quer nos materiais isoladores quer nos materiais semicondutores há uma banda de energia proibida,
também designada hiato. Num isolador, a «largura» da banda de energia proibida que separa a BV e a BC é
maior do que num semicondutor. A título comparativo, a «largura» da banda de energia proibida para os
semicondutores Si e Ge é 1,1 eV e 0,7 eV, respetivamente, e para o isolador diamante é 5,5 eV.
Sendo o hiato de energias proibidas, para os semicondutores, relativamente pequeno à temperatura
ambiente uma amostra de um semicondutor intrínseco, como o silício, possui energia térmica suficiente para
que alguns eletrões transitem da BV para a BC, tornando-se eletrões de condução (fig. 5).
BC BC
Par e-/h+
Hiato Hiato
BV BV
T=0K Tambiente
Quando um eletrão (e-) absorve energia transita para a banda de condução, criando uma lacuna (h+) na
banda de valência. As lacunas têm uma carga elétrica positiva, simétrica à carga do eletrão. Por cada eletrão
que transita para a BC há a criação de uma lacuna na BV, originando um par eletrão (e-)/lacuna (h+).
À temperatura ambiente há sempre eletrões na BC («eletrões livres») que se movem aleatoriamente no
material e um igual número de lacunas na BV. Quando um eletrão regressa à BV, emite energia sob a forma
de radiação e ocupa uma lacuna, ocorrendo, por isso, um processo denominado recombinação par e-/h+.
Quando se aplica uma diferença de potencial a um material semicondutor, os eletrões da BC tornam-se
portadores de carga elétrica. Os eletrões que permanecem na BV, apesar de não serem «eletrões livres», podem
mover-se para uma lacuna próxima, criando uma lacuna na posição onde se encontravam anteriormente. Este
movimento pode ser interpretado como um movimento de lacunas, e, por esta razão, as lacunas também
funcionam como portadores de carga elétrica. Nos materiais semicondutores, tanto os eletrões da BC como
as lacunas da BV conduzem a corrente elétrica, mas em sentidos opostos.
FA10LP © RAIZ EDITORA
Apesar desta possibilidade, os semicondutores intrínsecos não deixam de ser, em geral, fracos conduto-
res. O silício, à temperatura ambiente, possui cerca de 1,5 * 1016 eletrões de condução por metro cúbico,
enquanto o cobre possui cerca de 8,5 * 1028 eletrões de condução por metro cúbico. A resistividade do silício
99
Textos de extensão sobre tópicos do programa
continua a ser elevada. Um processo de diminuir a resistividade dos materiais semicondutores é adicionar
pequenas quantidades de determinadas substâncias («impurezas») designadas dopantes. Estes semicondu-
tores designam-se semicondutores dopados ou extrínsecos.
Para dopar o silício, basta substituir um em cada 107 átomos de Si por um átomo dopante. Os dopantes
podem ser de dois tipos: tipo-n e tipo-p. O semicondutor dopado designa-se semicondutor de tipo-n ou de
tipo-p. Mas o que é que os átomos dopantes modificam na estrutura e na alteração de propriedades de um
semicondutor intrínseco?
Os átomos de um dopante do tipo-n têm mais eletrões de valência do que o Si. Geralmente, são átomos
de elementos pentavalentes do grupo 15 da TP: fósforo (P), arsénio (As), antimónio (Sb) e bismuto (Bi).
A dopagem com um destes elementos aumenta o número de eletrões na BC.
Quando o silício é dopado com o fósforo, quatro dos eletrões de valência do átomo dopante (átomo
dador) são partilhados em ligações covalentes com 4 átomos de Si. O quinto eletrão não está envolvido em
qualquer ligação e torna-se um eletrão de condução (fig. 6). Devido a este efeito nos semicondutores de
tipo-n, existe um excesso de eletrões relativamente a lacunas e, portanto, os eletrões são os portadores de
carga maioritários. O número de portadores de carga dos semicondutores extrínsecos pode ser controlado
jogando com a concentração dos átomos dopantes.
BC
Si
Si P Si
Si
Eletrão livre
do átomo de P BV
a b
Fig. 6 – Representação: a. das ligações existentes entre átomos de silício e o dopante de tipo-n fósforo (a seta indica o
eletrão livre); b. da estrutura de bandas de um semicondutor de tipo-n, com criação de níveis de energia, loca-
lizados no hiato, com energia próxima da energia da banda de condução.
Do ponto de vista da estrutura de bandas de energia, um dopante do tipo-n aumenta o número de níveis
de energia próximos da BC do semicondutor, podendo os eletrões transitar mais facilmente para a banda de
condução.
Os átomos de um dopante do tipo-p têm menos eletrões de valência do que o silício. Em geral, são
átomos de elementos trivalentes do grupo 13 da TP: boro (B), gálio (Ga) e índio (In). Os átomos de um
dopante do tipo-p, como o boro, só podem ligar-se covalentemente com três átomos de silício. Há deficiên-
cia de um eletrão para a quarta ligação covalente, ou seja, há uma lacuna numa das ligações Si-B (fig. 7).
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100
Textos de extensão sobre tópicos do programa
BC
Si
Si B Si
Si
Lacuna originada
BV
pelo átomo de B
a b
Fig. 7 – Representação: a. das ligações existentes entre átomos de silício e o dopante boro, de tipo-p (a seta indica a
lacuna); b. da estrutura de bandas de um semicondutor de tipo-p com criação de níveis de energia, com energia
pouco acima da energia da banda de valência.
Esta lacuna pode ser preenchida com um eletrão de outra ligação, mas quando isso acontece a lacuna
migra para a ligação de origem desse eletrão. Este processo pode ocorrer ao longo do semicondutor, partici-
pando, assim, no aumento de condutividade elétrica do semicondutor dopado de tipo-p relativamente ao
semicondutor intrínseco original. Este processo funciona como se lacunas, carregadas positivamente, se
movessem ao longo do semicondutor. Diz-se que o boro é um átomo aceitador porque aceita facilmente
eletrões de uma ligação vizinha. Devido a este efeito, nos semicondutores de tipo-p existe um excesso de
lacunas relativamente a eletrões. Diz-se que nos semicondutores do tipo-p as lacunas são os portadores de
carga maioritários.
Do ponto de vista da estrutura de bandas de energia, um dopante do tipo-p aumenta o número de níveis
de energia próximos da BV do semicondutor, podendo os eletrões transitar mais facilmente para a banda de
condução.
Na tabela seguinte apresentam-se os valores aproximados de resistividade elétrica, à temperatura
ambiente, de silício intrínseco, de silício de tipo-p e de tipo-n. Verifica-se que a resistividade do semicondu-
tor com uma concentração de dopante de 0.01% diminui cerca de 7 ordens de grandeza. O aumento da
densidade dos portadores de carga, sejam lacunas ou eletrões, causa uma diminuição significativa da resisti-
vidade quando comparada com o semicondutor intrínseco, mesmo para concentrações baixas de átomos
dopantes.
101
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Mas o uso de átomos dopantes traz outra vantagem. A resistividade elétrica pode ser controlada alterando
a concentração de átomos dopantes. A fig. 8 mostra a variação da resistividade elétrica de silício extrínseco
em função da quantidade de dopante de tipo-p (B) ou de tipo-n (P), à temperatura ambiente.
103
n-Si (P)
Resistividade elétrica / Ω m 102 p-Si (B)
101
100
10-1
10-2
10-3
10-4
10-5
10-6
1018 1019 1020 1021 1022 1023 1024 1025 1026 1027
Eletrões
Lacunas
a b
Fig. 9 – Representação de um díodo semicondutor: a. com a região p, a região n e a junção; b. com região p, região n e
a região de depleção (a figura não está à escala).
Quando se forma a junção pn, os eletrões livres próximos da junção difundem-se para a região p, através
da junção, recombinando-se com lacunas. Se antes deste processo ambas as regiões p e n do díodo eram
eletricamente neutras, este fluxo de eletrões provoca um excesso de carga negativa na região p, próxima da
junção. Na região n ocorre o inverso, ficando a zona próxima da junção com excesso de carga positiva devido
à difusão de eletrões para a outra região. Este processo decorre até ser atingido um equilíbrio. As duas cama-
das formadas de cada lado da junção, carregadas positivamente, do lado da região n, e negativamente, no lado
da região p, formam uma zona denominada região de depleção. Na figura 9b representa-se o díodo com a
FA10LP © RAIZ EDITORA
região de depleção. Esta região é muito menor do que a dimensão de cada uma das regiões p ou n do díodo.
Ao atingir o equilíbrio, a região de depleção constitui uma barreira de potencial à difusão de portadores de
carga através da junção.
102
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Quando intercalados num circuito elétrico, estes díodos permitem o fluxo de eletrões no sentido do
semicondutor do tipo-n para o semicondutor do tipo-p, mas não permitem que o processo ocorra no sentido
oposto. Esta característica permite-lhes serem usados em diversas aplicações tecnológicas, como, por exemplo,
retificadores de corrente alternada para corrente contínua, aparelhos de deteção de sinais de rádio, de emissão
e de deteção de luz.
No caso particular dos díodos emissores de luz (LED), quando são intercalados no circuito a recombi-
nação dos pares eletrão/lacuna está associada à emissão de energia sob a forma de radiação (fig. 10).
A energia do fotão emitido é igual à «largura» da banda de energia proibida (hiato) sendo, por isso, a radia-
ção emitida uma radiação monocromática.
Lacunas + - Eletrões
Eletrões
Lacunas
recombinação
Fig. 10 – Representação da recombinação de pares eletrão/lacuna num díodo emissor de luz (LED).
Outro grande avanço tecnológico ocorreu em 1947, quando John Bardeen, Walter Brattain e William
Shockley inventaram o transístor, pelo qual receberam o prémio Nobel da Física em 1956. Um transístor é
basicamente um tríodo, ou seja, a junção de três semicondutores, dois de um tipo (n ou p) e o outro de tipo p
ou n, respetivamente. Por isso, são designados transístores de tipo p-n-p ou de tipo n-p-n. O transístor é um
dos principais componentes dos circuitos eletrónicos existentes em vários dispositivos usados atualmente.
Sendo materiais usados em dispositivos de alta tecnologia, a indústria dos semicondutores é muito
dinâmica. Apesar de o silício ser o material semicondutor mais usado atualmente, não foi o primeiro material
a revelar características semicondutoras. No século XIX, o físico e químico inglês Michael Faraday descobriu
que a condutividade do sulfato de prata aumentava com a temperatura. Provavelmente o primeiro dispositivo
a ser construído à base de um semicondutor foi criado por Charles Fritts, em 1883, e atualmente chamar-
-se-ia célula fotovoltaica. Este dispositivo tinha uma camada fina de selénio e dois contactos metálicos.
A luz visível, ao incidir neste sistema, produzia uma corrente elétrica.
Em 1958, o engenheiro norte-americano Jack Kilby inventou os circuitos integrados, ao serviço da Texas
Instruments, o que permitiu o aparecimento de microprocessadores e a miniaturização dos computadores.
Foi laureado com o prémio Nobel da Física em 2000.
A investigação sobre semicondutores avançou de tal forma que hoje produzem-se e investigam-se as
propriedades e possíveis aplicações tecnológicas dos chamados pontos quânticos (quantum dots), que são
cristais de materiais semicondutores com dimensão nanométrica (1 * 10-9 m).
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Textos de extensão sobre tópicos do programa
Um díodo emissor de luz é formado por uma série de camadas de materiais semicondutores. No LED,
a corrente elétrica é diretamente convertida em fotões, sendo por isso mais eficiente quando comparado com
outras fontes de luz, onde a maior parte da corrente elétrica é convertida em energia sob a forma de calor e
somente uma pequena parte é convertida em luz. Nas lâmpadas de incandescência e também nas lâmpadas
de halogéneo, a corrente elétrica é utilizada para aquecer um filamento tornando-o brilhante. Nas lâmpadas
fluorescentes dá-se a descarga de um gás que produz luz mas também dissipa energia sob a forma de calor.
