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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
LUANDA/2022
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA
HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 2
Docente
_____________________________
Dedicamos o nosso trabalho aos nossos queridos pais que têm nos apoiado financeiramente e
emocionalmente; dedicamos aos nossos familiares, colegas e amigos que nos encorajaram e
nos impediram de desistir dos nossos sonhos.
IV
AGRADECIMENTOS
V
EPIGRÁFE
“A única forma de vencer a morte é não nascer” (Kiamesso João Muanza).
VI
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ....................................................................................................................... IV
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. V
EPIGRÁFE ............................................................................................................................... VI
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 8
1 – Tecido adiposo...................................................................................................................... 9
BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 19
VII
INTRODUÇÃO
1 – Tecido adiposo
Além disso, tem a importante função de servir como depósito de energia: os triglicerídeos
acumulados nos adipócitos são usados para fornecer energia no intervalo entre as refeições.
Em um ser humano de peso normal, o tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal
nas mulheres e 15-20% nos homens (Junqueira J. C., 2018).
O tecido adiposo do tipo unilocular recebe esse nome pelo fato de suas células apresentarem
uma única gotícula de gordura predominante, que preenche quase todo o seu citoplasma
ficando o núcleo periférico. Ele é também conhecido como tecido adiposo comum ou
amarelo, apesar de que sua cor varia entre o branco e o amarelo-escuro, essa variação na
coloração é explicada pelo acúmulo de carotenoides dissolvidos na gordura, que pode oscilar
a depender da dieta (Andrade & Ferrari, 2014).
Forma o panículo adiposo, camada de gordura disposta sob a pele; no recém nascido é de
espessura uniforme, já em adultos o acúmulo é em determinadas posições, sendo a
distribuição regulada por hormónios. Principal lipídio armazenado é o triglicerídeo.
Fontes: alimentação, fígado, síntese a partir de glicose, sintetiza moléculas como leptina e
adiponectina. Leptina ( hormônio que participa da regulação da quantidade de tecido adiposo
no corpo e na ingestão de alimentos) (Andrade & Ferrari, 2014).
Formado por células que contêm várias gotículas de gordura, ou seja, possui vários vacúolos
de gordura e várias mitocôndrias, e seu núcleo está localizado centralmente. Sua cor castanha
é devido à vascularização abundante e às numerosas mitocôndrias, que fazem gerar energia
mais rápido que o tecido unilocular (Andrade & Ferrari, 2014).
Tem como principal função gerar calor (Junqueira & Carneiro, 2008).
.
1.3 - Funções do tecido adiposo
A função primordial do tecido adiposo é o armazenamento de gordura e servir como reserva
energética do organismo, mas também pode atuar como isolante térmico, (ajudando na
manutenção da temperatura do corpo) e como amortecedor (proteção contra choques
mecânicos), posicionando-se entre a pele e os órgãos internos (Andrade & Ferrari, 2014).
A presença de gordura no citoplasma que, muitas vezes, ocupa praticamente toda essa região,
movendo o núcleo para um local mais periférico da célula. Eles são os únicos capazes de
armazenar lipídios na forma de triglicerídeos, sem que nenhuma de suas funções seja
prejudicada (Junqueira & Carneiro, 2008).
O tecido adiposo desempenha diversas funções no organismo, como:
As células desse tecido são grandes e esféricas, medindo entre 50 µm e 150 µm de diâmetro,
e apresentam uma gota única de gordura, que se forma após a fusão de inúmeras gotículas,
ocupando a maior parte do citoplasma da célula desenvolvida.
A gordura corporal tem seu papel na saúde do organismo, mas o excesso de tecido adiposo
leva à inflamação crônica que pode causar resistência à insulina, hipertensão arterial, doença
hepática gordurosa e outras complicações (Renke, 2020).
2 – Tecidos cartilaginosos
De acordo com os seus constituíntes o tecido cartilaginoso é dividido em: cartilagem hialina,
cartilagem elástica e cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem (Junqueira & Carneiro, 2008).
