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ATOS RELACIONADOS:
Emenda nº 23/2021
EMENDA nº 24/2021
EMENDA n° 18/2006
EMENDA n° 17/2004
EMENDA n° 16/2004
EMENDA n° 15/2003
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EMENDA n° 14/2001
EMENDA n° 13/2001
EMENDA n° 12/2000
EMENDA n° 11/1998
EMENDA n° 9/1996
EMENDA n° 8/1991
EMENDA n° 7/1991
EMENDA n° 6/1991
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EMENDA n° 5/1990
EMENDA n° 4/1990
EMENDA n° 2/1990
EMENDA n° 1/1990
EMENDA n° 20/2010
EMENDA n° 21/2011
EMENDA n° 22/2011
EMENDA n° 19/2007
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O parágrafo único do artigo 19 desta lei foi julgado inconstitucional pela ADIN n°š
70063085492. Para ver a íntegra do acórdão clique aqui.
O inciso V do artigo 38, bem como o artigo 56 desta lei foram julgados
inconstitucionais pela ADIN n°š 70014165633. Para ver a íntegra do acórdão clique
aqui.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 3º É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser alterados
respeitada a Legislação Estadual.
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Art. 8º A publicação das leis, atos administrativos e do balanço anual far-se-á sempre
pela afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara, e conforme o caso, a publicação
em jornal local.
Art. 9º Fica proibido, quando da publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos, utilizar nomes, símbolos ou imagem que caraterizem
promoção pessoal de autoridades ou de servidores do Município.
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CAPÍTULO II
Dos Bens Municipais
Art. 17 Os bens do Município, tais como praças, áreas reservadas para prédios
públicos e outros, deverão ser cadastrados e devidamente utilizados, segundo os
preceitos legais existentes.
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CAPÍTULO III
Da Competência
III- conceder, permitir e autorizar os serviços públicos locais e os que lhe sejam
concernentes;
VIII- fixar em todas as repartições públicas municipais, em local visível por todos
os que as freqüentam, relação das pessoas que nela trabalham, contendo, ainda,
cargo ou função e a data de admissão de cada funcionário ou servidor;
XV- conceder, permitir e fixar normas nos serviços de transporte coletivo, táxis e
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VII- proteger a juventude contra toda exploração, bem como contra os fatores que
possam conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual.
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Art. 20 O Município, através de lei aprovada por dois terços (2/3) dos membros da
Câmara Municipal de Vereadores, pode outorgar o título de Cidadão Honorário à
pessoas que, com notória idoneidade, tenha se destacado na prestação de serviços à
comunidade ou por seu trabalho social, cultural e artístico, seja merecedora de
gratidão e reconhecimento da sociedade. Alterada por EMENDA n° 12/2000,
03/08/2000
CAPÍTULO VI
Do Poder Legislativo
Seção I
Disposições Gerais
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§ 2º Cabe, ao órgão legislativo, pelo voto de dois terços de seus membros, fixar
no primeiro semestre do último ano de cada período legislativo, o número de
Vereadores para o novo período, obedecido ao disposto no parágrafo anterior.
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Seção II
Dos Vereadores
Art. 34 A Câmara cassará o mandato do Vereador que fixar domicílio residencial fora
do Município.
Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal
Art. 37 Compete, à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, não exigida esta
para o especificado no artigo 38. Alterada por EMENDA n° 5/1990, 09/10/1990
II- votar:
a) o Plano Plurianual;
b) as diretrizes orçamentárias;
c) os orçamentos anuais;
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d) as metas prioritárias;
VI- votar leis que disponham sobre alienação e aquisição de bens imóveis;
I- eleger a sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua
organização e política;
II- propor a criação e extinção dos cargos de seu Quadro de Pessoal e Serviços e
dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus vencimentos e
outras vantagens;
II- dispor, através de Resolução, sobre a criação e a extinção dos cargos de seu
Quadro de Pessoal e Servidores e dispor, ainda, sobre o proviemnto dos mesmos,
bem como fixar e alterar seus vencimentos e outras vantagens; Alterada por EMENDA
n° 5/1990, 09/10/1990
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X- dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato nos casos
previstos em lei;
Seção IV
Da Comissão Representativa
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Art. 41 A Comissão Representativa deve apresentar relatório dos trabalhos, por ela
realizados, quando do início do período de funcionamento ordinário.
