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FUVEST 2022

MA
1ª Fase - Conhecimentos Gerais

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F V S FUNDAÇÃO

TT
UNIVERSITÁRIA
U E T

E
RL
PARA O VESTIBULAR
Universidade de São Paulo

CA
Brasil

DA
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PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

RN
19/03/2022

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Instruções

IA
1. Só abra este caderno quando o fiscal autorizar.

AR
2. Verifique se o seu nome está correto na capa deste caderno e se a folha de respostas pertence

7M
ao grupo V. Informe ao fiscal de sala eventuais divergências.
83
3. Durante a prova, são vedadas a comunicação entre candidatos e a utilização de qualquer
83

material de consulta e de aparelhos de telecomunicação.


99

4. Duração da prova: 5 horas. O(A) candidato(a) poderá retirar-se da sala definitivamente apenas
74

a partir das 1 h. Não haverá tempo adicional para preenchimento da folha de respostas.
44

5. Lembre-se de que a FUVEST se reserva ao direito de efetuar procedimentos adicionais de


TI

identificação e controle do processo, visando a garantir a plena integridade do exame. Assim,


ET

durante a realização da prova, será coletada por um fiscal uma foto do(a) candidato(a) para
RL

fins de reconhecimento facial, para uso exclusivo da USP e da FUVEST. A imagem não será
CA

divulgada nem utilizada para quaisquer outras finalidades, nos termos da lei.
6. Após a autorização do fiscal da sala, verifique se o caderno está completo. Ele deve conter 90
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questões objetivas, com 5 alternativas cada. Informe ao fiscal eventuais divergências.


AN

7. Preencha a folha de respostas com cuidado, utilizando caneta esferográfica de tinta azul.
RN

Essa folha não será substituída em caso de rasura.


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8. Ao final da prova, é obrigatória a devolução da folha de respostas acompanhada deste


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caderno de questões.
MAR
37

Declaração
8
83

Declaro que li e estou ciente das informações que constam na capa desta prova, na folha de
99

respostas, bem como dos avisos que foram transmitidos pelo fiscal da sala.
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ASSINATURA
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O(a) candidato(a) que não assinar a capa da prova será considerado(a) ausente da prova.
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Um pesquisador estima que, em certa porção de areia, há uma Em um treinamento de uma grande rede de restaurantes, no

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quantidade N de grãos expressa por N = 517 × 49. Desse modo, o qual participaram apenas garçons e garçonetes, em um dado
número de algarismos de N corresponde a instante, 31 garçonetes se retiraram e restaram funcionários na

37
(A) 17. razão de 2 garçons para cada garçonete. Um pouco mais tarde,

38
(B) 18. 55 garçons se retiraram e restaram, a seguir, funcionários na ra-
(C) 26. zão de 3 garçonetes para cada garçom. Desse modo, o número

98
(D) 34. n de funcionários (garçons + garçonetes) presentes inicialmente

49
(E) 35. no treinamento era igual a

47
(A) 100.

I4
02 (B) 110.

TT
Na figura abaixo, o triângulo ABD é isósceles com AB = AD, e o (C) 115.

E
lado BC mede 10 cm. (D) 130.

RL
(E) 145.

CA
05

DA
Considere dois quadrados de lados a e b com a > b. A diferença

AN
entre as áreas desses dois quadrados pode ser expressa por
(A) (a + b) ⋅ (a + b).

RN
(B) (a + b) ⋅ (a – b).

FE
(C) (a – b) ⋅ (a – b).
Sabendo que o ângulo A é reto e que o ângulo C mede 30°, o (D) (a + b)2.

IA
perímetro do triângulo ABD, em cm, corresponde a (E) (a – b)2.

AR
(A) 5 ​​dXX
3  ​​+ 5

7M
(B) 5(2 + d​​ XX2  ​​) (​​dXX
3  ​​+ 1) 06
(C) 20 + 4 d​​ XX5 ​​ Considere um triângulo
83 ABC, cujos pontos D e E estão sobre o
​^​
(D) 45 lado AC, o ângulo E​​B  ​​D mede 39 e, em relação as medidas, tem-
83

(E) 50 -se que AB = AD, CB = CE


99
74

03
44

Na figura a seguir, as retas r e s são paralelas, sendo que r passa


pelos pontos A e M, e a reta s passa pelos pontos B e N.
TI
ET
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DA

​^​
Desse modo, pode-se afirmar que a medida de A​​B  ​​C é
AN

(A) 100°
(B) 102°
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(C) 104°
FE

(D) 106°
(E) 108°
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M

Em uma papelaria, Juliana comprou dois tipos de cadernos. Do


37

caderno tipo 1, ela comprou 6 unidades de determinado valor


8
83

unitário. Do caderno tipo 2, cujo valor unitário é 3 reais mais


caro que o do tipo 1, Juliana comprou uma quantidade que equi-
99

vale ao dobro do valor unitário do caderno do tipo 1. Ao fazer o


74

pagamento, ela deu seis notas de 50 reais para pagar tal compra,
44

e recebeu 30 reais de troco.


TI

Dos dois tipos de caderno que ela comprou, Juliana gastou com
ET

Dado que o ponto Q ​ corresponde à intersecção das bissetrizes o mais caro, em reais, um total de
RL

​^​ ^​ ​^​
  então, a medida do ângulo a = M​​Q ​​N
dos ângulos A​​M​​ P e B​​N ​​P,   é (A) 216.
CA

igual a (B) 208.


(A) 140°. (C) 200.
A

(B) 120°. (D) 192.


ND

(C) 150°. (E) 180.


NA

(D) 110°.
(E) 160°.
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Dada a expressão algébrica x9 – x, ao fatorá-la completamente Uma caixa contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. O menor nú-

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em polinômios e monômios com coeficientes inteiros, o número mero de bolas que uma pessoa deve retirar dessa caixa para ter
de fatores será certeza de que três das bolas retiradas estejam marcadas com

37
(A) 7. três números consecutivos é igual a

38
(B) 5. (A) 11 bolas.
(C) 4. (B) 12 bolas.

98
(D) 3. (C) 15 bolas.

49
(E) 2. (D) 16 bolas.

47
(E) 18 bolas.

I4
09

TT
A imagem a seguir representa a planta baixa de um quarteirão 12

E
de um condomínio empresarial, o qual é delimitado pelas Ruas Na imagem abaixo, o ponto G representa o baricentro do tri-

RL
1 e 2 e pelas Avenidas A e B. Esse quarteirão tem a forma de um ângulo equilátero ABC, e o ponto I corresponde ao incentro do


CA

trapézio ADD'A' com ​​AD​​ = 90 m e ​​A'D'​​ = 135 m, como mostra o triângulo AGB
esquema da figura abaixo.

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99

É correto afirmar que o suplemento do ângulo GAI é igual a:


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(A) 120°.
(B) 130°.
44

Tal área foi dividida em terrenos ABB'A', BCC'B' e CDD'C', todos (C) 145°.
TI

na forma trapezoidal, com bases paralelas às avenidas tais que​​ (D) 150°.
ET

  
AB​​ = 40 m, BC​​
​​  = 30 m e ​​CD​​ = 20 m. (E) 165°.
RL

De acordo com essas informações, a diferença, em metros,​​


 
13
CA

A'B'​​ – C'D'​​
​  é igual a
(A) 20. AAS, além de dor e febre também previne
DA

(B) 30. doenças cardiovasculares


AN

(C) 40.
(D) 25. Disponível desde o início dos anos 1900, o ácido acetilsalicílico
RN

(E) 10. é um dos medicamentos mais usados do mundo para o controle


FE

da dor e da febre. Um de seus componentes, o salicilato, deriva


10 do salgueiro, e suas propriedades já eram conhecidas há 4.000
IA

Em um condomínio com 242 moradores, sabe-se que: anos.


AR

§ 96 são paulistas O AAS possui boa farmacocinética, ou seja, ele é rapidamente


M

§ 64 são mulheres absorvido no trato gastrointestinal, especialmente na sua forma


37

§ 47usam óculos líquida, e é distribuído pelos tecidos, até que chega a seu alvo,
8

efetua sua ação, se transforma em um produto excretável (me-


83

§ 51 são mulheres paulistas


§ 25 são mulheres de óculos tabolização), termina sua tarefa e sai do corpo pela via renal.
99

§ 36 são paulistas de óculos Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/


74

§ 20 são mulheres paulistas de óculos redacao/2020/08/04/aas-alem-de-dor-e-febre-tambem-previne-


44

doencas-cardiovasculares.htm. Acesso em: 29 de jan. 2021.


Desse modo, o número de homens paulistas que não usam ócu-
TI

los é A quantidade, em mol, de ácido acetilsalicílico (C9H8O4) em um


ET

(A) 18. comprimido analgésico de 360 mg é


RL

(B) 24. (A) 1 ⋅ 10-3 mol.


CA

(C) 29. (B) 2 ⋅ 10-3 mol.


(D) 38. (C) 3 ⋅ 10-3 mol.
A

(E) 45. (D) 4 ⋅ 10-3 mol.


ND

(E) 5 ⋅ 10-3 mol.


NA

Note e adote:
R

Massas molares (g⋅mol-1): O = 16; C = 12 e H = 1.


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A conversão dos veículos para o gás natural, principalmente
Explosão em Beirute: quando a negligência nas frotas de táxis dos grandes centros, ajudou a popularizar o

MA
se transforma em tragédia GNV. Ele é um combustível fóssil, como o petróleo, porém com
alguns diferenciais:

37
Uma explosão devastadora em um porto de Beirute na terça-fei-
§ Ele oferece vantagem no custo por quilômetro rodado;

38
ra, 4 de agosto, matou mais de 100 pessoas e feriu pelo menos
5.000. De acordo com relatos da imprensa local, o acidente pare- § Por ser seco, não provoca resíduos de carbono nas partes

98
internas do motor, aumentando a vida útil e o intervalo de
ce ter ocorrido como resultado da combustão de uma substância

49
trocas de óleo;
denominada nitrato de amônio, cuja fórmula química é NH4NO3.

47
§ Possui baixa emissão de nitrogênio, dióxido de carbono e en-
As autoridades libanesas informaram que havia 2,7 mil tonela-
xofre, contribuindo para a melhoria do ar nos centros urbanos.

I4
das de nitrato de amônio estocadas em uma unidade de armaze- Disponível em: https://petrobras.com.br/pt/nossas-

TT
namento na região portuária da cidade. A explosão inicial provo- atividades/produtos/automotivos/gas-natural-veicular/.

E
cou um incêndio, enquanto a segunda resultou em uma nuvem Acesso em: 19 de dez. 2020. (Adaptado)

RL
apocalíptica de coloração marrom e com formato de cogumelo.
O GNV, gás natural veicular, utilizado como combustível, é cons-

CA
O deslocamento de ar oriundo da explosão gerou uma onda de
choque que se propagou por uma enorme distância, causando tituído majoritariamente pelo gás metano, CH4, que representa

DA
destruição generalizada. [...] 90% do volume. O restante do volume deve-se a presença do
gás etano, C2H6.

AN
Bertotti, Mauro. Explosão em Beirute: quando a
negligência se transforma em tragédia, São Paulo, 06, O volume, em litros, de ar atmosférico necessário para a com-

RN
agosto, 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/
bustão completa de 100 L de GNV é igual a
explosao-em-beirute-quando-a-negligencia-se-transforma-

FE
em-tragedia. Acesso em: 11 de nov. de 2021.
(A) 1075 L.
(B) 1125 L.

IA
O nitrato de amônio pode ser produzido a partir da reação da (C) 1750 L.

AR
amônia gasosa com uma solução de ácido nítrico, de acordo com (D) 2150 L.

7M
a reação: (E) 2650 L.
NH3(g) + HNO3(aq) → NH4NO3(aq)
83
Note e adote:
83
Massas molares (g⋅mol-1): O = 16; C = 12 e H = 1.
O volume, em litros, de amônia necessário para produzir 2,7 mil
Volume molar (CNTP): 25 L⋅mol-1.
99

toneladas de nitrato de amônio é igual


Composição atmosférica: 80% de N2 e 20% de O2.
74

(A) 556.106 L.
44

(B) 656.106 L.
(C) 756.106 L. 17
TI

(D) 856.106 L. Leia o trecho a seguir sobre a importância do modelo atômico


ET

(E) 956.106 L. proposto por Rutherford.