Os novos LED requerem menos energia para a produção de luz, quando comparados com as outras
fontes de iluminação. Além disso, o seu aperfeiçoamento tem conduzido a uma maior eficiência, obtendo-se
um maior fluxo luminoso (medido em lúmen) por unidade de potência elétrica (medida em watt). Os dados
mais recentes indicam que se conseguem valores ligeiramente superiores a 300 lúmen/watt, comparados com
os 16 para lâmpadas de incandescência e 70 para lâmpadas fluorescentes. Como cerca de um quarto da
energia elétrica consumida no mundo é utilizada para a iluminação, os LED, altamente eficientes em termos
energéticos, são um enorme contributo para a poupança dos recursos mundiais.
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Textos de extensão sobre tópicos do programa
lacuna
camada
tipo p
camada
ativa
camada
tipo n
eletrão
A tecnologia LED tem origem no mesmo tipo de engenharia/ciência que deu origem aos telemóveis,
computadores e todos os outros equipamentos eletrónicos modernos, e que se baseia em fenómenos quân-
ticos. Um díodo emissor de luz é constituído por várias camadas de materiais semicondutores: camadas do
tipo n, com excesso de eletrões, e camadas do tipo p, com deficiência de eletrões (ou com excesso de lacunas).
Entre estas camadas existe uma camada ativa, para a qual os eletrões e as lacunas podem ser conduzidos
quando é aplicada uma tensão elétrica ao semicondutor, dando-se assim a recombinação do par eletrão-lacuna
com emissão de luz. O comprimento de onda da luz emitida depende apenas do material semicondutor: a
luz azul, que na gama visível da radiação eletromagnética apresenta baixo comprimento de onda, só pode ser
produzida em alguns materiais.
A primeira referência a luz emitida por um material semicondutor data de 1907 e é devida a Henry
J. Round e a Guglielmo Marconi (prémio Nobel da Física em 1909). Mais tarde, entre 1920 e 1930, na antiga
União Soviética, o físico Oleg V. Losev publicou vários artigos sobre a emissão de luz, mas o conhecimento
do fenómeno estava longe de ser percebido. Foram necessárias algumas décadas para que o fenómeno da
eletroluminescência fosse percebido.
O díodo emissor de luz vermelho foi inventado no final de 1950, tendo sido utilizado, por exemplo, em
indicadores digitais de máquinas de calcular e relógios. Numa fase inicial da investigação dos LED, era já
evidente a necessidade de um díodo emissor de luz com comprimento de onda mais baixo, com radiação de
energia mais elevada (o díodo azul) para ser possível a emissão de luz branca. Muitos laboratórios de inves-
tigação tentaram o seu fabrico mas sem sucesso.
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Textos de extensão sobre tópicos do programa
Em 1986, Akasaki e Amano foram os primeiros que com sucesso produziram cristais de alta qualidade
de GaN, fazendo crescer os cristais sobre uma camada de nitreto de alumínio num substrato de safira. No
final da década de 1980, deram um enorme avanço quando conseguiram produzir uma camada de GaN do
tipo p. Por coincidência Akasaki e Amano descobriram que o material que produziram brilhava mais inten-
samente quando foi analisado num microscópio eletrónico. Isto significava que o feixe de eletrões utilizado
na microscopia eletrónica tornava a camada do tipo p mais eficiente em termos de emissão de radiação. Em
1992 conseguiram apresentar o seu primeiro díodo emissor de cor azul.
Nakamoto começou o desenvolvimento do seu LED azul em 1988. Dois anos mais tarde, fabricou com
sucesso cristais de alta qualidade de GaN. A sua técnica consistiu em fabricar uma camada fina de GaN a
baixa temperatura, o crescimento das camadas seguintes a altas temperaturas. Nakamoto conseguiu ainda
explicar porque é que Akasaki e Amano tinham tido sucesso com a camada p: o feixe do microscópio ele-
trónico removia o hidrogénio que não permitia a formação da camada p. Por seu lado, Nakamoto tinha
substituído o efeito do feixe eletrónico por um método mais simples e barato: por aquecimento dos materiais
tinha conseguido criar uma camada do tipo p em 1992. Ou seja, a solução encontrada por Nakamato era
diferente da que foi encontrada por Akasaki e Amano.
Durante os anos de 1990, ambos os grupos de investigação conseguiram melhorar os seus LED azuis
tornando-os ainda mais eficientes, fabricando diferentes compostos de nitreto de gálio, utilizando alumínio
ou índio, tornando a estrutura dos LED bastante complexa.
Akasaki, juntamente com Amano e com Nakamura, também inventaram um laser azul, no qual o LED
azul, do tamanho de um grão de areia, é um dos componentes fundamentais. Contrariamente à luz emitida
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pelo LED, que se difunde em todas as direções, o laser azul emite radiação numa direção muito precisa. Uma
vez que a luz azul tem um comprimento de onda mais pequeno, pode armazenar muito mais informação
por unidade de área quando comparada com radiação infravermelha. Este fator aumentou a capacidade de
106
Textos de extensão sobre tópicos do programa
armazenamento de informação que rapidamente conduziu ao desenvolvimento dos discos do tipo Blu-ray
com o aumento dos tempos de reprodução, permitindo ainda o fabrico de melhores impressoras a laser.
Muitas aplicações do quotidiano estão atualmente equipadas com tecnologia LED: os ecrãs do tipo
LCD em televisões, computadores, telemóveis, para os quais também disponibilizam flashes nas câmaras
fotográficas.
300 lm/W
70 lm/W
16 lm/W
0,1 lm/W
A invenção dos galardoados com o prémio Nobel de 2014 revolucionou o campo das tecnologias de
iluminação. Lâmpadas novas, mais eficientes, mais inteligentes e mais baratas, que estão em constante evo-
lução. Uma lâmpada de LED branca pode ser produzida de duas maneiras diferentes: i) utilizando a luz azul
para excitar um material fosforescente que emite radiação azul e vermelha e que, quando se combinam,
produzem luz branca; utilizando os LED vermelho, verde e azul incorporados, permitindo a combinação das
três cores para produzir luz branca.
As lâmpadas LED são, por isso, fontes de luz flexíveis, com diferentes aplicações no campo da ilumina-
ção: milhões de cores diferentes podem ser produzidas; as cores e a intensidade da radiação emitida podem
ser alteradas em função das necessidades. Painéis de luzes com vários metros quadrados de área, piscando,
mudando de cor e de padrões, controlados por computador, são já uma realidade. A possibilidade do controlo
da cor da luz também permite uma reprodução mais fiel da cor natural da radiação. Esse controlo também
já é utilizado em estufas de cultivo.
A lâmpada LED também é uma grande promessa no aumento da qualidade de vida de mais de 1,5 mil
milhões de pessoas que ainda não possuem acesso a redes de distribuição de energia elétrica; como a potên-
cia requerida para o funcionamento de uma lâmpada LED é baixa, esta poderá ser alimentada por uma
instalação solar. Além disso, a água contaminada poderá ser esterilizada utilizando LED ultravioletas.
A invenção do LED azul tem somente 20 anos de existência, no entanto, já contribuiu para o fabrico de
lâmpadas de luz branca para o benefício de toda a humanidade.
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Adaptado de «The Nobel Prize in Physics 2014 – The Royal Swedish Academy of Sciences»
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Textos de extensão sobre tópicos do programa
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Textos de extensão sobre tópicos do programa
A estimulação dos cones pela luz constitui apenas o início do complicado processo que produz a perce-
ção das cores. A retina tem várias camadas de células que vão combinar os sinais dos cones antes de estes
serem conduzidos para o cérebro pelas fibras do nervo ótico – há apenas 1,5 milhões de fibras disponíveis
para tantos fotorrecetores, pelo que a informação tem de ser comprimida eficientemente. A fig. 3 ilustra o
processo de compressão que ocorre na retina. As propriedades anatómicas e funcionais do cérebro indicam
que existem áreas especializadas no processamento da cor. Isto explica porque é que certas pessoas, após
acidentes cerebrais, perdem a visão das cores mas mantêm os outros aspetos da visão intactos.
Se não fosse um acidente genético ocorrido há 30-40 milhões de anos, teríamos uma visão das cores
empobrecida, como a maioria dos mamíferos que tão bem conhecemos, como o cão, o gato ou o cavalo. Nessa
altura os mamíferos tinham apenas dois pigmentos. Alguns primatas sofreram uma mutação genética que
originou o aparecimento do terceiro pigmento e deu origem à nossa visão tricromata, isto é, baseada em três
pigmentos. Este é um tipo de acontecimento muito raro e só terá ocorrido algumas vezes nos últimos 540
milhões de anos. Apesar de sermos únicos no reino dos mamíferos, as aves e os peixes podem ter mais do
que três pigmentos, sendo que, atualmente, a espécie com um maior número de pigmentos é um tipo de
camarão que possui 16 pigmentos.
A visão das cores pode ser alterada por patologias, como, por exemplo, a diabetes, drogas, medicamentos
ou até por exposição a certos produtos químicos.
O que se designa por daltonismo é uma alteração congénita que afeta os fotopigmentos dos cones. Esta
condição começou a ser estudada pelo famoso químico inglês John Dalton, no século XVIII. Ele confundia
a cor das flores violeta de uma vulgar sardinheira com o azul-celeste. A sua teoria era que no interior dos
seus olhos havia um líquido colorido que alterava as cores. Esta hipótese não se revelou verdadeira. Como os
seus olhos ainda estão preservados na Universidade de Manchester, descobriu-se recentemente, duzentos
anos após a sua morte, através de análises genéticas, que lhe faltava um dos pigmentos. Dalton era um dicro-
mata.
Os casos mais comuns de daltonismo são aqueles em que há, apenas, uma ligeira alteração num dos
pigmentos, o que resulta numa redução do número de cores percebidas, na ordem de 50%. Os casos mais
severos, que felizmente são bastante raros, são aqueles em que o daltónico tem apenas um pigmento, vendo
assim apenas claros-escuros.
FA10LP © RAIZ EDITORA
109
Textos de extensão sobre tópicos do programa
No ocidente, cerca de 8,5% dos homens e 1% das mulheres têm alguma forma de daltonismo. O dalto-
nismo é mais frequente nos homens porque os genes que codificam os pigmentos sensíveis ao verde e ao
vermelho estão no cromossoma X, pelo que, em geral, a anomalia só se revela na mulher quando ambos estão
afetados. Curiosamente, se a mulher tiver apenas um dos cromossomas afetados pode, em casos muito raros,
ter quatro pigmentos, e, portanto, ver mais cores do que o normal. As anomalias no pigmento sensível ao
azul são igualmente frequentes no homem e na mulher pois a sua codificação é num cromossoma não sexual.
O daltonismo ainda não tem cura mas, usando terapias genéticas em animais, é possível fazer com que
primatas com apenas dois pigmentos vejam como se tivessem três pigmentos. Talvez um dia essas terapias
possam ser aplicadas ao Homem. No entanto, a visão dos daltónicos, em muitos casos, é melhor do que seria
de esperar dadas as suas limitações a nível dos pigmentos na retina. Pensa-se que os daltónicos aprendem a
usar outras pistas visuais para distinguir os objetos e atribuir o nome da cor a objetos. Por exemplo, a lumi-
nosidade.
No entanto, os daltónicos não têm só desvantagens: por exemplo, podem descodificar camuflagens que
o observador normal não vê. Foram muito usados na II Guerra Mundial para isso.
110
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Fluxo luminoso
As lâmpadas incandescentes eram, normalmente, escolhidas com base na potência elétrica indicada na
embalagem. A potência elétrica corresponde à quantidade de energia transformada pela lâmpada por inter-
valo de tempo.
O parâmetro mais adequado na escolha de uma lâmpada deve basear-se no fluxo luminoso, que é uma
medida da «quantidade» de luz emitida por uma fonte luminosa, capaz de sensibilizar o olho humano, por
intervalo de tempo. O fluxo luminoso exprime-se em lúmen (lm) e corresponde ao brilho da lâmpada.
