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um país que tem o surrealismo como regime de governo. Não é uma obra
para a direita ou a esquerda, para coxinhas ou mortadelas, mas uma leitura
voltada a todos aqueles que já se deram conta de que há algo fora do lugar
na política brasileira. O autor oferece um livro revelador, utilizando dados
e contradições para quebrar mitos propagados há séculos e colocar em
desconforto nossos próprios conceitos ideológicos. Como Pedro Bial
escreve no prefácio, "este guia é corretíssimo, incorreta é a realidade aqui
descrita". Uma realidade escandalosa, retratada no livro com ironia e
sarcasmo.
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No Brasil, 92% dos lares têm celular e 63% possuem acesso à internet,
mas quase 100 milhões de pessoas ainda não possuem acesso à coleta de
esgoto – e desse esgoto coletado, apenas 40% é tratado.
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heróis.”
Por sua fúria, clareza e coragem moral, este guia não vai deixar indiferente.
Mas não se iludam: só indignação não absolve ninguém.
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Não há nada tão inútil quanto fazer eficientemente o que não deveria ser feito.
– Peter Drucker
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Brasil. E isso fica escancarado ao cruzar esses dados com o das pendências
tributárias: dessas empresas, menos de 3% estavam regulares em 2017.
Todo esse modelo caótico cria uma série de problemas para o país. Na
prática, o trabalho mal desenvolvido pelos nossos legisladores torna o Brasil
mais pobre. Como os economistas Marcos Lisboa e José Scheinkman
argumentam,9 quando permitimos um processo mais rápido de fechamento das
empresas que não andam muito bem das pernas, transferindo seus ativos para
empresas mais eficientes, geramos um nível maior de produtividade e geração
de emprego. Em contrapartida, quando dificultamos esse processo, protegendo
a manutenção de empresas ineficientes, reduzimos a produtividade geral.
Os dois economistas calculam que a produtividade no Brasil permaneceria
inferior à de países como os Estados Unidos ainda que tivéssemos a mesma
composição setorial que a dos americanos – e isso porque, de modo geral, nós
somos menos eficientes que eles (o que, em outras palavras, quer dizer que com
o mesmo capital e trabalho nós produzimos menos).
Lisboa e Scheinkman citam que a nossa produtividade nos setores de
serviços de alta tecnologia, por exemplo, é similar a dos serviços de baixa
tecnologia nos países desenvolvidos. Para ambos, o aumento de produtividade
nesses países é fruto principalmente de um arranjo legislativo que facilita tanto
a entrada de novas empresas no mercado como o fechamento de empresas
ineficientes, permitindo a destruição e criação de empregos e transferindo os
ativos destas para aquelas, mais eficientes.
Na indústria americana, por exemplo, essa troca de velhas por novas
empresas explica 60% da destruição e criação de empregos no setor na última
década (nos serviços, a conta é ainda maior: de 80%). Nesse processo, é
verdade, não faltam exemplos de novas empresas que em pouco tempo
fracassam de forma retumbante. Algumas delas, no entanto, sobrevivem
exatamente por se revelarem mais eficientes do que as antigas no setor. O
resultado é o crescimento geral da produtividade (leia-se: mais emprego e
maior renda).
O problema é que o nosso arcabouço jurídico não é pensado para facilitar
esses processos. Devido em grande parte ao arranjo legislativo incompreensível
produzido pelo Estado brasileiro, a produtividade geral do trabalho por aqui
está entre as mais baixas do mundo (US$ 19,52 por pessoa empregada por
hora).10 A média dos países analisados pelo International Institute for
Management Development é de US$ 40,54, mais que o dobro da nossa.
A existência desse complexo modelo tributário, constantemente atualizado
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Mercado de homenagens
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Presidente José Sarney em Vila Conceição, quatro ruas José Sarney (nos bairros
Retiro Natal, Fátima, Pão de Açúcar e Anil) e ainda duas ruas Presidente José
Sarney (em São Francisco e na Vila Embratel). Para completar a lista, são três as
travessas José Sarney no bairro Fátima. São 32 logradouros com seu nome
apenas na capital do Maranhão. E o fenômeno se espalha por todo o estado.
Como é muito peculiar nos clãs políticos, José Ribamar não é o único dos
Sarneys a ser homenageado no Maranhão. Roseana Sarney, sua filha e ex-
governadora, é nome de rua, travessa, bairro, escola, unidade de saúde e jardim
de infância. Marly Sarney, sua esposa, é nome de maternidade, de praça, de rua
e de travessa. Sarney Filho tem catorze logradouros com seu nome apenas na
capital do estado (ele também é nome de bairro por lá). O pai de José Ribamar
dá nome ao Fórum de São Luís, o Fórum Desembargador Sarney Costa.
Os Sarneys mapearam o Maranhão com tamanho escárnio que há inclusive
uma Escola Fernanda Sarney, em homenagem à neta de José Ribamar, que fica
no município de Bom Jardim. Fernanda Sarney tinha apenas seis anos de idade
quando batizou a escola.
O Maranhão é o estado com a pior infraestrutura de ensino do país. Oito em
cada dez escolas maranhenses não possuem nenhum computador, TV, DVD ou
impressora (na verdade, apenas 2,96% das instituições de ensino do estado são
consideradas adequadas).43
Há 108 escolas públicas no Maranhão que homenageiam algum Sarney.
O Maranhão, no entanto, não é exceção. Se uma parcela considerável da
atividade dos legisladores brasileiros é nomear praças, ruas, escolas e avenidas,
parte importante desse trabalho se dá como instrumento de domínio político –
uma forma de homenagear clãs país afora.
Há uma avenida Senador Eduardo Azeredo em Santo Antônio do Monte,
Minas Gerais, em homenagem ao senador do PSDB, condenado na Justiça pelo
escândalo do Mensalão Tucano.44
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Mapa das escolas públicas que homenageiam algum Sarney no Maranhão (elaborado pelo autor).
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para o cidadão médio, e se parte das nossas leis – quando não inúteis, limitadas
a bajular os detentores do poder, ou ainda inconstitucionais, condenadas à lata
do lixo – é estúpida e indefensável, uma parcela importante disso ocorre devido
à ausência de instrumentos legais que garantam racionalidade às decisões
políticas, sejam elas do Executivo ou do Legislativo. Quando abrimos mão de um
expediente institucional capaz de produzir análises técnicas de custo-benefício
das regulações (como um instrumento de freios e contrapesos à banalidade
política, com permissão para impedir projetos de leis e programas de governo
improdutivos e onerosos aos brasileiros), entregamos as decisões das figuras
mais poderosas do país aos caprichos da ignorância e dos conchavos de grupos
que se organizam para arrancar privilégios dos bolsos dos pagadores de
impostos, ainda que jurando defender seus interesses.
O resultado inevitável da completa desregulação da atividade política é a
regulação excessiva da vida dos cidadãos.
Bruno Bodart, juiz de direito do Rio de Janeiro, diretor da Associação
Brasileira de Direito e Economia (ABDE), concorda com a tese.
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Bolsa Família.
A própria ex-presidente concorda com a análise. Segunda Dilma Rousseff,
suas desonerações fiscais (que nem de longe se resumiram à folha de
pagamentos) foram um “grande erro”:51 “Eu acreditava que, se eu diminuísse
impostos, eu teria um aumento de investimentos. Eu diminuí e me arrependo
disso.”
E esses prejuízos, evidentemente, não permanecem presos aos projetos de
lei do Executivo Federal. No Congresso, a aprovação de medidas sem
racionalidade econômica é a regra. Já há alguns anos, por exemplo, nossos
deputados e senadores discutem a implementação de um Novo Código
Comercial Brasileiro, sob o patrocínio do deputado Vicente Cândido (PT/SP) e
do senador Renan Calheiros (MDB/AL).52
O impacto econômico, ignorado pelos nossos legisladores, foi objeto de um
profundo estudo formulado pela professora Luciana Yeung, do Insper de São
Paulo.53 Nele ficou demonstrado que os prejuízos para a economia brasileira
com a implantação desse código – tal qual ele se apresenta, sob a forma dos dois
projetos de lei apresentados no Congresso Nacional – serão da ordem de R$ 182
bilhões (apenas a título de comparação, o governo central encerrou 2017 com
um déficit de R$ 124,4 bilhões54).
Para Luciana, o maior problema com o Novo Código Comercial é o risco de
insegurança jurídica que ele apresenta, especialmente no que diz respeito à
“função social” da empresa – algo que, embora presente na lei brasileira desde a
Constituição de 1988, “ainda não é plenamente pacificado”, de acordo com a
professora. No projeto da Câmara é permitido ao Ministério Público questionar
negócios jurídicos entre entes privados com base no “descumprimento da
função social”.
De acordo com o estudo, caso seja aprovado, o Novo Código Comercial pode
gerar impactos negativos diretos à economia do país: como o aumento
substancial de litígios judiciais questionando a função social da empresa; o
aumento no fechamento de empresas que não cumprirem sua função social
(além da queda no número de abertura de empresas, devido às incertezas no
ambiente de negócios); o aumento de custos por precaução em um ambiente
jurídico mais inseguro (ante o caos normativo patrocinado pelo código); e a
queda no valor de mercado de empresas de capital aberto já existentes.
Em uma estimativa bastante conservadora, os custos finais com o Novo
Código Comercial seriam de, pelo menos, R$ 26,5 bilhões, o equivalente a um
ano de Bolsa Família.
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Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia.
– Milton Friedman
Estadolândia
Repito: somados.
É um acinte. O valor é maior do que o PIB de quatro estados brasileiros:
Roraima, Acre, Amapá e Tocantins. Também é maior do que o produto interno
bruto de dezesseis capitais.
Se fosse uma cidade, só o Congresso Nacional teria um PIB maior que 98,4%
dos municípios brasileiros.4
Se fosse uma nação, teria um PIB maior que 43 países.5
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diagnosticar sequer um AVC.59 E 90% das cidades brasileiras não possuem nem
leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.60
A oferta, aliás, de leitos de UTIs em estabelecimentos públicos (ou
conveniados ao SUS) existe em somente 505 dos 5.570 municípios brasileiros,
de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).61
Ao todo, o Brasil possui quase 41 mil leitos de UTI. Metade deles está
disponível para o SUS, que potencialmente atende 204 milhões de brasileiros.
Onde está o resto? Reservado à saúde privada ou suplementar (por meio dos
planos de saúde), que hoje atende apenas 25% da população,
aproximadamente.
Segundo um levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 70%
dos estados não há o número de leitos de UTI preconizado pelo Ministério da
Saúde para garantir um atendimento satisfatório à população. Pela portaria
ministerial nº 1.101/2002,62 deve existir no país de 2,5 a 3 leitos hospitalares
para cada mil habitantes. O SUS conta com apenas 0,95 leito de UTI para cada
grupo de dez mil habitantes – quase cinco vezes menos que a oferta da rede
privada.
E a diferença aqui não é apenas econômica. É regional também. Só o Sudeste,
habitado por 44% da população brasileira, concentra 54% das unidades de
terapia intensiva de todo o país (47% do total de leitos públicos e 61% dos
privados). Desse total, São Paulo, com 45 milhões de habitantes, possui 26% dos
leitos públicos, o que equivale quase à totalidade dos leitos públicos das regiões
Norte e Nordeste, que, somadas, possuem 75 milhões de habitantes. O norte do
país, aliás, tem a menor proporção de leitos do Brasil: apenas 5% do total (5,7%
dos leitos públicos e 4,4% dos privados).
E se não falta construção de hospital inacabada ou atrasada, sobra descaso
com obras ligadas ao saneamento básico, aumentando ainda mais a
dependência da população em relação à saúde pública.
Só com água tratada, são mais de 6,5 bilhões de metros cúbicos
desperdiçados todo ano no país. A perda financeira equivale a R$ 8,015 bilhões,
segundo um estudo do Instituto Trata Brasil.63 Com esse volume todo seria
possível encher 17,8 milhões de caixas-d’água de mil litros por dia (cabe
lembrar que apenas 6% dos prestadores de serviço de água e esgoto no Brasil
são privados, e que esses prestadores são responsáveis por 20% dos
investimentos do setor no país64). De fato, para cada R$ 100 em água produzida
pelas operadoras de água e esgoto, apenas R$ 63 são faturados pelas
companhias de saneamento.65 O resto se perde literalmente pelo ralo.
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Quase todos eles tinham algo em comum: eram muito pequenos – 94,5%
deles foram fundados com menos de vinte mil habitantes. Na verdade, entre
1991 e 2000, apenas quarenta novos municípios ultrapassaram essa barreira.
