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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SALINÓPOLIS


ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO - 2018

RESUMO CAPITULO 21 - CARGAS ELÉTRICAS

DISCIPLINA: FISICA 3
PROF: EDINALDO TEIXEIRA
NOME MATRICULA
JOÃO VITOR DA SILVA DIAS 201868840016

Salinópolis-PA
2021
1. Introdução
A carga elétrica é uma propriedade intrínseca das partículas elementares de que são feitos todos
os materiais, incluindo o vidro, o plástico, a seda e a lã.
Dois Tipos de Carga.
Existem dois tipos de carga elétrica, que o cientista e político americano Benjamin Franklin
chamou de carga positiva e carga negativa. Ele podia ter escolhido outros nomes para as cargas,
como banana e maçã, mas o uso de sinais algébricos como nomes facilita os cálculos quando
somamos as cargas para calcular a carga total. Na grande maioria dos objetos, como uma xícara,
por exemplo, existe um número igual de partículas de carga positiva e de carga negativa e,
portanto, a carga total é zero. Nesse caso, dizemos que as cargas se compensam e o objeto está
eletricamente neutro (ou, simplesmente, neutro).
Excesso de Carga.
Normalmente, você está eletricamente neutro. Entretanto, se vive em uma região de clima seco,
você sabe que a carga do seu corpo pode ficar ligeiramente descompensada quando você anda
em cima de certos tapetes. Ou você recebe carga negativa do tapete (nos pontos de contato entre
os sapatos e o tapete) e fica negativamente carregado, ou perde carga negativa e fica
positivamente carregado. Nos dois casos, você fica com o que é chamado de excesso de carga.
2. Condutores e isolantes
Os materiais podem ser classificados de acordo com a facilidade com a qual as cargas elétricas
se movem no seu interior:

• Nos condutores, como o cobre dos fios elétricos, o corpo humano e a água de torneira,
as cargas elétricas se movem com facilidade.
• Nos isolantes, como os plásticos do isolamento dos fios, a borracha, o vidro e a água
destilada, as cargas não se movem.
• Os semicondutores, como o silício e o germânio, conduzem eletricidade melhor que os
isolantes, mas não tão bem como os condutores. Os supercondutores são condutores
perfeitos, materiais nos quais as cargas se movem sem encontrar nenhuma resistência.
Partículas Carregadas.
O comportamento dos condutores e isolantes se deve à estrutura e às propriedades elétricas dos
átomos. Os átomos são formados por três tipos de partículas: os prótons, que possuem carga
elétrica positiva, os elétrons, que possuem carga elétrica negativa, e os nêutrons, que não
possuem carga elétrica. Os prótons e os nêutrons ocupam a região central do átomo, que é
conhecida como núcleo.
3. Lei de Coulomb
Uma partícula carregada exerce uma força eletrostática sobre outra partícula carregada. A
direção da força é a da reta que liga as partículas, mas o sentido depende do sinal das cargas. Se
as cargas das partículas têm o mesmo sinal, as partículas se repelem, ou seja, são submetidas a
forças que tendem a afastá-las. Se as cargas das partículas têm sinais opostos, as partículas se
atraem, ou seja, são submetidas a forças que tendem a aproximá-las.
A equação usada para calcular a força eletrostática exercida por partículas carregadas é chamada
de lei de Coulomb
𝑞1 𝑞2
𝐹⃗ = 𝑘 ∗ ( ) ∗ 𝑟̂
𝑟2
Condutores esféricos
Se um excesso de cargas é depositado em uma casca esférica feita de material condutor, a carga
se distribui uniformemente na superfície (externa) da casca. Assim, por exemplo, quando
colocamos elétrons em excesso em uma casca esférica metálica, os elétrons se repelem
mutuamente e se espalham pela superfície externa até ficarem uniformemente distribuídos, um
arranjo que maximiza as distâncias entre os pares de elétrons em excesso.
Quando removemos cargas negativas de uma casca esférica metálica, as cargas positivas
resultantes também se distribuem uniformemente na superfície da casca.
4. A cara é quantizada
Na época de Benjamin Franklin, a carga elétrica era considerada um fluido contínuo, uma ideia
que foi útil para muitos propósitos. Hoje, porém, sabemos que, mesmo os fluidos “clássicos”,
como a água e o ar, não são contínuos e sim compostos de átomos e moléculas; a matéria é
quantizada. Os experimentos revelam que o “fluido elétrico” também não é contínuo e sim
composto de unidades elementares de carga. Todas as cargas positivas e negativas q são da
forma:
𝑞 = 𝑛𝑒, 𝑛 = ±1, ±2, ±3 …
em que 𝒆, a carga elementar, tem o valor aproximado.
A carga elementar e é uma das constantes mais importantes da natureza. Tanto o elétron como o
próton possuem uma carga cujo valor absoluto é 𝒆
Quando uma grandeza física pode assumir apenas certos valores, dizemos que é quantizada; a
carga elétrica é uma dessas grandezas
5. A cara é conservada
Quando esfregamos um bastão de vidro com um pedaço de seda, o bastão fica positivamente
carregado. As medidas mostram que uma carga negativa de mesmo valor absoluto se acumula
na seda. Isso sugere que o processo não cria cargas, mas apenas transfere cargas de um corpo
para outro, rompendo no processo a neutralidade de carga dos dois corpos. Essa hipótese de
conservação da carga elétrica, proposta por Benjamin Franklin, foi comprovada exaustivamente,
tanto no caso de objetos macroscópicos como no caso de átomos, núcleos e partículas
elementares. Até hoje não foi encontrada uma exceção
6. Referências
Halliday, David, Resnick, Robert e Walker, Jearl, Fundamentos de Física Volume 3
Eletromagnetismo, Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2007

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