A correspondência entre o valor da potência das lâmpadas incandescentes e o valor do fluxo luminoso
(valores aproximados) das lâmpadas eficientes (CFLs e LEDs) é ilustrado na seguinte tabela.
15 W 140 lm
25 W 250 lm
40 W 470 lm
60 W 800 lm
75 W 1050 lm
100 W 1520 lm
As lâmpadas fluorescentes e as lâmpadas LED são 5 a 10 vezes mais eficientes do que as lâmpadas
clássicas incandescentes e 2 a 5 vezes mais eficientes do que as de halogéneo.
FA10LP © RAIZ EDITORA
111
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Cor e temperatura
As lâmpadas para iluminação devem ter alguns requisitos no que diz respeito à cor da luz que emitem
e à capacidade de reproduzir naturalmente a cor dos objetos. Os parâmetros associados a estas especificações
são a Temperatura de Cor Correlacionada (Correlated Color Temperature - CCT) e o Índice de Reprodução
de Cor (Color Rendering Index - CRI).
A Temperatura de Cor Correlacionada traduz a sensação de cor da luz emitida por uma lâmpada. Este
parâmetro está relacionado com a temperatura do corpo negro à qual a perceção visual de cor dos seres
humanos mais se associa com a luz da lâmpada. A CCT é definida na unidade de temperatura absoluta –
kelvin. A classificação de CCT de uma lâmpada dá uma indicação da sensação de «calor» ou «frieza» da luz
emitida pela lâmpada. A maior parte das lâmpadas disponíveis comercialmente apresentam valores de CCT
que variam entre 2770 K e 6500 K. As lâmpadas com uma classificação de CCT abaixo de 3200 K emitem
luz com uma cor avermelhada/alaranjada, que os seres humanos associam a «quente», e as lâmpadas cuja
classificação CCT é superior a 4000 K emitem luz com cor azulada que os seres humanos associam a «frio».
Esta convenção foi estabelecida a partir de fontes de luz não elétricas, como, por exemplo, o fogo que é
associado a calor, porque era tradicionalmente usado para aquecimento, e emite luz de cor alaranjada. Esta
convenção pode dar origem a interpretações erradas e confusas, porque quanto maior o CCT, mais a luz da
lâmpada aparenta «frieza». No gráfico da fig. 1 mostra-se um exemplo da correlação entre cor e temperatura
para algumas lâmpadas de iluminação.
Exemplos de Escala de
referência temperatura
para LED de cor correlacionada
(kelvin)
A capacidade de uma fonte de luz reproduzir as cores dos objetos o mais «naturalmente» possível mede-
-se através do Índice de Reprodução de Cor. Uma fonte de luz como o Sol tem um CRI = 100. O CRI é,
por isso, uma indicação de quão «natural» as cores dos objetos serão quando iluminados pela lâmpada. Quanto
menor for este valor, pior é a reprodução de cores1.
FA10LP © RAIZ EDITORA
1
As cores dos objetos naturalmente percecionadas pelo ser humano dependem diretamente do tipo de luz que neles incide, neste
caso, a luz solar.
112
Textos de extensão sobre tópicos do programa
O tempo de vida médio e o número de ciclos de funcionamento é também um critério a ter em consi-
deração quando se escolhem lâmpadas para iluminação.
O tempo de vida de uma lâmpada corresponde ao período (em horas) durante o qual a mesma funciona
corretamente. No entanto, há que ter em consideração que o fluxo luminoso irá diminuir com o tempo.
Considera-se que, em média, uma lâmpada é utilizada 1000 horas por ano, ou seja, 3 horas por dia. No caso
de certas lâmpadas fluorescentes compactas, o número de vezes que a lâmpada é ligada e desligada também
influencia a sua duração.
FA10LP_F08
113
Textos de extensão sobre tópicos do programa
114
Textos de extensão sobre tópicos do programa
De imediato mandou fazer uma réplica da montagem que os operários usavam e começou as suas
experiências.
115
Textos de extensão sobre tópicos do programa
O aparato experimental (fig. 1) consistia numa peça cilíndrica de bronze (canhão) posta a rodar em
torno do seu eixo longitudinal pelo esforço meritório de uma parelha de cavalos, à razão de 32 voltas por
minuto. A broca de aço estava fixada numa estrutura rígida e desgastava, por atrito, o interior de um pequeno
cilindro que fazia parte da extremidade da peça de bronze em rotação. Para isolar do ar a zona de fricção
entre a broca e o pequeno cilindro, Thompson concebeu uma caixa metálica que envolvia a zona de fricção
e encheu-a totalmente de água à temperatura ambiente.
Na tabela seguinte estão listados os dados experimentais das temperaturas médias obtidas por Thomp-
son em vários ensaios:
Os operários presentes ficaram verdadeiramente atónitos com a cena a que assistiam: cerca de 12 L de
água fervia sem haver por perto qualquer fogo para a aquecer.
Depois de cálculos minuciosos, Thompson concluiu que o calor produzido pela ação mecânica da broca,
ao perfurar o interior do pequeno cilindro de bronze em 2,5 h, era superior ao calor fornecido pelas chamas
de 9 velas de cera, de 2 cm de diâmetro (e de tamanho médio) a arder simultaneamente durante o mesmo
tempo1. Como todo este aparato era posto em movimento pela ação de dois cavalos, Thompson concluiu que
era possível libertar uma grande quantidade de calor exclusivamente por ação mecânica, sem qualquer inter-
venção do fogo, da luz ou de reações químicas. Concluiu ainda que a fricção mecânica era capaz de produzir
quantidades aparentemente ilimitadas de calor, facto verdadeiramente incompatível com a teoria do calórico.
Hoje dizemos que à custa da realização de trabalho, W, a energia interna do sistema pode aumentar,
aumentando a temperatura do sistema; se o sistema estiver em contacto com outros a temperatura menor
(água no caso da experiência de Thompson), há transferência de energia (calor, Q) do corpo quente para o
corpo frio. Trabalho e calor são portanto equivalentes pois podem provocar iguais variações de energia interna
FA10LP © RAIZ EDITORA
dos sistemas.
1
Dado que a água fervia, Thompson concluiu que, se fosse preciso, esta experiência podia servir até para cozinhar alimentos.
116
Textos de extensão sobre tópicos do programa
No final da experiência, Thompson recolheu as limalhas de bronze produzidas pelo atrito da broca ao
perfurar o pequeno cilindro e pesou-as: 268,6 g. Para rebater os defensores do calórico este cientista, mais
tarde Conde de Rumford (1791), concluiu que no interior de um volume tão pequeno de bronze (cerca
de 30 cm3) não era possível existir tanta quantidade de calórico como os seus defensores advogavam.
O calórico não poderia ser algo que impregnava os espaços entre as moléculas constituintes da matéria.
Benjamim Thompson, que em 1792 enviuvou e em 1804 casaria por um período curto com a viúva do fale-
cido Lavoisier, acabava de demonstrar que o calórico não existia.
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117
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Logo em 1840 descobriu a chamada Lei de Joule que diz que a energia libertada (calor), por unidade
de tempo, por um condutor elétrico é diretamente proporcional à resistência do condutor e ao quadrado da
intensidade de corrente elétrica. Apesar de não ser um académico, Joule era um experimentalista extrema-
mente engenhoso e cuidadoso na preparação e execução das suas experiências, tendo chegado inclusive a
construir e a calibrar galvanómetros com que media as grandezas elétricas. Os termómetros que mandava
construir com as melhores especificações da época permitiram-lhe medir diferenças de temperatura meno-
res do que 1 vigésimo de grau Fahrenheit (0,028 °C), facto que ainda hoje impressiona pois os termómetros
de coluna usados nos laboratórios são normalmente graduados em 0,5 °C ou 1 °C.
Em 1843 Joule já tinha dirigido a sua atenção para tentar demonstrar, por via experimental, que o calor
era em todos os aspetos equivalente ao trabalho mecânico, contrariando assim a teoria do calórico. Numa
experiência que realizou, um íman era posto a rodar no interior de uma quantidade de água muito pura à
custa da força magnética desenvolvida por eletroíman, que por sua vez funcionava à custa de uma pilha
voltaica. Com a rotação do íman, a água aquecia ligeiramente e Joule mediu essa variação de temperatura em
vários ensaios, tendo concluído que para aumentar a temperatura de uma libra de água pura de 1 °F era
FA10LP © RAIZ EDITORA
necessário fornecer, em média, uma energia (calor) equivalente à energia (trabalho) despendida para elevar,
na vertical, um objeto de massa de 838 libras até uma altura de 1 pé.
118
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Usando unidades e notação atuais, Joule diria que para se aquecer 0,4536 kg de água pura de 0,5555 °C
era necessário fornecer, em média, uma energia (calor) equivalente à energia (trabalho) despendida para
elevar, na vertical, um objeto de 380,12 kg até à altura de 0,3048 m.
O trabalho realizado seria dado por
Em 1843, Joule afirmou ter realizado experiências em que fez passar água por tubos muito apertados,
tendo medido o respetivo aumento de temperatura e determinado o equivalente mecânico do calor como
sendo 770 pés * libras-força, ou seja, 4,14 * 103 J kg-1 °C-1.
Em 1844, Joule fez novas experiências, dessa vez sobre a rarefação e a condensação do ar e obteve os
valores contidos na tabela seguinte, que são próximos do valor 838 pés * libras-força:
Valor mais
Grandeza Observações
provável
Os seus resultados revolucionários foram apresentados publicamente em diversas ocasiões mas foram
recebidos com bastante frieza e incredulidade por parte da assistência de académicos que o ouvia. Joule viu,
inclusive, alguns dos seus artigos científicos, minuciosamente documentados, serem rejeitados e não publi-
cados, provavelmente por ser considerado na Inglaterra da época como um cientista «amador». Joule não se
resignou e voltou para o seu laboratório em Manchester, onde engendrou mais uma série de experiências
para demonstrar, de uma vez por todas, a equivalência entre todas as manifestações de energia (mecânica,
elétrica, magnética, química, térmica, etc.) e convencer finalmente aqueles que o tiveram em pouca conta.
Em junho de 1845, Joule apresentou numa sessão da British Association em Cambridge o artigo On the
Mechanical Equivalent of Heat, relativo a um novo aparato que tinha construído no seu laboratório e que lhe
tinha permitido obter o valor de 890 pés * libras-força (4,79 x 103 J kg-1 °C-1). Em junho de 1847, Joule
apresentou novos e mais refinados resultados obtidos à custa do seu aparato, tendo obtido o valor de 781,5
pés * libras-força (4,20 * 103 J kg-1 °C-1) quando usou água e 782,1 pés * libras-força (4,21 * 103 J kg-1 °C-1)
para o óleo de cachalote.
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Em junho de 1849, Joule leu, perante uma Royal Society of London absolutamente rendida, um artigo de
21 páginas no qual apresentou os seus mais recentes resultados, tendo fixado o equivalente mecânico do calor
em 772 pés * libras-força (4,15 * 103 J kg-1 °C-1).
119
Textos de extensão sobre tópicos do programa
A fig. 1 mostra um esquema original do aparato experimental usado por Joule: dois conjuntos de pesos
(A), presos por fios que passavam em duas roldanas (B), estavam presos a um eixo vertical contendo um moli-
nete e uma manivela (C). Esse eixo rodava quando os pesos eram largados e se movimentavam por ação da
força gravítica. O eixo tinha um conjunto de 8 pás (D) de latão que rodavam dentro de um vaso cilíndrico (E),
isolado termicamente e cheio de água (ou outro líquido). Dentro desse vaso (calorímetro) existiam 4 placas
verticais fixas em intervalos de 90°. O espaço entre as pás e as placas era exíguo e cheio de água. Quando as 8
pás rodavam, exerciam forças de atrito consideráveis sobre a água contida no cilindro. De cada vez que os pesos
eram largados, a energia potencial gravítica convertia-se em energia cinética do eixo, do molinete e das pás.