Isso alterou radicalmente a distribuição dos municípios no país: enquanto
em 1940 apenas 2% deles possuíam menos de cinco mil habitantes, em 2000
esse número representava 24,10%.83 Hoje, dos 5.570 municípios nacionais,
1.301 ainda possuem menos de cinco mil moradores. Mas para entender
exatamente como esse fenômeno aconteceu nós precisaremos voltar um
pouquinho no tempo. Mais precisamente a 1988.
Foi nesse ano, entre pares de All-Star e lançamentos de Atari, que o
Congresso Nacional, por meio da promulgação da Constituição Federal, aprovou
um amolecimento das regras de emancipação de porções do território em
unidades políticas locais. E não se contentou apenas com isso: também elevou
de maneira substancial as transferências financeiras que a União e os estados
devem fazer, obrigatoriamente, aos municípios.
O resultado disso tudo foi uma verdadeira corrida à criação de novas
emancipações (um fenômeno bizarro que durou até 1996, quando o Congresso,
diante do notório problema fiscal gerado, aprovou a Emenda Constitucional 15,
instituindo a obrigatoriedade de um Estudo de Viabilidade Municipal antes do
prosseguimento de qualquer processo de emancipação).
Estabeleceu-se o caos: um forte incentivo para que nossos municípios se
acomodassem no esforço de arrecadação de tributos – algo impopular para
qualquer prefeito que se preze, e desnecessário quando você tem à disposição o
dinheiro de todos os outros municípios para pagar suas contas –, criando uma
profunda cultura de dependência.
De acordo com dados do Tesouro Nacional, em 2012, apenas 13% da receita
corrente dos municípios brasileiros foram arrecadados por meio de tributos
locais. No caso dos municípios com até quinze mil habitantes esse número é
ainda menor: míseros 9%.84
Em 2016, apenas 136 municípios em todo o país arrecadaram mais de 40%
de suas receitas com tributos municipais. Nesse grupo, a população média é de
130 mil habitantes. No entanto, 81,7% das cidades brasileiras não geraram nem
20% de suas receitas: exatos 3.714 municípios.85 Ou seja, quase nada é
arrecadado localmente.
Três décadas depois da promulgação da Constituição, o cenário é
catastrófico: cada um desses novos municípios, incapazes de bancar suas
próprias atribuições, trazem para o bolso de todos os pagadores de impostos
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público. A situação é tão caótica que apenas 144 municípios (3,2%) em todo o
país gastaram menos de 40% do orçamento com pessoal – entre eles só uma
capital, São Paulo.
Não bastasse isso, dos nossos 5.570 municípios, quase a metade descumpre
a Lei de Responsabilidade Fiscal. Dos municípios avaliados pela Firjan, 87%
fecharam as contas de 2016 em situação difícil ou crítica.
Em 2016, aliás, 2.091 prefeituras brasileiras descumpriram pelo menos uma
determinação legal, o que poderia levar ao impeachment de seus prefeitos: 937
não deram transparência às contas até a data limite, 715 terminaram o mandato
sem deixar recursos em caixa para honrar os compromissos postergados (algo
bastante comum em último ano de mandato), 575 declararam gastos de pessoal
acima do teto, e outras dez registraram gastos com juros e amortizações acima
do permitido. E 146 municípios conseguiram descumprir mais de uma dessas
determinações legais. De qualquer perspectiva que se encare, a aposta em
tantos municípios pequenos é um equívoco grosseiro, parte importante do
subdesenvolvimento do país.
De fato, na administração pública, o ideal é que o processo decisório seja o
mais descentralizado possível. E não apenas isso: tudo que possa ser
administrado pelo município deveria ser atribuído a ele – a julgar que um
prefeito está consideravelmente mais próximo da população, podendo captar
melhor suas necessidades, do que um governador ou um presidente.
Mas isso é apenas parte da história. Também é inquestionável que, para que
uma boa dose de eficiência seja realmente alcançada, deve ocorrer escala
suficiente para a prestação dos serviços públicos. É preciso que o custo fixo de
construção e manutenção das estruturas que atendem à população não seja
elevado em relação ao custo total e aos benefícios gerados. Caso contrário, a
conta não fecha.
Qualquer município com uma população pequena demais terá
inevitavelmente um custo fixo muito alto para a construção e a manutenção de,
por exemplo, uma unidade de saúde, que acabará atendendo poucos pacientes.
O mesmo pode ser dito sobre outros serviços básicos – desde o custo,
distribuído entre os moradores, da construção da própria prefeitura até às
escolas.
A ausência de escala na prestação dos serviços dificulta a saúde financeira de
qualquer município com essas características. Mas como tudo que é muito ruim
pode sempre piorar por aqui, não faltam incentivos para que isso aconteça no
Brasil.
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Desfuncionalismo público
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alcançar a marca de 382 estatais sob controle da União. Das empresas que ainda
estão em atividade, 33% foram criadas pelos militares, num intervalo de apenas
duas décadas (entre 1964 e 1984).91
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Fonte: OCDE. O tamanho e distribuição setorial das estatais na OCDE e países-membros. Set. 2014.
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Eletrobras pagam salários médios quase três vezes maiores que os praticados
pela iniciativa privada: o salário médio dos funcionários é de R$ 11,7 mil. Nas
distribuidoras do Amazonas e de Roraima, o cenário é ainda pior. A Amazonas
Energia, a que dá mais prejuízo, paga o maior salário médio do país, de R$ 15,5
mil. A distribuidora de Roraima, a mais ineficiente do Brasil, de acordo com a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), paga um salário médio de R$ 15
mil. O salário médio da Neoenergia, o maior grupo privado do setor elétrico
brasileiro em número de clientes, é de R$ 4,3 mil.111
O cenário é tão caótico que, em 2017, o próprio presidente da Eletrobras,
Wilson Ferreira Júnior, gravado por sindicalistas, chegou a dizer que a empresa
tinha 40% de chefes “vagabundos”:
São 40% da Eletrobras. 40% de cara que é inútil, não serve para nada,
ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma
secretária. Vocês me perdoem. A sociedade não pode pagar por
vagabundo, em particular, no serviço público. Temos um monte de safado,
lamentavelmente, que ganha lá 30, 40 paus (mil reais). Tá lá em cima,
sentadinho.112
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dez.116
Nenhuma surpresa para quem conhece minimamente como funciona a
organização das empresas na República dos Aspones.
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Quando o czar dá um ovo, toma uma galinha.
– Provérbio russo
Parasitus publicae
De uma perspectiva científica – e quem não fugiu das aulas de biologia deve
ainda se lembrar disso – o parasitismo é uma interação ecológica interespecífica
entre organismos; uma relação íntima em que um dos envolvidos, o parasita,
usa o outro, o hospedeiro, como habitat. É através dessa associação, onde uma
única espécie se beneficia, que o parasito obtém nutrientes e se reproduz,
gerando doenças parasitárias que podem não apenas alterar a saúde, como até
matar o hospedeiro a longo prazo.
Parasita é uma palavra que vem do grego παράσιτος, parásîtos, de pará, que
significa paralelamente, com sitos (o étimo grego para alimento), o que quer
dizer que parasita é um ser que come ao lado do hóspede e não oferece nada em
troca.
Na antiga civilização grega, em Ática, a palavra parasita designava uma
função muito nobre. Era esse o nome dos ministros subalternos dos altares e
dos representantes do povo, pensionistas do Estado, que nos templos e nos
centros cívicos tomavam parte nos banquetes oficiais, sentando-se à mesa
revestidos de caráter sacerdotal.1
Segundo os dicionários etimológicos, a apreciação moderna do termo teria
relação com os atores da comédia grega que faziam o papel de parasito. Foram
esses comediantes que colaboraram para dar um sentido depreciativo à
palavra, designando figuras que não trabalhavam e viviam à custa dos outros, os
famosos “papa-jantares”.2
No Brasil, o parasitismo não é apenas um acontecimento biológico, presente
na natureza, nas relações do gado com o carrapato ou das crianças com as
lombrigas. É também um fenômeno sociológico, exposto repetidas vezes em
nossa história.
Já em 1905, há mais de um século, o historiador, sociólogo e intelectual
sergipano Manoel Bomfim, em A América Latina: males de origem, debatia o
fenômeno:
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do mundo; toda a sua produção tem de passar pela metrópole, que deve
tirar a sua parte.
Não há na sociedade da metrópole uma classe, um órgão, que não
participe dessa vida parasitária a que se entregou a nação. Ela apresenta o
todo perfeito de um organismo social preso a outro, sugando-o.3
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E o posto mais alto do poder no país não é, nem de longe, monopolista dos
privilégios no Reino dos Camarotes. Não falta opulência com o dinheiro dos
outros no Congresso Nacional.
O salário mensal de um deputado federal no Brasil é de R$ 33.763,9 o
equivalente a 35 salários mínimos,10 valor suficiente para incluí-los no seleto
grupo de brasileiros que ganham mais do que 99% da população. Não há país
desenvolvido no mundo com tamanha diferença entre a renda de sua classe
política e a de sua população. Por aqui, eles ganham, em média, dezesseis vezes
mais do que nós.
E o salário é apenas parte de seus rendimentos.
Todo deputado federal brasileiro possui direito à chamada Cota para o
Exercício da Atividade Parlamentar (que você provavelmente conhece como
“cotão” ou “verba indenizatória”): uma garantia de custear gastos feitos com o
objetivo de melhorar as ações do Legislativo (e que na prática funciona como
uma brecha para gastar dinheiro público sem licitação ou compromisso com os
pagadores de impostos).
O que está incluso no cotão? Basicamente qualquer coisa: passagens aéreas;
contas de telefone; serviços postais; manutenção de escritórios de apoio à
atividade parlamentar (incluindo locação de móveis e equipamentos, material
de expediente e suprimentos de informática, acesso à internet, assinatura de TV
a cabo ou similar, locação ou aquisição de licença de uso de software, assinatura
de publicações como jornais e revistas); custos com alimentação; hospedagem;
despesas com locomoção (contemplando: locação ou fretamento de aeronaves,
veículos automotores e embarcações; serviços de táxi, pedágio e
estacionamento; passagens terrestres, marítimas ou fluviais); combustíveis e
lubrificantes; serviços de segurança prestados por empresa especializada;
contratação, para fins de apoio ao exercício do mandato parlamentar, de
consultorias e trabalhos técnicos; divulgação da atividade parlamentar;
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MDB e PT, os partidos com maior representação no Congresso, são os que mais
gastaram no período. Juntas, as legendas foram responsáveis por quase 23% do
total dos gastos com o cotão.12 Em 2017, os deputados federais gastaram R$
208,5 milhões em cotas parlamentares (uma média de R$ 406,5 mil por
deputado federal, ou R$ 33,8 mil por mês apenas de benefícios no salário, valor
superior ao teto constitucional do funcionalismo público).13 Os senadores, por
sua vez, gastaram R$ 26,6 milhões com o cotão em 2017 (uma média de R$
328,8 mil por senador, ou R$ 27,4 mil por mês).14
O banquete de privilégios é generalizado.