RL

Note e adote: A energia nuclear e o exame de Ressonância Magnética são al-


CA

Massas molares (g⋅mol-1): NH4NO3 = 80 e NH3 = 17. guns dos exemplos do nosso dia a dia que devem sua existência à
Volume molar (L⋅mol-1): 22,4 L.
DA

descoberta do núcleo atômico pelo cientista neozelandês Ernest


Rutherford, tema do Globo Ciência gravado no museu Catavento
AN

15 Cultural e Educacional, em São Paulo.


RN

O alcino mais simples – e o mais importante – é o etino, também “O modelo de Rutherford, proposto em 1911, marca o nascimen-
chamado de gás acetileno ou oxiacetileno. Ele é usado como
FE

to da ciência nuclear”, conta Carley Martins, professor do Depar-


combustível em maçaricos para a realização de cortes e soldas. tamento de Física Nuclear e de Altas Energias da Universidade
IA

Um método para produção desse composto é a reação de car- Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que classifica a conclusão do
AR

beto de cálcio e água, conforme mostrado na equação química cientista como “um lance de pura genialidade”.
M

a seguir. Disponível em: http://redeglobo.globo.com/globociencia/


37

noticia/2011/05/saiba-como-se-deu-evolucao-de-modelos-atomicos-
CaC2(g) + 2 H2O(l) → Ca(OH)2(aq) + C2H2(g) e-nucleares-rutherford.html. Acesso em: 20 de julho de 2021.
8
83

O volume obtido, em litros, de gás etino nas condições normais


De acordo com o modelo atômico de Rutherford, podemos afir-
99

de temperatura e pressão (CNTP), a partir da reação de 200 g de


mar que
74

CaC2 com 80% de pureza e rendimento de 80%, é igual a


(A) 22,4 L. (A) o átomo é maciço e eletricamente neutro.
44

(B) 44,8 L. (B) o núcleo atômico é pouco denso e possui partículas de carga
TI

(C) 56,0 L. negativa.


ET

(D) 89,6 L. (C) o átomo é uma massa de carga negativa e a essa massa esta-
vam partículas positivas encrustadas chamadas de prótons.
RL

(E) 112 L.
(D) todos os átomos de um dado elemento são idênticos e apre-
CA

Note e adote: sentam uma relação múltipla da massa atômica à medida


Massas molares (g⋅mol-1): CaC2 = 64; H2O = 18; Ca(OH)2 = 74 que o número atômico cresce.
A
ND

e C2H2 = 26. (E) um átomo apresenta uma região central pequena, densa e
positiva, denominada de núcleo, e na região periférica do
NA

átomo estão as partículas de carga negativa, os elétrons.


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18 Ela, a Tabela Periódica dos Elementos Químicos, ajudou a siste-

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matizar e a organizar o conhecimento científico e é a homena-

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Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os ti-
geada deste ano de 2019 pela Organização das Nações Unidas

MA
pos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano,
mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem da- (ONU).

37
nificar sistemas biológicos quando presentes em concentrações A ONU proclamou 2019 como sendo o Ano Internacional da Ta-

38
maiores. Outros metais, no entanto, não são essenciais, isto é, bela Periódica, em um esforço simbólico para "aumentar a sua
não são requeridos pelos organismos e pequenas concentrações

98
consciência global e a educação em ciências básicas", conforme
podem causar danos aos organismos. Dessa forma, os metais

49
declarou em comunicado oficial.
são classificados em: elementos essenciais: sódio, potássio, cál-

47
cio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio; e elementos não es- A tabela original reúne os 63 elementos químicos conhecidos,

I4
senciais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, listados em ordem de sua massa atômica e agrupados por suas

TT
estanho e tungstênio. propriedades físico-químicas.

E
Palácio, Soraya M.; Toxicidade de metais em soluções Disponível em: https://f5.folha.uol.com.br/

RL
aquosas: um bioensaio para a sala de aula. Química voceviu/2019/01/por-que-2019-e-o-ano-da-tabela-
periodica.shtml. Acesso em: 11 de nov. 2021.

CA
Nova na Escola, Vol. 35, Nº2, p. 80, MAIO 2013.
Com relação a tabela e as propriedades periódicas, podemos

DA
O zinco é um elemento químico essencial para o ser humano, pois
é responsável por inúmeras funções metabólicas. Sobre o zinco, afirmar que

AN
é correto afirmar que as distribuições eletrônicas para o estado (A) as espécies químicas 12Mg2+, 16S2- e 8O2- são isoeletrônicas.

RN
fundamental e para o seu cátion bivalente, são, respectivamente, (B) o elemento nitrogênio (7N) é mais eletronegativo que o ele-
(A) 1s22s22p63s23p64s23d10 e 1s22s22p63s23p64s23d8. mento flúor (9F).

FE
(B) 1s22s22p63s23p64s23d4 e 1s22s22p63s23p64s23d4. (C) o elemento potássio (19K) apresenta menor raio atômico que
o elemento bromo (35Br).

IA
(C) 1s22s22p63s23p64s23d6 e 1s22s22p63s23p64s23d6.
(D) o elemento sódio (11Na) apresenta maior energia de ioniza-

AR
(D) 1s22s22p63s23p64s23d10 e 1s22s22p63s23p63d10.
(E) 1s22s22p63s23p64s23d8 e 1s22s22p63s23p63d8. ção do que o césio (55Cs).

7M
(E) os elementos magnésio (12Mg) e alumínio (13Al) pertencem à
Note e adote: mesma família da tabela periódica.
83
Número atômico do zinco (Z) = 30
83

21
99

19 Em uma aula de Química experimental, um aluno recebeu uma


74

Japão: Níveis de estrôncio 90 na terra na zona de Fukushima amostra desconhecida, X. Ao aluno, também foi entregue uma ta-
44

aumentaram 26 vezes desde meados de março bela com os valores de densidade, em g⋅mL-1, de cinco amostras:
TI

O nível de estrôncio 90 na terra de municípios da província de


ET

Amostras Densidade (g⋅mL-1)


Fukushima aumentou 26 vezes desde meados de março, ainda
RL

que não representem um risco, indicam dados do ministério ja- Água pura 1,00
CA

ponês da Ciência divulgados pela televisão NHK. Álcool etílico hidratado 0,81
Um total de 11 amostras de terra recolhidas entre o final de mar- Álcool butílico puro 0,81
DA

ço e meados de maio em 10 localidades de Fukushima, onde Acetona 0,79


AN

está localizada a central nuclear afetada pelo sismo e tsunami de


11 de março, revelaram a presença do material radioativo. Hexano puro 0,65
RN

Disponível em: https://sicnoticias.pt/Lusa/2011-06-09-japao-niveis- Prontamente o aluno determinou as quantidades da massa e do


FE

de-estroncio-90-na-terra-na-zona-de-fukushima-aumentaram- volume da amostra X e anotou em seu caderno, conforme ilus-


26-vezes-desde-meados-de-marco. Acesso em: 02 de out. 2020. trado abaixo.
IA
AR

Com relação ao estrôncio, podemos afirmar que ele


Amostra desconhecida Características da amostra
(A) encontra-se no quarto período da família dos metais alcali-
M

nos terrosos. Massa (g) Volume (mL)


37

X
(B) encontra-se no quinto período da família dos metais alcali- 6,48 8,0
8
83

nos terrosos.
Por último, ele aqueceu uma quantidade da amostra e, obteve a
(C) encontra-se no quarto período da família dos metais alcalinos.
99

seguinte curva de aquecimento:


(D) encontra-se no quinto período da família dos metais alcalinos.
74

(E) encontra-se no quarto período da família dos calcogênios. Temperatura (°C)


44

Note e adote:
TI

Representação do estrôncio-90 = 90 Sr
ET

38
RL

20
CA

Por que 2019 é o ano da tabela periódica


A

Ela está presente em todos os laboratórios – dos escolares aos


ND

mais sofisticados centros de pesquisas científicas do mundo. Es-


NA

tampa livros e apostilas didáticas, pode ser o terror de alunos do


Tempo [min]
Ensino Médio, mas também é um ícone pop. As releituras fazem
R
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a alegria de nerds.
A
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6
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Logo, a amostra X só pode ser o(a) 24

A
(A) álcool etílico hidratado.

RI
Um corpo inicialmente neutro, ao sofrer atrito, se torna carrega-
(B) álcool butílico puro.

MA
do eletricamente adquirindo + 1,92 × 10-15 C de carga. Portanto,
(C) hexano puro. esse corpo

37
(D) água pura. (A) perdeu 1,2 × 104 prótons.
(E) acetona.

38
(B) ganhou 1,2 × 104 prótons.
(C) perdeu 1,2 × 104 elétrons.

98
22 (D) ganhou 1,2 × 104 elétrons.

49
A soldagem de funilaria, como é conhecida em muitas regiões do (E) perdeu prótons e elétrons, porém 1,2 × 104 elétrons a mais

47
Brasil, refere-se geralmente a reparos ou reconstrução de cha- do que prótons.

I4
pas de aço carbono de veículos em geral. Paralamas, para-cho- Note e adote:

TT
que, chassi e demais partes de veículos são os itens mais comuns Carga elementar = +/– 1,6 × 10-19 C

E
a serem soldados.

RL
Disponível em: https://www.sumig.com/pt/blog/post/qual-o-processo- 25

CA
de-solda-mais-utilizado-em-funilaria. Acesso em: 14 de nov. 2020. Duas cargas elétricas, q1 e q2, apresentam, quando separadas a
uma distância r uma da outra, uma intensidade da força de inte-

DA
A solda de funilaria é uma mistura formada por 63% de estanho
e 37% de chumbo. A mistura se funde a temperatura de 183 °C. ração entre elas igual a F. Se as duas cargas forem triplicadas e

AN
Os gráficos mostram a curva de aquecimento dos metais isola- a distância entre elas for reduzida a um terço, a intensidade da
força de interação entre essas duas cargas será igual a

RN
dos e da liga formada pela mistura dos metais.
Estanho Chumbo Liga Sn-Pb (A) 1/9 F.

FE
Temperatura (°C) Temperatura (°C) Temperatura (°C) (B) 1/3 F.
(C) 3 F.

IA
Tebulição
2602 1749 (D) 9 F.

AR
232 327 183 (E) 81 F.

7M
Energia (kJ) Energia (kJ) Energia (kJ) 26 83
Considere duas cargas puntiformes (q1 e q2) separadas por 4 cm
83
Com relação as informações acima, podemos afirmar que
no vácuo.
99

(A) há duas curvas de aquecimento de substâncias puras e uma


q1 A q2
curva de aquecimento de uma mistura homogênea.
74

(B) há duas curvas de aquecimento de substâncias puras e uma


44

curva de aquecimento de uma mistura azeotrópica. Qual é o módulo do campo elétrico resultante que essas cargas
produzem em A?
TI

(C) há duas curvas de aquecimento de misturas azeotrópicas e


(A) 0,25 ⋅ 102 N/C
ET

uma curva de aquecimento de uma substância pura.


(B) 4,41 ⋅ 10 N/C
RL

(D) há duas curvas de aquecimento de misturas eutéticas e uma


curva de aquecimento de uma substância pura. (C) 0 N/C
CA

(E) há duas curvas de aquecimento de substâncias puras e uma (D) 4,59 ⋅ 10-1 N/C
(E) 9,41 ⋅ 10-2 N/C
DA

curva de aquecimento de uma mistura eutética.


Note e adote:
AN

23 A carga q2 encontra-se a 1 cm do ponto A.


RN

A Camada de Ozônio A carga de q1 vale 9 nC. A carga de q2 vale 1 nC.


Constante eletrostática no vácuo: k0 = 9 ⋅ 109 N⋅m2/C2
FE

O ozônio (O3) é um dos gases que compõe a atmosfera e cerca


de 90% de suas moléculas se concentram entre 20 e 35 km de al-
27
IA

titude, região denominada Camada de Ozônio. Sua importância


AR

O campo elétrico E, gerado por uma carga Q em determinado


está no fato de ser o único gás que filtra a radiação ultravioleta
ponto onde está localizada a carga Q', é _____________ ao cam-
M

do tipo B (UV-B), nociva aos seres vivos. [...] po elétrico E', gerado pela carga Q' no ponto onde está situada
37

Ao nível do solo, na troposfera, o ozônio perde a sua função de a carga Q. A força elétrica F (de Q sobre Q') é ____________ à
8

protetor e se transforma em um gás poluente, responsável pelo força elétrica F' (de Q' sobre Q).
83

aumento da temperatura da superfície, junto com o monóxido Os espaços delineados são corretamente preenchidos por
99

de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o (A) superior – igual.
74

óxido nitroso (N2O). (B) inferior – igual.


