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Unisuam

Emerson Cavalcanti da Silva – Matrícula: 19100341


Lucas de Oliveira – Matrícula: 19103818

A1 – Grupoterapia
Profª Cristiane Dameda

Rio de Janeiro
2022
AVALIAÇÃO I – GRUPOTERAPIA.

1) Nós podemos definir grupos como um conjunto de indivíduos que interagem


entre si, e esses grupos compartilham normas e regras entre si. De acordo com a
literatura estudada há diferente tipos de grupos, como por exemplo os homogêneos e os
heterogêneos. Os grupos homogêneos são aqueles cuja as características principais são
as formações do grupo, como por exemplo idade, gênero, patologias e entre outros
aspectos. Já nos grupos heterogêneos podemos pensar em grupos com patologias, idade
e outros aspectos mais diversificados. Além disso temos grupos com história prévia e
sem história prévia, grupos abertos e fechados. Temos os grupos comunitários que tem
por objetivo formas coletividades e fortalecer a capacidade de ação, temos os grupos
terapêuticos que tem por objetivo a melhora de uma patologia e os grupos
psicoterapêuticos que tem como objetivo específico atender as demandas psicológicas.
2) De acordo com Zimerman, existem dezesseis atributos desejáveis para um
coordenador de grupos, elas são: gostar e acreditar em grupos, ter amor às verdades,
possuir coerência, ter senso ético, ter respeito, ser continente, ter capacidade negativa,
ter a função de ego auxiliar, ter função de pensar, capacidade de discriminar, ser
comunicativo, traços caracterológicos. Ser modelo de identificação, ter empatia, ter
capacidade de síntese e integração.
3) Pichon-Revière utiliza uma representação que é o do cone invertido, que é um
instrumento gráfico em que há seis vetores de análise que articulam entre si, assim
podendo verificar e analisar os feitos das mudanças numa avaliação do processo do
grupo em seu desenvolvimento. Os vetores de análise são: 1) Pertença: Que é apoiar o
grupo, identificação coletiva e inclusão de todos; 2) Cooperação: Favorecer o apoio
entre os participantes do grupo e suas ações, mesmo por papeis diferentes; 3)
Pertinência: Fazer uma tarefa estratégica, mantendo sempre o foco e em seu
esclarecimento; 4) Comunicação verbal e não verbal: escutar e se comunicar com o
grupo, facilitando o diálogo entre todos e estar atento aos detalhes como os olhares, as
posturas, expressões faciais, o corpo, etc; 5) Aprendizagem: Através de tarefas, de
novas abordagens para uma melhor operação no grupo e aprendizado no coletivo, se
apoiarem para aprender coisas novas e esclarecimento de dúvidas; 6) Telê: Disposição
para se trabalhar com o grupo e se relacionar com ele, criar vínculos afetivos sendo
positivos ou negativos.
4) LETRA (E)
5) LETRA (B)

(APS 1)
O grupo terapêutico para essas pessoas que estão aguardando a bastante tempo
na fila do SUS, seria numa formação de grupo aberto pois assim atenderia um maior
número de pessoas, teria um objetivo mais amplo, eles teriam a certeza que os encontros
aconteceriam com hora e local marcado, portanto, aqueles que desejarem participar as
portas do grupo estariam abertas a todos, sem exceção. Assim, esse grupo seria de uma
maneira heterogênea, elas estão aguardando na fila por anos, por isso, de uma maneira
contínua e também essas pessoas tem diferentes problemas mentais, um grupo de
aprendizagem, um contando suas queixas, vivências, os diálogos serão mais amplos e de
uma compreensão de cada indivíduo, as pessoas aprenderiam uma com as outras. No
grupo terapêutico, as suas questões individuais e sociais serão ouvidas e assim se
constituir “outra concepção de grupo outra concepção de clínica e de política, outra
concepção de subjetividade” (BARROS et al, 2001, p.64). O setting para esse grupo
terapêutico seria melhor numa unidade de saúde básica ou clínica da família mais
próxima de suas casas, que seja bem acessível, uma sala limpa, arejada e confortável
para assim se ter uma melhor receptividade do grupo; também a importância de se ter
um coordenador que goste de trabalhar com grupos e de acreditar nas pessoas, fazendo
mediação com técnicas, estratégias, ajudando o grupo a se desenvolverem e
potencializando os sujeitos (TOCABENS, 2006).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 BARROS, R. D. B. (et al). A desinstitucionalização da loucura, os
estabelecimentos de cuidados e as práticas grupais. In: JACÓ-VILELA, A.
M.;
CEREZZO, A. C.; RODRIGUES, H. B. C. (Org.). Clio – Psyché hoje. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, 2001. p. 65-70.
 OSORIO, Luiz Carlos. (2008). Clínica Grupal. (cap.13). in: Grupoterapias:
abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed.
 TOCABENS, BELKIS ECHEMENDÍA. Los niveles de ayuda en la relación
psicoterapéutica. Un análisis desde el enfoque histórico cultura. Cadernos
ECOS: Educação, Cultura e Desenvolvimento Humano. v1, p.145-154. 2006.
 ZIMERMAN, David E; Atributos Desejáveis para um Coordenador de
Grupo.

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