Só com bilhetes aéreos, entre os meses de março de 2016 e 2017, a Câmara
dos Deputados gastou R$ 47.563.307,55. O campeão do uso para este fim
atende pelo nome de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD/SP). No
final de doze meses, R$ 264.849,43 foram gastos pelo gabinete do parlamentar
apenas com passagens aéreas, o equivalente a 438 bilhetes (uma média de 8,4
passagens adquiridas por semana).15
No mesmo período, 392 deputados federais pediram o ressarcimento de R$
1.483.237,31 em refeições. Considerando o valor total, o campeão nesse quesito
foi o deputado federal Zeca Dirceu (PT/PR): R$ 25.506,94. Na média, no
entanto, a coroação pertence a outra figura: Roberto Freire (PPS/SP), que no
período analisado em que esteve no Congresso, entre março e novembro de
2016, antes de assumir o Ministério da Cultura, pediu o reembolso de R$
24.143,47 de auxílio-alimentação. Na média, é o líder da categoria com R$ 3.017
mensais gastos com refeições.16
E aqui um ponto importante: não há limite para as compras envolvendo
alimentação, desde que elas não ultrapassem o valor final do cotão a que cada
parlamentar tem direito. Em 2017, o deputado federal Marcos Soares (DEM/RJ)
fez onze refeições com valores acima de R$ 200.17 No mês de maio, por
exemplo, uma conta sua na Parrilla Rio Bar e Restaurante Ltda., no Rio de
Janeiro – a razão social do restaurante Corrientes 348, do Shopping Rio Design
Barra –, alcançou R$ 333. Marcos consumiu um chorizo argentin de entrada e
um ojo del bife como prato principal, mais salada, farofa, papas fritas e uma
panqueca de dulce de leche de sobremesa. O Corrientes 348 é o terceiro
restaurante mais bem avaliado do Rio de Janeiro na categoria Steakhouse.18
Em setembro de 2017, em São Paulo, o próprio Roberto Freire foi
reembolsado em R$ 234 pela Câmara por um almoço na Churrascaria Rodeio,
na rua Haddock Lobo, um dos pontos mais nobres da capital paulista. No mês de
novembro, num domingo, ele retornou ao local e consumiu uma picanha para
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pelo Brasil.36
E o deputado paranaense não é sequer o primeiro da lista de congressistas
em reembolsos com jatinhos. Nos primeiros dez meses de 2017, o senador Ciro
Nogueira (PP/PI) consumiu quase R$ 190 mil para fretar aeronaves e adquirir
combustível de aviação. Em 2016, esse gasto foi de aproximadamente R$ 260
mil; no ano anterior, de cerca de R$ 200 mil. Nos últimos três anos, Nogueira
usou avião privativo até mesmo durante o período de recesso parlamentar: nos
dias 29 e 31 de dezembro de 2016, o piauiense pediu o reembolso de seis notas
fiscais referentes a despesas com combustível de aviação no valor de quase R$
10 mil. Em redes sociais foram postadas fotos em que o senador aparece no
réveillon de Trancoso, na Bahia, com mulher e amigos.37
Em 2016, as despesas do Senado com combustível de aviação, fretamento de
jatinhos particulares ou táxi aéreo chegaram a R$ 1,02 milhão. No mesmo
período, o consumo de passagens em voos comerciais ultrapassou os R$ 5
milhões. Farras com dinheiro público pelos ares do país não são exatamente
uma novidade…
O Ministério Público Federal pretende cobrar a devolução de mais de R$ 50
milhões pelo uso indevido da cota de passagens aéreas da Câmara entre 2007 e
2009. São mais de quinhentos políticos envolvidos, na época deputados federais
– oito ministros do governo Michel Temer, três governadores (do Distrito
Federal, do Maranhão e do Sergipe), ministros do Tribunal de Contas da União e
prefeitos de diferentes cidades.38
A intenção é processar todas as 558 pessoas que gastaram 76 mil bilhetes
aéreos irregularmente, na avaliação dos procuradores. Desses, 1.606 eram para
o exterior. Já foram denunciados 72 deputados39 – eles gastaram ao todo,
inadequadamente, R$ 8,36 milhões com a emissão de bilhetes aéreos entre
2007 e 2009.
O próprio Michel Temer admitiu ter utilizado verba pública com terceiros,
não envolvidos na atividade parlamentar. O caso aconteceu em janeiro de 2008,
período de recesso, quando, então presidente da Câmara dos Deputados, Temer
pediu reembolso em passagens da Varig compradas para fazer turismo com
mulher, amigos e familiares em Porto Seguro, no litoral da Bahia.40
Mesmo o palhaço Tiririca (PR/SP) já pediu reembolso por uma viagem
particular a Ipatinga, Minas Gerais, em agosto de 2017. O deputado federal mais
votado em seu ano de estreia na política estava em cartaz na cidade.41
A falta de controle com o dinheiro dos pagadores de impostos é tamanha
que, só pelo excesso de bagagem em viagens feitas por autoridades e
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Mesquita Jr. ainda mais rico. Desde 2015, quando foi empossado deputado,
até dezembro de 2017, o montante repassado por órgãos do governo federal
ao posto do deputado soma R$ 7,6 milhões.47 Mesquita, claro, diz não ter
nada a ver com essa história. Quando era vereador, no entanto, gastou R$ 80
mil da Câmara na própria rede. “E eu ia comprar de quem?”, reagiu na
época.48
5. Entre 2013 e 2015, o deputado Hugo Leal (Pros/RJ) pediu reembolso
pelo cotão para quitar despesas que seriam do seu escritório. Mas no local –
avenida Beira-Mar, 406, sala 901, centro do Rio de Janeiro – também funciona
a sede do diretório estadual do seu partido. Hugo aluga a sala 902, que
incorporou ao escritório, pela qual pede ressarcimento. O total do reembolso
no período foi de R$ 73.417,52 referentes à locação das salas 901 e 902 (R$
53 mil), condomínio (R$ 8,5 mil), central telefônica com dezesseis ramais (R$
7,6 mil), energia elétrica (R$ 3 mil), IPTU (R$ 381) e TV por assinatura (R$
821).
6. O mesmo aconteceu com o deputado Wilson Filho (PTB/PB), que usou
parte do cotão para quitar despesas de aluguel de escritório do seu partido. A
sede oficial da legenda, em João Pessoa, fica na avenida Presidente Epitácio
Pessoa, 3.869, no bairro de Miramar. Entre janeiro e julho de 2015, era lá
também que funcionava o escritório político do deputado. Além do aluguel, os
pagadores de impostos também bancaram os custos com energia, água e
coleta de lixo. A conta chegou a R$ 52.962,09.49
7. A má utilização do cotão é tão evidente que, em plena eleição municipal,
em 2016, os deputados federais Giacobo (do PR/PR, o mesmo do gasto
exorbitante com os jatinhos citado anteriormente neste capítulo), Átila Lins
(PSD/AM), Júlio César (PSD/PI), Jutahy Júnior (PSDB/PA), Nilson Pinto
(PSDB/PA) e Ságuas Moraes (PT/MT) utilizaram o cotão para alugar
aeronaves e se deslocar por inúmeros municípios de seus estados para
turbinar a campanha de candidatos aliados. O cotão também foi utilizado
para bancar hospedagens em hotéis durante os compromissos de campanha.
A conta final chegou a R$ 288 mil.50
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última década também foi usado para pagar serviços de prostituição de luxo. É
isso, ao menos, que relataram diferentes delatores às autoridades. De acordo
com a operação, só em 2012 o gasto para financiar a contratação de prostitutas,
algumas delas famosas por suas exposições na televisão, foi de R$ 150 mil.
Segundo os delatores, todos os valores associados aos termos “artigo 162”
(referência ao número do endereço de uma cafetina que agenciava os
programas para os políticos e dirigentes da Petrobras, conhecida como Jô) e
“Monik”, rabiscados nas planilhas, foram destinados ao financiamento de
garotas de programa. Algumas cobravam até R$ 20 mil por noite.
O dinheiro público desviado também foi usado para bancar festas com as
prostitutas. Só em uma delas, no terraço do hotel Unique, em São Paulo, um
estabelecimento de cinco estrelas que chega a cobrar mais de R$ 3 mil por
diária, foram gastos R$ 90 mil – especialmente com bebidas, de acordo com os
delatores.66
O Reino dos Camarotes é proibido para menores.
A festa da democracia
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licitação.
Em Mato Grosso, além da cota mais alta do país, o pagamento deixou de ser
indenizatório. O deputado nem sequer precisa se dar ao trabalho de apresentar
as notas fiscais: os R$ 65 mil são depositados automaticamente em sua conta.
O mesmo ocorre na Assembleia Legislativa do Ceará, onde os deputados
estaduais recebem mensalmente montantes que variam dependendo de cargos
que tenham na mesa, em comissões ou em liderança de bancada.
Nas capitais, as Câmaras de Vereadores também possuem cotas de atividade
parlamentar – em média, R$ 14,6 mil, variando entre R$ 2,3 mil para os
vereadores de Florianópolis e R$ 25 mil para os de Cuiabá, a capital de Mato
Grosso, o estado com a classe política mais sedenta por cota parlamentar do
país.
Os vereadores das nossas capitais, aliás, desconsiderando todos os
benefícios, recebem um salário muito maior que a renda média do trabalhador
nessas cidades. Em 21 capitais, os vencimentos dos parlamentares para a
legislatura 2017-2020, representam ao menos cinco vezes a renda média da
população.72
Maceió, capital de Alagoas, é a líder no ranking: o rendimento dos seus
vereadores é superior a onze vezes a renda média da sua população.
Vitória, capital do Espírito Santo, é a última no quesito: seus vereadores
recebem “apenas” o dobro do rendimento médio de seus moradores.
Com o poder de definir o próprio salário na caneta, não é de espantar que
tantos vereadores tenham aumentado seus rendimentos na legislatura 2017-
2020 em comparação a 2013-2016. Esse cenário se repetiu em dezesseis
capitais estaduais.
E dinheiro no bolso é apenas parte dos privilégios: ainda há os assessores.
No Congresso Federal, cada deputado tem direito a contratar até 25
comissionados para auxiliá-lo, recebendo por isso um total de R$ 92.053,20 por
mês. Em quatro estados, essa verba é ainda maior nas Assembleias Legislativas:
Pernambuco (R$ 97.200 mensais por deputado estadual), São Paulo (R$
125.996,30, para contratar até 32 funcionários), Rio de Janeiro (R$ 171.491,
para contratar até vinte funcionários) e Distrito Federal (R$ 173.265, para
contratar até 23 funcionários). A média geral nas Assembleias Legislativas é um
pouco menor que a da Câmara dos Deputados: R$ 81,9 mil por deputado
estadual.
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Por fim, há o foro privilegiado. Ao todo, 54.990 autoridades têm direito a ele
no Brasil, previsto tanto na Constituição Federal quanto nas legislações
estaduais – além do presidente e do vice, todos os ministros de Estado,
governadores, prefeitos, senadores e deputados federais.
O foro – que diz respeito à posição ocupada e não necessariamente à pessoa
que ocupa o cargo – é a versão privilegiada de Justiça do Reino dos Camarotes.
Em teoria, ele existe para garantir o direito de que os ocupantes desses cargos
citados, e ainda outros, sejam julgados por determinados órgãos judiciais, como
um mecanismo de proteção para que essas figuras exerçam suas funções com
tranquilidade – ou seja, sem estar à mercê de abusos de ações que poderiam ser
movidas de forma desproporcional apenas para intimidá-las.
O conceito já existe desde a Constituição Imperial de 1824, mas, embora
presente em todo o mundo, em nenhum lugar abarca tantas autoridades como
no Brasil.
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O país do Estado-ostentação
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Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por tribunais de todo o país, ao menos nas
cortes estaduais, receber remunerações superiores ao teto constitucional é a
regra: ignorando os benefícios a que todos os servidores dos três poderes têm
direito, como férias e décimo terceiro salário, um número assustador de 71,4%
dos magistrados dos Tribunais de Justiça (TJs) dos 26 estados e do Distrito
Federal somou rendimentos superiores a R$ 33.763 no período.
Nós estamos falando de um exército de servidores bancados com impostos
fazendo fortuna num país onde o acesso à Justiça é precário: 11,6 mil juízes e
desembargadores dos TJs ganhando acima do teto, dos 16 mil disponíveis. A
remuneração média desse grupo de magistrados foi de R$ 42,5 mil por mês no
final de 2017. Parte considerável disso graças a auxílios, gratificações e
pagamentos retroativos.87
A lista de regalias – também conhecidas como direitos adquiridos – é longa:
sessenta dias de férias, auxílio-moradia, auxílio-pré-escolar (destinado a
indenizar os custos escolares dos filhos dos magistrados), auxílio-saúde (para
cobrir os gastos com planos de saúde), auxílio-alimentação, ajuda de custo (que
pode incluir tanto as despesas de mudança de cidade do magistrado quanto
auxílios diversos como Bolsa Livro).88
Há também gratificação por cargos de direção, por integrarem comissão
especial, por serem juízes auxiliares, licenças especiais, gratificações
relacionadas ao magistério, Bolsa Pesquisa. Tudo dentro da lei.
No Brasil, o teto salarial da magistratura é mais de quinze vezes o
rendimento médio mensal da população, enquanto os juízes europeus ganham
cerca de quatro vezes mais que a média salarial nacional.89
E esse gasto todo, claro, não significa que temos necessariamente um bom
número de juízes atendendo à população. Pelo contrário: a média de juízes no
Brasil é baixa comparada à de inúmeros países. Nós bancamos 8,2 magistrados
para cada 100 mil habitantes, contra, por exemplo, 24,7 da Alemanha e 11,4 da
Argentina.
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a organização do poder público brasileiro. Mais uma vez, a conta não fecha.