Estas, ao rodarem, aplicavam forças de atrito (dissipativas) na água, ocorrendo uma transformação de energia
cinética em energia interna. Um termómetro muito sensível lia o ligeiro aumento da temperatura da água.
Usando os conhecimentos atuais, o balanço energético da experiência para um ensaio:
Em(i) = Em(f) + Edissipada
Ec(i) + Epg(i) = Ec(f) + Epg(f) + Edissipada
0 +M g h = 0 + 0 + Q
M g h = m c DT
em que M representa a massa dos corpos em queda, h a altura de queda, g a aceleração gravítica, m a
massa de água contida no vaso cilíndrico, c o equivalente mecânico do calor (capacidade térmica mássica da
água, por definição) e ΔT o aumento da temperatura1.
B
B
A
E
A
C
D E
Fig. 1
Para aumentar este pequeno aquecimento da água, Joule rodava uma manivela no eixo vertical, que
levantava os pesos até uma altura pré-definida, onde eram novamente largados. Joule repetiu este procedi-
mento 16 vezes por cada ensaio. Os cálculos efetuados e publicados pelo cientista mostram que ele repetiu
esta experiência por 18 vezes, para assim eliminar fontes de erro e fazer o devido tratamento estatístico.
FA10LP © RAIZ EDITORA
1
A energia cinética final dos corpos de massa M em queda era desprezada.
120
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Como conclusão do seu já longo estudo sobre o tema, Joule terminava o seu artigo escrevendo o seguinte:
1st. That the quantity of heat produced by the friction of bodies, whether solid or
liquid, is always proportional to the quantity of force expended. And,
2nd. That the quantity of heat capable of incresing the temperature of a pound of
water (weighed in vacuo, and taken at between 55° and 60°) by 1° FAHR., requires
for its evolution the expenditure of a mechanical force represented by the fall of 772 lbs.
through the space of one foot.
Oak Field, near Manchester,
June 4th, 1849.
Em 1850, Joule foi finalmente acolhido na Royal Society como seu membro efetivo. Em 1857, 1860 e
1871, Joule recebeu sucessivos Doutoramentos honoris causa nas Universidades de Dublin, de Oxford e de
Edimburgo.
Em 1878, então com já 60 anos, Joule apresentou novos e ainda mais refinados resultados do equivalente
mecânico do calor, usando um aparato experimental mais sofisticado, finalizando o artigo científico com as
palavras: «… the equivalent is finally reduced to 772,55.»
Estava assim demonstrado a todos que o calor e o trabalho mecânico eram equivalentes e mais não
eram que quantidades de energia.
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121
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Enquanto a esmagadora maioria dos satélites artificiais que orbitam a Terra usam painéis fotovoltaicos
para funcionarem, algumas sondas interplanetárias funcionaram (ou funcionam) à custa de pequenos reato-
res nucleares, que utilizam isótopos radioativos para produzirem eletricidade. Este facto tem gerado enorme
polémica porque, se durante o lançamento destas sondas por foguetões acontecer um acidente, é muito
provável que o material radioativo contamine uma grande área da atmosfera terrestre.
Nos últimos anos as agências espaciais, lideradas pela ESA (Agência Espacial Europeia), têm optado
por incorporar sistemas de painéis fotovoltaicos nas sondas interplanetárias, pois a eficiência dos mesmos
tem vindo a aumentar.
Um exemplo disso é a sonda Rosetta (ESA), que foi lançada em março de 2004, executou várias órbitas
em torno do Sol, propulsionada por um motor iónico, passou perto de Marte, atravessou a cintura de aste-
roides e, em agosto de 2014, chegou finalmente ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko após ter percor-
rido mais de 6400 milhões de quilómetros pelo Sistema Solar. Em novembro de 2014 a sonda Rosetta largou
o módulo Philae que aterrou1 no cometa, com o objetivo de estudar a composição química do solo, o campo
magnético, a estrutura geológica, etc. Durante mais de 10 anos da missão, os instrumentos científicos, os
sistemas eletrónicos e o motor iónico foram alimentados apenas pela eletricidade gerada pelos dois painéis
fotovoltaicos que equipam a sonda.
1
Uma vez que o espaço interplanetário é muito frio e alguns instrumentos e sistemas eletrónicos só funcionam em pequenas gamas
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de temperatura, parte da energia elétrica é usada para aquecer esses instrumentos e sistemas eletrónicos à custa do efeito Joule, já
estudado no subdomínio 2.
1
Na verdade, o Philae ressaltou pelo menos três vezes no cometa até aterrar finalmente, devido a problemas técnicos.
122
Textos de extensão sobre tópicos do programa
Na tabela seguinte indicam-se alguns dados relativos aos painéis fotovoltaicos usados nas duas sondas:
A irradiância nos painéis solares de ambas as sondas é inversamente proporcional ao quadrado da dis-
tância das sondas ao Sol, uma vez que: irradiância * (distância2) = constante.
À data dos respetivos lançamentos, o rendimento dos painéis fotovoltaicos da sonda Rosetta (ESA) era
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de 12%, enquanto o da sonda Dawn (NASA), lançada 3 anos depois, era de 21,5%. Deste modo, verifica-se
que a tecnologia de células de junção tripla é mais vantajosa do que a tecnologia de células de silício de alto
rendimento, de tal forma que a área dos painéis da sonda Dawn é cerca de 1/3 menor.
123
Textos de extensão sobre tópicos do programa
1
Não tomamos aqui em conta as propriedades do grafeno e de sistemas semelhantes que terão, de acordo com publicações recentes,
valores que poderão ser significativamente mais elevados.
124
Textos de extensão sobre tópicos do programa
125
5. Sugestões
de temas para
trabalhos
de pesquisa
Sugerem-se alguns temas para trabalhos de pesquisa, individuais ou em pequenos grupos, sujeitos a
exposição oral, ou não. Aquando da organização dos grupos e da distribuição do tema, o docente deverá fixar
a data de apresentação, os meios a utilizar (suporte escrito e/ou informático, com ou sem apresentação oral)
e os parâmetros de avaliação.
Enquadrado numa pedagogia para a autonomia, os itens supra referidos serão negociados com a turma.
A título de exemplo, no caso de um trabalho apenas escrito, o formato será negociado: trabalho escrito clás-
sico, folhetos, póster ou artigo, etc. No caso de uma apresentação oral, definir o tempo de apresentação e o
suporte/apoio da apresentação.
Os trabalhos poderão integrar um concurso inter-turmas e ser selecionados, ou não, para uma exposição
do Dia da Escola/Agrupamento, feira de atividades, etc. A data de apresentação terá em conta uma fase sem
testes, a última semana do ano, ou outra ajustada ao desenvolvimento das atividades letivas e do cumprimento
do programa.
• Termómetro de Galileu
• Efeito Joule – estudo de caso
Estudar o efeito de Joule numa torradeira/jarro elétrico
• Painéis fotovoltaicos – estudo de caso
Dimensionar e prever a localização e painéis para o abastecimento de uma habitação (preferência de
um aluno com moradia)
• Coletores solares – estudo de um caso
Dimensionar e prever a localização e painéis solares para provimento de uma habitação (preferência
de um aluno com moradia)
• Eficiência de lâmpadas fluorescência versus lâmpadas LED
• Pilhas/Transformadores/carregadores
• Máquinas frigoríficas
• Carros elétricos e híbridos
• Dissipação de energia num baloiço do parque infantil
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127
6. Material
de apoio
à gestão
escolar
1. Gestão mensal
FA10LP_F09
mês: _______________________________
129
Material de apoio à gestão escolar
2. Gestão semanal
Segunda-feira Terça-feira
Quarta-feira Quinta-feira
Sexta-feira Sábado
Domingo
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3. Gestão de turnos
mês: _______________________________
DATA
turno 1
turno 2
DATA
turno 1
turno 2
Material de apoio à gestão escolar
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Material de apoio à gestão escolar
Data
N.º
Nome
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
FP – falta de pontualidade
FM – falta de material
TPC – trabalho para casa: + fez; ± fez parcialmente; o não fez
C – comportamento: ± pouco adequado; - inadequado; f – falador; mf – muito falador
FA10LP © RAIZ EDITORA
Cada professor fará os registos de acordo com situações específicas e/ou parâmetros observáveis.
132
Material de apoio à gestão escolar
data:
Regista,
Manuseia
Obedece às discute e
corretamente Executa com
AL: regras de analisa com
Preparou a material/ correção as
segurança e os colegas Total
AL equipamento tarefas a seu
cuidados a do grupo a
e aparelhos cargo
ter evolução da
de medida
AL
cotação
4 4 4 4 4 20
Turno N.º Nome
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
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28
29
30
133
6. Grelha de correção de relatório
134
A avaliação da componente laboratorial pode contemplar a elaboração de relatório, individual ou em grupo, sendo, neste caso, colocadas questões teórico-práticas nos
testes teóricos.
data: al
Total
Turno Grupo observações
N.º Nome 200
2
Material de apoio à gestão escolar
data: al 1.1 – Movimento num plano inclinado: variação da energia cinética e distância percorrida
Apresenta- Registo e tratamento dos dados experimentais Análise dos resultados
ção,
cabeçalho Total
Turno Grupo e título 1. 2. 3. 4. 5. 6. 1. 5. 6. 1. observações
N.º Nome 12 30 40 30 10 16 10 10 16 10 10 200
4
Material de apoio à gestão escolar
135
De acordo com o procedimento da página 46 (método A).
Material de apoio à gestão escolar
Grupo
Questão
Cotação
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Média
Class. máxima
Class. mínima
N.º de «não resp.»
FA10LP © RAIZ EDITORA
136
FA10LP © RAIZ EDITORA
Aprofundamento e Estrutura e
Fidelidade ao tema Rigor científico Qualidade gráfica Heteroavaliação Total
Grupos enquadramento organização
4 4 2 2 20
4 4
O que aprendi Pontos fracos do trabalho Pontos fortes do trabalho Sugestões para trabalho de grupo
Material de apoio à gestão escolar
137
Material de apoio à gestão escolar
9 Ficha de autoavaliação
A. Resultado do desempenho
Proposta de classificação
Proponho para classificação final a FQ A ____________ valores
B. Ensino-aprendizagem
Motivadora Desmotivadora
138
Material de apoio à gestão escolar
139
7.
testes
PARTE A
GRUPO I
1.2 No dia 10 de agosto de 2014, entre o perigeu e a fase de Lua cheia, decorreram
A. 52 min
B. 38 min
C. 26 min
D. 0,66 h
ra
FA10LP © Raiz Edito
141
Testes
1.4 A 20 de julho de 1969, o astronauta norte-americano Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar a Lua.
1.4.1 O peso do astronauta é
A. igual na Terra e na Lua.
B. maior na Terra do que na Lua.
C. menor na Terra do que na Lua.
D. praticamente zero na Lua.
1.4.2 Uma das tarefas de Neil Armstrong e do seu colega Buzz Aldrin foi recolher 22 kg de rochas lunares
para serem trazidas para a Terra, para estudo posterior. Ao levantarem, transportarem e colocarem
as rochas no módulo lunar, os astronautas aplicaram forças. O símbolo da unidade SI de força é
A. kg
B. N
C. m
D. J
1.5 A Lua gira em torno da Terra com uma velocidade de módulo (vLua) próximo de 3700 km / h ou 1 km / s e a
Terra gira em redor do Sol, com uma velocidade de módulo (vTerra) próximo de 107 000 km / h ou 30 km / s.