Seção V
Das Leis e do Processo Legislativo
II – Leis Complementares;
IV – Decretos Legislativos;
I- de Vereadores;
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§ 2º No caso do item II, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 5% dos
eleitores do Município, levando e em consideração o número de eleitores do último
pleito.
Art. 44 Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada
em duas Reuniões dentro de sessenta (60) dias, a contar de sua apresentação ou de
seu recebimento, e ter-se-á por aprovada, quando obtiver, em ambas as votações,
dois terços dos votos da Câmara Municipal.
Art. 45 A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara Municipal
com o respectivo número de ordem.
Art. 46 A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência exclusiva,
cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito e ao eleitorado, que a exercerá em forma de
moção articulada, subscrita, no mínimo, por 5% do eleitorado do Município, levando-se
em consideração o número de eleitores do último pleito.
Art. 49 O Projeto de Lei, com parecer contrário de duas comissões, é tido como
rejeitado.
Art. 49 O Projeto de Lei com parecer contrário de duas comissões é tido como
rejeitado, na forma regulamentada no Regimento Interno. Alterada por EMENDA n°
11/1998, 19/08/1998
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§ 7º Se, nas hipóteses dos parágrafos 3º e 5º, a Lei não for promulgada pelo
Prefeito no prazo de quarenta e oito (48) horas, o Presidente do Poder Legislativo a
promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
§ 1º Dos projetos previstos no "caput" deste Artigo, bem como das respectivas
exposições de motivos, antes de submetidos à discussão da Câmara, será dada a
divulgação com a maior amplitude possível.
CAPÍTULO V
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Do Poder Executivo
Seção I
Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
III- iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta lei;
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III- Iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta lei,
especialmente os que: Alterada por EMENDA n° 5/1990, 09/10/1990
IV- sancionar, promulgar e fazer públicas as leis, bem como expedir decretos e
regulamentos para sua fiel execução;
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XV- colocar à disposição da Câmara Municipal, dentro de quinze (15) dias de sua
requisição, as quantias que devam ser despendidas de uma só vez, e até o dia 25 de
cada mês a parcela correspondente de sua dotação orçamentária;
XX- revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por
vício de legalidade, observando o devido processo legal;
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XXV- publicar, nos meios de comunicação local, no prazo de trinta (30) dias de
sua posse, todas as dívidas do Município, contraídas e não saldadas pelo seu
antecessor.
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
Seção IV
Dos Secretários do Município
Art. 61 Além das atribuições fixadas em Lei Ordinária, compete aos Secretários do
Município:
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III- apresentar, ao Prefeito, relatório anual dos serviços realizados por suas
secretarias;
IV- comparecer à Câmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
CAPÍTULO VI
Dos Servidores Municipais
Art. 65 São assegurados, aos funcionários públicos, abono familiar, avanço trienais,
adicionais por tempo de serviço de licença-prêmio de serviço.
§ Segundo Não serão computados, para efeito dos limites remuneratórios de que
trata o parágrafo primeiro, as parcelas de caráter indenizatório previstos em lei.
Incluído por EMENDA n° 19/2007, 27/12/2007
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CAPÍTULO VII
Dos Conselhos Municipais
TÍTULO II
DA TRIBUTAÇÃO, DAS FINANÇAS E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
Do Sistema Tributário
Seção I
Disposições Gerais
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I- impostos;
Art. 80 O Município poderá firmar convênios com o Estado e a União, a fim de coligir
dados com vistas a resguardar o efetivo ingresso de tributos de seu interesse.
Seção II
Dos Impostos Municipais
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CAPÍTULO II
Das Finanças Públicas
Seção I
Disposições Gerais
Seção II
Do Orçamento
I- do Plano Plurianual;
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Art. 88 As despesas com pessoal ativo e inativo não poderão exceder os limites
estabelecidos na lei.
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b) serviço de dívida.
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Orçamento Anual, desde que firmadas, por, no mínimo, cem (100) eleitores
residenciais no Município ou encaminhadas por duas entidades representativas da
sociedade.
III- os Projetos de Lei dos Orçamentos Anuais, até 15 de novembro de cada ano.