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apenas 29 dias no ano. E não dá para dizer que esse foi um período atípico. Há
25 anos a regalia se mantém estável. Ao todo, são cinco meses de férias e sete de
trabalho: a cada dois meses trabalhados, os vereadores têm um mês de
descanso. E do período trabalhado, falta razão para cansaço. As sessões na
cidade ocorrem apenas uma vez por semana e duram em média duas horas.
Para desempenhar esse compromisso com a democracia, cada vereador de
Poço Branco ganha um salário de R$ 4.500 – o dobro do que recebe um
professor da rede municipal que trabalha trinta horas semanais, quinze vezes
mais.95 O rendimento é suficiente para colocá-los entre os 4% mais ricos do Rio
Grande do Norte.96
A 184 quilômetros, no município de Baía da Traição, litoral norte da Paraíba,
os nove vereadores em atividade trabalham apenas 24 dias por ano. E nada
disso, mais uma vez, é ilegal: a regalia está prevista no regimento interno da
Câmara, elaborado há quase três décadas. O horário de trabalho é o mais
vagaroso possível: prevê seis meses por ano de recesso nas atividades
parlamentares.
Em 2017, os vereadores de Baía da Traição trabalharam em fevereiro,
março, abril, setembro, outubro e novembro, e descansaram em janeiro, maio,
junho, julho, agosto e dezembro. No período de batente, quase nenhum esforço
é necessário: a média é de apenas uma sessão por semana, nas sextas-feiras. O
salário é de R$ 3.500, o equivalente a R$ 1.750 por dia de trabalho. O presidente
da Casa recebe o dobro do valor.97
Em Vista Serrana, outro pequeno município do interior da Paraíba, o cenário
se repete: seus nove vereadores trabalham em média apenas catorze dias por
ano; dessa vez, nas terças-feiras. Para desempenhar essa importante atividade
eles recebem R$ 2.700 por mês.98
No Centro-Oeste não é muito diferente. Grande parte dos vereadores com os
maiores salários em Goiás tem, em média, apenas cinco dias de trabalho no mês.
Das sete Câmaras cujos vereadores ganham mais de R$ 9 mil, apenas os de
Goiânia, a capital do estado, têm sessões ordinárias em mais de dois dias em
todas as semanas do mês. Nos outros municípios o trabalho pouco dá as caras:
ou não há sessão na última semana do mês, ou ela só acontece uma ou duas
vezes por semana.
Em Aparecida de Goiânia e Anápolis, por exemplo, as maiores cidades do
interior de Goiás, os vereadores estão em plenário nove vezes por mês. Eles
recebem salários de R$ 12 mil e R$ 9,2 mil, respectivamente, o suficiente para
incluí-los entre os 2% mais ricos do Brasil.
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Quando Cabral aqui chegou
e semeou sua semente,
naturalmente começou
a lapidação do ambiente.
Roubaram o ouro, roubaram o pau.
Pra ficar legal, ainda tiraram o couro
do povo dessa terra original,
e só deixaram a má semente.
Presente de grego
que logo se proliferou
e originou a nossa gente.
– Bezerra da Silva1
E pois que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra
qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim
muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande
vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro, o que Dela receberei
em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da
Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.
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faltavam razões que pudessem levar alguém a uma estada forçada além-mar. E
elas eram extremamente comuns. Nos lugares mais ricos do Brasil – como
Pernambuco e Bahia –, os degredados chegavam a compor de 10 a 20% da
população portuguesa. Nas regiões periféricas, em contrapartida, como o
Maranhão, esses números alcançavam os 80 e até 90%.2
Parte significativa dos nossos primeiros habitantes era de criminosos. Mais
do que isso: literalmente encaravam o Brasil como uma prisão.
É o caso do primeiro português a pisar em solo brasileiro, Afonso Ribeiro.
Condenado por “culpas de morte” – ou seja, acusado de ter cometido um
assassinato –, Ribeiro era, como relatou Caminha, “um mancebo degredado,
criado de d. João Telo”, e estava para casar com uma certa Elena Gonçalves, que,
desiludida com o seu destino, fez votos de religiosa. Poucos dias após a chegada
à costa, Cabral ordenou-o “para lá andar com eles”, os índios, para “saber de seu
viver e maneiras”.
Segundo os relatos, assim que o nosso descobridor decidiu partir em direção
às Índias, Afonso Ribeiro apossou-se de uma piroga – uma embarcação indígena
a remo muito parecida com uma canoa, feita a partir de um tronco de árvore – e
se aventurou como pôde, desesperado, mar adentro, na tentativa de alcançar a
frota que o havia deixado para trás. Após remar por algum tempo, no entanto,
viu, exausto, apenas as velas das embarcações já em alto-mar. Ribeiro se
conformou, em desesperança, e pediu em oração para morrer ali mesmo. Mas
apesar do mar agitado, e dos desejos suicidas, acabou reconduzido
vagarosamente à areia, condenado a cumprir sua pena na maior gaiola do
mundo.
Em pouco tempo, no entanto, ele ganharia novas companhias.
Desde os nossos primeiros anos, os funcionários portugueses que ousavam
desembarcar por aqui eram inegavelmente gananciosos, dispostos a alavancar
suas condições sociais a qualquer custo, perseguindo possibilidades de
ascensão que o Velho Continente não lhes permitiria. O Brasil era tudo ou nada,
e este era o único incentivo capaz de fazê-los querer atravessar o Atlântico.
Sobre esses portugueses que pariram o Brasil, o historiador britânico
Charles R. Boxer não economizou nos adjetivos:3
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cinco séculos depois, como “beata, suja e feroz”; tais eram as classes
sociais de que advieram os descobridores e os colonizadores pioneiros.
Mal pagos, endividados até o pescoço com o alto custo do deslocamento até
seus novos postos de trabalho além-mar, e ainda dominados por uma
mentalidade de conquista, repetidamente presente em outras colônias ibéricas
na América, esses homens do Império não pensavam duas vezes antes de se
lançar em atividades econômicas ilegais.
Em seu nascimento, vasto e praticamente terra sem lei, na prática, quando
não castigo, o Brasil era um mísero trampolim para as pretensões particulares
dessa gente. E na mão deles nós não demoraríamos muito tempo para registrar
nosso primeiro grande escândalo.
Logo a primeira grande obra de estreia por aqui, a construção da primeira
capital do país, Salvador, fundada para servir como sede da Coroa portuguesa
em solo tupiniquim, foi envolta em uma série de suspeitas de corrupção: custou
o equivalente a um terço das receitas do reino, indicando um nítido caso de
superfaturamento.
Durante o período de sua construção – muito antes que qualquer operação
da Polícia Federal pudesse parar o país com entrevistas coletivas denunciando
casos de corrupção – quando os pregões de arrematação das empreitadas se
encerravam, o nome do vencedor, anunciado com certa pompa, não era capaz
de causar qualquer surpresa a quem quer que fosse. Os próprios empreiteiros,
numa prática que atravessaria os séculos, dividiam as obras entre si,
combinando os lances de forma antecipada, na maioria das vezes em conluio
com o funcionário público responsável pelo pregão, superfaturando o custo.4
Na construção de Salvador, o caso foi ainda pior: não faltavam suspeitas
sobre um dos homens mais importantes do governo-geral do Brasil, o
provedor-mor da Fazenda, Antônio Cardoso de Barros, o homem por trás da
liberação das verbas para a construção da cidade. Enquanto a capital saía do
papel, Barros montava um engenho em seus arredores.
Mas seu projeto não vingou. Ao ser acusado por Tomé de Sousa de ter
desviado dinheiro da Coroa para esse fim, o português simplesmente deu no pé
– rompeu com o governador-geral, Duarte da Costa, e partiu para as terras
lusitanas em companhia de dom Pero Fernandes Sardinha, o primeiro bispo do
Brasil. O destino, contudo, não lhe revelaria muita sorte: seu barco acabaria
naufragando na costa do rio Coruripe, em Alagoas, onde ele e o bispo partiram
desta pra melhor devorados por índios caetés.5
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mais barato do que o cobrado pelo mercado. Pedido que foi prontamente
atendido.
Sá e Benevides sempre encarou o Rio como um feudo pessoal e o cargo de
governador como um mero instrumento para fazer o máximo de dinheiro
possível. Em todos os principais cargos da cidade ele alocou seus tios, primos e
filhos. Com tamanho poder, chegou a pressionar a Câmara para conceder-lhe o
monopólio da pesagem na alfândega. Na prática, fez com que todo o açúcar que
saísse da capital fosse pesado em suas balanças. E não se contentou apenas com
isso. Como o Rio não tinha grana suficiente para erguer um armazém próximo à
pesagem, ao lado do porto, tratou de adquirir também essa concessão. Toda a
exportação estava em suas mãos.17
Filho de Martim Correia de Sá, bandeirante que descendia da família dos
fundadores do Rio de Janeiro, Mem de Sá e Estácio de Sá, Sá e Benevides exercia
o poder com tamanha tirania que tomava os escravos de seus proprietários,
obrigando-os a trabalhar em suas fazendas, sem deixar outra alternativa aos
senhores a não ser vendê-los o mais barato possível. Fazia o mesmo com as
propriedades dos senhores de engenho, algo que acabou fazendo dele o maior
dono de terras do Brasil.
Quando embarcações angolanas atracavam no Rio de Janeiro, ele escolhia os
melhores escravos pelo menor preço possível, fazendo com que os mestres das
embarcações preferissem cair nas mãos dos piratas do que nas suas garras.
Fazia o mesmo com as embarcações lotadas de vinho – confiscando as pipas por
preços absurdamente baratos para revendê-las o mais caro que pudesse.
Chegou ao ponto de proibir os criadores de carne de vaca de vendê-las, para
que só se consumisse o seu gado.18
Desde as primeiras décadas de sua fundação, o Brasil foi um grande faroeste
político, dominado por déspotas gananciosos.
Já em 1627, logo no primeiro livro de história publicado sobre o país, frei
Vicente do Salvador, pai da historiografia brasileira, tratou da nossa
predisposição ao ilícito.
Donde nasce também, que nenhum homem nesta terra é repúblico, nem
zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular. (…) Pois o
que é fontes, pontes, caminhos e outras coisas públicas é uma piedade,
porque atendo-se uns aos outros, nenhum as faz, ainda que bebam água
suja, e se molhem ao passar dos rios, ou se orvalhem pelos caminhos, e
tudo isto vem de não tratarem do que há cá de ficar, senão do que hão de
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Poucos anos depois, em seus sermões, era padre Antônio Vieira quem
denunciava a prática. Em seu Sermão da visitação de Nossa Senhora a Santa
Isabel, proferido na então Misericórdia da Bahia, em 1638, ele condenava a sede
dos portugueses em espoliar a população, comparando-os às chuvas.
Com terem tão pouco do céu os ministros que isto fazem, temo-los
retratados nas nuvens. Aparece uma nuvem no meio daquela baía, lança
uma manga ao mar, vai sorvendo por oculto segredo da natureza grande
quantidade de água, e, depois que está bem cheia, depois que está bem
carregada, dá-lhe o vento, e vai chover daqui a trinta, daqui a cinqüenta
léguas. Pois, nuvem ingrata, nuvem injusta, se na baía tomaste essa água,
se na baía te encheste, por que não choves também na Bahia? Se a tiraste
de nós, por que a não despendes conosco? Se a roubaste a nossos mares,
por que a não restituis a nossos campos? Tais como isto são muitas vezes
os ministros que vêm ao Brasil, e é fortuna geral das partes ultramarinas.
Partem de Portugal estas nuvens, passam as calmas da Linha, onde diz
que também reservem as consciências, e em chegado verbi gratia a esta
baía, não fazem mais que chupar, adquirir, ajuntar, encher-se por meios
ocultos, mas sabidos e ao cabo, de três ou quatro anos, em vez de
fertilizarem a nossa terra com a água que era nossa, abrem as asas ao
vento, e vão chover a Lisboa, esperdiçar a Madrid. Por isso nada lhe luz ao
Brasil por mais que dê, nada lhe monta e nada lhe aproveita por mais que
faça, por mais que se desfaça. E o mal mais para sentir de todos é que a
água que por lá chovem e esperdiçam as nuvens não é tirada da
abundância do mar, como noutro tempo, senão das lágrimas do miserável
e dos suores do pobre, que não sei como atura já tanto a constância e
fidelidade destes vassalos.20
Quem há de governar e mandar três e quatro mil léguas longe do rei, onde
em três anos não pode haver recurso de seus procedimentos nem ainda
notícias, que verdade, que justiça, que fé, que zelo deve ser o seu! (…) Nos
Brasis, nas Angolas, nas Goas, nas Malacas, nos Macaus, onde o rei só se
conhece por fama e se obedece só por nome, aí são necessários os criados
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Em 2017, cada brasileiro trabalhou 153 dias para pagar tributos. Longos
cinco meses. Mas isso tudo, quase metade do ano, não foi o bastante. Segundo
um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT),
cada pagador de impostos brasileiro também trabalhou outros 29 dias, quase
um mês, apenas para arcar com o custo da corrupção.