1.5.1 A relação entre os módulos das velocidades dos dois corpos é
A. vTerra = 30 vLua
B. vLua = 30 vTerra
C. vLua * vTerra = 30
D. vLua / vTerra = 1/3
1.5.2 A unidade SI de velocidade é
A. m / s
B. km / s
C. km / h
D. cm / s
ra
FA10LP © Raiz Edito
142
Testes
GRUPO II
1.2 As lâmpadas recebem energia elétrica que transformam em energia radiante e energia térmica.
1.2.1 Identifique qual é a energia útil:
A. Energia térmica.
B. Energia elétrica.
C. Energia radiante.
D. Energia solar.
1.2.2 No caso das lâmpadas a energia térmica corresponde à energia
A. fornecida.
B. dissipada.
C. útil.
D. total.
ra
FA10LP © Raiz Edito
143
Testes
1.3 Um eletricista, para montar um candeeiro, elevou-o quase até ao teto e, inadvertidamente, deixou-o cair
no chão. Durante a queda do candeeiro,
+ - + -
1.5 Observe a fig. 3 onde estão representados quatro
esquemas de circuitos elétricos.
1.5.1 Selecione o esquema que tem os componen-
tes corretamente montados.
+ -
1.5.2 Identifique os dispositivos designados pelas + -
letras: X, Y e Z.
X Z
Dispositivo Identificação
X
Y
Y
Z
Fig. 3
PARTE B
Para finalizar pode contribuir para o sucesso respondendo às questões A e B.
A. Indique os termos, expressões e/ou palavras que leu e não soube o significado.
B. Qual(is) a(s) questão(ões) em que não percebeu o que foi pedido? Justifique.
ra
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144
Testes
Correção do teste diagnóstico
Sugere-se que
• a correção seja feita em aula, com troca de testes entre os alunos;
• o resultado seja na forma de x/16;
• a Parte B seja alvo de resumo no quadro, seguido de uma conversa formativa com a turma.
Soluções
GRUPO I
1.1 C
1.2 C
1.3 A
1.4.1 B
1.4.2 B
1.5.1 A
1.5.2 A
Grupo II
1.1 B
1.2.1 C
1.2.2 B
1.3 C
1.4 C
1.5.1 III
1.5.2
Dispositivo Identificação
X Lâmpada
Y Amperímetro
Z Voltímetro
ra
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FA10LP_F10
145
Testes
Teste 1 – Energia e movimentos
Nome da escola Ano letivo /
Nome N. º Turma Data / /
GRUPO I
1.4 Para preparar um ovo da Páscoa, a Maria João fez dois furos iguais na casca de um ovo, usando uma agu-
lha. De seguida, soprou num dos furos e pelo outro saiu a totalidade da gema e da clara. Dentro da casca
do ovo assim furado restou ar. Posteriormente determinou a massa do ovo furado numa balança de cozinha
tendo obtido o valor (11 ¿ 1) g. A seguir, voltou a soprar ar por um dos furos e procedeu a nova pesagem
tendo obtido o mesmo valor (11 ¿ 1) g. ra
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146
Testes
2. O trabalho físico é, frequentemente, confundido com trabalho mecânico. Em física, o trabalho é a quantidade
de energia que um dado sistema A transfere para outro sistema B, pelo facto de aplicar uma ou mais forças sobre
o sistema B enquanto este sofre um deslocamento.
2.1 Selecione a opção que completa corretamente a proposição seguinte.
O trabalho é a energia transferida entre sistemas, por ação
A. de forças.
B. de forças conservativas.
C. de forças não conservativas.
D. de forças de resultante nula.
2.2 O trabalho realizado por uma força constante de 1 N que desloca o seu ponto de aplicação de 1 m é de - 1 J.
Relacione a direção e o sentido dos vetores força e deslocamento, baseado no ângulo formado pelos dois
vetores.
Apresente todas as etapas de resolução
GRUPO II
1 O basquetebol é um desporto olímpico desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1936, em Ber- 100 cm
99 cm
lim. O nome vem do inglês basquetebol que significa, literalmente, «bola no cesto». 96 cm
91 cm
Considere que um jogador larga a bola 100 cm acima do solo, de acordo com o registo estro-
84 cm
boscópico da figura. Os tempos entre duas posições sucessivas são iguais.
75 cm
Despreze a resistência do ar e o movimento de rotação da bola.
64 cm
1.1 Descreva as transformações/transferências de energia durante o movimento de queda
e durante a ascensão da bola. 51 cm
1.2 Descreva as transformações/transferências de energia durante a colisão da bola com
o solo. 36 cm
1.3 Se o coeficiente de restituição para o par {bola; solo} fosse igual à unidade (e = 1), qual
19 cm
seria, em unidade SI, a altura do ressalto?
1.4 Indique se, durante o ressalto (ascensão), o trabalho realizado pelo peso da bola é posi-
tivo, negativo ou nulo. 0 cm
1.5 Verificou-se que durante o primeiro ressalto a bola atingiu uma altura 25,0 cm abaixo do ponto de onde havia
sido largada. A dissipação de energia mecânica durante a colisão da bola com o solo é dada pela expressão:
B. D.
75,0 100
147
Testes
1,05 m
2.1 Determine o módulo da velocidade da bola ao tocar o solo. Apresente 0,45 m
0,45 m
0,15 m
todas as etapas de resolução.
2.2 Suponha que em vez de uma bola de basquetebol era encestada uma
bola de futebol (420 g), com velocidade de igual módulo ao da bola de
basquetebol.
2,90 m
Selecione a opção que exprime a razão entre a velocidade da bola de
basquetebol e a velocidade da bola de futebol, quando tocam o solo.
A. 0,700 C. 1
B. 0 D. 1,43
2.3 Kobe Bryant e LeBron James, dois jogadores de basquetebol da NBA, apanham bolas de basquetebol
do chão e elevam-nas à altura de 2,50 m. Kobe eleva a bola, em 3 s, na vertical e Lebron executa a tarefa
fazendo um arco, em 2 s.
Considerando que PK e PL representam as potências e WK e WL os trabalhos realizados por
Kobe Bryant e LeBron James, respetivamente, selecione a opção correta:
A. WK = WL e PK < PL C. WK = WL e PK = PL
B. WK = WL e PK > PL D. WK > WL e PK < PL
GRUPO III
1 Numa montanha-russa, um carro de 200 kg é abandonado de uma altura (hi) de 10,0 m, medida em relação ao
solo. A pista tem atrito desprezável e o ponto B está a 8,0 m de altura.
A C D
Å2
148
Testes
1.2 Calcule o trabalho realizado peso do carro entre a altura inicial (hi) e a posição B.
Apresente todas as etapas de resolução.
1.3 Selecione a opção que representa de forma correta o vetor o peso do carro, quando este se desloca entre B e C.
Fg
Fg Fg
Fg
I II III IV
1.4 Ao chegar ao ponto C, um mecanismo de travagem atua no carro e este percorre 10,0 m até parar no ponto D.
1.4.1 Calcule o módulo da força de travagem (suposta constante) aplicada no carro.
Apresente todas as etapas de resolução.
1.4.2 Represente o diagrama das forças aplicadas no carro entre os pontos C e D, identificando cada vetor
força.
1.4.3 Classifique a força de travagem.
1.4.4 Indique qual dos gráficos melhor representa a variação da energia mecânica ao longo da totalidade
do trajeto efetuado pelo carro.
Em / kJ I Em / kJ II
20 20
0 A B CD d 0 A B CD d
Em / kJ III Em / kJ IV
0 A B CD
20 d
-20
0 A B CD d
1.5 Depois de parar no ponto D, o carro é puxado por ação de uma força constante (F») e intensidade 100 N, que
forma um ângulo de 60° com a vertical.
Calcule o trabalho realizado pela resultante de todas as forças que atuam no carro, quando este se desloca
ra
na horizontal 6,0 m.
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149
Testes
Resolução do teste 1 – Energia e movimentos
GRUPO I
1.
1.1 B .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.2 C .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.3 B .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.4 Sistema aberto ........................................................................................................................ 7 pontos
2.
2.1 A .......................................................................................................................................... 7 pontos
2.2 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 12 pontos
A) Cálculo do ângulo formado pelos dois vetores ........................................................ 6 pontos
W = F d cos a § - 1 = 1 * 1 * cos a ¤ a = 180°
B) Relação entre os vetores ............................................................................................. 6 pontos
Os vetores força e deslocamento têm a mesma direção e sentidos opostos.
GRUPO II
1.
1.1 Tópicos de referência: ............................................................................................................ 10 pontos
A) Durante a queda da bola:
A energia potencial gravítica transforma-se em energia cinética, de tal forma que, imediatamente antes
de a colisão ocorrer, a energia potencial gravítica se transformou totalmente em energia cinética.
B) Durante a ascensão da bola:
A energia cinética transforma-se em energia potencial gravítica, de tal forma que, ao atingir a altura
máxima, a energia cinética se anula.
Nível Descritores do nível de desempenho Pontuação
A resposta apresenta os dois tópicos de referência, com organização coerente
4 10
dos conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta os dois tópicos de referência, com falhas na organização
3 8
dos conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta apenas o tópico A de referência com linguagem científica
2 5
adequada.
A resposta apresenta apenas o tópico A de referência com falhas na utilização
1 3
da linguagem científica. ra
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150
Testes
2.
2.1 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 15 pontos
A) Determinação da altura do topo do cesto ao solo .................................................... 3 pontos
hi = 2,90 + 0,15 m = 3,05 m
B) Conservação da energia................................................................................................ 6 pontos
A energia mecânica no topo do cesto é igual à energia mecânica ao tocar no solo.
C) Cálculo da velocidade da bola ao tocar o solo........................................................... 6 pontos
1 1
Ec 1i2 + Ep 1i2 = Ec 1f2 + Ep 1f2 § m v 2i + m g h i = m v 2f + m g h f §
2 2
1 2 1 2
vi + g hi = vf + g h f
2 2
vf = 8,0 m s - 1
2.2 C .......................................................................................................................................... 7 pontos
2.3 A .......................................................................................................................................... 7 pontos
ra
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151
Testes
GRUPO III
1.
1.1 D .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.2 Etapas de resolução:................................................................................................................ 10 pontos
A) Variação da altura .......................................................................................................... 4 pontos
Dh = 8,0 - 10,0 = - 2,0 m
B) Cálculo do trabalho do peso ......................................................................................... 6 pontos
WF» = - DEpg = - m g Dh ± WF» = - 200 * 10 * 1- 2,02 = 4,0 * 103 J
g g
WF» travagem
+ m g cos 908 + RN cos 908 = 0 - 2,0 * 104 §
WF» travagem
= - 2,0 * 104 J
1.4.2
RN
F travagem
C D
Fg
.......................................................... 10 pontos
Marcação dos vetores 1p * 3 ........................................................................................ 3 pontos
ra
Identificação dos vetores 1p * 3 ................................................................................... 3 pontos
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152
Testes
WF» = 6,0 * 10 J R
2
ra
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153
Testes
Teste 2 – Energia e fenómenos elétricos
Nome da escola Ano letivo /
Nome N. º Turma Data / /
GRUPO I
1. Quando se retira a proteção plástica a um cabo elétrico, observa-se que os condutores são quase sempre filifor-
mes, ou seja, têm a forma de fio. Sobre a resistência de um condutor, selecione a opção correta.
A. Num condutor, que esteja a temperatura constante, a resistência aumenta com o aumento da d.d.p. aplicada
nos seus terminais.
B. Quanto maior for o comprimento de um condutor, de secção reta constante, maior será a sua resistência elé-
trica.
C. Quanto maior for o diâmetro de um fio condutor, maior será a sua resistência elétrica.
D. Um fio de tungsténio de 2 m de comprimento e 4 cm2 de área de secção reta tem menor resistência elétrica
que um fio de prata com o mesmo comprimento e a mesma área de secção reta. (rW = 5,6 * 10 - 8 W m;
rAg = 1,6 * 10 - 8 W m).
Cursor
D F
Admitindo que um aluno desloca o cursor de D para F, conclua, justificando, se o valor lido pelo aparelho A au-
menta ou diminui.
3. Um fio de 80,0 m de comprimento e secção reta com área de 0,400 mm2 é percorrido por uma corrente elétrica
de intensidade 10,0 A, quando sujeito a uma d.d.p. de 220,0 V nos seus terminais.
3.1 Determine, com três algarismos significativos e em kW, o valor da potência dissipada pelo fio. Apresente
todas as etapas de resolução.