44

Disponível em: https://www.mma.gov.br/clima/ (C) igual – inferior.


TI

protecao-da-camada-de-ozonio/a-camada-de-ozonio. (D) superior – inferior.


ET

html. Acesso em: 28 de out. 2020. (Adaptado). (E) inferior – superior.


RL

Com relação as substâncias citadas no texto, podemos afirmar que Note e adote:
(A) todas as substâncias são classificadas como simples. Q' < Q
CA

(B) todas as substâncias são classificadas como compostas.


28
A

(C) apenas o ozônio e o metano são classificados como substân-


ND

cias compostas. O isopor


NA

(D) o ozônio é a única substância simples, enquanto as demais O nome como o conhecemos é o que caiu no “popular”. Na ver-
substâncias são compostas. dade, isopor é a marca registrada da Knauf Isopor LTDA, em-
R

(E) apenas o monóxido de carbono e o dióxido de carbono são


FE

presa que fabrica o poliestireno expandido (ou EPS, na sigla em


classificados como substâncias simples. inglês), descoberto na Alemanha em 1949.
A
RI

7
MA
RN
FE
O isopor é um tipo de plástico fabricado a partir do estireno, (A) 3 ⋅ 1010 J

A
derivado do petróleo. O material passa pelo processo de poli- (B) 5 ⋅ 1010 J

RI
merização, formando o poliestireno, composto por carbono e hi- (C) 4 ⋅ 109 J

MA
drogênio. Ele é expandido (mais de 95% de ar), por isso pode se (D) 9 ⋅ 109 J

37
transformar em produtos com vários formatos. (E) 2 ⋅ 1015 J
O isopor é usado em diversos setores da indústria. Os mais vistos

38
pelos consumidores são as embalagens, caixas térmicas e pro- 30

98
teção para aparelhos e máquinas, como televisão e geladeira, As curvas A e B, na figura, representam a variação de tempera-

49
e produtos frágeis, como medicamentos, mas também é usado tura (T) em função do tempo (t) de duas amostras A e B, quan-

47
na construção civil, por ser bom isolante térmico e resistente a do 100 g de cada uma são aquecidas separadamente, a partir

I4
determinadas condições. Entra, por exemplo, na preparação de da temperatura inicial de 20° C, na fase sólida, recebendo calor

TT
concreto leve, lajes, telhas, forros e câmeras frigoríficas. numa taxa constante de 300 cal/s.

E
Disponível em: http://super.abril.com. T(°C)

RL
br. Acesso em: 26 de março de 2015. 320
A

CA
Consideremos uma caixa térmica de poliestireno utilizada para- 280

DA
manter as bebidas a uma temperatura refrescante em um dia 240
quente de verão na praia. A caixa térmica de base quadrada pos- 200

AN
sui medidas 25, 50 e 50 cm, e a espessura da sua parede mede
160

RN
3,0 cm. A caixa está cheia de garrafas de água e latas de refrige- B
rantes a 2 °C. 120

FE
Condutividade térmica de materiais 80

IA
Materiais Cond. Térmica (J/s⋅m⋅k) 40

AR
Água 0,61 0 t(s)
0 20 40 60 80 100 120 140

7M
Espuma de poliestireno (isopor) 0,03 Com base nas informações e no gráfico, os calores latentes de
83
Ar 0,026 fusão das amostras A e B valem, respectivamente,
83

Espuma de poliuretano 0,020 (A) 540 cal/g e 250 cal/g.


99

Disponível em: http://quimicaconcentrada1anoe.blogspot.com.br/. (B) 260 cal/C e 150 cal/g.


74

Acesso em: 25 de março de 2015. (C) 420 cal/g e 360 cal/g.


44

(D) 600 cal/g e 500 cal/g.


Dessa forma, o fluxo de calor para o interior da caixa, conside- (E) 210 cal/g e 180 cal/g.
TI

rando que o calor entra por todas as fases da caixa e que a tem-
ET

peratura das faces externas é de 32 °C, vale Note e adote:


valor da gravidade g = 10 m/s²
RL

(A) 12,5 J/s.


(B) 12,5 cal/s.
CA

(C) 25 J/min. 31
DA

(D) 25 W. Existem várias versões do Caminho de Santiago, que são traje-


(E) 30 J/s. tos percorridos anualmente por milhares de peregrinos que se
AN

dirigem à cidade de Santiago de Compostela, na Espanha, com a


RN

29 finalidade de venerar o apóstolo Santiago Maior. Considere que


uma pessoa percorreu um desses caminhos em 25 dias, andan-
FE

Os cometas são, geralmente, formados por gases e gelos soli-


dificados que envolvem um núcleo metálico ou rochoso. Ao se do a distância total de 800 km e caminhando com velocidade
IA

aproximar do Sol, o cometa passa a exibir uma cauda longa e média de 3,0 km/h.
AR

brilhante, que surge em razão da evaporação de sua superfície O tempo que essa pessoa caminhou por dia, em média, foi de
M

quando exposta ao calor do Sol. A figura a seguir representa um (A) 7 horas e 20 minutos.
37

cometa no formato esférico, com diâmetro sólido total D de (B) 8 horas e 20 minutos.
1.000 m. O núcleo metálico interno tem diâmetro Di de 400 m e
8

(C) 7 horas e 40 minutos.


83

é coberto por uma mistura de gelo composto de vários elemen- (D) 8 horas e 40 minutos.
99

tos leves em estado sólido. A massa de gelo corresponde a 30% (E) 10 horas e 40 minutos.
74

da massa total do cometa. Nas condições às quais esse cometa


está submetido, o gelo vai diretamente para o estado gasoso à
44

32
temperatura de 14 K. Uma viagem de ônibus entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro nor-
TI

D malmente é realizada com velocidade média de 60 km/h e tem


ET

duração de 3 horas, entre suas respectivas rodoviárias. Uma es-


RL

Di tudante fez esta viagem de ônibus, e relatou que, após 1 hora do


CA

início da viagem, devido a obras na pista, o ônibus ficou parado


por 45 minutos. Depois disso, a pista foi liberada e o ônibus se-
A

Considere que a massa do gelo sobre o cometa seja igual a


guiu sua viagem, mas, devido ao engarrafamento na entrada da
ND

5 ⋅ 1010 kg, que a temperatura inicial do gelo seja 4 K e que os


cidade do Rio de Janeiro até a rodoviária, a estudante demorou
NA

calores específico e latente do gelo sejam respectivamente


mais 2 horas e 45 minutos.
iguais a 0,05⋅J⋅kg-1 ⋅ K-1 e 0,1⋅J⋅kg-1. Nessas condições, calcule
R

a quantidade de energia, em joules, necessária para evaporar


FE

toda a cobertura de gelo do cometa.


A
RI

8
MA
RN
FE
Qual foi a velocidade média do ônibus na viagem relatada pela 36

A
estudante?

RI
O lagartinho-das-dunas (Calyptommatus leiolepis), representa-
(A) 60 km/h

MA
do na imagem, é uma espécie de réptil que não possui patas
(B) 72 km/h dianteiras, e as traseiras, em destaque, são atrofiadas. Essa es-

37
(C) 45 km/h pécie apresenta hábitos fossoriais, ou seja, vive sob o solo are-
(D) 40 km/h

38
noso, de modo que a presença de patas seria desnecessária para
(E) 36 km/h seu modo de vida.

98
49
33

47
De dentro do ônibus, que ainda fazia manobras para estacionar

I4
no ponto de parada, o rapaz, atrasado para o encontro com a

TT
namorada, observa-a indo embora pela calçada. Quando final-

E
mente o ônibus para, e o rapaz desce, a distância que o separa

RL
da namorada é de 180 m.

CA
Sabendo que a namorada do rapaz se movimenta com veloci-
dade constante de 0,5 m/s e que o rapaz a alcança em 40 s, a

DA
velocidade mantida por ele durante o percurso é de (http://reptile-database.reptarium.cz. Adaptada.)

AN
(A) 1 m/s.

RN
(B) 3 m/s. Essa evidencia evolutiva pode indicar que
(C) 5 m/s. (A) o ancestral do lagartinho-das-dunas poderia ter hábito de

FE
(D) 7 m/s. locomoção diferente dele, provavelmente semelhante ao de
outras espécies de répteis que são encontradas ainda hoje.

IA
(E) 9 m/s.
(B) a atrofia das patas envolve um processo de especiação raro,

AR
34 encontrado apenas nessa espécie de réptil.

7M
Um automóvel aproxima-se de uma cidade situada a 200 km (C) existe uma semelhança com as minhocas, e isso indica uma
do local de sua partida, deslocando-se a uma velocidade homologia entre eles. 83
(D) essa atrofia possui relação com a sua pele queratinizada, ga-
83
de 120 km/h.
rantindo maior fluidez na sua locomoção.
99

Qual a distância entre o móvel e a cidade após (E) as patas atrofiadas indicam que essa é uma espécie primiti-
74

1h 15min minutos? va, prevendo que as espécies descendentes possuirão patas


44

(A) 10 Km bem desenvolvidas.


TI

(B) 20 Km
37
ET

(C) 50 Km
(D) 70 Km Com relação aos ácidos nucleicos, veja as afirmações:
RL

(E) 100 Km
CA

I. As bases nitrogenadas do DNA e do RNA são as mesmas.


II. DNA e RNA são compostos por agrupamentos menores, cha-
DA

mados de nucleotídeos.
III. O DNA é formado por fosfatos, riboses e bases nitrogenadas.
AN

35 IV. O RNA origina-se por um processo de transcrição de um seg-


RN

Um turista, ao passar de barco sob uma grande ponte de concre- mento de DNA.
FE

to, observou o que parecia ser uma grande rachadura. O turista V. As ligações de hidrogênio são responsáveis pela união dos
fotografou a ''rachadura'' e publicou a fotografia em uma rede filamentos de DNA.
IA

social, o que provocou certa histeria nos internautas, que fica- Estão corretas
AR

ram preocupados com a segurança dos usuários da ponte. Foi (A) somente as afirmativas II, III e V.
M

preciso que o engenheiro responsável viesse a público explicar (B) somente as afirmativas I e IV.
37

o fato. O engenheiro disse que não se tratava de rachadura pro- (C) somente as afirmativas II e III.
vocada por algum problema na ponte; era simplesmente uma
8

(D) somente as afirmativas I, II e V.


83

junta de dilatação, necessária para permitir a movimentação da (E) somente as afirmativas II, IV e V.
99

estrutura da ponte devido à variação de temperatura.


74

Considere que o coeficiente de dilatação linear do material de 38


44

que é feita a ponte (concreto) seja a = 1 ⋅ 10-5 °C-1. Em um dia O gráfico mostra em dois momentos diferentes o comportamen-
TI

de referência, a ponte tem 1 km de concreto e 10 secções se- to de dois tipos de anticorpos (IgG e IgM), após a exposição do
ET

paradas por juntas de dilatação. A temperatura local sofre, no paciente a um determinado antígeno.
máximo, uma variação de 40°C. Cada junta intermediária deve
RL

2ª Exposição
1ª Exposição
Quandade de ancorpos

1000
ter, no mínimo, IgG
CA

(A) 5 cm. 100

(B) 4 cm. 10
A
ND

(C) 3 cm. IgM


1
(D) 2 cm.
NA

(E) 1 cm. 0 7 14 21 28 35 42 49 56
R

Tempo (dias)
FE
A
RI

9
MA
RN
FE
Assinale a alternativa correta, em relação à informação e ao Envolvendo esses seres microscópios, assinale o que está correto.

A
gráfico. (A) As algas são consideradas integrantes do Reino Plantae, visto

RI
(A) É representado no gráfico como funciona uma imunidade que elas fazem fotossíntese.

MA
ativa no organismo, e o principal exemplo é quando ocorre (B) O reino Monera é constituído por seres procariontes, e estes

37
picadas de cobras, escorpiões ou aranhas. conseguem um alto rendimento energético em relação aos
(B) As respostas evidenciadas no gráfico indicam a dosagem de eucariontes.

38
anticorpos inseridos no paciente, sendo algo não natural em (C) Bactérias possuem altas taxas de mutação, e o fenômeno de

98
uma pessoa saudável. conjugação auxilia nesse processo.

49
(C) A resposta quantitativa na produção dos diferentes tipos de (D) Protozoários são parasitas obrigatórios, e causam doenças

47
imunoglobulinas independe do número de vezes que o indi- que afetam, em grande parte, populações de países pobres.