Alterada por EMENDA n° 15/2003, 29/07/2003
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II- os Projetos de Lei dos Orçamentos Anuais, até 30 de novembro de cada ano.
II- os Projetos de Lei dos Orçamentos Anuais, até 15 de dezembro de cada ano.
Alterada por EMENDA n° 6/1991, 29/05/1991
II- os Projetos de Lei dos Orçamentos Anuais, até 30 de dezembro de cada ano.
Alterada por EMENDA n° 15/2003, 29/07/2003
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Art. 92 Caso o Prefeito não envie o Projeto de Orçamento Anual no prazo legal, o
Poder Legislativo adotará como Projeto de Lei Orçamentária a Lei do Orçamento em
vigor, com a correção das respectivas rubricas, pelos índices oficiais da inflação
verificada nos doze (12) meses imediatamente anteriores a 30 de setembro do
exercício em curso, podendo introduzir as modificações que a lei facultar.
Seção III
Da Fiscalização Financeira e Orçamentária
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Art. 97 O Poder Executivo publicará até o trigésimo dia após o encerramento de cada
mês, relatório resumido da execução orçamentária, bem como apresentará ao
Poder Legislativo, com cópia para a Comissão de Finanças e Orçamento da Casa, até
o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o comportamento das
finanças públicas e da evolução da dívida pública: Alterada por EMENDA n° 22/2011,
13/07/2011
II- Os valores realizados desde o início do exercício até o último mês do trimestre,
objeto de análise financeira;
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Seção IV
Da Receita e da Despesa
§ 1º Nenhum tributo será cobrado, em cada exercício, sem que a Lei que o haja
instituído ou aumentado esteja em vigor antes do início do exercício financeiro, salvo o
imposto que, por Lei Complementar à Constituição Federal, for excepcionado da
observância desta regra.
Art. 101 A despesa pública municipal observará os princípios estabelecidos nesta Lei
Orgânica, na Constituição Federal e nas normas gerais de direito financeiro
estabelecidas em legislação federal.
II- Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será sancionada, sem que nela
conste a indicação do recurso para atender os encargos decorrentes.
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bem como aos seus parentes consangüíneos ou por afinidade até o segundo grau,
comprar, vender ou contratar serviços com a Prefeitura Municipal.
Art. 103 A pessoa jurídica em débito com o sistema de Previdência Social não
poderá contratar com o Poder Público Municipal, nem dele receber benefícios,
incentivos fiscais ou creditícios.
Art. 104 As subvenções sociais deverão ser distribuídas às entidades que atenderem
as exigências legais, respeitados os princípios da legislação federal em vigor.
TÍTULO III
DA ORDEM SOCIAL E ECONÔMICA
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
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XII- manter banco de dados, que possibilite manter atualizados dados estatísticos
e outras informações relativas às atividades comercial, industrial, agrícola e de
serviços, que funcionarão como fonte de consultas, informações e planejamento dos
órgãos públicos e de todos os segmentos da sociedade.
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CAPÍTULO II
Da Política Urbana, Uso e Parcelamento do Solo
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§ 2º Todo parcelamento do solo, para fins urbanos, deverá estar inserido em área
urbana ou de expansão urbana, definida em Lei Municipal.
Art. 114 A Lei disporá de regras específicas, no que couber, sobre o parcelamento e
uso do solo do Município, respeitado o disposto na legislação federal competente.
Art. 115 Fica vedada a liberação de alvará para construção de prédio em loteamento
onde não forem construídas obras de infraestrutura, conforme legislação federal
vigente.
Parágrafo Único No caso de ser entregue parte do loteamento, desde que com
todas as obras de infraestrutura exigidas, fica liberada a concessão de alvará para
construção.
CAPÍTULO III
Da Habitação
I- a regularização fundiária;
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CAPÍTULO IV
Da Política Agrícola
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V- ao incentivo ao cooperativismo;
Art. 123 O Município, através do órgão competente, promoverá junto à zona rural,
programa destinado à fixação do homem no campo, envolvendo atividades não só de
assistência técnica e de fomento ao produtor, mas tembém de integração comunitária.
Art. 124 O Município criará o Centro de Apoio ao pequeno produtor rural, destinando-
lhe verba específica.