3.2 Determine, com três algarismos significativos e em notação científica, a resistividade do material.
Apresente todas as etapas de resolução.
ra
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154
Testes
GRUPO II
1. Os automóveis são veículos motorizados e, à frente, possuem obrigatoriamente, quatro tipos de faróis.
Um aluno foi observar os faróis de máximos e de médios, com os seguintes registos:
– faróis de máximos: 50,0 W;
– faróis de médios: 25,0 W.
1.1 Qual é a grandeza física, cujo valor e unidade está registada nos faróis?
1.3 Considerando que ambos os faróis estão submetidos à mesma d.d.p. da bateria, verifique, justificando,
em qual dos casos a resistência elétrica da lâmpada é menor.
1.4 Se ligar a lâmpada dos máximos a uma bateria de 12,0 V, selecione a opção que permite calcular o valor
da intensidade de corrente.
12,0 50,0 50,0
A. A B. (50,0 * 12,02) W C. W D. A
50,0 2
12,0 12,0
2. O chuveiro elétrico, embora seja pouco habitual em Portugal, é muito usado no Brasil. Um chuveiro elétrico não
está a aquecer a água de forma satisfatória. Uma maneira de resolver a insatisfação é mexer num cursor que per-
mite escolher a opção água fria, água morna ou água quente, ou seja, permite alterar os valores das resistências.
2.2 Um brasileiro levou o seu chuveiro elétrico, de 2000 W, de um estado onde a d.d.p. elétrica é de 110 V para
outro de d.d.p. 220 V. Se o brasileiro quiser que o chuveiro continue a dissipar a mesma potência, a resistên-
cia deve ser:
A. quatro vezes superior.
B. duas vezes superior.
C. reduzida para metade.
D. quatro vezes inferior.
ra
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155
Testes
GRUPO III
I3
I I2 R3
M N
I1 R2
R1
Sabe-se que R1 < R2 e R2 > R3 e I1, I2 e I3 são as intensidades de corrente elétrica que percorrem as resistências
respetivas.
1.2 Pretende medir-se a d.d.p. entre os pontos M e N. Indique o nome do aparelho que mede a grandeza solici-
tada, indicando como o colocaria no circuito acima esquematizado.
1.3 Quando se pretende aumentar a resistência R1 sem alterar o material do fio, deve-se
A. colocar um fio mais grosso.
B. aumentar o comprimento do fio.
C. diminuir o comprimento do fio.
D. enrolar mais o fio.
GRUPO IV
1. A principal função do gerador elétrico, nos circuitos de corrente contínua, é a de transferir energia para as car-
gas elétricas. Para que isto aconteça, é necessário que haja uma d.d.p. entre os polos do gerador e que essa
d.d.p. se mantenha constante sempre que o gerador esteja ligado num circuito elétrico.
A quantidade de energia transferida pelo gerador, por unidade de carga elétrica que o atravessa, denomina-se
força eletromotriz (e). Esta designação apareceu numa época em que se confundia energia com força. Por tradi-
ção, esta designação manteve-se até aos dias de hoje.
156
Testes
U U U U
I I I I
A B C D
indique o que traduz a relação entre a d.d.p. e a intensidade de corrente elétrica num gerador real.
1.3 Um grupo de alunos pretendeu confirmar o valor da resistência interna de um gerador de força eletromotriz
igual a 40 V. Para o efeito fez passar uma corrente elétrica de intensidade de 10 A e verificou que a d.d.p. nos
terminais do gerador era metade do valor da força eletromotriz.
1.3.1 Determine a resistência interna do gerador. Apresente todas as etapas de resolução.
1.3.2 Selecione a opção que corresponde ao valor da potência elétrica transferida pelo gerado para o cir-
cuito elétrico.
A. 2,0 W
B. 4,0 W
C. 2,0 * 102 W
D. 4,0 * 102 W
1.3.3 Qual é o nome do fenómeno associado à dissipação de energia nos componentes elétricos devido
à sua resistência elétrica?
2.1 Qual é a designação do aparelho que permite medir os valores apresentados na primeira coluna da tabela?
2.2 Indique qual é o componente do circuito que permite a variação da intensidade de corrente.
2.3 Determine o erro relativo, em percentagem, do valor experimental da força eletromotriz do gerador. Comece
por obter o valor experimental da força eletromotriz do gerador, a partir da curva que melhor se ajusta ao
conjunto de valores apresentados na tabela (utilize a calculadora gráfica). Apresente todas as etapas de
resolução.
ra
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157
Testes
Resolução do teste 2 – Energia e fenómenos elétricos
GRUPO I
1. C .................................................................................................................................................. 7 pontos
3.
3.1 Etapas de resolução:................................................................................................................ 10 pontos
A) Determinação da potência dissipada ......................................................................... 6 pontos
P = U I P = 220,0 * 10,0 ¤ P = 2200 W
B) Apresentação da potência nos requisitos do enunciado ........................................ 4 pontos
P = 2,20 kW
3.2 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 15 pontos
A) Cálculo do valor da resistência .................................................................................... 6 pontos
U = R I ± 220,0 = R * 10,0 § R = 22,0 W
B) Cálculo da resistividade ................................................................................................ 6 pontos
l 80,0
R = r * ± 22,0 = r * § r = 1,1 * 10- 7 W m
A 0,40 * 10- 6
C) Apresentação do resultado nas condições do enunciado ...................................... 3 pontos
r = 1,10 * 10 W m -7
ra
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158
Testes
GRUPO II
1.
1.1 Potência..................................................................................................................................... 7 pontos
1.2 Em paralelo ............................................................................................................................... 7 pontos
1.3 Tópicos de referência: ............................................................................................................ 15 pontos
A) Não se conhecendo o valor da intensidade de corrente, a potência relaciona-se com a d.d.p. e a resis-
U2
tência por: P =
R
B) Como as lâmpadas estão sujeitas à mesma tensão elétrica e a potência é inversamente proporcional
à resistência, quanto maior for a potência menor é a resistência.
C) Logo, a lâmpada com menor valor de resistência é a de 50 W (máximos).
Nível Descritores do nível de desempenho Pontuação
A resposta apresenta os três tópicos de referência, com organização coerente
5 15
dos conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta os três tópicos de referência, com falhas na organização
4 13
dos conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta dois dos tópicos de referência, com organização coerente
3 10
dos conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta dois dos tópicos de referência, com falhas na organização
2 8
dos conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta apenas o tópico de referência A ou B com linguagem científica
1 5
adequada.
2.
2.1 A .......................................................................................................................................... 7 pontos
2.2 A .......................................................................................................................................... 7 pontos
ra
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159
Testes
GRUPO III
1.
1.1 B .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.2 No troço montava-se um voltímetro em paralelo com as resistências ................ 5 + 5 pontos
1.3 B .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.4 Tópicos de referência: ............................................................................................................ 15 pontos
l
A) A resistência elétrica de um condutor filiforme é R = r . Os fios condutores têm o mesmo compri-
A
mento lA = lB = l
B) Para ambos os fios terem a mesma resistência elétrica, ter-se-ia: RA = RB = R .
l l
Para o fio condutor A: R = rA e para o condutor B: R = rB .
AA AB
l l r r r A
Igualando as duas expressões, tem-se: rA = rB § A= B § A= A
AA AB AA AB r B AB
C) De onde se conclui que, quando a razão entre a resistividade do fio A e a resistividade do fio B for igual
à razão entre a área da secção reta do fio B e a área da secção reta do fia A, dois condutores filiformes,
de igual comprimento, de dois materiais diferentes, terão a mesma resistência elétrica.
Nível Descritores do nível de desempenho Pontuação
A resposta apresenta os três tópicos de referência, com organização coerente
5 15
dos conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta os três tópicos de referência, com falhas na organização
4 13
dos conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta dois dos tópicos de referência, com organização coerente
3 10
dos conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta dois dos tópicos de referência, com falhas na organização
2 8
dos conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta apenas o tópico de referência A ou B com linguagem científica
1 5
adequada.
GRUPO IV
1.
1.1 À d.d.p. nos terminais do gerador.......................................................................................... 7 pontos
1.2 D .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.3
1.3.1 Etapas de resolução: ........................................................................................................ 12 pontos
A) Determinação da d.d.p. nos terminais do gerador ................................................. 6 pontos
U = 40/2 = 20 V
ra
B) Cálculo da resistência interna ................................................................................... 6 pontos
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U=e-r I
20 = 40 - r * 10 ¤ r = 2,0 W
160
Testes
2.
2.1 Amperímetro ............................................................................................................................. 7 pontos
2.2 Reóstato .................................................................................................................................... 7 pontos
2.3 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 15 pontos
ra
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161
Testes
Teste 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação
Nome da escola Ano letivo /
Nome N. º Turma Data / /
GRUPO I
A cobra imóvel, estendida ao sol sobre uma rocha, tal qual um veraneante numa praia. (…)
- Eh… dona Cobra, bom dia!… venho para a entrevista…
- Ah, ssssssiiiim… a entrevista…
- Não, desculpe, aí ao sol não posso, está muito calor… mas já me esquecia que vocês são animais de sangue
frio…
- Nós, quanto a sangue frio, não temos cá disso: somos equilibrados, ou seja, estamos em equilíbrio térmico com
o ambiente, isto é, mantemos a mesma temperatura de tudo o que nos circunda.
Adaptado de A física do miau - asas, patas e caudas explicam a ciência
1. Identifique o termo, utilizado no texto, com significado científico diferente da linguagem comum.
3. Selecione a opção que contém os termos que completam corretamente a proposição seguinte.
A energia transferida, como ____ , ocorre, espontaneamente, de um sistema a temperatura mais ____ para um
sistema a temperatura mais ____ , nunca ao contrário.
A. calor … baixa … alta
B. radiação … baixa … alta
C. radiação … alta … baixa
D. calor … alta … baixa
4. Se a cobra está à mesma temperatura da rocha e a rocha está à temperatura da areia, então a cobra está à tem-
peratura da areia.
A proposição anterior corresponde ao enunciado da
A. Lei zero da Termodinâmica.
B. 1.ª Lei da Termodinâmica.
C. 2.ª Lei da Termodinâmica. ra
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162
Testes
5.2 A cobra disse «– Enfim, somos um pouco como um termómetro: em contacto com o gelo, arrefecemos; se
nos pusermos em frente da lareira, aquecemosssss».
No deserto X é habitual durante o dia a temperatura do ar atingir 50 °C e durante a noite chegar aos -10 °C.
Selecione a expressão que permite determinar, em unidade SI, a amplitude térmica do deserto X.
A. (50 - (- 10)) °C C. (50 - 10) K
B. (50 - (- 10) + 273) K D. (50 + 10) K
6. Um painel fotovoltaico, por exemplo, utiliza a energia irradiada pelo Sol e converte-a em energia elétrica utilizável.
Explique, baseando-se na 2.ª Lei da Termodinâmica, a expressão «energia elétrica utilizável».
GRUPO II
1. Quando um corpo de massa m sofre uma variação de temperatura DT, a variação da sua energia interna (DU) é
dada pela expressão DU = m c DT, se a variação de volume do corpo for desprezável. A constante de proporcio-
nalidade c chama-se capacidade térmica mássica e é uma característica do material constituinte desse corpo.
1.1 Indique, no SI, as unidades da constante de proporcionalidade.
1.2 Considere dois corpos A e B com a mesma massa, sendo cA > cB.
Escreva a expressão que relaciona as variações de temperatura sofridas pelos dois corpos, quando estes
sofrem a mesma variação de energia interna.
2. No dia 22 de março comemora-se o dia mundial do bem mais valioso do planeta, a água:
- a água cobre ¾ da superfície terrestre, sendo 97% de água salgada e 3% de água doce;
- uma torneira mal fechada desperdiça 46 L de água por dia.
Suponha que água desperdiçada, por uma torneira mal fechada, foi recolhida numa jarra, durante uma hora.
A esta água, que se encontrava à temperatura ambiente (20,0 °C), adicionaram-se 2,5 L de água à temperatura
de 70,0 °C.