I4
víduo recebeu o antígeno. (E) Os fungos são heterótrofos e possuem tecidos organizados.

TT
(D) Macrófagos são essenciais para a resposta específica de an-
tígenos.

E
42

RL
(E) A memória imunológica favoreceu a maior resposta na 2ª
Sabe-se que todos os seres são formados pelos mesmos compo-
exposição.

CA
nentes químicos básicos. A respeito destes componentes, anali-
se cada proposição.

DA
39
I. Os carboidratos são compostos que rapidamente podem ser

AN
Do cruzamento entre plantas de trigo de Triticum turgidum (28
metabolizados.
cromossomos) e de Triticum tauschii (14 cromossomos) surgiu

RN
II. Proteínas possuem ambientes ideais de funcionamento.
um indivíduo estéril de 21 cromossomos. Erros no processo mei-
III. O dissacarídeo mais importante na natureza é a celulose que

FE
ótico deste híbrido permitiram o surgimento do Triticum sativum
apresenta estruturas em plantas e fungos.
(42 cromossomos) em um evento que denominamos de espe-

IA
IV. A desnaturação proteica é provocada apenas por aqueci-
ciação por poliploidia.

AR
mento.
Um possível erro meiótico para a formação de uma poliploidia V. Os triglicérides auxiliam na temperatura corporal, e são esto-

7M
aconteceria na cados em adipócitos.
(A) anáfase II. 83
As afirmações verdadeiras são
83
(B) anáfase I.
(A) I, II e V.
(C) prófase I.
99

(B) I, IV e V.
(D) prófase II.
74

(C) I, II e III.
(E) metáfase II.
44

(D) II e IV.
(E) I e II.
TI

40
ET

O vírus zika é transmitido por meio da picada do mosquito


43
RL

Aedes aegypti, e a principal ação de combate ao mosquito é evi-


Os açúcares são fonte de energia para as células e constituem
CA

tar sua reprodução. O Aedes aegypti se prolifera nos locais onde


as subunidades dos polissacarídeos. Os polissacarídeos, me-
se acumula água. Por isso, é importante não deixar recipientes
diante ligações covalentes, podem conter milhares de unidades
DA

expostos à chuva, além de tampar caixas d’água e piscina. Reco-


dos açúcares mais simples, os monossacarídeos. Polissacarídeos
AN

menda-se também a instalação de telas de proteção em janelas


podem exercer tanto funções energéticas como estruturais nos
e portas e o uso de repelentes.
RN

seres vivos.
Relacionado aos vírus, eles são
FE

Relacionado a isso, a alternativa que indica um polissacarídeo


(A) compostos por capsídeo e DNA, apenas. estrutural e o grupo animal beneficiado é:
IA

(B) parasitas intracelulares com variações entre os nucleotídeos, (A) Glicogênio – Mamíferos.
AR

usando o maquinário do hospedeiro para sua reprodução. (B) Glicogênio – Artrópodes.


M

(C) envolvidos com uma camada lipídica chamada envelope, que (C) Peptidioglicano – Anelídeos.
auxilia na formação de proteínas para o vírus. (D) Quitina – Moluscos.
37

(D) parasitas que, quando inseridos no hospedeiro, utilizam da (E) Quitina – Artrópodes.
8
83

produção de energia deste para se reproduzir, e quando não


99

estão no hospedeiro, fazem fermentação.


44
(E) compostos de DNA e RNA em seu capsídeo.
74

Nos estudos relacionados ao surgimento de espécies, existem


44

classificações baseadas nas mudanças evolutivas demonstra-


41 das em estudos científicos. A partir desses estudos, consegui-
TI

Por muito tempo, os biólogos consideraram apenas a existência de mos observar como ocorreram as diferenciações das espécies
ET

dois grandes reinos de seres vivos: o reino Animalia e o reino Plan- e quais espécies são mais aparentadas. Esses níveis de pa-
RL

tae. Com o advento dos primeiros microscópios, novos seres vivos rentesco são representados em cladogramas, que são como
CA

foram descobertos, como os protistas e, mais tarde, as bactérias. "mapas" da evolução.


Fonte reportagem: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/
A

noticia/2 019/05/fosseisde-fungosde-1-bilhao-de-anos-sao- O cladograma hipotético a seguir representa um diagrama que


ND

de scobertos-no-artico.html. Acesso em 03 de set. 2019. indica relações de parentesco entre 10 espécies recentes de
seres vivos.
R NA
FE
A
RI

10
MA
RN
FE
A B C D E F G H I J 47

A
RI
Paraíso

MA
Se esta rua fosse minha,
eu mandava ladrilhar,

37
não para automóveis matar gente,

38
mas para criança brincar.

98
Se esta mata fosse minha,

49
eu não deixava derrubar.

47
Se cortarem todas as árvores,

I4
SANTOS, C. M. D. Os dinossauros de Henning: sobre a importância onde é que os pássaros vão morar?
do monofiletismo para a sistemática biológica. Scientiae Se este rio fosse meu,

TT
zudia, São Paulo, v.6 n.2, 2008. p. 179-200. (Adaptado). eu não deixava poluir.

E
Joguem esgotos noutra parte,

RL
Observando este cladograma, assinale a alternativa correta.
que os peixes moram aqui.

CA
(A) São observados 8 possíveis grupos monofiléticos. Se este mundo fosse meu,
(B) O táxon C é evolutivamente mais próximo do táxon B, em Eu fazia tantas mudanças

DA
relação ao táxon A. Que ele seria um paraíso

AN
(C) Um exemplo de grupo parafilético pode ser observado no De bichos, plantas e crianças.
parentesco entre os táxons G e H.

RN
PAES, José Paulo. Poemas para brincar. Ática, 17ª ed., 2019.
(D) Os táxons I e J possuem uma proximidade evolutiva maior

FE
entre si do que os táxons F e G. Considerando a intenção do autor, a maior parte dos verbos está
(E) Um grupo monofilético que é encontrado no cladograma é a conjugado no:

IA
união dos táxons D, E e F. (A) indicativo; expressar verdades universais.

AR
(B) imperativo; traduzir ordens ou exortações.

7M
45 (C) subjuntivo; indicar vontade ou desejo.
Uma flor encontrada em regiões do Mediterrâneo, chamada (D) indicativo; relacionar ações habituais.
83
de erva-abelha (Ophrys apifera) possui uma forma diferente de (E) subjuntivo; sugerir condições hipotéticas.
83

atrair seus polinizadores: imitando fêmeas de abelhas (espécie


99

Eucera nigrilabris). Assim, os machos polinizam as flores. 48


74

ALGUÉM EU ENTÃO AGUARDE LÁ

Sabendo disso, o mecanismo utilizado por essa planta é


44

NA CLASSE DESCONHEÇO, FORA PELO PRÓXIMOS


DESCONHECE PROFESSOR. 25 MINUTOS.
O RESTO
(A) atração interespecífica. A PALAVFA
DA TURMA
TI

“MEDO”?
PERMANEÇA.
(B) mutualismo.
ET

(C) mimetismo.
RL

(D) comensalismo.
CA

(E) parasitismo.
LAERTE. Piratas do Tietê. Jornal Folha de S. Paulo,
DA

46 19 de setembro de 2021. Disponível em:


AN

Um determinado segmento de DNA apresenta a seguinte


A palavra "desconheço" tem prefixo com mesmo significado em:
sequência de nucleotídeos:
RN

(A) percorrer.
5’ A – T – C – G – G – C – T – A – A – T – G – C 3’ (B) afônico.
FE

3’ T – A – G – C – C – G – A – T – T – A – C – G 5’ (C) desinfeliz.
IA

(D) predisposição.
AR

Analises as proposições que apresentam os RNA mensageiros no (E) ultrapassar.


sentido da tradução 5’ ⇒ 3’.
M

Leia o texto a seguir para responder às questões 49 a 51.


I. G – C – A – U – U – A – G – C – C – G – A – U
37

II. A – U – C – G – G – C – U – A – A – U – G – C O legado de Tóquio


8
83

III. U – A – G – C – C – G – A – U – U – A – C – G A saúde mental, o bem estar emocional, a visão dos atletas tor-
99

IV. C – G – U – A – A – U – C – G – G – C – U – A nam-se também um valor


74

Desconhecendo-se o lado sense (codificante) do DNA, indique E sem que esperássemos por isso eis que a saúde mental se tor-
44

a alternativa na qual são apontados, no sentido de sua tradu- nou a principal notícia dessa Olimpíada. Quando Simone Biles, a
ção, os dois segmentos de RNA mensageiro possíveis de serem
TI

ginasta americana mais bem-sucedida de todos os tempos, dis-


ET

formados. se achar “que a saúde mental é mais importante nos esportes


RL

(A) Somente as sequências indicadas em III e IV podem ser for- nesse momento” e anunciou que abandonaria a competição em
madas. função de seu estado emocional, deflagrou uma enxurrada de
CA

(B) Somente as sequências indicadas em II e III podem ser for- manchetes, análises, opiniões e, como não poderia deixar de ser,
A

madas. críticas. “Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e


ND

(C) Somente a sequência indicada em II pode ser formada. não apenas sair e fazer o que o mundo quer que façamos.”
(D) Somente a sequência indicada em I pode ser formada.
NA

O tamanho desse gesto só a história será capaz de demonstrar,


(E) Somente as sequências indicadas em I e II podem ser for- mas acredito que ele retrospectivamente será visto como o mar-
R

madas.
FE

co de um movimento que, se já vinha crescendo na sociedade,


A
RI

11
MA
RN
FE
ganhou novo alcance após essa Olimpíada. Até então uma das 50

A
cenas mais emblemáticas dos Jogos era a de Gabriela Ander-

RI
O posicionamento do autor em relação à sua geração fica claro
sen- Schiess, que em 1984 correu a primeira maratona feminina.

MA
em:
Ela sofreu desidratação, teve cãibras, desequilíbrio e confusão (A) "Quer se sacrificar? Tudo bem. Não quer? Tudo bem, tam-

37
mental, terminando a prova com grande sacrifício. As cenas dela bém."
cambaleante, se arrastando até a linha, tornaram-se símbolo da

38
(B) "Muitos da minha geração (X) gritarão que é “mimimi” (es-
persistência e esforço, no qual a preservação da integridade fí- quecendo-se que nós, geração X, fomos os primeiros a ser

98
sica e mental não poderiam ser empecilho para se conquistar o alcunhados “me generation”)."

49
objetivo. Bem a cara dos anos 1980. (C) "Bem a cara dos anos 1980."

47
O cenário agora parece diferente. “Eu não queria ir lá, fazer algo (D) "Não concordo, mas entendo."

I4
estúpido e me machucar”, disse Biles, ao se referir a um fenô- (E) "(...) eu vejo um adulto morrendo de medo de não estar pre-

TT
meno muito comum entre ginastas, conhecido como twisties, parado para o mundo que esses jovens virão a chefiar."

E
a perda de referência do próprio corpo em meio às manobras,

RL
colocando em risco não apenas a precisão do movimento, mas 51

CA
a integridade física do atleta. Em vez do sacrifício da saúde em Por que o presente do indicativo é usado no seguinte trecho "Se
função dos resultados, o sacrifício dos resultados em função da os Jogos concentram e ampliam o espírito de seu tempo (...)"?

DA
saúde. Bem a cara dos millenials. (A) Indica que é uma opinião frequente.

AN
(B) Indica uma informação que será realizada com certeza no
São sinais dos tempos. Se os Jogos concentram e ampliam o es-
futuro.

RN
pírito de seu tempo, essas situações contrastantes exemplificam
(C) Aponta uma verdade imutável, de grande aceitação.
como poucas o ethos de cada uma de suas épocas. E, sincera-

FE
(D) Indica ação simultânea ao momento da fala.
mente, não estamos necessariamente progredindo dos valores
(E) Aproxima um fato passado ao momento presente do leitor.

IA
errados para os corretos. Mas também não creio que estejamos

AR
involuindo moralmente. Estamos, isso sim, ampliando nossa li-
berdade de ação. Num ambiente que valoriza o resultado acima 52

7M
de tudo, inclusive da saúde, a atitude de Biles seria simplesmente
impensável. Não é só que lhe faltaria coragem para tanto, é mais 83 QUAL PRATO IMPRESSIONA MAIS
83
profundo: lhe faltaria repertório. Ela sequer vislumbraria a desis- NUMA FOTO PRO INSTAGRAM?

tência como uma opção. Agora é diferente.


