NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 8515

Terceira edição
23.01.2020

Espuma flexível de poliuretano — Determinação

da resistência à tração
Flexible polyurethane foam — Determination of tensile strength
Exemplar para uso exclusivo - Seiren Produtos Automotivos Ltda - 02.029.581/0001-10 (Pedido 798756 Impresso: 14/06/2021)

ICS 71.100.99; 83.080.10 ISBN 978-85-07-08405-1

Número de referência
ABNT NBR 8515:2020
4 páginas

© ABNT 2020
 ABNT NBR 8515:2020
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Aparelhagem........................................................................................................................1
3 Condicionamento e preparação dos corpos de prova....................................................2
4 Procedimento......................................................................................................................2
5 Expressão dos resultados..................................................................................................3
5.1 Tensão de ruptura...............................................................................................................3
5.2 Alongamento de ruptura.....................................................................................................4

Figuras
Figura 1 – Cunho do corpo de prova..................................................................................................2
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Figura 2 – Pontos de medições para análises de tração e rasgo....................................................3

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

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de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
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A ABNT NBR 8515 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-010), pela Comissão
de Estudo de Poliuretanos (CE-010:501.009). O seu Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 10, de 24.10.2014 a 23.11.2014. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 04, de 13.04.2016 a 12.05.2016. O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 12, de 06.12.2019 a 06.01.2020.

A ABNT NBR 8515:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 8515:2016 e Emenda 1, de 23.01.2020, que
cancela e substitui a ABNT NBR 8515:2016.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the method for determining the effect of applying a tensile force in flexible
polyurethane foams. The results obtained by this method are expressed as tensile strength and
elongation at break.

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Espuma flexível de poliuretano — Determinação da resistência à tração

1 Escopo
Esta Norma estabelece o método para determinação do efeito da aplicação de uma força tensora em
espumas flexíveis de poliuretano. Os resultados obtidos por este método são expressos como tensão
de ruptura e alongamento de ruptura.

2 Aparelhagem
2.1 Cunho do corpo de prova, de aço, construído de forma a dar ao corpo de prova a projeção
horizontal. A largura média do cunho na sua porção paralela central, medida entre as arestas cortantes
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de seus gumes, deve ser de (12,7 ± 0,5) mm (ver Figura 1).

2.2 Paquímetro que permita leitura com aproximação de 0,05 mm.

2.3 Máquina de ensaio com as seguintes características:

 a) deve ser acionada a motor e provida de dispositivo capaz de indicar ou registrar a força aplicada
com precisão de ± 1 %;

 b) as garras devem ser constituídas de duas placas metálicas paralelas que permitam o contato
em toda a largura a uma distância de (35 ± 3) mm das extremidades. Devem exercer pressão
uniformemente distribuída sobre toda a largura do corpo de prova;

 c) a velocidade de afastamento das garras deve ser de (500 ± 20) mm/min;

 d) o curso das garras deve permitir afastamento mínimo de 400 mm;

 e) o dispositivo de medida do alongamento, manual ou automático, deve permitir leitura com apro-
ximação de ± 1 mm.

NOTA Paquímetro, extensômetro, compasso ou equipamentos similares podem ser usados como dispo-
sitivos de medida.

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Dimensões em milímetros
+2
140 –1

+2
63 –1

* 6,35 ± 0,5
* 38,5 ± 0,5 * 14 ± 0,5 35-1 * 14 ± 0,5 * 38,5 ± 0,5
12,7 ± 0,5
25,4 ± 0,5

12,7 ± 0,5

,5
R

* 6,35 ± 0,5
±0
12
,7

,35
±0

R6
,5
Legenda
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* Cotas para posicionamento dos raios

Figura 1 – Cunho do corpo de prova

3 Condicionamento e preparação dos corpos de prova

3.1 Os corpos de prova devem ser retirados de uma lâmina de espuma flexível de no máximo
380 mm × 380 mm com espessura de (12,5 ± 1,5) mm.

As superfícies superiores e inferiores desta lâmina devem ser planas, paralelas e livres de pele.
O corpo de prova deve ser obtido por meio do cunho descrito em 2.1 e deve ser livre de bolhas e/ou
nervuras que possam prejudicar o resultado do ensaio. A lâmina de espuma deve ser cortada perpen-
dicularmente à direção de crescimento da espuma.

3.2 Antes da realização do ensaio e somente após 24 h de sua manufatura, os corpos de prova
devem ser precondicionados por no mínimo 12 h, a uma temperatura de (23 ± 2) °C e umidade relativa
de (50 ± 5) %.

4 Procedimento
4.1 Os corpos de prova devem ser marcados na sua parte paralela central, centradamente, com dois
traços paralelos transversais ao eixo longitudinal do corpo de prova. A tinta utilizada e a marcação não
podem afetar os corpos de prova.

A distância entre os traços deve ser de (25 ± 1) mm.

4.2 A largura do corpo de prova é a largura média do cunho definida em 2.1.

4.3 A medida da espessura do corpo de prova é dada pela média de no mínimo quatro determinações,
sendo pelo menos uma em cada aresta, conforme Figura 2, efetuadas na lâmina definida em 3.1, com
o paquímetro definido em 2.2. As medidas devem estar compreendidas dentro de ± 2 % da média
aritmética.

A espessura também pode ser obtida por meio da medição de um ponto na região central de cada
corpo de prova.

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Legenda

* Pontos de medição

Figura 2 – Pontos de medições para análises de tração e rasgo

4.4 O corpo de prova deve ser preso pelas extremidades às garras da máquina, tomando-se o
cuidado de ajustá-lo simetricamente, de modo que a tensão se distribua uniformemente em qualquer
seção transversal. A máquina deve ser acionada, acompanhando continuamente a distância entre os
centros dos traços de referência, até a ruptura do corpo de prova (alongamento). A medida final deve
ser expressa em números inteiros.

4.5 São ensaiados no mínimo três corpos de prova de cada amostra.

5 Expressão dos resultados

5.1 Tensão de ruptura

5.1.1 A tensão de ruptura deve ser expressa em quilopascals (kPa), conforme a equação:
F
TR =
e × l × 1000

onde

TR é a tensão de ruptura, expressa em quilopascals (kPa);

F é a força de ruptura, expressa em newtons (N);

e é a espessura média dos corpos de prova, expressa em metros (m);

l é a largura dos corpos de prova, expressa em metros (m).

5.1.2 O resultado do ensaio é a média aritmética das três determinações efetuadas, expresso com
aproximação de 1 kPa.

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5.2 Alongamento de ruptura

5.2.1 O alongamento de ruptura deve ser expresso em porcentagem, conforme a equação:

d − do
AR = f × 100
do

onde

AR é o alongamento de ruptura, expresso em porcentagem (%);

df é a distância entre os centros dos traços de referência no instante de ruptura, expressa em

milímetros (mm);

do é a distância inicial entre os centros dos traços de referência, expressa em milímetros (mm).
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5.2.2 O resultado do ensaio é a média aritmética das três determinações efetuadas, expresso com
aproximação de dez pontos percentuais (para unidades entre 1 e 5, considerar a dezena inferior;
para unidades entre 6 e 9, considerar a dezena superior).

Se os resultados das três determinações efetuadas tiverem uma dispersão de mais de 10 % da média,
são efetuadas mais duas determinações, calculando-se então a média das cinco determinações.

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