Determine, em unidades SI, a temperatura final da mistura (tmistura), considerando que não há trocas de energia
com as vizinhanças.
Apresente todas as etapas de resolução.
ra Dados: cágua = 4,18 * 103 J kg - 1 °C- 1 rágua = 1,0 kg dm - 3
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163
Testes
GRUPO III
1. Considere uma barra de aço paralelepipédica de área da secção transversal 100 mm2 e 50 cm de comprimento.
Suponha que ao longo do tempo é mantida uma diferença de temperatura de 30 °C entre as suas extremidades.
1.1 Indique o mecanismo pelo qual a energia é transferida, como calor, na barra de aço.
1.2 Determine a quantidade de energia transferida, como calor, por unidade de tempo, através da barra de aço.
Apresente todas as etapas de resolução.
Dado: k = 14 J s - 1 m - 1 K- 1
1.3 A condutividade térmica da prata é cerca de 30 vezes superior à do aço. Considere duas barras, uma de aço
e outra de prata, com a mesma área (A) de secção transversal, tendo a barra de prata um décimo do compri-
mento (l) da barra de aço.
Conclua qual das barras deverá receber, no mesmo intervalo de tempo, mais energia para manter a mesma
diferença de temperatura (DT) entre as respetivas extremidades.
GRUPO IV
1. Um grupo de alunos utilizou duas latas vazias de alumínio, uma pintada de branco e outra de preto, introduziram
um termómetro em cada lata e isolaram-nas com plasticina. Num ponto intermédio da distância entre as latas,
ligaram, durante alguns minutos, uma lâmpada incandescente. Em seguida a lâmpada foi desligada. Durante
a experiência, os alunos vigiaram a temperatura das duas latas.
1.1 Indique qual é o mecanismo de transferência de energia entre a lâmpada e as latas.
1.2 Conclua, justificando, o que sucederá às temperaturas das latas e do meio exterior algum tempo após
a lâmpada ser desligada.
1.3 Selecione a opção correta.
A. A taxa de variação da temperatura da garrafa branca foi igual à taxa de variação da temperatura
da garrafa preta no aquecimento e igual no arrefecimento.
B. A taxa de variação da temperatura da garrafa branca foi menor em relação à taxa de variação da tem-
peratura da garrafa preta durante o aquecimento e igual no arrefecimento.
C. A taxa de variação da temperatura da garrafa branca foi menor em relação à taxa de variação da tem-
peratura da garrafa preta durante o aquecimento e menor no arrefecimento.
D. A taxa de variação da temperatura da garrafa branca foi menor em relação à taxa de variação da tem-
peratura da garrafa preta durante o aquecimento e maior no arrefecimento.
1.4 Noutra parte da atividade, foi colocada no interior da lata pintada de preto com uma área lateral exterior
de 72,0 cm2, água (50,0 mL) à temperatura de 20,00 °C.
A lâmpada, de potência 100 W, está ligada e, ao fim de 20,0 minutos, a água elevou a sua temperatura de 0,20 °C.
ra
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164
Testes
1.4.2 Determine a percentagem da energia emitida pela lâmpada que é absorvida pela água.
Apresente todas as etapas de resolução.
Dados: cágua = 4,18 * 103 J kg - 1 K- 1 ; rágua = 1,0 * 103 kg m - 3
2. Uma garrafa térmica é um recipiente portátil que tem como objetivo evitar tampa
a troca de energia, como calor, entre o conteúdo que está no seu interior
e o meio ambiente, mantendo a temperatura temporariamente constante. paredes
de vidro
Foi inventada em 1892 pelo físico-químico escocês James Dewar. espelhado
GRUPO V
1. Uma amostra de um material sólido desconhecido, com 10,0 g, recebe energia por calor de modo que a sua tem-
peratura se modifica de acordo com o gráfico da figura (que não está à escala).
1 cal = 4,18 J
t / ºC
F
230
D E
180
40 100
0 250 400 450 Q / cal
-20
B C
-40 A
1.1 Porque é que no troço DE o material recebe energia e a sua temperatura não varia?
1.2 Determine a capacidade térmica mássica da fase líquida, em J g - 1 K - 1 .
Apresente todas as etapas de resolução.
ra
1.3 Determine a razão entre a variação de entalpia de vaporização e de fusão.
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165
Testes
Resolução do teste 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação
GRUPO I
2. C .................................................................................................................................................. 7 pontos
3. D .................................................................................................................................................. 7 pontos
4. A .................................................................................................................................................. 7 pontos
5. A relação entre a temperatura na escala absoluta (T) e a temperatura na escala de Celsius (t) é T = t + 273,15
5.1 A .......................................................................................................................................... 7 pontos
5.2 D .......................................................................................................................................... 7 pontos
ra
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166
Testes
GRUPO II
1.
1.1 J kg - 1 K- 1................. ………………………………………………………….……… 7 pontos
1.2 DTA < DTB ................. ………………………………………………………………… 7 pontos
GRUPO III
1.
1.1 Condução (térmica) ................................................................................................................. 7 pontos
1.2 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 10 pontos
A) Confirma que Dt = DT ................................................................................................... 4 pontos
B) Determina a energia transferida por calor, por unidade de tempo ........................ 6 pontos
Q 100 * 10- 6
= 14 * * 30 = 0,084 J>s
Dt 50 * 10- 2
1.3 Tópicos de referência ............................................................................................................. 10 pontos
Q A k
A) Sendo = k T ¤ Q = Dt A DT
Dt l l
k
Aço:
l
30k
Prata:
0,1l
ra
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167
Testes
GRUPO IV
1.
1.1 Radiação.................................................................................................................................... 7 pontos
1.2 Tópicos de referência: ............................................................................................................ 10 pontos
A) Após a lâmpada ser desligada, e se o tempo for suficiente, é atingido o equilíbrio térmico
B) e a temperatura das latas é igual à do exterior.
Nível Descritores do nível de desempenho Pontuação
A resposta apresenta os dois tópicos de referência, com organização coerente dos
4 10
conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta os dois tópicos de referência, com falhas na organização dos
3 8
conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta apenas um dos tópicos de referência com linguagem científica
2 5
adequada.
A resposta apresenta apenas um dos tópicos de referência com falhas na utilização
1 3
da linguagem científica.
1.3 C .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.4
1.4.1 B .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.4.2 Etapas de resolução: ........................................................................................................ 15 pontos
A) Cálculo da energia absorvida, como calor, pela água ........................................... 5 pontos
Q = m c Dt ± Q = 10 * 0,050 * 4,18 * 10 * 0,20 § Q = 4,18 * 10 J
3 3 4
168
Testes
GRUPO V
1.
1.1 Porque ocorre mudança de estado físico............................................................................ 7 pontos
1.2 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 10 pontos
A) Identificação da fase líquida (troço CD) ..................................................................... 4 pontos
B) Cálculo da capacidade térmica mássica.................................................................... 6 pontos
Q
Usando a relação c =
m DT
150 * 4,18
Líquido: cl = ¤
10 * 200
1.3 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 14 pontos
A) Identificação das entalpias de vaporização e de fusão........................................... 4 pontos
B) Cálculo das entalpias ..................................................................................................... 6 pontos
Q 150 * 4,18
DE: DHv = v ± DHv = § DHv = 63 J g - 1
m 10
Qf 60 * 4,18
BC: DHf = § DHf = § DHf = 25 J g - 1
m 10
C) Determinação da razão entre a variação de entalpia de vaporização
e de fusão ......................................................................................................................... 4 pontos
DHv 63
ra = = 2,5
DHf 25
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169
Testes
Teste prático 1 – Energia e movimentos
Nome da escola Ano letivo /
Nome N. º Turma Data / /
GRUPO I
1. Numa atividade laboratorial, pretendeu-se estudar a relação entre a variação da energia cinética de um cubo
com a distância percorrida ao longo de um plano inclinado, de atrito desprezável.
Considere a situação de um cubo largado no topo (A) de uma rampa rampa de inclinação 35o.
y
A
E
C q
a
a x
D B
X Y
0,6 cm 1,8 cm
1.1 Indique, justificando, qual das posições, X ou Y, é que está mais afastada do topo da rampa.
», »
1.2 Indique qual dos vetores (C D ou »
E ) representa o peso do cubo.
1.3 Selecione a opção que permite calcular a DEc do bloco durante a descida.
A. C * AB * cos 90o
B. D * AB * cos a
C. E * AB * cos a
D. D * AB * cos q
1.4 Qual é a função que melhor se ajustará aos valores do gráfico da variação da energia cinética (DEc) em fun-
ção da distância (d) percorrida pelo cubo?
1.5 Determine o valor aproximado da energia cinética do cubo (m = 100 g) na posição X. Apresente todas as eta-
pas de resolução.
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170
Testes
GRUPO II
1. Um grupo de alunos resolveu estudar a elasticidade de três bolas diferentes, A, B e C. Para tal, usou uma fita
métrica para medir as alturas de queda das bolas (parte inferior da bola) relativamente ao solo. Cada bola é aban-
donada de três alturas diferentes e é medida a altura do ressalto, para cada situação. Foi usada uma balança
para medir as massas das bolas.
A tabela seguinte mostra os valores das massas de cada bola, das alturas a que foram largadas, h e a altura de
ressalto, h'.
Bola A B C
Massa / g 602,1 434,2 398,9
Queda h / cm h' / cm h / cm h' / cm h / cm h' / cm
1 250 162 250 92 250 68
2 200 139 200 72 200 54
3 150 94 150 51 150 40
1.1 Para aumentar a precisão na medida da altura de ressalto, o que é que os alunos deveriam fazer?
1.2 Os alunos utilizaram uma balança digital e uma fita métrica com menor divisão de 0,1 cm.
1.2.1 Indique a sensibilidade da balança.
1.2.2 Relativamente à bola A, apresente o registo correto da altura do primeiro ressalto.
1.3 Qual das três bolas apresenta menor valor de velocidade após colisão com o solo?
171
Testes
Resolução do teste prático 1 – Energia e movimentos
GRUPO I
1.
1.1 Tópicos de referência: ............................................................................................................ 12 pontos
A) Durante a descida, o cubo percorre para intervalos de tempos iguais distâncias maiores,
B) pelo que a posição Y está mais afastada do topo da rampa.
Nível Descritores do nível de desempenho Pontuação
A resposta apresenta os dois tópicos de referência, com organização coerente
4 12
dos conteúdos e linguagem científica adequada.
A resposta apresenta os dois tópicos de referência, com falhas na organização
3 10
dos conteúdos e/ou na utilização da linguagem científica.
A resposta apresenta apenas um dos dois tópicos de referência com linguagem
2 7
científica adequada.
A resposta apresenta apenas um dos dois tópicos de referência com falhas
1 5
na utilização da linguagem científica.
1.2 »
D .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.3 D .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.4 Função linear ou linha reta ou reta ....................................................................................... 7 pontos
1.5 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 12 pontos
Cálculo da velocidade do cubo na posição X .................................................................... 6 pontos
d 0,6 * 10
-2
v = = = 0,15 m/s
Dt 0,04
GRUPO II
1.
1.1 Realizar vários ensaios para cada altura de abandono
(e determinar o valor médio da altura de ressalto). ........................................................... 7 pontos
1.2
1.2.1 0,1 g....................................................................................................................................... 7 pontos
1.2.2 Tendo em consideração a menor divisão da escala da fita métrica, a incerteza seria
0,5 mm. No entanto, dada a dificuldade das medidas das alturas de ressalto nesta
experiência referidas no enunciado, o registo correto da altura do primeiro ressalto
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172
Testes
1.4
1.4.1 .......................................................................................................................................... 12 pontos
Identificação dos eixos .................................................................................................. 2 + 2 pontos
Unidades de medida........................................................................................................ 2 + 2 pontos
Reta (com 2 a 4 pontos).................................................................................................. 4 pontos
h’ / m
1,00
y = 0,41x - 0,1033
0,75
0,50
0,25
0,00
1,00 1,32 1,64 1,96 2,28 2,60
h/m
ra
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173
Testes
Teste prático 2 – Energia e fenómenos elétricos
Nome da escola Ano letivo /
Nome N. º Turma Data / /
1. Um grupo de alunos, com o objetivo de obter a curva característica de uma pilha, montou um circuito elétrico. O
grupo utilizou um voltímetro, uma resistência variável, uma pilha, um interruptor, fios de ligação e um amperímetro.