O cálculo é baseado no resultado do Projeto Lupa nas Compras Públicas, que
monitora todas as compras de órgãos governamentais e cruza o valor pago por
eles com o preço da mesma mercadoria ou serviço comprado na iniciativa
privada.26
Segundo o projeto, o sobrepreço médio pago pelos órgãos públicos
brasileiros na compra de mercadorias é 17% acima dos valores praticados no
mercado. Em algumas compras, a variação alcança 160,98% de diferença. O
Projeto Lupa nas Compras Públicas analisou mais de três milhões de notas
fiscais de mercadorias compradas por órgãos públicos de todas as esferas. As
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nasceram para verificar a legalidade das contas públicas num país que havia
acabado de se tornar República.
Por aqui, nem eles escapam da politicagem. Em 2016, dos 233 conselheiros
que atuavam nas 34 cortes do país, 80% já haviam ocupado, antes de serem
nomeados para o tribunal, cargos eletivos (como o de prefeito, vice-prefeito,
vereador, deputado estadual, deputado federal e senador) ou de destaque na
alta administração pública (como o de dirigente de alguma empresa pública ou
de uma autarquia, ou ainda secretário estadual ou municipal). Quase a metade,
107 conselheiros, já havia sido deputado estadual.
No Ceará, um caso de concentração de poder é tamanho que alcança o
período imperial: o clã político cearense Paula Pessoa, presente no Tribunal de
Contas do Estado, conta com oito gerações de políticos influentes. O conselheiro
Luís Alexandre Albuquerque Figueiredo de Paula Pessoa (deputado estadual
por duas legislaturas pelo MDB), além de ter pai (ex-deputado estadual), irmão
(ex-prefeito de Santa Quitéria, município no interior do estado) e sobrinho (ex-
deputado estadual) na política regional, tem como antepassado um senador do
Império (Francisco de Paula Pessoa, deputado provincial e senador de 1849 a
1879).
Entre todos os conselheiros, aliás, 31% eram parentes de outros políticos em
2016 – em muitos casos, indicados ao cargo pelos próprios primos, tios ou
irmãos governadores (no TCE-RN, seis dos sete conselheiros tinham parentes
influentes) – e 23% sofriam processos ou receberam alguma punição na Justiça
ou nos próprios tribunais de contas – em 2016, dos 233 conselheiros, 53
possuíam 104 citações ou condenações na Justiça e nos tribunais de contas, com
improbidade administrativa sendo a ação mais comum.62
Como os números atestam, há um evidente sequestro político da atividade
dos tribunais de contas no Brasil. Desde a Constituição de 1988, o sistema de
indicação para as cortes é misto: dos sete conselheiros, um é indicado pelo
Executivo e outros quatro pelo Legislativo, restando míseras duas vagas
destinadas às carreiras técnicas.
E a politização não acontece por acaso. Não há quase exigência para o cargo –
apenas ter entre 35 e setenta anos, dez anos de experiência profissional
correlata e atender a critérios vagos como “idoneidade moral”, “reputação
ilibada” e “notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e
financeiros ou de administração pública”.63 Ainda assim, nem a Constituição é
respeitada. Mesmo com tamanho papel das indicações políticas na ordem legal
dos tribunais, em 2016, apenas 22% de todos os conselheiros do país eram
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cinco anos após sua nomeação para o cargo, apenas para deixar a vaga em
aberto. Na mesma decisão, o juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e
Ação Popular, Luis Aparecido Bortolussi Júnior, determinou o afastamento de
Sérgio Ricardo do cargo.
Tudo isso, claro, custa muito dinheiro. O valor da manutenção dos tribunais
de contas é tão alto no Brasil que em alguns estados o orçamento total do TCE
se assemelha ao da Assembleia Legislativa. O Tribunal de Contas do Estado do
Rio de Janeiro, por exemplo, custa 77% da Assembleia Legislativa do estado. O
TCE do Rio Grande do Sul alcança 81% da Assembleia gaúcha. E o TCE do
Amazonas chega a incríveis 83% do orçamento da Aleam.
Na ponta do lápis, os nossos tribunais de contas já custam mais de R$ 10
bilhões por ano.64 Só o Tribunal de Contas da União, o mais caro deles, tem um
orçamento previsto de R$ 2,15 bilhões em 2018.65
Todos os nove ministros do TCU recebem valores acima do teto. Essa é a
conclusão de um levantamento feito pelo próprio TCU, entregue em fevereiro
de 2018 à Comissão dos Supersalários, da Câmara dos Deputados, descrevendo
suas remunerações entre setembro de 2016 e agosto de 2017.
Há caso de ministro recebendo em um mês R$ 78 mil, somando ao salário
incontáveis penduricalhos. Outro ministro alcançou os R$ 69 mil em setembro
de 2016. Há ainda um terceiro, que embolsou R$ 44,4 mil, incluindo nessa conta
o ressarcimento do plano de saúde no valor de R$ 6,9 mil.
Saúde, aliás, é o penduricalho que mais onera a remuneração dos ministros
do TCU: as restituições de planos, remédios e despesas médicas, somadas,
ficaram em R$ 1,7 milhão no período analisado. O auxílio-moradia, em
contrapartida, pesou R$ 372 mil aos cofres públicos66 (apenas um dos nove
ministros não utiliza nenhum tipo de ajuda, justamente por ser casado com uma
ministra do Superior Tribunal de Justiça, que já é favorecida pela verba; três
ministros recebem um auxílio-moradia de R$ 4.378 por mês, mesmo tendo
imóveis em Brasília; outros cinco ocupam imóveis funcionais67).
Toda essa grana não representa necessariamente muito trabalho.
Entre janeiro e julho de 2017, em míseros sete meses, os nove ministros do
Tribunal de Contas da União passaram, ao todo, 158 dias viajando no exterior,
uma média de 22 dias por mês. Um ano antes, em 2016, considerando os doze
meses, as principais autoridades do maior tribunal de contas do país ficaram
204 dias fora do Brasil, uma média de dezessete dias por mês. Alguns ministros
chegam a ficar quase um terço do tempo viajando. Juntos, eles visitaram
quarenta países em apenas dois anos e meio.
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São Gonçalo (RJ), Montes Claros (MG) e São José dos Pinhais (PR).72
A falta de transparência é generalizada. Quase metade dos principais órgãos
públicos brasileiros descumpre a Lei de Acesso à Informação. No primeiro
semestre de 2017, a organização Transparência Brasil enviou pedidos de
informação a 206 órgãos públicos de todos os poderes e esferas federativas.
Desses, 95 (46%) simplesmente ignoraram a solicitação, sem prestar qualquer
satisfação. Outros 35 (17%) negaram o acesso à informação, 47 (23%)
concederam parcialmente e somente 29 (14%) concederam integralmente o
acesso à informação solicitada. O descaso com a transparência é tamanho que,
numa prefeitura de uma capital brasileira, a única servidora responsável pelo
atendimento de pedidos de acesso à informação não sabia sequer o que era uma
planilha e respondia aos pedidos por meio de sua conta de e-mail pessoal.73
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beneficiar a lata-velha.
Imagine o processo de divulgação para o preenchimento de uma vaga numa
determinada empresa que permita:
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17. indiquem penas mais duras aos servidores dos órgãos que falham com a
transparência da atividade pública, descumprindo a Lei de Acesso à
Informação;
18. diminuam o poder de rent-seeking da classe política, que é pouquíssimo
regulada e tem acesso a amplos poderes – e isso não será possível sem
necessariamente reduzir o grau de liberdade que os nossos legisladores
possuem para constituir regimes tributários especiais, fornecer
subsídios e alterar as regras do mercado, podendo favorecer
empresários aliados a bel-prazer;
19. regulem a atividade do lobby, para que ele seja feito de modo
transparente – e não jogado debaixo do tapete –, com agendas claras e
indicadores de performance para estabelecer por que deveríamos, por
exemplo, abrir mão de um determinado imposto para um setor
econômico ou criar uma determinada norma;
20. estabeleçam a obrigação da “análise de impacto regulatório“ – leia-se,
uma ampla investigação técnica que aponte malefícios e benefícios para
cada regulação proposta no país, impedindo eleitores e classe política de
apostarem em crenças irracionais.
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Quando compra e venda são reguladas por lei, a primeira coisa a ser comprada e vendida são os
legisladores.
– P.J. O’Rourke
O império do lobby
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lobby pelo aumento das tarifas de importação dos produtos estrangeiros que
concorrem diretamente com elas no Brasil. Essas empresas, protegidas da
concorrência, não comungam de qualquer incentivo para oferecer bons
produtos ou serviços a preços mais baixos para dominar seus setores de
atuação. Pelo contrário. Ao afastar concorrentes diretos, podem inclusive fixar
os preços mais elevados, lucrando acima do que seria possível num livre
mercado, sem necessariamente fornecer bons produtos, prejudicando os mais
pobres. Como aponta um relatório publicado pelo Banco Mundial em março de
2018:10
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mundo são as que mais gastam com marketing. No lobby político funciona mais
ou menos da mesma maneira.
Quanto menor é a importância monetária de um grupo de pressão numa
campanha eleitoral, menor é a capacidade desse grupo de evitar o sucesso de
seus concorrentes no período pós-eleitoral. O cálculo do lobby deve ser
equilibrado: para o político, vender seu papel por um preço superior ao bem-
estar especulado pelo grupo de pressão é muito provavelmente optar ser
preterido pelo grupo, que buscará apoiar outro candidato ao pleito; ao grupo de
pressão, em contrapartida, a sua doação deve ser suficiente para compensar o
político pela perda de bem-estar decorrente de sua decisão de apoiá-lo em
detrimento de outro grupo.12
Grupos de pressão, a propósito, não bancam apenas favores políticos, mas
principalmente salvo-condutos para evitar desfavores da classe política.
Rent-extraction, ou extração de renda, segundo definida pelo economista
Fred S. McChesney,13 é essencialmente um modelo de extorsão dos políticos.
Nesse caso, eles são pagos não para legislar em defesa de um grupo de pressão,
mas para não ameaçar atrapalhá-lo. A preocupação é legítima. O status de
regulador confere poder não apenas para criar facilidades, mas também para
impor custos. Considerando que o governo pode legalmente tributar, os
políticos se sentem no direito de extorquir grupos privados sob a ameaça de
expropriar seus rendimentos.
Além disso, para que os políticos sejam pagos para não regular, suas
ameaças devem ser minimamente convincentes, caso contrário haverá poucos
incentivos para afastar a ação do rent-extractor.14
Em resumo, seja para se beneficiar das decisões públicas (no rent-seeking),
seja para evitar desfavores políticos (no rent-extraction), os grupos de pressão
procurarão influenciar as decisões políticas. E o resultado dessa combinação
muito provavelmente será positivo para eles.
O cientista político Dalson Britto Figueiredo Filho pesquisou dezenas de
artigos internacionais que investigam empiricamente, em votações ocorridas
em inúmeros países em todo o planeta, se os políticos se comportam de acordo
com a vontade de seus financiadores de campanha. Segundo a amostra, em
60,5% das publicações, o autor encontrou evidências estatisticamente
relevantes de que as doações de campanha influenciam suas decisões.15
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dos Taxistas).
As bancadas, claro, não são os únicos termômetros da atividade parlamentar
para identificar o papel que o lobby exerce no Congresso. Há também as
comissões, órgãos de suma importância da estrutura do Congresso, a julgar que
possuem competência para regular o processo legislativo, fiscalizar o Poder
Executivo e ainda estabelecer interlocução com a sociedade (mediante, entre
outras coisas, a realização de audiências públicas).24 É nesses lugares que
ocorrem as interações legais entre os parlamentares com os diferentes grupos
de pressão.