TÍTULO IV
EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO, LAZER E TURISMO
CAPÍTULO I
Educação
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Art. 126 O ensino será ministrado com base nos princípios fundamentais de:
IV- promover meios para que, optativamente, seja oferecido horário integral aos
alunos do ensino fundamental;
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I- Os programas, de que trata este Artigo, serão mantidos, nas escolas, com
recursos financeiros específicos que não os destinados à manutenção e ao
desenvolvimento do ensino e serão desenvolvidos com recursos da administração
pública municipal.
Art. 136 É obrigação do Município prover ensino técnico fundamental que priorize as
vocações politécnicas do Município, sem prejuízo ou descaracterização dos conteúdos
pedagógicos das ciências exatas.
Art. 138 A política de ensino municipal deverá ter como uma de suas metas a
formação integral do aluno, dotando-o de uma consciência crítica, científica e
humanística.
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Art. 140 Os alunos da rede municipal de ensino serão portadores de Carteira dee
Saúde, na qual, anualmente, equipe médica fará anotações sobre seu estado físico e
mental.
Art. 142 Todos os alunos de escolas públicas municipais deverão assistir às aulas
devidamente uniformizados, com os uniformes fornecidos gratuitamente pela
administração municipal.
Art. 143 O Município aplicará, anualmente, nunca menos de dez por cento (10%) de
sua receita resultante de impostos, compreendida e proveniente de transferência, para
as despesas de capital e investimentos, para a construção de escolas.
Art. 143 O Município aplicará, anualmente, nunca menos de dez por cento (10%) de
sua receita resultante de impostos, compreendida e proveniente de transferência, para
as despesas de capital e investimentos, para a construção e manutenção de escolas.
Alterada por EMENDA n° 3/1990, 29/06/1990
Seção I
Cultura
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CAPÍTULO II
Desporto, Lazer e Turismo
Art. 150 Os recursos do Município, destinados ao esporte e lazer, não poderão ser
inferiores a meio por cento (0,5%) do orçamento anual e serão aplicados em projetos
que dêem acesso a toda a população.
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Art. 153 A Lei Municipal estabelecerá uma política de turismo para o Município,
definindo diretrizes a observar nas ações públicas e privadas como forma de promover
o desenvolvimento social e econômico.
TÍTULO V
DA SAÚDE, DO MEIO AMBIENTE E DEFESA DO CIDADÃO
CAPÍTULO I
Da Saúde
Art. 154 A saúde é direito de todos e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas social e econômica que visem à eliminação de riscos de doenças, de outros
agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua
promoção.
Art. 155 Para atingir estes objetivos, o Município promoverá em conjunto com a
União e o Estado:
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Art. 158 Ao Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito do Município, além de suas
atribuições inerentes, incumbe:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
e) da saúde do trabalhador.
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Art. 160 O Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito do Município, será financiado
com recursos do orçamento do Município, do Estado e da União, da Seguridade
Social, além de outras fontes, respeitadas as Constituições Federal e Estadual.
II- registrar, imunizar, capturar e dar destino a animais com fim de prevenir e
erradicar a hidrofobia, e outras moléstias de que possam ser portadores e
transmissores, bem como a segurança pública;
IV- os recursos, repassados pelo Estado ou pela União, destinados à Saúde, não
poderão ser aplicados em outras áreas, bem como os recursos do Município,
destinados à saúde, não poderão ser concedidos sob forma de auxílio ou subvenção a
entidades com fins lucrativos;
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Art. 162 O Município participará do Sistema Único de Saúde - SUS, na forma da lei.
CAPÍTULO II
Da Defesa do Consumidor e Meio Ambiente
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CAPÍTULO III
Do Meio Ambiente
Art. 168 Todos têm direito ao meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à adequada qualidade de vida, impondo-se a
todos e, em especial, ao Poder Público Municipal, o dever de defendê-lo, preservá-lo
para o benefício das gerações atuais e futuras.
Art. 169 É dever do Poder Público elaborar e implantar, através de Lei, um Plano
Municipal de Meio Ambiente e recursos naturais, que complementará a necessidade
de conhecimento das características e dos recursos dos meios físicos e biológicos.
