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Ministério da Saúde - MS

Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 623, DE 9 DE MARÇO DE 2022


(Publicada no DOU nº 51, de 16 de março de 2022)

Dispõe sobre os limites de tolerância


para matérias estranhas em alimentos,
os princípios gerais para o seu
estabelecimento e os métodos de
análise para fins de avaliação de
conformidade.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das


atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782,
de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 187, VI, § 1º do Regimento Interno aprovado pela
Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n° 585, de 10 de dezembro de 2021, resolve
adotar a seguinte Resolução, conforme deliberado em reunião realizada em 9 de
março de 2022, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os limites de tolerância para matérias


estranhas em alimentos, os princípios gerais para o seu estabelecimento e os métodos
de análise para fins de avaliação de conformidade.

Art. 2º Esta Resolução se aplica a toda a cadeia produtiva de alimentos.

Parágrafo único. Esta Resolução não se aplica aos aspectos de fraude, impurezas
e defeitos que já estejam estabelecidos em normas específicas.

Art. 3º Para fins desta Resolução, aplicam-se as seguintes definições:

I - alimento deteriorado: aquele que apresenta alterações indesejáveis das


características sensoriais, físicas ou químicas, em decorrência da ação de
microrganismos, de reações químicas ou de alterações físicas;

II - alimento infestado por artrópodes: aquele onde há presença de artrópodes


que utilizam e são capazes de causar dano extensivo ao alimento, incluindo a
presença:

a) de qualquer estágio do seu ciclo de vida, vivo ou morto;

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b) de qualquer evidência de sua presença, como excrementos, teias, exúvias e


resíduos de produtos atacados; ou

c) de uma população reprodutivamente ativa.

III - boas práticas: procedimentos que devem ser adotados para garantir a
qualidade higiênico-sanitária e a conformidade dos produtos alimentícios com as
normas que dispõe sobre requisitos sanitários;

IV - cadeia produtiva de alimentos: todos os setores envolvidos nas etapas de


produção, industrialização, armazenamento, fracionamento, transporte, distribuição,
importação ou comercialização de alimentos destinados ao consumo humano,
incluindo as águas envasadas, as bebidas, as matérias-primas, os ingredientes, os
aditivos alimentares, os coadjuvantes de tecnologia, embalados ou a granel;

V - matéria estranha: qualquer material não constituinte do produto associado a


condições ou práticas inadequadas na produção, manipulação, armazenamento ou
distribuição;

VI - matérias estranhas macroscópicas: matérias estranhas detectadas por


observação direta (olho nu), podendo ser confirmada com auxílio de instrumentos
ópticos;

VII - matérias estranhas microscópicas: matérias estranhas detectadas com


auxílio de instrumentos ópticos, com aumento mínimo de 30 vezes;

VIII - matérias estranhas inevitáveis: matérias estranhas que ocorrem no


alimento mesmo com a aplicação das melhores práticas;

IX - matérias estranhas indicativas de riscos à saúde humana: matérias estranhas


macroscópicas ou microscópicas capazes de veicular agentes patogênicos para os
alimentos ou de causar danos ao consumidor, abrangendo:

a) insetos: baratas, formigas, moscas que se reproduzem ou que tem por hábito
manter contato com fezes, cadáveres e lixo, bem como barbeiros, em qualquer fase de
desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes;

b) roedores: rato, ratazana e camundongo, inteiros ou em partes;

c) outros animais: morcego e pombo, inteiros ou em partes;

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d) excrementos de animais, exceto os de artrópodes considerados próprios da


cultura e do armazenamento;

e) parasitos: helmintos e protozoários, em qualquer fase de desenvolvimento,


associados a agravos a saúde humana;

f) objetos rígidos, pontiagudos e ou cortantes, iguais ou maiores que 7 mm na


maior dimensão, que podem causar lesões ao consumidor, como fragmentos de osso
ou de metal, lasca de madeira e plástico rígido;

g) objetos rígidos, com diâmetros iguais ou maiores que 2 mm na maior


dimensão, que podem causar lesões ao consumidor, como pedra, metal, dentes,
caroço inteiro ou fragmentado;

h) fragmentos de vidro de qualquer tamanho ou formato; e

i) filmes plásticos que possam causar danos à saúde do consumidor.