De acordo com o cientista político Manoel Leonardo Santos,25 após analisar
481 propostas legislativas de interesse da Confederação Nacional da Indústria
(CNI) que tiveram sua tramitação encerrada entre 1993 e 2010, o lobby teve
sucesso em 63% delas. Um importante ponto de destaque desse levantamento é
que boa parte do resultado positivo da indústria esteve presente em
proposições que não viraram norma jurídica (39% nas arquivadas, 10% nas
prejudicadas, 13% nas rejeitadas). Como afirma Manoel, “é factível especular
que este sucesso está associado à manutenção do status quo”. Ou seja, grande
parte do êxito do lobby desse setor reside no fato de que a realidade não foi
alterada. Vale lembrar que o Brasil está na posição 125 no ranking de facilidade
de fazer negócios do Banco Mundial, atrás de países como Irã, Tadjiquistão e
Uganda.26 Nós também somos os campeões mundiais em burocracia fiscal27 e a
economia mais fechada do G20.28 Na prática, os grandes lobistas que atuam no
Brasil pressionam o país a manter sua economia fechada – tanto internamente,
com setores dominados por essas empresas, quanto externamente, sem risco de
sofrer concorrência do mercado internacional.
Manoel também destaca que dessas 481 propostas legislativas de interesse
da Confederação Nacional da Indústria, apenas 34 – ou 7,1% do total – foram a
Plenário. As demais terminaram nas próprias comissões, que possuem
capacidade legislativa plena, prevista na Constituição.
O fato é revelador de como as comissões atuam como um lugar privilegiado
para os lobistas. E por duas razões. Primeiro porque nelas os custos de
convencimento são bem menores do que no Plenário (a julgar que o total de
membros de uma comissão é consideravelmente inferior à soma de todos os
parlamentares eleitos). Depois porque esses trabalhos legislativos estão menos
sujeitos ao escrutínio público, visto que o expediente nas comissões é pouco
noticiado. Levantar interesses de lobby longe do Plenário evita grandes
resistências da opinião pública. E é exatamente por isso que esses espaços
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Todos esses servidores foram beneficiados por uma medida proposta por
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma, em 2010. A
lista surgiu como uma tentativa de abafar a quebra de sigilo de tucanos ligados
ao presidenciável José Serra feita pela Receita Federal durante a campanha
daquele ano.
Com o foro privilegiado na Receita, procedimentos de investigações que
poderiam ser antecipados acabam sendo protelados e só ocorrem após outros
órgãos, como a Polícia Federal ou o Ministério Público, iniciarem suas
apurações. Foi exatamente o que aconteceu na Lava Jato. Diretores da
Petrobras, como Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Sergio Machado e Nestor
Cerveró, estavam entre essas pessoas protegidas. Esse também foi o caso de
figuras como o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB), o ex-
senador Delcídio do Amaral (PT/MS) e o ex-deputado federal Eduardo Cunha
(MDB/RJ). A Receita só passou a olhar para eles com mais atenção após o início
da operação.
Ou seja, na prática, há uma lista de contribuintes de primeira classe e outra
de segunda.44 Como quase tudo que divide a atividade pública em nosso país.
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política – e das que se envolvem, poucas são as que doam volumes substanciais.
Dos milhões de empresas que existem no país, apenas vinte mil realizaram
doações nas eleições de 2014. E dessas vinte mil, as cem primeiras concentram
57% dos recursos doados por todas as empresas.
Nas eleições regionais de 2012, das dez maiores contribuições de campanha,
seis foram oriundas de empresas do ramo da construção civil. Quando se
compara as doações de empresas por segmentos econômicos, o resultado é que
o setor de construção contribuiu com mais de R$ 600 milhões. O segundo
segmento no ranking foi o da indústria de transformação, com quase a metade,
um valor pouco acima de R$ 300 milhões.46
Como os números demonstram, nossos candidatos tendem a depender
excessivamente de poucos doadores. Mesmo com a predominância de recursos
privados nas campanhas, os postulantes aos cargos públicos no Brasil, sem
qualquer conexão com a população – que não se sente representada por seus
políticos –, não conseguem distribuir o risco, arrecadando valores menores de
muitos doadores. Há uma dependência estrutural entre candidatos e doadores
importantes.47
As empresas, em contrapartida, se encontram distribuídas de forma desigual
pelos setores econômicos no jogo das doações eleitorais, como o gráfico na
página seguinte revela. Alguns deles doam proporcionalmente muito mais do
que a sua participação no PIB do país justificaria. É o caso da indústria de
transformação, do setor de construção, do setor financeiro, do setor de
entretenimento (artes, cultura, esporte e recreação), de saneamento básico e
tratamento de resíduos (água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e
descontaminação). Os demais setores contribuem para as campanhas eleitorais
em percentual inferior à sua participação no PIB. Como atesta Carazza, “esses
dados indicam que alguns setores aplicam mais recursos nas eleições do que os
demais, revelando que a decisão de contribuir para candidatos e partidos
políticos pode estar relacionada com interesses nas políticas públicas a serem
produzidas durante o exercício dos mandatos eletivos, seja por meio de
execução orçamentária, da regulação ou dos benefícios tributários”.
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O banco do descrédito
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Se me virem dançando com uma mulher feia é porque a campanha já começou.
– Juscelino Kubitschek
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somou cem toneladas a essa conta.3 O lixo provocado pelos santinhos é tão
problemático no Brasil que em 2014 uma mulher desmaiou ao escorregar num
entulho de propaganda perto de seu local de votação, em Curitiba.4 Em 2012,
uma senhora de 64 anos não teve a mesma sorte: ela morreu após fraturar a
bacia durante uma queda em meio ao lixo eleitoral.5
E sujeira em papel não é o nosso único problema ambiental. Como não
reduzimos nossas dimensões eleitorais aos distritos, forçamos nossos partidos
e candidatos a rodar infindáveis quilômetros em campanha com veículos
automotores. Em 2012, considerando o valor declarado ao TSE de gasto com
combustível e lubrificantes, nossos postulantes aos cargos municipais
consumiram 110.590.118 litros de gasolina, o que permitiria a um carro
econômico rodar 44.153 voltas em torno do planeta Terra, despejando 250 mil
toneladas de CO2 na natureza.6
Em 2016, todo esse custo foi gerado com um único propósito: fazer com que
495.403 pessoas7 disputassem uma das 57.949 vagas para o cargo de vereador
ou outras 5.568 vagas para o cargo de prefeito.8
De todos os candidatos eleitos em 2016, 1.157 declararam ao TSE saber
apenas ler e escrever. Outros 9.106 assumiram ter apenas o Ensino
Fundamental incompleto como formação.
Os agricultores representam 9,7% das profissões dos candidatos eleitos em
2016 – é a maior ocupação declarada, abaixo apenas de “vereador” (uma
aparente profissão para 13.006 candidatos eleitos, dos quais 190 prefeitos).
Entre os quase setenta mil prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos naquele
ano, apenas 55 se declararam economistas (0,08% dos eleitos), menos que
donas de casa, pescadores, cabeleireiros e vigilantes. Foram dezessete
sociólogos (0,02% dos eleitos), menos que garis, porteiros, motoboys,
recepcionistas e encanadores; oito historiadores (0,01% dos eleitos), menos
que lavadores de veículos, faxineiros, garçons e cozinheiros; e cinco cientistas
políticos (0,01% dos eleitos), menos que catadores de recicláveis, manicures,
garimpeiros e empregadas domésticas.
Entre os 57.949 vereadores eleitos em 2016, 390 se elegeram com “saúde”
no nome e outros 282 com “farmácia”. Na lista ainda constam 257 eleitos como
“enfermeiro” ou “enfermeira” e 159 com “ambulância”. A liderança, no entanto,
é dos educadores: foram 1.396 “professores” ou “professoras”, incluindo
abreviações.
Na lista ainda há espaço para os religiosos, como “irmã/irmão” (319),
“pastor” (214) e “bispo” (27); patentes militares como “sargento” (94), “cabo”
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2016, o PMB chegou a figurar entre as dez maiores legendas da Casa – à frente
de partidos mais tradicionais como DEM, PDT, PRB, PV, PC do B e PSC. Em dois
meses, no entanto, o partido desmoronou: vinte deputados subitamente
abandonaram a sigla, tornando-a a menor legenda dentro da Câmara. No início
de 2018, o Partido da Mulher Brasileira já não tinha mais nenhum
representante no Congresso. Um ano antes, ele foi processado pelo Tribunal
Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) por descumprir o percentual
mínimo do tempo das inserções para promoção e divulgação da participação
política feminina em suas propagandas.28
Na verdade, mesmo aprovando uma lei que determina que os partidos e
coligações reservem pelo menos 30% de suas vagas para candidatas do sexo
feminino,29 as mulheres recebem um percentual muito baixo de votos nas
eleições brasileiras – e essa porcentagem não aumentou depois da cota, ainda
que o número de candidatas tenha crescido.
Matureia, uma cidade com um eleitorado de 4.950 pessoas, no sertão da
Paraíba, deu um único voto para mulheres nas eleições de 2016. E não foi por
falta de opções. Cumprindo as cotas, a cidade apresentou doze candidatas e 23
candidatos na disputa à Câmara Municipal – ou seja, as mulheres eram 34% dos
postulantes às nove vagas. Vanessa, do PDT, foi a única a ter seu número
digitado na urna. Ela encerrou sua participação com 0,02% dos votos. Nenhum
homem ficou sem voto na disputa (o presidente da Câmara, Paulo Orlando de
Souza, do PSB, foi preso em 2017 em flagrante, com um caminhão clonado30).
As demais candidatas não receberam o voto nem delas mesmas.31
O exemplo do sertão paraibano não é um caso isolado. Desde que as cotas de
gênero passaram a ser parte do processo eleitoral brasileiro, o número de
mulheres que não recebem sequer um voto nas eleições explodiu.
Ao todo, 14.498 candidatas não receberam nenhum voto nas disputas para
as Câmaras Municipais país afora em 2016. Elas representam 10% das
candidatas a vereadora – número dezesseis vezes superior, proporcionalmente,
aos candidatos masculinos que não receberam nenhum voto. Em 2008, antes da
cota, duas mil mulheres passaram em branco na disputa (o mesmo número dos
homens naquela eleição). Em 2016, em mais de 170 municípios, as mulheres
sem voto representaram pelo menos metade de todas as candidatas. Enquanto
as mulheres eram metade de todas as candidaturas sem voto em 2008,
assumiram nove de cada dez nas duas eleições municipais em que a cota passou
a valer.
Na prática, tudo o que as cotas permitiram foram candidaturas-fantasmas.
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a) Seja milionário.
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Alguns clãs são tão estapafúrdios que beiram o grotesco. É o caso da família
Andrada, que desde 1821, antes mesmo de d. Pedro I proclamar a
independência do Brasil, se perpetua no Congresso.
O tucano Bonifácio de Andrada, deputado federal por Minas Gerais, é o
principal membro de um clã que já está na sua sexta geração em cargos
públicos, com catorze representantes no Parlamento nos últimos 197 anos.
Completando seu décimo mandato na Câmara dos Deputados na legislatura
2015-2018, o representante mineiro chegou a deter o recorde de número de
mandatos políticos no país: quinze no total, considerando seu período como
deputado estadual e vereador. Desde o fatídico ano em que Getúlio Vargas se
suicidou com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, que
Bonifácio nunca atravessou uma primavera sem exercer um cargo eletivo. O
precursor dessa história, e o mais famoso membro do clã – para quem ainda não
ligou o nome à pessoa –, é José Bonifácio de Andrada e Silva, nascido em 1763 e
figura cativa dos nossos livros de história.42
Apesar de seu papel de destaque em nossa história, o “Patriarca da
Independência” terminou a vida no ostracismo, aos 75 anos, destituído do posto
de tutor do príncipe herdeiro durante uma conspiração política travada por
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Lira, investigados na Operação Lava Jato. Pai e filho são acusados de receber
propina do esquema de corrupção na Petrobras.45
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d) Esteja no poder.
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Por fim, se você não é milionário, nem parte de um clã político e não tem
uma empresa de comunicação para chamar de sua, há uma outra maneira de
você vencer uma eleição no Brasil: já estando no poder.