Cartilagem hialina
Apresenta uma cor amarelada e é constituída por uma grande quantidade de fibras elásticas e
poucas fibrilas colágenas do tipo II. A cartilagem elástica é encontrada no pavilhão auditivo,
tuba auditiva, laringe e epiglote. Como a catilagem hialina, elastica possui pericondrio e
cresce principalmente por aposição, acartilagem elastica é menos sujeito a processos
degenerativos do que hialina (Junqueira & Carneiro, 2008).
Cartilagem Fibrosa
Discos Intervertebrais
Localizado entre os corpos das vertebras e unidos a elas por ligamentos, cada disco
intervertebral é formado por dois componentes; o anel fibroso e uma parte central, derivada da
no acorda do embrião, o núcleo pulposo. O anel fibroso possui uma porção periférica de
tecido conjuntivo denso, porem em sua maior extensão é constituído por fibrocartilagen, cujos
feixes colagénios formam camadas concêntricas (Junqueira & Carneiro, 2008).
2.1 – Composição
O tecido conjuntivo cartilaginoso é composto por células, fibras proteicas, substância
intercelular e condrina (substância mucopolissacarídea com consistência de borracha)
(Junqueira J. C., 2018).
Células
Condrócitos são células mais velhas e usadas, circulares ovaladas que já secretaram matriz
extracelular e que por isso ficaram envolvidas por matriz extracelular, têm pouco retículo
endoplasmático e complexo de golgi, e já são células que trabalham mais lentamente, daí a
pouca presença de organelas e proteínas, além de não receberem vasos e nervos o que
dificulta ainda mais a velocidade do metabolismo celular interno e externo.
Condroblastos são células jovens e que ainda não foram envolvidas pela matriz extracelular,
apresentam complexo de Golgi e retículo endoplasmáticos rugosos bastante desenvolvidos,
tendo assim um importante papel na secreção de colágeno tipo II. São as células comummente
encontradas na cartilagem.
Fibras proteicas
Colágeno em grande quantidade e poucas fibras elásticas. Na cartilagem hialina, colágeno
tipo II corresponde a 40% de seu peso seco
Matriz
O principal constituinte da matriz extracelular são os proteoglicanos que são glicoconjugados
compostos por um esqueleto proteico e um glicosaminoglicano. O tipos mais comum de
proteoglicano é o agrecam e os glicosaminoglicanos presentes são: condroitim sulfato e
queratam sulfato.
O excesso de carga – assim como carregar muito peso por muito tempo.
Lesões – como acidentes ou batidas.
Uma doença chamada policondrite recidivante que, entre outras coisas, danifica a
cartilagem.
O avanço da idade.
Baixa ingestão de nutrientes.
Pouca ou muita atividade física.
Em todos os casos, os maiores sinais de que a cartilagem do corpo humano pode estar
afinando é a dor e a rigidez nas articulações. Por isso, independente da sua idade, leve para
um médico todas as suas queixas de pontos doloridos. As principais doenças e as mais
comuns relacionadas às cartilagens do corpo humano são a artrite e a artrose. Ambas são
problemas no sistema das articulações. E, apesar de parecer com as duas doenças citadas, a
osteoporose não tem a ver com a cartilagem, e sim ao enfraquecimento dos ossos (Renke,
2020).
CONCLUSÃO
Concluímos que, o tecido adiposo é uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se
encontra o predomínio de células adiposas (adipócitos), um tipo de célula que acumula
gotículas de lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na
chamada hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda no isolamento
térmico , especializado que armazena gordura em suas células adiposas, ou adipócitos.
Andrade, F. G., & Ferrari, O. (2014). Atlas digital de histologia basica. Londrina, Brasil.
Junqueira, J. C. (2018). Histologia básica: texto e atlas (13 ed.). Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan.
Junqueira, L. C. (1999). Histologia Básica (Vol. 9). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Junqueira, L. C., & Carneiro, J. (12 de Janeiro de 2008). Histologia basica. São Paulo, São
Paulo, Brasil.
net, B. (2018). Biologia net.
Renke, G. (2020). Obesidade. Rio de Janeiro, Brasil.