Art. 170 Cabe, ao Poder Público, através de seus órgãos da administração direta,
indireta e funcional:
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IV- proteger a fauna, flora e paisagem natural, vedadas as práticas que coloquem
em risco sua formação ecológica e paisagística, provocando extinção de espécies,
inclusive animais domésticos;
Art. 174 As pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, que exerçam atividades
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Art. 180 Aos donos de empreendimentos, cuja implantação possa causar impacto
ambiental em municípios limítrofes, obrigará o Município encaminhar consulta prévia a
esses municípios sobre restrições aos mesmos.
Art. 183 As empresas, cujas atividades possam causar prejuízo ao meio ambiente,
através de produtos poluentes, somente poderão instalar-se e funcionar no Município,
se possuírem instrumentos, meios e métodos de evitarem a poluição do meio
ambiente.
Art. 184 Será formada uma comissão de auditoria ambiental, constituída por pessoas
capacitadas tecnicamente e representantes de entidades populares interessadas, com
objetivo de proceder a um levantamento de empresas do Município, constatando
aquelas que não estão de acordo com a lei.
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Art. 190 Em todos os projetos de loteamento, fica proibida a destruição das matas
nativas, vertentes, dos olhos d`água e da camada orgânica do solo "Horizonte A"
devendo ser previsto um projeto de arborização da área loteada sob a
responsabilidade do loteador com acompanhamento abrigatório das entidades
ecológicas e fiscalização do Poder Público e Conselho Municipal.
§ 3º Nas áreas verdes, as laterais das vias públicas dos loteamentos serão
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arborizadas.
§ 4º Nas áreas verdes, no mínimo 50% (cinqüenta por cento) da área, deverá ser
ocupada por árvores nativas existentes ou plantadas.
§ 5º Nos canteiros centrais das vias públicas, serão plantadas árvores frutíferas e
nas áreas verdes e vias públicas já existentes, será idêntico o tratamento.
Art. 192 Lei definirá critérios de concessão e permissão dos terrenos destinados à
construção de prédios públicos.
Art. 193 O Poder Executivo, através do órgão afim, executará a política do meio
ambiente do Município, sendo que a aprovação, liberação de projetos ligados a
planejamento, à ordenação e ao desenvolvimento do Município terão de ser aprovados
por este órgão do meio ambiente.
Art. 194 Fica criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente de acordo com o que
dispuser a Lei.
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Art. 197 As culturas vegetais, definidas pelo Código Florestal Brasileiro, como de
preservação permanente, preservadas, também, pela Lei Estadual nº 7.989, e que se
localizam em Gravataí, definidas estas como matas nativas, tornando-se áreas
prioritárias de preservação ecológicas, ficando expressamente proibida a supressão
parcial ou total destas culturas.
Art. 200 O Poder Executivo do Município terá, como método o destino final do lixo
urbano, a reciclagem dos materiais que compõem o lixo e a compostagem da matéria
orgânica.
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§ 4º A área que contém o lago natural e as matas nativas, localizadas nas terras
que são ou foram de propriedade da Sociedade Portuguesa de Beneficência, com
frente para a Avenida Dorival Cândido Luz de Oliveira; Oeste, com a Avenida
Marechal Rondon; fundos, ao Norte, com terras do loteamento Morada do vale, área
esta definida como área especial de acordo com o artigo 8º da Lei Municipal nº 1.345,
de 16.01.1977, Lei do Plano Diretor, será destinada à criação de Parque Ecológico.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÃO FINAL
Art. 204 Esta Lei Orgânica e o Ato das Disposições Transitórias e Finais, depois de
assinados pelos Vereadores, serão promulgados simultaneamente pela Mesa da
Câmara Municipal Constituinte e entrarão em vigor na data de sua promulgação.
TÍTULO VIII
ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
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promulgação.
Art. 3º No prazo não superior a cento e vinte (120) dias, a contar da data da
promulgação desta Lei Orgânica, a Lei disciplinará as formas de permissão,
concessão e outras, de uso das áreas destinadas a prédios públicos, previstos no Art.
192 desta Lei Orgânica.
Art. 4° O prazo estabelecido no artigo 89, parágrafo 7º, I, desta lei, para o ano de
1990, encerra-se a 30 de agosto.