X - matérias estranhas indicativas de falhas das Boas Práticas: matérias estranhas


macroscópicas ou microscópicas, abrangendo:

a) artrópodes considerados próprios da cultura e do armazenamento, em


qualquer fase de desenvolvimento, vivos ou mortos, inteiros ou em partes, exúvias,
teias e excrementos, exceto os previstos como indicativos de risco, conforme inciso VII
desse artigo;

b) partes indesejáveis da matéria-prima não contemplada em normas


específicas, exceto os previstos como indicativos de risco, conforme inciso VII desse
artigo;

c) pelos humanos e de outros animais, exceto os previstos como indicativos de


risco, conforme inciso VII desse artigo;

d) areia, terra e outras partículas macroscópicas, exceto as previstas como


indicativos de risco, conforme inciso VII desse artigo;

e) fungos filamentosos e leveduriformes que não sejam característicos dos


produtos; e

f) contaminações incidentais com animais vertebrados ou invertebrados não


citados acima, ou com outros materiais não relacionados ao processo produtivo.

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XI - partes indesejáveis ou impurezas: partes de vegetais ou de animais que


interferem na qualidade do produto, como cascas, pedúnculos, pecíolos, cartilagens,
aponevroses, ossos, penas e pelos animais e partículas carbonizadas do alimento
advindas ou não removidas pelo processamento.

CAPÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 4º As quantidades de matérias estranhas em alimentos devem ser as


menores possíveis, mediante a aplicação das boas práticas.

Art. 5º Os limites de tolerância para matérias estranhas serão estabelecidos, com


base nos seguintes critérios:

I - risco à saúde, considerando a população exposta, o processamento, as


condições de preparo e forma de consumo do produto;

II - dados nacionais disponíveis;

III - ocorrência de matérias estranhas mesmo com a adoção das melhores


práticas disponíveis; e

IV - existência de referência internacional.

Art. 6º Os limites de tolerância de matérias estranhas inevitáveis e as


metodologias analíticas para sua verificação estão definidos nos Anexos I e II desta
Resolução.

§ 1º Para pesquisa de matérias estranhas macroscópicas, devem ser utilizadas as


metodologias analíticas estabelecidas no Macroanalytical Procedures Manual – U.S.
Food and Drug Administration (US FDA), ou equivalente.

§ 2º Para pesquisa de matérias estranhas microscópicas, devem ser utilizadas as


metodologias analíticas estabelecidas pela AOAC International, ou equivalente.

Art. 7º No caso de alimentos não previstos nos Anexos I e II, mas que sejam
produzidos a partir de um ou mais ingredientes listados nestes Anexos, os limites de
tolerância para matérias estranhas devem observar:

I - as proporções relativas desses ingredientes no produto final; e

II - as alterações na concentração ou diluição desses ingredientes decorrentes do


seu processo de secagem, diluição ou transformação, quando aplicável.

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§ 1º Caso o limite de tolerância resultante seja uma fração menor do que 1 (um),
deve ser observado o limite de tolerância de 1 (uma) matéria estranha na porção
analisada.

§ 2º O limite de tolerância para matérias estranhas nos alimentos de que trata o


caput desse artigo não poderá ser superior aos limites de tolerância para matérias
estranhas estabelecidos para os ingredientes utilizados na sua composição.

§ 3º A documentação referente ao atendimento dos requisitos previstos no


caput desse artigo deve estar disponível para consulta da autoridade competente.

Art. 8º Os limites de tolerância de matérias estranhas desta Resolução são


estabelecidos para os alimentos, incluindo matérias-primas e ingredientes, que não
sofrerão tratamento para diminuir ou eliminar as matérias estranhas.

Art. 9º Para conclusão e interpretação dos laudos analíticos, serão considerados


em desacordo com a presente Resolução:

I - os alimentos deteriorados;

II - os alimentos infestados por artrópodes; e

III - os alimentos que apresentarem matérias estranhas indicativas de riscos à


saúde humana ou de falhas das Boas Práticas que não estejam previstas ou que
estejam acima dos limites de tolerância estabelecidos nesta Resolução.

§ 1º Os laudos analíticos deverão descrever as partes indesejáveis ou impurezas


não previstas nos Anexos I e II desta Resolução, podendo indicar a necessidade de
revisão do processo de produção.

§ 2º Na conclusão dos laudos analíticos de produtos que serão submetidos a


tratamentos que possam diminuir ou eliminar as matérias estranhas cujos limites
estejam acima dos limites de tolerância estabelecidos nesta Resolução, deve ser
indicada a necessidade de processamento, quando for o caso, visando adequá-lo para
o consumo humano.

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 10. O descumprimento desta Resolução constitui infração sanitária,


sujeitando os infratores às penalidades da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e
demais disposições aplicáveis.

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Art. 11. Fica revogada a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 14, de 28 de


março de 2014, publicada no Diário Oficial da União nº 61, de 31 de março de 2014,
Seção 1, pág. 58.

Art. 12. Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de abril de 2022.