Na tabela estão apresentados os dados recolhidos: diferença de potencial entre os terminais da pilha e a intensi-
dade de corrente elétrica.
I/A U/V
0,0120 1,462
0,0113 1,463
0,0150 1,461
0,0180 1,460
0,0200 1,459
0,0250 1,456
0,0300 1,452
0,0400 1,449
0,0480 1,446
0,0500 1,440
0,0580 1,437
0,0650 1,430
0,0780 1,428
0,0850 1,422
0,1050 1,416
0,1150 1,410
1.1 Selecione o esquema do circuito utilizado para obter a curva característica da pilha.
A. C.
ɛ ri ɛ ri
B. D.
ɛ ri ɛ ri
ra
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174
Testes
1.3 Utilize a calculadora gráfica para construir o gráfico (de pontos) da d.d.p. nos terminais da pilha em função
da intensidade de corrente elétrica que a percorre.
1.3.1 Esboce o gráfico obtido
1.3.2 Escreva a equação da reta de ajuste aos pontos do gráfico.
1.3.3 Relativamente à reta de ajuste, escreva os símbolos das unidades do declive e ordenada na origem.
1.3.4 Indique o significado físico da ordenada na origem.
1.4 Com base nos valores experimentais, indique, justificando, qual é o valor da força eletromotriz da pilha com
três algarismos significativos.
ra
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175
Testes
Resolução do teste prático 2 – Energia e fenómenos elétricos
1.
1.1 B .......................................................................................................................................... 10 pontos
1.2 A: (intensidade de) corrente elétrica.
V: diferença de potencial ........................................................................................................ 14 pontos
1.3
1.3.1 Esboçar o gráfico obtido .................................................................................................. 16 pontos
Identificação dos eixos .................................................................................................... 2 + 2 pontos
Unidades............................................................................................................................. 2 + 2 pontos
Reta...................................................................................................................................... 4 pontos
Alguns valores de referência marcados nos eixos..................................................... 4 pontos
1.3.2 Equação da reta: V = 1,4685 - 0,5227I (V) ..................................................................... 12 pontos
ra
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Testes
ra
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FA10LP_F12
177
Testes
Teste prático 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação
Nome da escola Ano letivo /
Nome N. º Turma Data / /
GRUPO I
1. É fornecida energia a um bloco de 1,0 kg de gelo à temperatura inicial de -25,0 oC. Esta energia é suficiente para
que todo o gelo se vaporize.
O gráfico apresenta a variação da temperatura em função da energia fornecida
t / ºC
100,0
0
105 440 860 3220 E / kJ
-25,0
1.1 Determine, em unidades SI, a variação de temperatura sofrida pelo bloco de gelo até vaporizar.
440 - 105
1.2 Indique a grandeza física calculada pela expressão = 335 e as respetivas unidades.
1,0
1.3 Determine, em unidades SI, a capacidade térmica mássica da água. Apresente todas as etapas de resolu-
ção.
ra
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178
Testes
GRUPO II
1. Um grupo de alunos pretendeu investigar a influência da irradiância e da diferença de potencial elétrico, no ren-
dimento de um painel fotovoltaico. Com esse objetivo o grupo realizou uma experiência laboratorial utilizando
o seguinte material: painel de células fotovoltaicas, uma resistência variável, um voltímetro, um amperímetro,
um interruptor, fios de ligação e um candeeiro.
O grupo moveu o cursor da resistência variável e mediu, com os aparelhos apropriados, a diferença de potencial
(d.d.p.) nos terminais do painel fotovoltaico e a intensidade de corrente, I, que percorre a resistência.
A experiência teve duas fases. Na fase I, a luz incidiu no painel numa direção com um ângulo de 90° em relação
à superfície do painel; na fase II o ângulo de incidência foi de 45°.
1.1 Selecione o esquema do circuito elétrico, de modo que os alunos obtenham as grandezas elétricas a medir
diretamente.
A. C.
B. D.
ra
1.2 Escreva a expressão que permite calcular a potência fornecida pelo painel.
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179
Testes
1.3 Para uma dada posição do cursor da resistência variável, os valores lidos no voltímetro e no amperímetro
são, respetivamente, 1,223 V e 76,50 mA.
Selecione a alternativa que permite determinar o valor da resistência, R , do circuito, no SI.
1,223 76,50
A. R = W C. R = W
76,50 1,223
1,223 76,50 * 10- 3
B. R = W D. R = W
76,50 * 10- 3 1,223
1.4 Os alunos calcularam a potência fornecida pelo painel fotovoltaico para ambas as fases da experiência em
função da diferença de potencial, e construíram os gráficos de P = P (U), que são os seguintes:
Fase I
P / mW
P = P (U)
160,0
140,0
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600
U/V
Fase II
P / mW
P = P (U)
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600
U/V
1.4.3 Que grandeza física estão os alunos efetivamente a estudar ao alterar a orientação do painel fotovol-
taico?
180
Testes
1.5 Os alunos quiseram investigar qual é o efeito da temperatura do painel no seu rendimento. Para isso, consul-
taram a internet e retiraram o seguinte gráfico.
220
200
180
160
140 25 ºC
Potência / W
120
50 ºC
100
80
75 ºC
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35
d.d.p. / V
Baseie-se nos dados do gráfico para mostrar como a temperatura afeta o rendimento de um painel, indi-
cando as condições meteorológicas mais rentáveis.
ra
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Testes
Resolução do teste prático 3 – Energia, fenómenos térmicos e radiação
GRUPO I
1.
1.1 Etapas de resolução: ............................................................................................................... 12 pontos
A) Identificação da temperatura de vaporização .......................................................... 3 pontos
Dtvap = 100,0 C o
GRUPO II
1.
1.1 A .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.2 P = U I ........................................................................................................................................ 7 pontos
1.3 B .......................................................................................................................................... 7 pontos
1.4
1.4.1 Tópicos de referência: ...................................................................................................... 15 pontos
A) Com o aumento do valor da diferença de potencial elétrico nos extremos do painel, o valor da potência ra
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Testes
ra
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8. atividades
extracurriculares
ra
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Atividades extracurriculares
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9.
REFERÊNCIAS
Elmer Ellsworth Burns, The Story of Great Inventions, Harper & Brothers, 1910
David Halliday, Robert Resnicke Jearl Walker, Fundamentals of Physics (10th Edition), Wiley, 2014
John D. Cutnell, Kenneth W. Johnson, Introduction to Physics 9th Edition, John Wiley & Sons, Inc
John R. Taylor, An Introdution to Error Analysis – The Study of Uncertainties in Physical Measurements (second edi-
tion), University Science Books, 1982
Jorge Dias de Deus, Mário Pimenta, Ana Noronha, Teresa Peña e Pedro Brogueira, Introdução à Física, 3.ª Ed., Esco-
lar Editora, 2014
Júlio César Passos, Os experimentos de Joule e a primeira lei da termodinâmica, Revista Brasileira de Ensino de Fí-
sica, v. 31, n.° 3 , 3603 (2009)
Paul A. Tipler, Gene Mosca, Physics for Scientists and Engineers extended version 6th Ed, W. H. Freeman, 2014
Raymond A. Serway, John W. Jewett, Physics for Scientists and Engineers 9th Ed, Brooks & Cole, 2014
The Complete Works of Count Rumford, The Academy of Arts and Sciences, 1870
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Referências
2. Referências web
Sítio brasileiro com vários conteúdos em física (resumos de: calorimetria, termometria, termodinâmica). É necessário
fazer inscrição:
http://www.sofisica.com.br/
Simulador Java: pêndulo gravítico e variação da energia potencial gravítica e cinética (em inglês):
http://www.physicsclassroom.com/mmedia/energy/pe.cfm
Página sobre a lei trabalho-energia cinética, definição, exemplos e aplicação em questões online, em inglês:
http://www.physicsclassroom.com/Class/energy/u5l2b.cfm
Simulador da variação da energia numa rampa de skate com ou sem atrito (energia mecânica e térmica):
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/energy-skate-park-basics
ra
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Referências
Simulador mais completo da variação da energia numa rampa de skate com ou sem atrito (energia mecânica e tér-
mica), permite obter o gráfico da variação da energia cinética, energia potencial gravítica e energia total, em fun-
ção do tempo e da posição:
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/energy-skate-park
Rampa onde se estuda a variação da energia, gráficos das energias em função do tempo, com ou sem atrito:
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/the-ramp
Filme sobre a queda de uma bola de bólingue e de penas numa câmara de vácuo (4.41 min):
https://www.youtube.com/watch?v = E43 - CfukEgs
Simuladores de circuitos elétricos (DC), com resistências, lâmpadas, interruptores, baterias, voltímetros, amperíme-
tros, etc.:
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/circuit-construction-kit-dc-virtual-lab
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/circuit-construction-kit-dc
Simulador da variação da resistência em função das características do fio metálico (comprimento, natureza, espessura):
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/resistance-in-a-wire
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/battery-resistor-circuit
Simulador que fornece as temperaturas de mudanças de fase para os elementos da Tabela Periódica:
http://lectureonline.cl.msu.edu/~mmp/period/phase.htm
ra
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Referências
Simulador dos estados da matéria, velocidades das partículas e distância entre as partículas, em função do aqueci-
mento e do arrefecimento:
http://phet.colorado.edu/pt/simulation/states-of-matter
Correntes de convecção:
http://gfm.aps.org/meetings/dfd - 2014/5404ec5f69702d0771a40100
Simuladores Java, que mostra transferência de energia – condução e convecção (correntes de convecção):
http://energy.concord.org/energy2d/comparing-convection.html
Simulador da transferência de energia (condução) numa pega de frigideira em madeira ou em metal; efeito da con-
dutividade elétrica:
http://energy.concord.org/energy2d/thermal-conductivity.html
Simulador Java que mostra o efeito da capacidade térmica na transferência de energia por condução:
http://energy.concord.org/energy2d/specific-heat.html
Simulador Java que mostra duas colheres a serem aquecidas e a verificação da condução de energia:
http://energy.concord.org/energy2d/spoon.html
Filme que aborda (em inglês) as três formas de transferência de energia (duração: 6 minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = 1fbG4zt9xn4
Filme que aborda (em inglês) as três formas de transferência de energia (duração: 6 minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = 125KoXlTD9Q
ra
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Referências
Filme que aborda (em inglês) as três formas de transferência de energia, aborda a formação das brisas (duração: 8
minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = liKcJKjvFcY
Filme que mostra uma experiência da difusão da tinta em água quente devido às correntes de convecção (duração: 2
minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = c50PV- 9j1BM
Filme que mostra uma experiência interessante sobre correntes de convecção (simulação do candeeiro de lava) (du-
ração: 2,30 minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = CnmU_3Q9cmU
Vídeo (parte 1) que mostra a lei da conservação da energia, o que é energia, transformações de energia, explica as
características da energia cinética como potencial (em brasileiro):
https://www.youtube.com/watch?v = BUK_bxyqsec
Vídeo interessante onde é feita uma exposição quantitativa e qualitativa do conceito de calor específico (capaci-
dade térmica mássica) (duração: 3,36 minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = J5fst - 9I7n8
Vídeo de uma experiência de três balões com areia, água e ar, observando o rebentamento. Aborda o conceito da
capacidade térmica mássica (em brasileiro) (duração: 1,33 minutos):
https://www.youtube.com/watch?v = bH2eBu6lKUE
Vídeo aula - em brasileiro - sobre mudança de fase, variação da temperatura e os estados físicos e calores latentes:
https://www.youtube.com/watch?v = 6egRn5R2Wik
ra
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