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nestes autos, foi denunciado por ter, em tese, infringido o disposto nos artigos 305, 306,
§2º e 309, todos do Código de Trânsito Brasileiro. Consta da denúncia que, no dia 29 de
março de 2019, por volta das 10h30m, na rua Evaldo Calabrez, 700, Guaianases, nesta
capital, o réu teria dirigido veículo automotor sob a influência de substância capaz de
alterar sua capacidade psicomotora (álcool) e que causa dependência. Na mesma
oportunidade, teria dirigido o mesmo veículo sem habilitação ou permissão para dirigir,
gerando perigo de dano; e afastando-se do local do acidente, para fugir à
responsabilidade penal ou civil que lhe poderia ser atribuída.
É o relatório,.
Fundamento e decido.
Como se sabe, o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro prevê não apenas
os exames etilométrico e de sangue como legítimos para a obtenção da prova de
alcoolemia, mas também a prova testemunhal e o exame clínico. São suficientes os
relatos testemunhais feitos em juízo e sob o crivo do contraditório, que apresentaram
narrativa coerente a respeito da embriaguez do acusado. Afirmaram que havia claros
indícios de sua embriaguez, como o hálito etílico. O exame clínico de fls. 29-31
documenta de modo pormenorizado a embriaguez do réu, descrevendo os sinais
seguintes: hálito acentuadamente etílico, marcha ebriosa, dificuldade de fixar a
memória, desorientação no espaço, sonolência, além de atenção e concentração
dispersivas.
O réu não detinha o direito de dirigir na data dos fatos (fl. 3), pelo que agravo a
pena em 1/6 do inicialmente estabelecido, nos termos do artigo 298, III, do Código de
Trânsito Brasileiro.
O réu é reincidente (fls. 72/73) pelo que agravo a pena em 1/6 do inicialmente
estabelecido, nos termos do artigo 298, III, do Código de Trânsito Brasileiro.