ANTONIO BARRA TORRES


Diretor-Presidente

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ANEXO I
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA MATÉRIAS ESTRANHAS INEVITÁVEIS, EXCETO
ÁCAROS, POR GRUPOS DE ALIMENTOS, E METODOLOGIAS ANALÍTICAS PARA SUA
VERIFICAÇÃO.

Grupos de Alimento Matérias Limites de Metodologia Analítica


Alimentos Estranhas Tolerância AOAC
1. Frutas, Produtos de Fragmentos 10 em 100g 955.46 B (16.13.14)
produtos de tomate de insetos
frutas e (molhos, purê, indicativos de
similares polpa, extrato, falhas das
tomate seco, boas práticas
tomate inteiro Fungos – 40% de 965.41 (16.19.02) - Extrato,
enlatado, Contagem de campos purê de tomate, catchup e
catchup e filamentos positivos para molho
outros micelianos extrato, purê,
derivados) pelo método polpa e
de Howard, molhos
exceto 55% de 945.90 (16.19.01) - Tomate
tomate seco campos inteiro enlatado
positivos para
catchup
12% de 945.92 (16.19.04) - Molhos
campos contendo ingredientes
positivos para como carne, feijão, massas
tomate
inteiro
enlatado com
ou sem suco
Fragmentos 1 em 100g 955.46 B (16.13.14)
de pelos de
roedor
Frutas Frutas 25 em 225g 945.77 (16.10.02)
desidratadas desidratadas
exceto uva exceto uva
passa passa
Fragmentos
de insetos
indicativos
de falhas das
boas práticas
(Retificado
no DOU nº
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83, de 4 de
maio de
2022)
Uva passa Fragmentos 25 em 225g 969.42 (16.10.08)
de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 1 em 225g 969.42 (16.10.08)
de pelos de
roedor
Doce em pasta Fragmentos 25 em 100g 950.89 a (16.10.06) - Doce
e geleias de de insetos em pasta
frutas indicativos de 950.89 b (16.10.06) -
falhas das Geleias
boas práticas
2. Farinhas, Farinha de trigo Fragmentos 75 em 50g 972.32 (16.05.11) - Farinha
massas, de insetos de trigo
produtos de indicativos de 993.26 (16.05.09) - Farinha
panificação e falhas das de trigo integral
outros boas práticas
produtos Farinha de Fragmentos 50 em 50g 965.39 A ou B (16.05.15) -
derivados de milho e fubá de insetos Farinha de milho e fubá
cereais indicativos de
falhas das
boas práticas
Alimentos Fragmentos 225 em 225g 969.41 (16.06.06) - Massas
derivados de de insetos alimentícias
farinhas, tais indicativos de 972.36 (16.06.01) –
como massas falhas das Pães com alto teor de
alimentícias, boas práticas fibras
biscoitos, 972.37 A ou B (16.06.02) -
produtos de Pão com frutas e castanhas
panificação e de 970.70 (16.06.04) - Pão
confeitaria com alto teor de gorduras
972.36 (16.06.01), 970.70
(16.06.04), 969.41
(16.06.06) - Biscoitos
3. Café Café torrado e Fragmentos 60 em 25g 988.16 b (16.02.02) - Café
moído de insetos torrado e moído
indicativos de
falhas das
boas práticas
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4. Chás Chá preto, Fragmentos 20 em 10g 981.18 (16.02.06)


verde ou de insetos
branco indicativos de
falhas das
boas práticas
Chá de Fragmentos 90 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
camomila de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Insetos 5 em 25g 960.51 (16.14.03)
inteiros
mortos,
exceto os
indicativos de
risco
Chá de erva Fragmentos 120 em 25g 965.40 (16.14.02)
doce ou de de insetos
funcho indicativos de
falhas das
boas práticas
Chá de menta Fragmentos 300 em 25g 975.49 Aa Bb (16.14.05)
ou hortelã de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Insetos 5 em 25g 960.51 (16.14.03)
inteiros
mortos,
exceto os
indicativos de
risco
Fragmentos 2 em 25g 975.49 Aa Bb (16.14.05)
de pelos de
roedor
Chá de carqueja Fragmentos 165 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 1 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
de pelos de
roedor
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Chá de cidreira Fragmentos 165 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)


