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Colégio Adventista de Porto Velho

Professora: Vanessa
Disciplina: Física

Eletroscópio de Folhas

Alunos: Millena, Yara, Rayssa, Maria Eduarda, Ana Lis, Samilly,


Kauãn, Anna Beatriz.

Porto Velho, 2023


Experiência: Eletroscópio de Folhas
Nesta experiência será a presentado a construção e funcionamento de
um eletroscópio de folha. Com intuito de estudar o comportamento das
cargas elétricas e corpo eletrizado, lei de Gauss e lei de Coulomb, os
processos de eletrização por atrito, indução, contato e os princípios da
conservação d as cargas elétricas. Serão apresentados os processos de
eletrização, procedimentos para determinar se um corpo está ou não
eletrizado.
O Eletroscópio de folhas é um aparelho que se destina a indicar
a existência de cargas elétricas, ou seja, identificar se um corpo está
eletrizado, os átomos da matéria são formados de uma grande quantidade
de partículas, dentre elas as mais conhecidas são os prótons (cargas
positivas), o elétrons (cargas negativas), e os nêutrons (cargas nula),
quando o número de prótons em um átomo é igual ao número de
elétrons este permanece neutro, está condição é chamada de equilíbrio
eletrostático. Este equilíbrio poderá ser desfeito através do processo
chamado de eletrização, podendo ocorrer de três maneiras: atrito, contato e
indução.
Eletrização por atrito: A eletrização por atrito é dada quando se
atrita dois corpos, como por exemplo, o caso realizado nas outras
experiências, ou seja, o canudo atritado com o papel higiênico, ambos
ficam carregados com a mesma quantidade de cargas, porém de sinais
contrários.
Eletrização por contato: Quando dois corpos condutores entram em
contato, sendo um neutro e outro carregado, ambos ficam carregados com
cargas de mesmo sinal, têm -se um bastão carregado e uma esfera
neutra inicialmente, ao tocar-se a esfera com o bastão verifica-se que a
esfera adquire a carga de mesmo sinal daquela presente no bastão.
Eletrização por Indução: Este pro cesso de eletrização é totalmente
baseado no princípio da atração e repulsão, já que a eletrização ocorre
apenas com a aproximação de um corpo eletrizado (indutor) a um corpo
neutro (induzido), porém, ambos ficam carregados com a mesma quantidade
de cargas, porém de sinais contrários.
Os materiais podem ser classificados também pela sua capacidade de
trocar elétrons, ou seja, a quantidade de elétrons livres que podem circular de
um corpo para o outro. Os chamados condutores são aqueles materiais onde
há uma maior facilidade para que haja a troca de elétrons, como a água de
torneira, o corpo humano e os metais. Já o não condutor, ou isolante, são
aqueles materiais onde não é possível que haja a troca de elétrons, pois a
quantidade de elétrons livres é nula ou quase nula.
Material Isolante: São materiais que possuem grande dificuldade
em ceder ou receber elétrons livres. Tal fato ocorre porque na última
camada dos átomos que compõem o material, chamada de camada de
valência, os elétrons estão fortemente ligados ao átomo.
Material Condutor: São os materiais que possuem muita facilidade
em ceder e receber elétrons, pois em sua camada de valência os elétrons
têm uma fraca ligação com átomo. Assim como existe os condutores e
isolantes, existe também um meio termo entre eles que são os
chamados se micondutores.
Esse tipo de material, como o silício (Si) e o germânio (Ge), é
muito utilizado na indústria eletrônica. Na física, lei de Gauss é a lei que
estabelece a relação entre o fluxo elétrico que passa através d e uma
superfície fechada e a quantidade de carga elétrica que existe dentro do
volume limitado por essa superfície. A lei de Gauss é válida para qualquer
situação, com campo uniforme, ou não, e para qualquer tipo de
superfície fechada, também denominada superfície Gaussiana. Todavia,
para s er operacionalmente útil ela deve ser usada apenas em
determinadas circunstâncias. Uma circunstância favorável ocorre quando a
superfície Gaussiana é tal que o produto escalar entre o campo e o vetor
superfície é facilmente obtido Isso é sempre possível quando a distribuição
de cargas apresenta alta simetria. Existem três tipos de simetrias que
facilitam o uso da lei de Gauss
Simetria planar;
Simetria cilíndrica ou axial
Simetria esférica
A simetria planar aplica-se no caso de uma distribuição de cargas num
plano infinito, ou no caso em que se possa fazer a aproximação de plano
infinito. Por exemplo, um plano finito pode ser considerado infinito, se o
campo elétrico for calculado num ponto muito próximo do plano. Isto é ,
se a distância do plano ao ponto for muito menor do que as dimensões
do plano. A simetria cilíndrica, ou axial, aplica-se no caso de uma
distribuição linear infinita. Existem dois casos clássicos:
Linha infinita de cargas;
Cargas distribuídas num cilindro infinito.
De modo análogo ao caso anterior, um cilindro finito pode ser
considerado infinito em determinadas circunstâncias. Existem dois casos
típicos de simetria esférica:
Carga puntiforme;
Distribuição esférica de cargas.
A Lei de Coulomb trata da força de interação entre as partículas
eletrizadas, as partículas de mesmo sinal se repelem e as de sinais opostos se
atraem. As cargas elétricas positivas são atraídas pela s cargas elétricas
negativas e as cargas com mesmo nome se repelem. A lei de Coulomb
diz que a intensidade da força eletrostática entre duas cargas elétricas é
direta mente proporcional ao produto das cargas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa.
Gerador de Van de Graaff que contém um motor que
movimenta uma correia isolante que passa por duas polias, uma delas
acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A
segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de
pontas metálicas, a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta
tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera
metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas
para a superfície externa da esfera.
A lei de Gauss e a lei de Coulomb são formas diferentes de abordar o
mesmo problema. Portanto, o cálculo do campo elétrico para determinada
distribuição de carga fornece o mesmo resultado, quer seja realizado através
de uma ou outra lei.
A Eletrostática é basicamente descrita por dois princípios, da atração e
repulsão de cargas conforme seu sinal “sinais iguais se repelem e sinais
contrários se atraem” e a conservação de cargas elétricas a qual assegura que
em um sistema isolado, a soma de todas as cargas existentes será sempre
constante, ou seja, não há perdas.
No experimento realizado com o eletroscópio d e folha na sala de
aula, acabamos notando que o gerador conserva o seu princípio de
energia, sendo possível observa os movimentos das lâminas, que ficam
carregadas com cargas do mesmo sinal, n os dois lados do papel
laminado, sempre que o eletroscópio aumenta a sua velocidade as folhas
aumentam seu ângulo em relação a cuba, e assim que diminuímos a
sua velocidade elas voltam a se fechar e fazendo o movi mento contrário
diminuindo o ângulo em relação a cuba. Este fato ocorre de vido à indução,
chegamos então à conclusão que o experimento acabou de comprovar a sua
teoria.

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