Desde 2000, quando a reeleição para as prefeituras passou a valer no Brasil,
até 2016, o percentual de sucesso de um candidato que busca se manter
prefeito é de 57% (e esse percentual pode ser maior, já que o levantamento não
considera os casos em que o prefeito deixou o cargo no meio do mandato para
que seu vice pudesse concorrer à reeleição). Para os governadores, que
passaram a contar com o artifício a partir de 1998, o índice, considerando a
série histórica até 2014, é ainda pior: 69%.58
No Congresso a situação não é muito diferente. Em 2014, 391 deputados
federais buscaram a reeleição: 290 conseguiram um novo mandato. Ou seja,
apenas um quarto desse total não conseguiu se reeleger.59
A explicação é simples. No poder, os políticos possuem uma série de regalias
que pavimentam suas candidaturas ao longo de quatro anos. Das cotas para
divulgar a atividade parlamentar à grande exposição na mídia, o exercício de
poder é quase sempre um instrumento para a sua própria perpetuação. E em
ano eleitoral vira uma desculpa para o aumento do gasto público.
Para os prefeitos, o último ano de mandato é tipicamente aquele em que os
municípios mais investem: em média, 20% a mais do que nos três anos
anteriores.60
Os investimentos do Ministério da Saúde em obras e compras de
equipamento, por exemplo, costumam acelerar significativamente em ano de
campanha. A prática foi constatada pelo CFM, que analisou a execução
orçamentária da União durante os primeiros quadrimestres de 2001 a 2014.
Segundo dados oficiais, o investimento nos anos de eleições gerais ou
municipais subiu em média 48%, confirmando a tendência de aumento dos
gastos públicos em anos de pleitos eleitorais e de contenção de despesas nos
anos subsequentes.61
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Para ser eleito no Brasil, todo candidato deve se submeter às leis do nosso
sistema eleitoral.
Atualmente, o voto no Brasil é facultativo para analfabetos, idosos com mais
de setenta anos e jovens com mais de 16 e menos de 18 anos. Para os demais
brasileiros ele é obrigatório. É o que diz a nossa Constituição em seu artigo 14.
Caso não compareça às urnas no dia da votação, ainda que para anular ou
justificar a ausência em sua seção, você deve prestar satisfação à Justiça
Eleitoral. Aqueles que ignoram essa convocação podem ser proibidos de prestar
concurso público, renovar a matrícula em universidades públicas, pegar
empréstimos em bancos ou tirar passaporte e carteira de identidade.
A obrigatoriedade, definitivamente, não é algo popular no Brasil. Segundo
uma pesquisa do instituto Datafolha, divulgada em 2014, 61% dos brasileiros
são contra o voto compulsório. Mais do que isso: 57% dos eleitores nem sequer
votariam nas próximas eleições presidenciais se não fossem obrigados. A
maioria dos descontentes são brasileiros com renda familiar mensal acima de
dez salários mínimos (68%) e ensino superior (71%). Gente que integra as
camadas mais instruídas da população.65
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Quais as agências responsáveis pelo primeiro nível de disputa eleitoral? (Tribunal Eleitoral
especialmente indicado/eleito)
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com uma função administrativa que extrapola sua própria área de atuação.
Cabe a ela administrar todo o processo eleitoral, alistando eleitores e
candidatos, apurando e diplomando vencedores, fiscalizando contas de
campanha, julgando e normatizando. É um caso único no mundo, como aponta o
cientista político Gilberto Guerzoni Filho: “A situação não é uniforme em outros
países, onde vamos encontrar as mais diversas formas de organização, variáveis
conforme a história, o sistema político-eleitoral e o sistema judicial de cada um.
Nas democracias mais antigas, não há uma Justiça específica para tratar dessas
questões eleitorais.”71
Entregar tamanho poder sobre o processo eleitoral ao Judiciário é fruto da
própria falta de confiança da população brasileira na sua classe política. Criada
em 1932, no governo Getúlio Vargas, a Justiça Eleitoral veio ao mundo
exatamente para combater a escancarada corrupção que marcava as eleições,
então subordinadas e administradas pelo Poder Executivo – vale lembrar que
em todo o mundo é comum que esse trabalho fique com ele: seja nacional
(como na Finlândia e na Argentina), seja municipal (como nos Estados Unidos,
na França e na Alemanha).72
E ainda há o próprio modelo eleitoral.
No Brasil, presidente da República, governadores, senadores e prefeitos são
escolhidos pelo sistema majoritário – ou seja: no final de cada eleição
envolvendo algum desses cargos, ganha quem atinge o maior número de votos
válidos. Deputados e vereadores, no entanto, são eleitos por um modelo
completamente diferente e confuso, um sistema proporcional de votos.
Para esses cargos, em primeiro lugar calcula-se quais partidos e coligações
tiveram mais votos. Só depois disso é que as vagas disponíveis passam a ser
distribuídas entre os candidatos mais votados de cada partido ou coligação – o
que significa dizer que, para saber se um candidato a deputado ou vereador foi
eleito, nós devemos antes listar quais foram os partidos políticos mais votados
para só então, dentro de cada partido, reconhecer quais candidatos receberam o
maior número de votos. Estes serão os vencedores da disputa.
Vale lembrar que a quantidade de vagas disponíveis para os cargos de
vereador ou deputado varia, dependendo do número de habitantes do
município ou do estado – há leis que estabelecem regras para o número máximo
de vagas, e elas são calculadas de maneiras distintas para cada cargo. É
importante também destacar que as coligações serão extintas a partir de
2020.73
Para entender melhor como isso funciona, imagine que um determinado
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é ainda menos.
Há três gerações de urnas eletrônicas.
A terceira, e mais recente, tem tela sensível ao toque, impressora, além de
um gravador e leitor de chips. Cada voto é registrado numa cédula de papel, que
contém um chip de radiofrequência. O leitor óptico verifica se o chip coincide
com o voto impresso. Em caso positivo, o eleitor insere a cédula em uma urna
comum. Esse é o modelo que atende a países como Argentina, Equador e Israel.
A segunda geração é o modelo que introduziu nas urnas eletrônicas a
possibilidade de emitir comprovante de papel. O modelo permite que os
eleitores chequem os candidatos escolhidos antes de confirmar o voto. O papel
fica na seção eleitoral.
A primeira geração é a mais antiga. A urna serve apenas para contar os votos
eletronicamente, sem permitir verificação pelo eleitor nem recontagem dos
sufrágios por não ter versão impressa do voto. O Brasil é o único país do mundo
a usar esse modelo,78 o que torna a nossa urna eletrônica a mais defasada do
planeta.79
Em dezembro de 2017, o Tribunal Superior Eleitoral divulgou os resultados
de uma série de testes que o órgão realizou, envolvendo o trabalho de diversos
especialistas em tecnologia da informação, para identificar possíveis falhas de
segurança da nossa urna eletrônica. De acordo com o tribunal, foram detectados
seis problemas durante os testes.80
Não sem razão, numa pesquisa feita pelo próprio TSE, 20% dos eleitores
brasileiros registraram total desconfiança nas urnas brasileiras (dando nota
zero à confiabilidade do sistema eletrônico), enquanto 16% registraram
confiança total (dando nota dez). E 38% deram notas de 0 a 4. A média geral foi
de nota 5. Quanto mais estudado o eleitor, menor foi a confiança dele na urna.81
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Os fundos do poço
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A doação para campanha é apenas uma das ações políticas das empresas.
Impedir esse canal de atuação poderia reduzir momentaneamente os
problemas, mas a tendência é o aumento da atuação em outros canais. Na
França, por exemplo, onde a doação de pessoas jurídicas é proibida, há
forte relação entre a burocracia estatal e os homens de negócio,
principalmente por meio da elite das escolas de negócio e de formação de
administradores públicos. Vários estudos mostram que executivos que se
relacionam com o governo francês aumentam o número de postos de
trabalho em distritos eleitorais de seus aliados. Além disso, a pantouflage
(gestão de empresas por profissionais com experiência política ou a
atuação de homens de negócio na burocracia pública) é uma prática
corrente. Ainda, tal como no Brasil, onde o lobbying não é regulamentado,
a atuação de empresas e associações na Assembleia Nacional é uma
prática corriqueira.
Já nos Estados Unidos a doação de empresas para campanha, o
lobbying e o revolving door (equivalente à pantouflage na França) são
permitidos e regulamentados. Também há aqui estudos cujos resultados
mostram que os investimentos em lobbying são preferidos em relação aos
direcionados para a doação para campanha. Apesar dos consideráveis
valores doados, os sistemas eleitoral e regulatório favorecem a
participação de indivíduos e diminuem a possibilidade de que a doação
crie um mercado de votos atrativo. A pressão sobre o processo legislativo
e sobre os gastos do Executivo parece ser mais eficiente por meio do
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que se elegeram botando a mão no bolso para bancar suas candidaturas cresceu
50% em comparação à eleição anterior – 41% dos prefeitos eleitos em 2016
(um em cada cinco deles milionários), contra 26% em 2012.
E se nomes como João Dória (PSDB/SP), Rodrigo Pacheco (MDB/MG) e
Vitorio Medioli (PHS/MG) chamam a atenção pelos desembolsos milionários em
cidades de médio e grande portes, a importância do autofinanciamento nesse
modelo é ainda maior nos municípios pequenos. Em muitas dessas localidades
venceu a eleição em 2016 quem colocou mais dinheiro do próprio bolso na
campanha – é o caso de Serra da Raiz, na Paraíba, e Presidente Castelo Branco,
em Santa Catarina, com menos de três mil habitantes. Em ambos os municípios,
os vencedores bancaram 100% das suas candidaturas com recursos próprios.
Embora em escala menor, o fenômeno também ocorreu em capitais como
Palmas, onde o prefeito reeleito, Carlos Amastha (PSB), bancou 89% da
campanha, investindo R$ 3,9 milhões.104
Não bastasse o privilégio concedido aos postulantes mais ricos, a restrição
também aumenta a importância de candidatos famosos no pleito – como líderes
religiosos, apresentadores de TV e celebridades, figuras já conhecidas do
público e que não demandam grandes investimentos dos partidos.
Segundo um estudo publicado em 2017 pelos economistas Eric Avis, Claudio
Ferraz, Frederico Finan e Carlos Varjão, uma solução positiva para conter essas
distorções seria adotar tetos mais rígidos que limitem os gastos dos políticos
nas campanhas eleitorais.
A nova legislação criou regras diferentes para os gastos dos candidatos. Isso
permitiu aos pesquisadores investigar o que ocorreu, em 2016, em municípios
com características parecidas, mas sujeitos a regras distintas. E o que eles
descobriram foi que em cidades com limites mais restritivos, o número de
candidatos foi maior, a taxa de reeleição foi menor e houve menos vitórias do
concorrente mais rico.
Segundo o estudo, um teto de gastos 25% menor leva a um crescimento de
9% no número de candidatos a prefeito e a uma queda de 40% na renda média
dos candidatos. Além disso, nas cidades com tetos de gastos com limites menos
rígidos para os candidatos, a reeleição dos prefeitos ficou 11% acima da dos
candidatos nas cidades com mais restrição – e eles também tiveram fatias de
votos maiores.105
Ou seja: estipular tetos mais rígidos de gasto na eleição, diminuindo a
desigualdade no poderio do marketing dos grandes partidos – algo muito
importante num país em que os custos de campanha são naturalmente altos por
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conta do seu modelo eleitoral –, é uma solução mais racional para encarar o
problema do rent-seeking do que simplesmente jogar um caminhão de dinheiro
no bolso dos partidos políticos.
Segundo um levantamento publicado em 2012 pela Transparência
Internacional, mesmo que alguns países europeus tenham proibido
completamente as doações de pessoas jurídicas nas eleições (como Bélgica,
Estônia, França, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia e Portugal), a organização
entende que a medida não deve ser encarada como uma solução mágica. É
preciso muito mais do que isso.
É por esse motivo, aliás, que quase metade dos países europeus, longe de
proibirem pessoas jurídicas de financiar as campanhas, decidiram impor limites
às doações privadas, seja de indivíduos, seja de empresas.106 O estabelecimento
de limites às despesas – de candidatos, de partidos ou de ambos – é aplicado em
65% dos países-membros da OCDE.107
Na eleição de 2016, com as doações restritas às pessoas físicas, outro
fenômeno curioso aconteceu: do conjunto de doadores dos candidatos a
prefeito do Rio de Janeiro, 59 deles doaram, individualmente, mais de R$ 30 mil.
Só um deles, no entanto, não estava ligado a nenhuma empresa. Todos os
demais, 58 doadores, possuíam altos cargos em companhias – como sócio,
diretor, administrador ou presidente. Somados, eles representam um total de
643 empresas. A maior parte delas do setor de engenharia e construção.108
No Brasil pós-Lava Jato, o caminho escolhido pelos legisladores na hora de
elaborar as regras do jogo democrático é o da simulação: a classe política finge
que restringe a atuação do lobby e os lobistas fingem que não possuem
qualquer relação com essa história. Quem paga a conta por tudo isso, mais uma
vez, é o pagador de impostos.