de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Chá de boldo Fragmentos 75 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 2 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
de pelos de
roedor
Bárbulas, 70 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
exceto de
pombo
Chás simples Fragmentos 75 em 25g 981.18 (16.02.06)
não listados de insetos
acima indicativos de
falhas das
boas práticas
Chás Fragmentos 100 em 25g, 975.49 Aa Ba (16.14.05)
compostos de insetos exceto nos
indicativos de chás
falhas das compostos
boas prática que
contenham
menta e
hortelã que é
tolerado 200
em 25g
Fragmentos 1 em 25 g nos 975.49 Aa Ba (16.14.05)
de pelos de chás
roedor compostos
que
contenham
boldo, menta,
hortelã e
carqueja.
Bárbulas, 50 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
exceto de nos chás
pombo compostos
que
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contenham
boldo
5. Especiarias Especiarias Fragmentos 80 na 975.49 (16.14.05) - Método
de insetos alíquota que se aplica a especiaria
indicativos de preconizada conforme estabelecido na
falhas das pela tabela 975.49 no capítulo
boas práticas metodologia 16 da AOAC.
para cada
vegetal
Páprica Fragmentos 80 em 25g 977.25 (16.14.22)
de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 11 em 25g 977.25 (16.14.22)
de pelos de
roedor
Fungo - 20% de 945.94 (16.19.08)
Contagem de campos
filamentos positivos
micelianos
pelo método
de Howard
Canela em pó Fragmentos 100 em 50g 968.38 b (16.14.12)
de insetos
indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 1 em 50g 968.38 b (16.14.12)
de pelos de
roedor
Orégano (todas Fragmentos 20 em 10g 975.49 Ab Bb (16.14.21) -
as formas de de insetos Orégano moído
apresentação) indicativos de 969.44 (16.14.21) -
falhas das Orégano em flocos
boas práticas
Insetos 20 em 10g 960.51 (16.14.03)
inteiros
mortos
próprios da
cultura
Fragmentos 1 em 10g 975.49 Ab Bb (16.14.21) -
de pelos de Orégano moído
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roedor 969.44 (16.14.21) -


Orégano em flocos
Pimenta do Fragmentos 60 em 50g 972.40 A (16.14.23) -
reino moída de insetos Pimenta do reino preta
indicativos de 977.24 (16.14.11) -
falhas das Pimenta do reino branca
boas práticas
Fragmentos 1 em 50g 972.40 A (16.14.23) -
de pelos de (preta) Pimenta do reino preta
roedor 977.24 (16.14.11) -
Pimenta do reino branca
6. Cacau e Cacau em pó ou Fragmentos 25 em 50g 965.38 a (16.02.01)
produtos massa de insetos
derivados indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 1 em 50g 965.38 a (16.02.01)
de pelos de
roedor
Chocolate e Fragmentos 10 em 100g 965.38 b (16.02.01)
produtos de insetos
achocolatados indicativos de
falhas das
boas práticas
Fragmentos 1 em 100g 965.38 b (16.02.01)
de pelos de
roedor
7. Todos os Alimentos em Areia 1,5% de areia 975.48 a (16.14.04) - Areia
tipos de geral ou cinzas em especiarias,
alimentos insolúveis em condimentos e vegetais
ácido desidratados
941.12 B (43.1.05) - Cinzas
insolúveis em ácido -
Alimentos em geral
Funcho e Areia 2,0% de areia 975.48 (16.14.04) - Areia
gengibre ou cinzas 941.12 B (43.1.05) - Cinzas
insolúveis em insolúveis em ácido
ácido
Mangerona Areia 3,5% de areia 975.48 (16.14.04) - Areia
ou cinzas 941.12 B (43.1.05) - Cinzas
insolúveis em insolúveis em ácido
ácido
Orégano Areia 3,0% de areia 975.48 (16.14.04) - Areia
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ou cinzas 941.12 B (43.1.05) - Cinzas


insolúveis em insolúveis em ácido
ácido

ANEXO II
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA ÁCAROS MORTOS POR GRUPOS DE ALIMENTOS E
METODOLOGIAS ANALÍTICAS PARA SUA VERIFICAÇÃO.

Grupos de
Limites de tolerância Metodologia analítica AOAC/FDA
alimentos
Máximo de 5 na alíquota
Ver metodologia descrita no Capítulo 16
Alimentos em analisada de acordo com
(Subcapítulos de 1 a 19) da AOAC, de acordo
geral as recomendações das
com o tipo alimento.
metodologias
Chá de menta 15 em 25g 975.49 Aa Bb (16.14.05)
Chá de carqueja 10 em 25g 975.49 Aa Ba (16.14.05)
Derivados de
morango (polpas,
15 em 100g 950.89 (16.10.06) - Geleias
geleias e outros
doces)
Queijo inteiro ou
25 em 225g 960.49 (16.3.03) ou 994.05 (16.3.04)
ralado
5 em 2,5 cm² (camada da
Queijo sólido
superfície de 0,6 cm de Inspeção visual para contaminação superficial
inteiro
profundidade)
75 em 100g do produto
Cogumelos drenado ou em 15 g do produto 967.24 (16.13.11)
seco

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