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NORMALIZAÇÃO

Prof. André Pacheco


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slide 1
Prof. André Pacheco
Normalização

• A normalização é um procedimento que examina os


atributos de uma entidade.

• O objetivo é evitar anomalias que possam ocorrer na


inclusão, na exclusão ou na alteração de uma
ocorrência específica em uma entidade.

Formas Normais (FN):

• Primeira Forma Normal (1FN).


Normalização
Prof. André Pacheco

• Segunda Forma Normal (2FN).

• Terceira Forma Normal (3FN).

Posteriormente, foram acrescidas as:

• Forma Normal Boyce-Codd (FNBC).

• Quarta Forma Normal (4FN).

• Quinta Forma Normal (5FN).


Prof. André Pacheco Primeira Forma Normal
(1FN)

A Primeira Forma Normal (1FN) estabelece que uma


entidade está em conformidade com ela somente se:

• não possuir atributos multivalorados ou grupos


repetitivos;
• todos os atributos estiverem no formato atômico,
isto é, não forem compostos por múltiplas partes;
• existe uma chave primária que identifica apenas
uma ocorrência da entidade;
• as ocorrências da entidade forem distintas entre si.
Prof. André Pacheco Primeira Forma Normal
(1FN)

• Ainda são necessários dois procedimentos:

1. Criar uma nova entidade que contenha os atributos


que formam a chave primária e os atributos
multivalorados ou grupos repetitivos.

2. Reorganizar a entidade inicial sem os atributos


multivalorados ou grupos repetitivos.

• A seguir, uma representação da aplicação da 1FN


no DER – cenário Rádio Táxi On-line.
Prof. André Pacheco Primeira Forma Normal
(1FN)
Prof. André Pacheco Segunda Forma Normal
(2FN)

• A Segunda Forma Normal (2FN) analisa se algum


atributo possui dependência parcial da chave primária.

• A 2FN estabelece que uma entidade está em


conformidade com ela somente se:

• estiver na 1FN;
• não possuir atributos com dependência parcial da
chave primária.
Prof. André Pacheco Segunda Forma Normal
(2FN)

• Em continuidade à aplicação da 2FN, ainda são


necessários dois procedimentos:

1. Criar uma nova entidade, contendo atributos que


possuam dependência parcial da chave primária,
juntamente com o atributo que é parte da chave
primária.

2. Reorganizar a entidade inicial sem os atributos que


continham dependência parcial da chave primária.
Prof. André Pacheco Segunda Forma Normal
(2FN)

DER da aplicação 2FN

cenário Rádio Táxi On-line.


Prof. André Pacheco Terceira Forma Normal
(3FN)

• A 3FN estabelece que uma entidade está em


conformidade com ela somente se:

• estiver na 2FN;

• não existir dependência transitiva entre os


atributos não pertencentes à chave primária;

• os atributos que não pertencem à chave


primária dependerem exclusivamente da chave
primária.
Prof. André Pacheco Terceira Forma Normal
(3FN)

Em continuidade à aplicação da 3FN:

1. Criar uma nova entidade, contendo os atributos que


possuem dependência transitiva da chave primária,
juntamente com o atributo que serve de elo com a
chave primária;

2. Reorganizar a entidade inicial, sem os atributos que


continham a dependência parcial da chave
primária.
Prof. André Pacheco Terceira Forma Normal
(3FN)

DER da aplicação 3FN


cenário Rádio Táxi On-
line.
Prof. André Pacheco Forma Normal Boyce-Codd
(FNBC)

• A FNBC é uma extensão da 3FN, que não resolvia


certas anomalias presentes na informação contida em
uma entidade.

• Toda entidade na FNBC também está na 3FN, no


entanto, o inverso não é necessariamente verdadeiro.

• Veja a seguir a aplicação da FNBC na entidade


ENDERECO.
Prof. André Pacheco Forma Normal Boyce-Codd
(FNBC)
Forma Normal Boyce-Codd (FNBC)
Prof. André Pacheco

• Normalização da entidade ENDERECO


Prof. André Pacheco Quarta Forma Normal
(4FN)

• A Quarta Forma Normal (4FN) é aplicada para evitar a


redundância em situações de ocorrência de fatos
multivalorados.

• Uma relação está na 4FN quando estiver em


concordância com a FNBC e não existirem
dependências multivaloradas.

• A representação da entidade CORRIDA na 4FN pode


ser vista na figura a seguir.
Quarta Forma Normal (4FN)
Prof. André Pacheco
Prof. André Pacheco Quinta Forma Normal
(5FN)

• A Quinta Forma Normal (5FN) é aplicada para impedir


que a decomposição de entidades gere
inconsistências originadas da junção entre entidades.

• Deve ser aplicada sempre que existirem


relacionamentos ternários ou n-ários.

• Uma entidade está na 5FN quando estiver na 4FN e o


conteúdo de cada ocorrência não puder ser
reconstruído a partir de ocorrências menores.
Regras de consistência
Prof. André Pacheco

• Regra 1. As entidades componentes do modelo


lógico de dados devem estar na 3FN.

• Regra 2. Não existirão duas entidades com a


mesma chave.

• Regra 3. Se o atributo A é um subconjunto da


chave primária de uma entidade E1 e tem sentido
isolado, deve existir uma segunda entidade E2
tendo A como chave primária.
Prof. André Pacheco
Regras de consistência

• Regra 4. Se X é um atributo atômico ou composto,


e é chave primária de uma entidade E1, ele é
chamado atributo primário.

• Regra 5. Se X é um atributo atômico ou composto,


é chave primária de uma entidade E1 e aparece
como atributo em outra entidade E2, existe uma
relação hierárquica subordinando E2 a E1, segundo
X.
Regras de consistência
Prof. André Pacheco

• Regra 6. Se X é um atributo atômico ou composto e é


chave primária de uma entidade E1; e Y, um atributo
cujo domínio é o mesmo de X, aparece em uma
entidade E2. Dessa forma:

• Y não pode, isoladamente, ser chave primária de E2.

• Existe uma relação hierárquica subordinando E2 a E1,


segundo E1.X <=>E2.Y.

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