99
74

E para mim esse é o grande legado de Tóquio-2020: abrir nova


44

possibilidade. Não é que o sacrifício em busca de objetivos deixa-


GALHARDO, Caco. Daiquiri. Folha de S. Paulo, Ilustrada, 14 de
rá de ter valor. Claro que a persistência, o esforço, a ampliação
TI

julho de 2021. Disponível em: https://guia.folha.uol.com.br.


dos limites continuarão a ser meritórios. Mas já não são a única
ET

recompensa. A saúde mental, o bem estar emocional, a visão dos Caco Galhardo faz uma crítica:
RL

atletas - e por extensão, dos trabalhadores, funcionários, exe- (A) à dependência constante da tecnologia para qualquer ativi-
CA

cutivos - como seres humanos, não como máquinas, tornam-se dade cotidiana.
também um valor. Ampliam-se as possibilidades de caminhos. (B) ao menu dos restaurantes que não se adaptaram ao seu pú-
DA

Quer se sacrificar? Tudo bem. Não quer? Tudo bem, também. blico.
AN

Muitos da minha geração (X) gritarão que é “mimimi” (esque- (C) ao uso frequente das redes sociais.
(D) ao desenvolvimento tecnológico.
RN

cendo-se que nós, geração X, fomos os primeiros a ser alcunha-


dos “me generation”). Dirão que essa postura não levará a lugar (E) às escolhas pessoais baseadas na aceitação nas redes sociais.
FE

nenhum no mundo real, no mercado de trabalho e assim por


IA

diante. Não concordo, mas entendo. Afinal, por trás de um adul- 53


AR

to dizendo que os jovens de hoje não estão preparados para o


mundo que nós chefiamos, eu vejo um adulto morrendo de medo
M

de não estar preparado para o mundo que esses jovens virão a


37

chefiar.
8

BARROS, Daniel de. O legado de Tóquio. Jornal O


83

Estado de S. Paulo, Esportes, 03 de agosto de 2021.


99

Disponível em: https://esportes.estadao.com.br.


74
44

49
TI
ET

O autor cita as Olimpíadas e Simone Biles para


(A) comentar sobre a qualidade do esporte entre gerações.
RL

(B) exaltar a sua geração em detrimento das mais novas.


CA

(C) falar sobre a atitude dos millenials no mercado de trabalho. PIGNATARI, Décio. beba coca cola. 1957. Disponível em: .
(D) mostrar que Simone Biles nunca será esquecida por ter de-
A

O poema tem como principal função da linguagem:


ND

sistido de competir. (A) função emotiva.


(E) falar sobre as mudanças entre gerações quanto à saúde
NA

(B) função conativa.


mental. (C) função denotativa.
R

(D) função fática.


FE

(E) função poética.


A
RI

12
MA
RN
FE
54 Ambas as alternativas são inadmissíveis e atestam o fracasso da

A
ciência acadêmica em exercer o grau mais básico de controle de

RI
Assinale a alternativa que contém versos com função emotiva:
qualidade – o de saber se um dado publicado é verdadeiro. Algo

MA
(A) "Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar que deveria ser um direito de qualquer um, sem a necessidade de

37
O Eduardo sugeriu uma lanchonete senhas, investigações ou súplicas aos autores.

38
Mas a Mônica queria ver um filme do Godard" AMARAL, Olavo. La garantía soy yo. Folha de S. Paulo,
2021. Disponível em: https://cienciafundamental.blogfolha.

98
LEGIÃO URBANA. Eduardo e Mônica. Dois, 1986.
uol.com.br/2021/07/30/lagarantia-soy-yo/?

49
(B) "Alô alô Marciano

47
Aqui quem fala é da Terra"
55

I4
ELIS REGINA. Alô alô Marciano. WEA, Saudade do Brasil, 1980.

TT
Segundo o jornalista, a recusa em disponibilizar dados originais
(C) "Pai, afasta de mim esse cálice de pesquisas no mundo acadêmico:

E
RL
De vinho tinto de sangue" (A) torna o perfil de quem fala os dados muito relevante para o
convencimento dos outros.

CA
CHICO BUARQUE; MILTON NASCIMENTO.
Cálice. Chico Buarque, 1978. (B) torna o jornalismo investigativo, que traz dados incontestá-

DA
veis, fonte principal de informação.
(D) "Eis aqui este sambinha feito numa nota só (C) se dá por conta desses dados não existirem na realidade.

AN
Outras notas vao entrar (D) ocorre por conta da falta de um sistema de auditoria.

RN
Mas a base é uma só" (E) acontece para que a ciência consiga manter a qualidade de
ELIS REGINA; TOM JOBIM. Samba de seu trabalho.

FE
uma nota só. Elis & Tom, 1974.

IA
(E) "Eu não gosto do bom gosto 56

AR
Eu não gosto de bom senso O autor acredita que:

7M
Eu não gosto dos bons modos (A) o jornalismo investigativo leva a uma menor polarização en-
Não gosto" tre as pessoas.
83
ADRIANA CALCANHOTTO. Senhas. Columbia, Senhas, 1992. (B) fraudes ocorreriam facilmente mesmo com dados abertos.
83
(C) é direito dos pesquisadores não divulgar a fonte de seus da-
99

dos.
Leia o texto a seguir para responder às questões 55 e 56.
(D) agências reguladoras disponibilizam dados incompletos para
74

La garantía soy yo pesquisas científicas.


44

(E) qualquer um tem a possibilidade de analisar dados.


Como lidar com dados bons demais para serem verdade?
TI
ET

(...) 57
RL

Por incrível que pareça, a recusa em disponibilizar dados origi- Observe a xilogravura a seguir:
nais de um estudo é uma realidade comum na ciência acadêmi-
CA

ca. Na impossibilidade de acesso a eles, a crença nas afirmativas


DA

de um artigo quase sempre se baseia na palavra dos autores. As


palavras podem parecer de ninguém, mas como dizia um comer-
AN

cial viral de algumas décadas atrás, “la garantía soy yo”. O que
RN

faz com que a reputação de quem fala conte, e muito, pra decidir
no que acreditar.
FE

Com isso, o debate acaba migrando para o jornalismo investi-


IA

gativo – ou para as redes sociais, onde virulentos argumentos


AR

"ad hominem" de ambos os lados tentam resolver uma questão


insolúvel atacando as reputações de autores e críticos. E como
M

em qualquer tema, cada grupo acabará encontrando a verdade


37

que lhe convém, levando à polarização entre médicos e leigos.


8

O primeiro passo para a solução do problema é óbvio – os dados


83

anonimizados de um estudo devem estar ao alcance de qualquer


99

um que queira analisá-los. Ainda que estes dados sejam normal-


74

mente requisitados por agências reguladoras, e que boa parte REGENSBURG, Caspar Von. O poder das mulheres sobre
44

dos artigos alegue que eles podem ser obtidos, eles raramente o coração dos homens. Berlim, Xilogravura, 1479.
TI

estão disponíveis de fato. A xilogravura de Caspar Von Regensburg comporta uma curiosa
ET

Mesmo com dados abertos, porém, fraudes mais bem feitas do representação visual dos sofrimentos amorosos que as mulhe-
que o tosco copy-paste do artigo egípcio podem ser difíceis de de-
RL

res causam nos corações de homens apaixonados. Tal represen-


tectar. Com isso, é preciso evoluir para sistemas de auditoria que
CA

tação dialoga com


permitam checar se o que está escrito em um artigo reflete a reali- (A) a poesia palaciana da segunda época medieval.
dade. Num mundo em que milhões de votos secretos são contados
A

(B) as novelas de cavalaria do ciclo arturiano.


ND

em horas, não deveria ser difícil verificar se pessoas que tomaram (C) a lírica trovadoresca da primeira época medieval.
um medicamento num estudo estão vivas ou mortas.
NA

(D) a poesia provençal fundada em território português.


Estranhamente, porém, essa não parece ser uma prioridade na (E) o drama satírico-amoroso da primeira época medieval.
R

academia, que se satisfaz com um sistema baseado na confiança


FE

que acaba por semear a discórdia.


A
RI

13
MA
RN
FE
58 (A) uma temática de linha sentimental, que remete às cantigas

A
de modalidade lírica.

RI
Leia o texto a seguir:
(B) uma estrutura de versificação em redondilhas menores, co-

MA
Em seu conjunto, o mundo da grande literatura da época clássica mum no Humanismo.
é projetado no passado, no longínquo plano da memória, não

37
(C) um sistema de rimas paralelísticas, organizadas em um siste-
dentro de um passado real e relativo, que está ligado ao presente ma ABABACDCDC.

38
por constantes transições temporais, mas no passado dos valo- (D) uma abordagem temática e crítica, que remete às cantigas

98
res dos começos e dos fastígios. Este passado está distanciado, trovadorescas de escárnio.

49
acabado e fechado como um círculo. (E) uma temática social organizada em versos decassílabos, tal

47
(...) qual a poesia palaciana.

I4
O homem dos grandes gêneros distanciados é o homem de um

TT
passado absoluto e de uma representação longínqua. Como tal, 60
ele é inteiramente perfeito e terminado. Ele é concluído num alto

E
A Jesus Cristo Nosso Senhor

RL
nível heroico, mas está desesperadoramente pronto, ele está
todo ali, do começo ao fim, ele coincide consigo próprio e é igual Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,

CA
a si mesmo. Da vossa alta clemência me despido;

DA
Mikhail Bakhtin. Questões de literatura e Antes, quanto mais tenho delinquido,
estética. São Paulo: Editora UNESP, 1998. Vos tenho a perdoar mais empenhado.

AN
Se basta a vos irar tanto pecado,

RN
No texto acima, o pesquisador Mikhail Bakhtin apresenta dados
que correspondem a um modelo de experiência literária da An- A abrandar-vos sobeja um só gemido:

FE
tiguidade Clássica, cujo modelo textual primordial é Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
(A) a tragédia de abordagem dramática. Vos tem para o perdão lisonjeado.

IA
AR
(B) a poesia lírica. Se uma ovelha perdida já cobrada,
(C) a fábula grega Glória tal e prazer tão repentino

7M
(D) a epopeia. Vos deu, como afirmais na Sacra História:
(E) o romance histórico. 83
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
83

Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,


59
99

Perder na vossa ovelha a vossa glória.


Texto I
74

(Poemas escolhidos, 2010).


44

Habituados a opor o humanismo à Idade Média, supomos mui-


tas vezes que a adesão ao novo sistema implicou o repúdio do Embora o poema de Gregório de Matos apresente uma temá-
TI

outro. O classicismo não apareceu por súbita revelação; cresceu tica que é, por excelência, religiosa, encontramos também um
ET

entre a vegetação luxuriante do pensamento medieval. Os mo- elemento satírico relevante, que orienta o poema. Tal elemento
RL

dos característicos do pensamento da Idade Média persistem satírico surge quando o eu lírico:
(A) confessa seu pecado e ressalta que permanece empenhado
CA

por muito tempo durante o Renascimento.


em sua fé.
(Johan Huizinga. O declínio da Idade Média, 1978. Adaptado.)
DA

(B) afirma ter delinquido mesmo considerando-se alguém muito


Texto II religioso.
AN

(C) diz que Deus pode, quando bem entender, manipular a ira e
RN

Esparsa o perdão.
(D) compara a si próprio com a ovelha desgarrada que aparece
FE

a um fidalgo, na Índia, que lhe


tardava com uma camisa galante, nos textos bíblicos.
IA

que lhe prometera (E) realiza a supressão da superioridade divina, colocando-a


AR

como dependente.
Quem no mundo quiser ser
M

havido por singular, Leia o poema a seguir do livro Alguma poesia para responder
37

para mais se engrandecer às questões 61 e 62.


8

há-de trazer sempre o dar


83

No meio do caminho
nas ancas do prometer.
99

E já que vossa mercê No meio do caminho tinha uma pedra


74

largueza tem por divisa, Tinha uma pedra no meio do caminho


44

como todo mundo vê, Tinha uma pedra


há mister que tanto dê No meio do caminho tinha uma pedra
TI

que venha [a] dar a camisa.