Art. 4° O prazo estabelecido no artigo 89, § 7º, I, II desta Lei, para o ano de 1990,
encerra-se a 30 de julho. Alterada por EMENDA n° 2/1990, 29/06/1990
Art. 4° O prazo estabelecido no artigo 89, § 7º, I, desta Lei Orgânica, para o ano de
1990 encerra-se à 30 de julho. Alterada por EMENDA n° 4/1990, 24/08/1990
I- O prazo estabelecido no artigo 89, parágrafo 7º, II, desta Lei Orgânica, para o
ano de 1990, encerra-se em 30 de agosto.
I- Os prazos estabelecidos no artigo 89, § 8º, I, desta Lei Orgânica, para o ano de
1990, encerra-se em 30 de setembro. Alterada por EMENDA n° 2/1990, 29/06/1990
I- O prazo estabelecido no artigo 89, § 7º , II, desta Lei Orgânica, para o ano de
1990, encerra-se à 10 de setembro. Alterada por EMENDA n° 4/1990, 24/08/1990
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II- O prazo estabelecido no artigo 89, § 7º, III, desta Lei, para o ano de 1990,
encerra-se à 30 de outubro. Incluído por EMENDA n° 4/1990, 24/08/1990
III- O prazo estabelecido no artigo 89, § 8º, I, para o ano de 1990, encerra-se
para o Projeto de Lei do Plano Plurianual à 30 de agosto, e para o Projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias à 15 de outubro. Incluído por EMENDA n° 4/1990,
24/08/1990
IV- O prazo estabelecido no artigo 89, § 8º, II para o ano de 1990 encerra-se à 15
de dezembro. Incluído por EMENDA n° 4/1990, 24/08/1990
Art. 5° No prazo não superior a noventa (90) dias, a contar da data da promulgação
desta Lei Orgânica, a Lei regulamentará o disposto no artigo 164 e inciso.
Art. 6º A Câmara Municipal, no prazo não superior a noventa (90) dias, a contar da
data da promulgação desta Lei Orgânica, elaborará e promulgará o seu Regimento
Interno.
Art. 8° O órgão específico a que se refere o artigo 167 desta Lei, será regulamentado
através de Lei, que criará a Fundação de Assistência ao Menor de Gravataí, no prazo
não superior a 18 (dezoito) meses, a contar da data da promulgação desta Lei
Orgânica.
Art. 9° A lei que regulamentará o disposto no artigo 134 desta Lei, deverá ser
promulgada no prazo não superior a 90 (noventa) dias, a contar da data da
promulgação desta Lei Orgânica.
Art. 10 O Poder Público Municipal implantará, num prazo não superior a 24 (vinte e
quatro) meses, a contar da data da promulgação desta Lei Orgânica, um Centro
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Cultural.
Art. 11 O cumprimento do estabelecido no artigo 202 desta Lei será executado, pelo
Poder Executivo, no prazo não superior a 18 (dezoito) meses, a contar da data da
promulgação desta Lei Orgânica.
Art. 12 O Executivo obriga-se, num prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, a
contar da data da promulgação desta Lei Orgânica, a apresentar Plano Municipal de
Saúde, ao Legislativo Municipal, e que, a partir da implantação do Sistema Único de
Saúde - SUS, deverá ser feito anualmente com a apreciação prévia do Conselho
Municipal de Saúde.
Art. 13 O Executivo, num prazo não superior a 120 (cento e vinte) dias, a contar da
data da promulgação desta Lei Orgânica, deverá criar a Comissão Municipal da
Pessoa Deficiente, que se encarregará de implementar programas de que trata o
artigo 161, VI, desta Lei Orgânica.
Art. 14 O Executivo, num prazo não superior a seus (06) meses, a contar da data da
promulgação desta Lei Orgânica, deverá enviar, à Câmara, Projeto de Lei referente
aos Códigos de Obras, Posturas, Lei do Plano Diretor e Lei do Parcelamento do Solo.
Art. 19 O Poder Executivo terá o prazo de (24) vinte e quatro meses, a contar da
promulgação desta Lei Orgânica, para cumprir o estabelecido no parágrafo 3º do
artigo 195, desta Lei.
Estado de RS
Câmara Municipal Gravataí
ALCIDES PISONI
Vereador
Guido F. da Silveira
Vereador