ET

Nunca me esquecerei desse acontecimento


(Luiz Vaz de Camões, Lírica. São Paulo: Edusp, 1982.)
RL

Na vida de minhas retinas tão fatigadas


Nunca me esquecerei que no meio do caminho
CA

O fragmento de texto apresentado (texto I) – do medievalista


Johan Huizinga – discute a transição da experiência medieval Tinha uma pedra
A

para o Renascimento, ressaltando que certos elementos do pe- Tinha uma pedra no meio do caminho
ND

ríodo mais antigo são preservados na experiência estética pos- No meio do caminho tinha uma pedra.
NA

terior. No poema de Camões (texto II) – autor tradicionalmente (Alguma poesia)


vinculado ao Classicismo –, percebemos a manutenção de carac-
R
FE

terísticas da lírica medieval pelo fato de ele apresentar


A
RI

14
MA
RN
FE
61 64

A
RI
Na fortuna crítica de Drummond, muitos estudiosos compre- “Os processos tectônicos modificam a morfologia e a composi-
endem a “pedra” do poema “No meio do caminho” como uma

MA
ção da superfície terrestre, interferindo física e quimicamente
metáfora de um obstáculo. A partir da organização estrutural do na atmosfera. Em termos físicos, a dinâmica das placas participa
poema e do sentido que extraímos de seus versos, é possível

37
decisivamente na formação de grandes cadeias de montanhas
afirmar que a referida pedra indicaria:

38
que, por sua vez, determinam a distribuição das precipitações
(A) os entraves que surgiriam pontualmente na vida de algum orográficas”.

98
indivíduo.

49
(FAUSTINONI, Jackeline Monteiro. Movimentos da crosta e
(B) determinada teimosia de um eu lírico que está em desacordo relações entre Tectônica e dinâmica atmosférica. In: TERRAE

47
com o mundo. DIDÁTICA 11-3,2015. Disponível em: . Acesso em: 17 de set./2018).

I4
(C) as lembranças positivas que sempre vêm martelar a mente

TT
do eu lírico. As imagens abaixo representam o movimento das placas tectônicas.
(D) tropeços que ocorrem por toda a vida e se materializam na

E
RL
memória.
(E) o desejo constante de esquecer os problemas pelos quais se

CA
PLACA PLACA PLACA
passou em vida. MANTO MANTO MANTO

DA
62

AN
O poema apresentado se sustenta em um sistema de reiteração Fonte: https://blogdodanilodegeografia

RN
de informações. Para isso, Carlos Drummond de Andrade se vale Os movimentos de placas ilustrados acima são, respectivamente,
de um recurso de estilo conhecido como: (A) transformante, divergente, convergente.

FE
(A) metáfora, que deixa sugestões frequentes a respeito da rea- (B) convergente, transformante, divergente.
parição das informações.

IA
(C) divergente, convergente, transformante.
(B) metonímia, em que a pedra indica parte de uma experiência

AR
(D) divergente, transformante, convergente.
maior e repetitiva. (E) transformante, convergente, divergente.

7M
(C) eufemismo, que camufla os problemas da vida por trás de
dados que sempre ressurgem. 65 83
(D) pleonasmo, que insiste em reproduzir informações que já ha-
83
Suponha, para simplificar, que a Terra é perfeitamente esférica e
viam sido apresentadas. que a linha do Equador mede 40.000 km.
99

(E) quiasmo, que recoloca as informações em pontos diferentes


74

do verso e da vida. O trajeto que sai do Polo Norte, segue até a linha do Equador
44

pelo meridiano de Greenwich, depois se desloca ao longo da li-


63 nha do Equador até o meridiano 45°L e, então, retorna ao Polo
TI

Leia o trecho do romance Quincas Borba, de Machado de As- Norte por esse meridiano, tem comprimento total de
ET

sis, para responder à questão. (A) 25.000 km.


RL

− Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão (B) 20.000 km.


CA

de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; (C) 15.000 km.
mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão (D) 30.000 km.
DA

de uma é condição da sobrevivência da outra, e a destruição não (E) 35.000 km.


AN

atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador


e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tri- 66
RN

bos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma


Observe a sequência de imagens abaixo.
das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha
FE

e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se


IA

as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não che-


AR

gam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz,


nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das
M

tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da


37

vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os


8

demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais
83

demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que


99

o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajo-


so, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma
74

ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão;


44

ao vencedor, as batatas.
TI

(Quincas Borba)
ET

Na obra Quincas Borba, a personagem que dá nome ao livro é


RL

apresentada como um filósofo cujas teorias parecem ter uma


CA

base de sustentação repleta de equívocos. Essa informação se


confirma no trecho apresentado, pois nele vemos que Quincas
A

ilustra sua argumentação por meio de:


ND

(A) uma recordação pessoal


NA

(B) um relato histórico.


(C) uma hipótese.
R

(D) um experimento empírico. Disponível em: <https://www.openstreetmap.


FE

org/#map=11/-29.9912/-51.1544>. Acesso em: 13 set. 2018.


(E) um sonho.
A
RI

15
MA
RN
FE
Considerando a sequência das imagens acima, de A a D, pode-se Entre outros fatores, a ocorrência dos fenômenos climáticos está

A
dizer que associada

RI
(A) a escala das imagens diminui, pois mais detalhes podem ser (A) à atuação da massa Equatorial Continental na Amazônia e

MA
vistos na sequência. à perda de umidade das massas de ar que circulam sobre o

37
(B) a escala aumenta na sequência das imagens, uma vez que Sertão do Nordeste.
há, na imagem D, uma área maior. (B) à predominância do relevo de planície no Sertão do Nordeste

38
(C) os detalhes das imagens diminuem na sequência de A a D, e e à localização em zona de alta latitude na Amazônia.

98
aumenta a área representada. (C) à posição do Sertão do Nordeste como uma área de conver-

49
(D) o detalhamento da imagem A é maior, portanto sua escala é gência de massas de ar e à atuação da massa Tropical Atlân-

47
menor que a das imagens posteriores. tica na Amazônia.

I4
(E) a escala pouco muda, pois há a mesma área representada de (D) à posição do Sertão do Nordeste como área de dispersão de

TT
A a D. massas de ar e à localização da Amazônia em zona de baixa
latitude.

E
RL
67 (E) à atuação da massa Polar Atlântica que ao adentrar no país é
Além dos fatores climáticos estáticos (latitude e altitude), deve- responsável pela queda de temperatura e consequente per-

CA
se destacar também a atuação dos fatores dinâmicos sobre os da de umidade das regiões onde atua.

DA
climas encontrados no território brasileiro: as massas de ar. Elas
são grandes extensões de ar que apresentam características de

AN
temperatura, pressão e umidade das regiões onde se formam. 69
Por exemplo, as massas que começam a se movimentar da linha As placas litosféricas podem ser de natureza oceânica ou com-

RN
equatorial são quentes, uma vez que essa é a região que recebe postas por porções da crosta continental e da crosta oceânica.

FE
a mais forte insolação no planeta. As massas que adquirem mo- Analise as afirmações abaixo e assinale com V as verdadeiras e,
vimento vindas dos polos são frias, em função do pouco aqueci- com F, as falsas.

IA
mento daquela parcela do planeta. Cinco grandes massas de ar

AR
agem frequentemente no Brasil. ( ) As características das crostas continental e oceânica são bas-
tante distintas quanto a suas composições química, litológi-

7M
TAMDJIAN, James e MENDES, Ivan. Geografia – Estudos para
a compreensão do espaço. São Paulo: FTD, 2011, p. 64. ca, morfológica e dinâmica.
83
( ) Os limites divergentes dessas placas são marcados por proces-
A respeito das massas de ar que atuam no território brasileiro,
83
sos de intenso magmatismo. Nesses limites podem ocorrer fos-
analise as afirmativas a seguir. sas e províncias vulcânicas, como ocorrem na placa Pacífica.
99

( ) A crosta oceânica tem composição litológica mais homogênea


74

I. A Massa Equatorial Continental (mEc) origina-se na Amazô-


do que a continental, sendo formada por rochas ígneas bási-
44

nia Oriental. Ela atua apenas nos meses de verão, ou seja, de


dezembro a março. cas que podem estar cobertas por camadas sedimentares.
TI

II. A Massa Tropical Atlântica (mTa) é mais sentida ao longo do ( ) Quando placas oceânicas colidem, a mais antiga, mais densa,
ET

litoral das regiões Norte e Nordeste, pois é formada pelos mais fria e mais espessa mergulha sob a outra em direção ao
RL

ventos alísios que sopram das zonas de altas pressões sub- manto, carregando os sedimentos acumulados sobre ela.
CA

tropicais do Hemisfério Norte. A sequência correta, de cima para baixo, é:


III. A Massa Tropical Continental (mTc), quente e seca, atua prin- (A) F, V, V, F.
DA

cipalmente no Centro-Sul do Brasil, influenciando a tempera- (B) V, F, V, V.


tura e umidade relativa do ar dessa região.
AN

(C) F, V, F, F.
É correto o que se afirma em (D) V, F, F, V.
RN

(A) I, apenas. (E) V, V, F, F.


FE

(B) III, apenas.


(C) II, apenas. 70
IA

(D) I e II, apenas. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia está sendo discu-
AR

(E) II e III, apenas. tido há cerca de 20 anos e prevê, entre outros elementos, a redu-
M

ção progressiva das tarifas de exportação entre os blocos. O Brasil,


68
37

que é um grande exportador de produtos de origem agrícola para


8

Os fragmentos textuais a seguir apresentam informações sobre o mercado europeu, teria redução tarifária para a exportação de
83

fenômenos climáticos contrastantes, que ocorrem num mesmo produtos como carnes, açúcar e etanol, dentre outros.
99

período, em diferentes regiões do Brasil. Para a ratificação do acordo, o parlamento europeu aprovou uma
74

No Amazonas, mais de 80 mil famílias sofrem com a cheia dos resolução que manifesta a importância do compromisso dos paí-
44

rios, 50 municípios permanecem em situação de emergência, in- ses do Mercosul com a implementação do Acordo de Paris.
TI

cluindo a capital, e outros 3 continuam em estado de calamida- A relutância em ratificar o acordo entre Mercosul e União Euro-
ET

de. Em Manaus, o Rio Negro continua subindo, mas apenas um peia, por parte de alguns países da UE em 2020, deveu-se, entre
centímetro por dia. Ontem, a cota foi de 29,97 metros. outros fatores,
RL

Disponível em: http://www.dgabc.com.br/ (A) às declarações que cogitaram a retirada do Brasil da OMC
CA

News/5960490/. Acesso em: 04 jun. 2012. meses antes da aprovação da resolução.


(B) à desigual condição climática para produção de vinhos nos
A

Um total de 800 municípios do Nordeste se encontra em situação


ND

de emergência devido à seca, depois de o Governo declarar, nes- dois continentes.


(C) à difusão de SAFs, criados com o propósito de produção para
NA

ta sexta-feira, que 25 novas cidades do estado da Paraíba estão


nessa circunstância. consumo humano no Cone Sul.
R

(D) às políticas de incentivo à agricultura familiar na América La-


FE

Disponível em: https://noticias.r7.com/


internacional. Acesso em: 4 jun. 2012. tina e especialmente ao PRONAF no Brasil.
A
RI

16
MA
RN
FE
(E) aos graves problemas ambientais no Brasil, tais como desma- 72

A
tamento e queimadas.

RI
Leia com Atenção:

MA
Note e adote: São áreas onde o processo de erosão predomina sobre o de acu-
OMC: Organização Mundial do Comércio mulação de sedimentos. Ao contrário do que sugere o nome,

37
PRONAF: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura apresentam superfícies irregulares formadas por serras, morros

38
Familiar e chapadas. Por definição, situam-se em cotas altimétricas supe-

98
SAFs: Sistemas Agroflorestais riores a 300 m. [...] Se distinguem entre si pelas estruturas geo-
UE: União Europeia

49
lógicas que os sustentam, [...] em escudos cristalinos e em bacias

47
sedimentares.
71

I4
(MAGNOLLI e ARAÚJO: 2005).
Analise o climograma.

TT
mm Essa afirmativa se refere corretamente à:

E
°C
35 (A) Planície.

RL
280
(B) Talude.

CA
30 240 (C) Planaltos.
(D) Depressão.

DA
25 200 (E) Glaciação.

AN
73

RN
20 160
As estruturas geológicas e as formas de relevo influenciam as

FE
15 120 atividades humanas, sejam nas áreas rurais como nas urbanas.

IA
Sobre esse tema, analise as afirmações a seguir.

AR
10 80
I. O conhecimento das características do relevo é fundamental

7M
5 40 para o planejamento das atividades humanas, com destaque
para os locais adequados à construção de moradias, formas de
83
uso e ocupação do solo, traçado de rodovias, dentre outras.
83
0 0
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
ll. O relevo é resultante da ação conjunta de agentes internos
99

(hps://pt.climate-data.org.) ou endógenos, impulsionados por forças tectônicas e agen-


74

Este climograma pode ser associado à vegetação apresentada em: tes externos ou exógenos, também chamados de modelado-
44

(A) res do relevo.


lll. O intemperismo é uma fase dos agentes externos que pro-
TI
ET

voca a desagregação (intemperismo químico) e a decompo-


sição (intemperismo físico), sendo que na segunda o fator
RL

principal é a variação da temperatura.


CA

lV. Em relação à estrutura geológica, o Brasil não dispõe dos


dobramentos modernos, mas apresenta as bacias sedimen-
DA

(B) tares que cobrem a maior parte da superfície do país e os


AN

escudos ou maciços antigos.


RN

Todas as alternativas corretas estão em:


(A) I – II – IV
FE

(B) I – II – III
IA

(C) II – IV
(C)
AR

(D) III – IV
(E) II – III
M
37

74
8
83

A colonização, apesar de toda violência e disrupção, não excluiu


99

processos de reconstrução e recriação cultural conduzidos pelos


(D)
74

povos indígenas. É um erro comum crer que a história da con-


quista representa, para os índios, uma sucessão linear de perdas
44

em vidas, terras e distintividade cultural. A cultura xinguana –


TI

que aparecerá para a nação brasileira nos anos 1940 como sím-
ET

bolo de uma tradição estática, original e intocada – é, ao inverso,


RL

o resultado de uma história de contatos e mudanças, que tem


início no século X d.C. e continua até hoje.
CA

(E)
Carlos Fausto. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
A
ND

Com base no trecho acima, é correto afirmar que


(A) a violência do processo colonizador europeu se restringiu à
NA

esfera militar, não atingindo o âmbito cultural, dada a sobre-


R

vivência das culturas dos povos autóctones americanos.


FE
A
RI

17
MA
RN
FE
(B) dentre as várias formas de resistência dos povos indígenas, (D) apesar de dividida em duas classes, a sociedade colonial era

A
destaca-se a resistência ao processo de aculturação promovi- complexa e diversificada.

RI
do pelos europeus, que possibilitou a sobrevivência das cultu- (E) a relação entre as duas classes da sociedade colonial era

MA
ras indígenas, mesmo com alterações, como a xinguana. marcada pela cooperação, de modo que as riquezas produzi-

37
(C) os contatos com os povos de cultura xinguana só foram es- das eram distribuídas entre os membros da sociedade.
tabelecidos nos anos 1940, no contexto da "Marcha para o

38
Oeste", promovida pelo Estado Novo varguista. 77

98
(D) o surgimento da cultura xinguana está associada à interação Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a todos os reinos e

49
entre os indígenas e os portugueses durante o período colo- províncias da Europa, o tabaco o tem feito muito afamado em

47
nial, de modo que seu processo de formação se iniciou e se todas as quatro partes do mundo, em as quais hoje tanto se de-

I4
concluiu durante esse período. seja e com tantas diligências e por qualquer via se procura. Há

TT
(E) não há relação direta entre, de um lado, o processo coloni- pouco mais de cem anos que esta folha se começou a plantar e
zador europeu e, de outro, a mortalidade indígena e a perda

E
beneficiar na Bahia [...] e, desta sorte, uma folha antes despre-

RL
de sua identidade cultural. zada e quase desconhecida tem dado e dá atualmente grandes

CA
cabedais aos moradores do Brasil e incríveis emolumentos aos
75 Erários dos príncipes.

DA
Comparando os regimes de trabalho adotados e as atividades André João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas

AN
econômicas desenvolvidas nos territórios da América Portugue- drogas e minas. São Paulo: EDUSP, 2007. Adaptado.
sa e da América Espanhola entre os séculos XVI e XVIII, é possível

RN
O texto acima, escrito por um padre italiano em 1711, revela
afirmar que:
(A) que a Coroa portuguesa era a única que lucrava com o cultivo

FE
(A) nos territórios portugueses, predominou a produção açuca-
do tabaco, situação semelhante ao que ocorria com outras
reira com mão de obra africana escravizada, já nos territó-

IA
atividades econômicas coloniais.
rios espanhóis predominou a produção agrícola em pequena

AR
(B) a importância do ciclo econômico do tabaco, um ciclo inter-
propriedade com mão de obra assalariada.
mediário entre o ciclo do açúcar e o ciclo do ouro.

7M
(B) tendo em vista a escravização das populações indígenas, não
(C) que a economia colonial foi marcada pela simultaneidade de
houve escravidão de africanos na América Espanhola. 83
produtos, cuja lucratividade se relacionava com sua inserção
(C) em todo o continente predominou a mão de obra africana
83
em mercados internacionais.
escravizada, empregada sobretudo na produção açucareira
(D) a inserção do tabaco em diferentes mercados, o que resul-
99

na América Portuguesa e sobretudo na exploração das minas


tava em uma lucratividade superior àquela produzida pela
74

de metais preciosos na América Espanhola.


produção açucareira.
44

(D) a exploração da escravidão africana foi fundamental para o


(E) que todas as atividades econômicas desenvolvidas no ter-
desenvolvimento de várias atividades econômicas na Améri-
TI

ritório colonial tinham como objetivo o abastecimento do


ca Portuguesa, como a exploração do pau-brasil, a produção
ET

mercado externo.
açucareira, a pecuária e a mineração.
RL

(E) a produção açucareira na América Portuguesa utilizava mão de


78
CA

obra africana escravizada, distinguindo-se da exploração das mi-


nas de metais preciosos na América Espanhola que se baseava Sobre as invasões holandesas aos territórios portugueses e seus
DA

na exploração do trabalho compulsório dos indígenas. objetivos, assinale a alternativa correta.


(A) Os holandeses tinham por objetivo se apropriar do complexo
AN

açucareiro escravista português do Atlântico Sul e, por isso,


76
RN

invadiram regiões produtoras de açúcar na América e regiões


É assim extremamente simples a estrutura social da colônia no
fornecedoras de escravizados na África.
FE

primeiro século e meio de colonização. Reduz-se em suma a duas


(B) Buscando enfraquecer a Espanha, os holandeses focaram
classes: de um lado os proprietários rurais, a classe abastada dos
IA

seus esforços na ocupação de portos e fortes estratégicos


senhores de engenho e fazenda; doutro, a massa da população
AR

na América Portuguesa, de onde lançavam ataques contra as


espúria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres. Da
frotas espanholas que carregavam a prata americana.
M

simplicidade da infraestrutura econômica – a terra, única força


(C) Com a ocupação do Recôncavo Baiano e capitanias anexas,
37

produtiva, absorvida pela grande exploração agrícola – deriva a


territórios que passaram a ser administrados pela Compa-
8

da estrutura social: a reduzida classe de proprietários e a gran-


83

nhia das Índias Ocidentais, os holandeses alcançaram seu


de massa, explorada e oprimida. Há naturalmente no seio desta
objetivo de controlar a produção açucareira da América Por-
99

massa gradações, que assinalamos. Mas, elas não são contudo


tuguesa.
74

bastante profundas para se caracterizarem em situações radical-


(D) As invasões holandesas no Rio de Janeiro e no Maranhão fo-
44

mente distintas.
ram consequência dos conflitos religiosos que eclodiram nos
Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil. 20ª ed.
TI

Países Baixos no contexto da Reforma Protestante e tinham


São Paulo: Brasiliense, p.28-29, 1993 [1942].
ET

como objetivo a formação de núcleos de povoamento para a


RL

De acordo com o autor do trecho, é possível afirmar que, duran- crescente população protestante.
te o período colonial, (E) Tendo em vista a União Ibérica e a Guerra dos Oitenta Anos,
CA

(A) os grandes proprietários estavam excluídos da vida política, as invasões holandesas aos territórios portugueses eram
A

apesar de constituírem a classe econômica dominante. apenas uma distração, buscando desviar recursos militares
ND

(B) a organização da sociedade em duas classes refletia a estru- do continente europeu e facilitar a invasão holandesa do ter-
ritório metropolitano espanhol.
NA

tura econômica, baseada na grande propriedade agrícola.


(C) havia a possibilidade de ascensão social, exemplificada pela
R

ascensão de trabalhadores livres que se tornavam grandes


FE

proprietários rurais e pela manumissão dos escravizados.


A
RI

18
MA
RN
FE
79 (A) o pacifismo, caracterizado pela convivência pacífica com os

A
povos vizinhos e o respeito às diferenças culturais e às dife-

RI
Não era e não podia o pequeno reino lusitano ser uma potência
renças de organização política.

MA
colonizadora à feição da antiga Grécia. O surto marítimo que en-
che sua história do século XV não resultara do extravasamento (B) a organização política democrática, pois todos os cidadãos

37
de nenhum excesso de população, mas fora apenas provocado poderiam participar da tomada das decisões políticas.
(C) o federalismo, dado que havia uma divisão de competência

38
por uma burguesia comercial sedenta de lucros, e que não en-
contrava no reduzido território pátrio satisfação à sua desmedi- entre o governo central e as diversas províncias.

98
da ambição. A ascensão do fundador da Casa de Avis ao trono (D) o monoteísmo, já que essa sociedade foi responsável pelo

49
português trouxe esta burguesia para um primeiro plano. Fora surgimento da religião judaica.

47
ela quem, para se livrar da ameaça castelhana e do poder da (E) o desenvolvimento agrícola, tendo em vista que a principal

I4
nobreza, representado pela Rainha Leonor Teles, cingira o Mes- atividade econômica desenvolvida era a agricultura.

TT
tre de Avis com a coroa lusitana. Era ela, portanto, quem devia
81

E
merecer do novo rei o melhor das suas atenções. Esgotadas as

RL
possibilidades do reino com as pródigas dádivas reais, restou O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento

CA
apenas o recurso da expansão externa para contentar os insaci- grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano inte-
áveis companheiros de D. João I. lectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará

DA
Caio Prado Júnior, Evolução política do Brasil. Adaptado. todas as suas consequências; a pólis conhecerá etapas múltiplas

AN
e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, assinale a situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma

RN
alternativa que apresenta corretamente a relação entre a coloni- verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os
zação grega no Mediterrâneo durante a Idade Antiga e a coloni-

FE
homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plena-
zação portuguesa na América durante a Idade Moderna. mente sentida pelos gregos.

IA
(A) São semelhantes, pois ambos os processos colonizadores fo- Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento

AR
ram resultado do crescimento populacional e da necessida- grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.
de de dar vazão ao excedente populacional.

7M
(B) São diferentes, pois a colonização grega foi resultado do A partir do texto e de seus conhecimentos, assinale a alternativa
crescimento populacional e da necessidade de dar vazão ao
83
que apresenta corretamente o momento e o contexto de forma-
83
excedente populacional, enquanto a colonização portuguesa ção das pólis na Grécia Antiga.
(A) As pólis surgiram durante o Período Homérico, como conse-
99

foi movida pelo desejo de expansão das redes comerciais e


do aumento dos lucros dos comerciantes. quência da migração dos povos indo-europeus e do colapso
74

(C) São semelhantes, pois ambos os processos colonizadores ti- da civilização creto-micênica.
44

nham como objetivo promover a expansão das redes comer- (B) As pólis surgiram durante o Período Arcaico e eram carac-
TI

ciais e o aumento dos lucros dos comerciantes. terizadas pela organização patriarcal em torno de unidades
ET

(D) São diferentes, pois a colonização grega está vinculada à ex- familiares, pela propriedade comunitária dos bens e pela
RL

pansão do modo de produção asiático, enquanto a coloni- prática da agricultura de subsistência.


zação portuguesa está vinculada à expansão do capitalismo (C) As pólis surgiram durante o Período Arcaico, como consequ-
CA

comercial. ência da dissolução das comunidades gentílicas e do proces-


DA

(E) São semelhantes, pois ambos os processos colonizadores fo- so de privatização das terras e dos bens.
ram empreendidos por Estados nacionais centralizados. (D) As pólis surgiram durante o Período Clássico, resultando na
AN

formação de comunidades com distintas formas de organiza-


RN

80 ção política e social.


Ao primeiro brilho da alvorada chegou do horizonte uma nuvem (E) As pólis surgiram durante o Período Helenístico, após a vi-
FE

negra, que era conduzida [pelo] senhor da tempestade (...). Sur- tória dos gregos sobre os exércitos do Reino da Macedônia,
IA

giram então os deuses do abismo; Nergal destruiu as barragens liderados por Filipe II.
AR

que represavam as águas do inferno; Ninurta, o deus da guerra,


82
M

pôs abaixo os diques (...). Por seis dias e seis noites os ventos so-
praram; enxurradas, inundações e torrentes assolaram o mundo; Num processo em que era acusado e a multidão ateniense atu-
37

a tempestade e o dilúvio explodiam em fúria como dois exércitos ava como juiz, Demóstenes [orador político, 384-322 a.C.] jogou
8
83

em guerra. Na alvorada do sétimo dia o temporal (...) amainou na cara do adversário [também um orador político] as seguintes
críticas: ‘Sou melhor que Ésquines e mais bem nascido; não gos-
99

(...) o dilúvio serenou (...) toda a humanidade havia virado argila


(...). Na montanha de Nisir o barco ficou preso (...). Na alvorada taria de dar a impressão de insultar a pobreza, mas devo dizer
74

do sétimo dia eu soltei uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou que meu quinhão foi, quando criança, frequentar boas escolas e
44

para longe, mas, não encontrando um lugar para pousar, retor- ter bastante fortuna para que a necessidade não me obrigasse
TI

nou. Então soltei um corvo. A ave viu que as águas haviam abai- a trabalhos vergonhosos. Tu, Ésquines, foi teu destino, quando
ET

xado; ela comeu, (...) grasnou e não mais voltou para o barco. Eu criança, varrer como um escravo a sala de aula onde teu pai le-
RL

então abri todas as portas e janelas, expondo a nave aos quatro cionava’. Demóstenes ganhou triunfalmente o processo.
ventos. Preparei um sacrifício e derramei vinho sobre o topo da Paul Veyne, História da Vida Privada, I, 1992.
CA

montanha em oferenda aos deuses (...).


A fala de Demóstenes expressa
A

A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Martins Fontes, 2001.


ND

(A) o funcionamento do regime aristocrático em Atenas, no qual


O trecho acima faz parte de um poema épico mesopotâmico do os eupátridas, grandes proprietários de terra, dominavam a
NA

século VII a.C. que compilou lendas e mitos da Mesopotâmica. política, enquanto estavam excluídos os indivíduos das de-
R

A partir do texto e de seus conhecimentos, é possível dizer que mais camadas sociais.
FE

uma das características da sociedade que produziu tal obra era


A
RI

19
MA
RN
FE
(B) características do regime democrático de Atenas, inspirado rise of the band through their iconic songs and revolutionary

A
nos ideais de igualdade econômica, que resultou na partici- sound, their near-implosion as Mercury's lifestyle spirals out

RI
pação de todos os cidadãos nos processos decisórios. of control, and their triumphant reunion on the eve of Live

MA
(C) que apesar da igualdade política entre os cidadãos durante Aid, where Mercury, facing a lifethreatening illness, leads the

37
o regime democrático de Atenas, as diferenças econômicas band in one of the greatest performances in the history of rock
ainda eram centrais para a organização da sociedade, de music. In the process, cementing the legacy of a band that were

38
modo que a independência econômica e o ócio eram atribu- always more like a family, and who continue to inspire outsiders,

98
tos valorizados. dreamers and music lovers to this day.

49
(D) o descontentamento dos cidadãos atenienses com as políti- From: https://goo.gl/XvNUgG. Accessed on 11/05/2018

47
cas reformistas implementadas pelos tiranos, como a refor-

I4
ma agrária e a igualdade jurídica dos cidadãos, que enfra- Considere o começo do texto: "Rhapsody is a foot-stomping

TT
queceram os eupátridas. celebration of Queen". A expressão foot-stomping celebration
(E) uma crítica ao apagamento das diferenças econômicas pro- possui o sentido de:

E
RL
movida pelo princípio da isocracia que fundamentava o regi- (A) festa do pé descalço.
me democrático em Atenas. (B) celebração barulhenta.

CA
(C) festa inesquecível.

DA
83 (D) celebração de bater os pés com força.
(E) festa de ritmo peculiar.

AN
RN
85

FE
Leia a tirinha a seguir.
DO YOU THINK I HAVE

YOWLLL!

IA
...AND THEN I PRETENDED
A GOOD YOWLING VOICE? TO GET A PHONE CALL

AR
LOVELY!

7M
83
83
99

Analisando o último quadrinho da história, depreende-se que:


74

(A) A gata rosa fingiu atender uma ligação.


44

(B) Garfield pretende telefonar para a gata rosa.


(C) A ação da gata rosa deixou Garfield admirado.
TI

(D) Garfield desaprovou a atitude da gata rosa.


ET

(E) conversar ao vivo é melhor que telefonar.


RL

(Disponível em:https://pt.wikipedia.org/wiki/
Ficheiro:Laoco%C3%B6n_and_His_Sons.jpg ) Leia o texto a seguir para responder às questões 86 a 88.
CA

A obra Laocoonte e seus filhos, cuja data de produção se situa Pre-Crastination: The Opposite of Procrastination
DA

entre os anos de 27 a.C. e 68 d.C., é um dos maiores exemplos David A. Rosenbaum, Edward A. Wasserman June 30, 2015
AN

da cultura helenística. Dentre as características dessa expressão


Procrastination is a well-known and serious behavioral problem
RN

cultural, destaca-se
(A) a representação da figura humana de forma idealizada, ten- involving both practical and psychological implications.“Don’t
FE

do em vista que o indivíduo era considerado a medida de put off until tomorrow what you can do today.
todas as coisas. However, the opposite of procrastination can also be a
IA

(B) o surgimento de novas correntes de pensamento filosóficas, serious problem — a tendency we call “pre-crastination.” Pre-
AR

como o epicurismo e o ceticismo, que tinham como preocu- crastination is the inclination to complete tasks quickly just for
M

pações centrais as questões relativas à ética e à política. the sake of getting things done sooner rather than later. People
37

(C) a ênfase no realismo, resultando em uma produção artística answer emails immediately rather than carefully contemplating
their replies. People pay bills as soon as they arrive, thus failing
8

marcada pela presença da emoção, da violência, da dor e do


83

sofrimento. to collect interest income.


99

(D) a simplicidade da arquitetura, tendo em vista o empobre- Pre-crastination clearly adds to the challenge of coping with
74

cimento do Império Macedônico como consequência das procrastination. Not only must procrastinators start sooner to
begin tasks they’d rather defer, but they must also inhibit the urge
44

guerras de conquista.
(E) a restrita difusão geográfica, tendo em vista que a cultura he- to complete small, trivial tasks that bring immediate rewards
TI

lenística só se manifestou nos territórios centrais do Império just for being completed. The discovery of pre-crastination may
ET

Macedônico. suggest a way to counter the ills of procrastination. Break larger


RL

tasks into smaller ones. Such smaller tasks, when completed,


will promote a sense of accomplishment, will bring one closer to
CA

84 the final goal, and, via trial-and-error learning, may support the
A

Bohemian Rhapsody - Movie Info discovery of even more adaptive or innovative ways of behaving.
ND

Rhapsody is a foot-stomping celebration of Queen, their music (www.scientificamerican.com. Adaptado.)


NA

and their extraordinary lead singer Freddie Mercury, who defied


R

stereotypes and shattered convention to become one of the most


FE

beloved entertainers on the planet. The film traces the meteoric


A
RI

20
MA
RN
FE
86 Segundo o texto, especialistas em astronomia acreditavam saber

A
a exata composição química das estrelas, mas hoje tal propo-

RI
According to the text:
sição não se mostra verdadeira. Segundo o texto, quais são as

MA
(A) The recently discovered pre-crastination is the rescuer to the
ones who pay the bills. consequências deste desconhecimento?

37
(B) Completing smaller tasks will give people a sense of defeat. (A) torna impossível planejar rotas para viagens espaciais.
(B) faz perder-se o referencial de cálculo da quantidade de gases

38
(C) Procrastination and pre-crastination has only practical
implications. em outras estrelas e galáxias.

98
(D) Only procrastination is harmful for people in general. (C) impossibilita o cálculo da distância entre a terra e outros pla-

49
(E) Although pre-crastination can be considered a potential netas.

47
problem, both procrastination and pre-crastination have (D) impede todo saber científico acerca do universo.

I4
negative implications. (E) abre as portas para teorias conspiratórias acerca da origem

TT
do universo.
87

E
All the expressions below have a similar meaning to the expres- 90

RL
sion "coping with" of the last paragraph. Except: I knew TikTok existed, I didn’t even fully understand what it was

CA
(A) to deal. until a few months ago. I also realized that something radical, yet
(B) to manage.

DA
largely invisible, is happening on the internet — with implications
(C) to handle. we still don’t understand.

AN
(D) to address. When I was growing up, I took it for granted that the people who

RN
(E) to understand. became famous enough to be listened to by a crowd had worked
hard for that accolade and generally operated with the support

FE
88 of an institution or an established industry. The idea that I, as

IA
Observe esse trecho do último parágrafo: "Not only must a teenager in my bedroom, might suddenly communicate with

AR
procrastinators start sooner to begin tasks they’d rather defer, 100,000 people or more, would have seemed bizarre. Today’s kids
no longer see life in these hierarchical and institutional terms. Yes,

7M
but they must also inhibit the urge to complete small, trivial
tasks". their physical worlds are often constrained by parental controls,
83
a lack of access to the outdoors and insane over-scheduling.
É possível substituir o verbo "must", sem alteração de sentido, But despite that (or, more accurately, in reaction to that), they
83

por: see the internet as a constantly evolving frontier, where it is still


99

(A) wouldn't. possible for a bold and lucky pioneer to grab some land or find a
74

(B) ought to. voice. Please use the sharing tools found via the share button at
44

(C) may. the top or side of articles. Most voices on the internet never travel
(D) will.
TI

beyond a relatively small network, and much of the content that


(E) can.
ET

goes viral on platforms such as TikTok, YouTube or Instagram


does so because of unseen institutions at work (for example, a
RL

89 public relations team aiming to boost a celebrity’s profile).


CA

As astronomers gaze into the depths of space, they do so with Fame can suddenly appear — and then just as suddenly be taken
away again, because the audience gets bored, the platform’s
DA

unease: They don’t know precisely what the universe is made of.
Surprisingly, no one knows the stars’ exact chemical composition: algorithms change or the cultural trend that a breakout video
AN

how many carbon, nitrogen and oxygen atoms they have relative has tapped into goes out of fashion. For a teenager, social media
can seem like a summer garden at dusk filled with fireflies: spots
RN

to hydrogen, the most common element. These numbers are


crucial, because they affect how stars live and die, what types of lights suddenly flare up and then die down, moving in an
FE

of planets form and even how readily life might arise on other unpredictable, capricious display. Is this a bad thing? We will not
know for several years.
IA

worlds.
AR

Twenty years ago, astronomers expressed confidence in the Financial Times. 5 February 2020. Adaptado.
numbers they had been working with. Now, not so much. The
M

Segundo o autor do texto, atualmente os adolescentes encon-


problem lies not in the far corners of the cosmos, but much closer
37

tram refúgio nas redes sociais por:


to home. Astonishingly, scientists don’t know exactly what the
8

(A) sentirem que é um lugar prazeroso e diverso, em que não


sun is made of. As a result, they don’t know what the other stars
83

existem os problemas do "mundo real".


are made of, either. “The sun is a fundamental yardstick,” says
99

(B) acreditarem que são capazes de aprender mais via redes so-
Martin Asplund, an astrophysicist at the Max Planck Institute for
74

ciais do que pela educação formal.


Astrophysics in Garching, Germany. “When we determine the
44

(C) ser uma forma de reação aos limites impostos por seus pais
abundance of a certain element in a star or a galaxy or a gas
no mundo físico.
TI

cloud anywhere in the universe, we use the sun as a reference


(D) viverem uma vida menos angustiante online.
ET

point.”
(E) serem incapazes de se comunicar na vida material.
The sun’s location in the Milky Way also makes it a good
RL

representative of the entire galaxy. Most stars in the universe


CA

reside in giant galaxies like the Milky Way, which makes the
sun a touchstone for the entire cosmos. For nearly a century,
A
ND

astronomers have judged stars normal or not by seeing whether


their chemical compositions match the sun’s. Most stars near us
NA

do; some don’t.


R

Scientific American. 1 July 2020. Adaptado.


FE
A
RI

21
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MA
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