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Subdesenvolvimento não se improvisa; é obra de séculos.
– Nelson Rodrigues
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E nós não somos apenas um país cheio de gente muito pobre, nós também
somos muito violentos.
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Por aqui, dezessete milhões de pessoas (uma Holanda) não têm acesso à
coleta de lixo;38 quatro milhões (uma Croácia) não possuem sequer um
banheiro em casa.39
Nossa infraestrutura é tão pobre que, dos 29.165 quilômetros de malha
ferroviária que o Brasil possui, apenas um terço é produtivo (o número é
equivalente ao período do Império).40
No G20, nós somos a economia mais fechada.41 Há tamanha aversão ao livre
comércio por aqui que nós ocupamos o quarto lugar entre as nações com a
menor relação de comércio externo como porcentagem do PIB (27,36%) –
mesmo sendo a nona economia global, nosso comércio representa apenas 1,2%
do total mundial42 (de acordo com o Banco Mundial, um crescimento de 7% e
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Estado de exceções
Nada disso acontece por acaso. Como foi possível perceber ao longo de todo
este livro, o sustento da máquina pública, e dos atores dessa engrenagem, é a
principal função do gasto público no Brasil, e não a manutenção dos serviços
que atendem à população. Por alguma razão, nós não confiamos nos políticos,
mas entregamos parte muito importante do nosso trabalho nas mãos deles. O
fato incontestável ao menor fact-checking, no entanto, é que a principal
prioridade da nossa burocracia é atender aos interesses da própria burocracia,
e não da população. É a busca por renda, por emprego, por filhotismo, pela
manutenção de privilégios dentro da máquina. É isso que consome parte
substancial dos mais de R$ 2 trilhões coletados em impostos a cada doze meses.
Nós temos a impressão de que o Estado é um grande instrumento em defesa
dos desvalidos e que suas ações se justificam como uma tentativa de reparar
injustiças históricas contra grupos marginalizados, mas, como aponta um
estudo51 do próprio Ipea – uma fundação pública federal vinculada ao
Ministério do Planejamento –, o Estado brasileiro é, pelo contrário, um grande
catalisador de desigualdade: “O Estado não é uma instituição completamente
autônoma, e suas ações, em parte, refletem conflitos distributivos preexistentes;
consequentemente, em vez de reduzir desigualdades, o Estado pode, na
verdade, aumentá-las.”
Ainda no estudo do Ipea,
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mil por mês e mais de 17% encontram-se na faixa mais alta, com salários
mensais acima de R$ 13 mil, o suficiente para incluí-los entre o 1% mais rico do
país.54
Benefícios:
• Auxílio-alimentação.
• Assistência médica e odontológica.
• Auxílio-transporte: compensação pelo uso de veículo próprio para
viagens de trabalho.
• Diárias: compensação pelos custos de missões e viagens de trabalho
(bilhetes e despesas diárias).
• Auxílio-moradia: reembolso de despesas com aluguel e moradia. O
auxílio-moradia é concedido aos servidores públicos com base em
critérios predefinidos.
• Auxílio-creche.
• Ajuda de custo: compensação por despesas de mudança para nova
localidade.
• Auxílio-funeral: auxílio para despesas funerárias.
• Auxílio-natividade: auxílio para despesas de parto.
• Programa previdenciário RPPS.
Gratificações e adicionais:
• Retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e
assessoramento.
• Gratificação natalina;
• Adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou
penosas.
• Adicional pela prestação de serviço extraordinário.
• Adicional noturno.
• Adicional de férias.
• Outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.
• Gratificação por encargo de curso ou concurso.
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Fontes:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm
https://www.servidor.gov.br/gestao-de-pessoas/lei-8112-anotada
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bruto transferido pelo Estado para as famílias brasileiras. Logo, como afirma o
Ipea, é natural que a contribuição do Estado para a desigualdade no Brasil “seja
quase totalmente determinada pela distribuição destas duas fontes que, por sua
vez, é altamente influenciada pela distribuição do diferencial salarial público-
privado”.68
Em 2017, por exemplo, segundo dados disponibilizados pela Secretaria do
Tesouro Nacional, praticamente todos os estados brasileiros gastaram mais da
metade da arrecadação líquida com servidores públicos na ativa, aposentados e
pensionistas. Das 27 unidades federativas, apenas três gastaram menos com
seus servidores: o Distrito Federal, Goiás e Sergipe. Algumas superam a marca
de 60%, como, por exemplo, Minas Gerais (60%), Rio de Janeiro (65%),
Tocantins (66%) e Roraima (77%).69
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atos jurídicos”.86
Hoje, nós atribuímos a inúmeros agentes privados atividades ligadas ao
registro dos fatos mais importantes da nossa vida civil (do nascimento à morte)
e dos nossos negócios (da criação de empresas às nossas dívidas). E quando
escrevo inúmeros, não utilizo essa palavra por acaso. No mapa abaixo estão
todos os cartórios do país.
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diversos grupos sociais, seja qual for a soma agregada dos gastos.
O resultado final é um sistema de proteção social altamente
estratificado. Em um extremo, uma grande quantidade de famílias pobres
só pode contar com os parcos recursos distribuídos pela Assistência
Social ou, no máximo, com benefícios equiparados ao salário mínimo para
os idosos e/ou familiares portadores de deficiência. No outro extremo, um
número reduzido de servidores públicos muito bem pagos durante sua
vida ativa desfruta ainda de um sistema previdenciário mais generoso.
Quase por uma lei da natureza humana, parece ser mais fácil aos homens
concordarem sobre um programa negativo – o ódio a um inimigo ou a
inveja aos que estão em melhor situação – do que sobre qualquer plano
positivo. A antítese “nós” e “eles”, a luta comum contra os que se acham
fora do grupo, parece um ingrediente essencial a qualquer ideologia capaz
de unir solidamente um grupo visando à ação comum. Por essa razão, é
sempre utilizada por aqueles que procuram não só o apoio a um
programa político, mas também a fidelidade irrestrita de grandes massas.
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vizinho, todos nós agimos para melhorar ao máximo nossa vida. O tempo todo.
E no mercado não é diferente. Os consumidores buscam o conforto, a
praticidade, eliminar a fome, matar a sede, facilitar a vida; as empresas buscam
maximizar os lucros.
Em regra, essas trocas acontecem num lugar universalmente conhecido
como mercado. E o mercado, por sua vez – uma organização que centraliza um
conjunto de regras necessárias para as trocas –, existe graças a um negócio
chamado preço.
Pense, por exemplo, num supermercado. Se os clientes começam a pedir
muitos pacotes de macarrão, o dono do estabelecimento inadvertidamente
realizará uma encomenda maior com seu fornecedor de macarrão, certo? Se há,
porém, uma fome insaciável por massas em toda a cidade, o preço das massas
no atacado subirá. Pense num cenário em que há problemas com a colheita de
trigo e… bingo: na gôndola do supermercado mais próximo da sua casa, aquela
sua marca favorita de macarrão estará inevitavelmente mais cara.
O preço funciona como uma espécie de Google, um grande oráculo de
informação. É disso que se trata todo esse negócio de oferta e demanda. Se no
supermercado mais próximo houver mais pessoas interessadas em comer
macarrão do que pacotes de macarrão disponíveis, então o preço dos pacotes de
macarrão subirá. Essa é a maneira mais racional de lidar com a escassez. E
escassez é a base da economia. Não existe, afinal, nenhuma fonte infinita de
macarrão.
O “problema” é que nós não estamos mais presos às conchas Nassarius. O
nosso sistema de trocas é absurdamente complexo. E, cá entre nós, não é fácil
captar toda a abstração de uma economia moderna – formação de salários,
renda, juros, lucro. É tudo, ao menos aparentemente, subjetivo demais.
Toda noção intuitiva de criação de riqueza que a gente tem, sustentada por
uma longa relação da espécie humana com o intercâmbio direto de bens e
serviços, ainda valoriza produtores de bens de valor palpáveis (por exemplo,
um camponês que troca dois litros de leite por quatro ovos de galinha) em
detrimento de mercadores, rentistas e agiotas, que ganham dinheiro “apenas”
fazendo com que as coisas mudem de mão, sem propriamente criar novos
objetos. A nossa impressão é que esses caras todos não passam de parasitas ou
que, no mínimo, alimentam vidas nababescas sem ter que pegar no pesado.
Tudo isso é um grande problema para o marketing desse sistema de trocas,
já que ele permite como nenhuma outra ferramenta a proliferação de
atravessadores. No final da história, a economia moderna é complexa demais
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para criar a mínima empatia à maioria esmagadora das pessoas, ainda que seja
utilizada diariamente por todas elas.
Eu poderia apostar, por exemplo, que você não faz a mais remota ideia de
como foi construído o mouse que utilizo para escrever este livro. Nem você,
nem eu – e nem o dono da empresa que o produziu, acredite. Um mouse pode
parecer algo inofensivamente simples, mas é um instrumento complexo
oriundo de uma inteligência coletiva exposta a séculos de evolução.
E não estou falando de uma simples indústria que reúne todas as peças e sai
por aí vendendo. Um mouse é algo muito mais elaborado do que isso, e possui
literalmente o dedo de diversos trabalhadores: dos fabricantes de máquinas de
extração de petróleo aos que enchem o tanque do caminhão que transporta
seus botões; dos responsáveis pelos processos químicos que permitem que o
petróleo vire plástico aos caras por trás da construção de suas peças de metal;
do designer que projetou suas curvas às mentes criativas por trás de seu sensor.
São centenas, milhares de pessoas envolvidas na construção de um único
modelo.
E se você pensa que todo esse processo parou por aí, pense novamente. Toda
essa turma não está sozinha. Cada parte interessada nesse bolo é acompanhada
por dezenas de motoristas, secretários, zeladores, seguranças, atendentes,
telefonistas, fornecedores de máquinas de café. E ainda por comerciantes,
bancários, consultores, investidores, especuladores e uma horda de
atravessadores dos lugares mais remotos do mundo.
Não importa quão bem informada esteja a respeito de sua profissão,
nenhuma dessas pessoas domina sozinha todas as etapas necessárias para a
produção de um único mouse, vendido por algumas poucas notas de real em
qualquer loja de departamentos. E ainda assim ele repousa em absoluta
tranquilidade em minha mesa, atendendo com precisão a todos os meus
comandos, ao lado de um notebook que passou por uma rede ainda mais
complexa de trocas. Se todas essas pessoas não estivessem conectadas a uma
robusta teia, integradas à condução de uma mão invisível onipresente que
direciona cada parte interessada nesse processo, muito provavelmente a chance
de você ler este livro nesse momento seria próxima de zero.
Como diz, mais uma vez, o ganhador do Nobel, Friedrich Hayek, “a curiosa
tarefa da economia é demonstrar aos homens como eles realmente sabem
pouco sobre o que pensam que podem planejar”.91
Thomas Thwaites, um estudante de pós-graduação de desenho do Royal
College of Art, de Londres, resolveu testar quão condenados ao atraso
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1. que os agentes do Estado não são espíritos elevados, mas também agem
motivados por egoísmo, em autointeresse, como qualquer indivíduo;
2. que um Estado interessado em concentrar poder é um instrumento para
atender à ambição de um pequeno grupo de atores privados
interessados em controlá-lo;
3. que o Estado possui vocação para ser uma ferramenta de concentração
econômica, criador de monopólios, oligopólios e privilégios, e, por isso,
motor de desigualdade;
4. que boas intenções não criam necessariamente boas políticas públicas;
5. que não existe absolutamente nada de graça;
6. que burocracia em excesso, em geral, serve apenas para atender aos
interesses de agentes privados já estabelecidos em seus setores no
mercado, aumentando o custo de entrada de potenciais concorrentes;
7. que o mercado também não é formado por anjos celestiais, que é um
instrumento sujeito a falhas e injustiças, disposto a ser manipulado por
grandes players, a celebrar empresários imorais e a criar vencedores e
perdedores, mas que parte das suas falhas, quando estudadas
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Fonte: Interesses econômicos, representação política e produção legislativa no Brasil sob a ótica do
financiamento de campanhas eleitorais, de Bruno Carazza.
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Epígrafe
1. “Reunião de Bacana”, música composta por Ary do Cavaco e Bebeto di São João.
1. DUARTE, Alessandra; OTAVIO, Chico. “Brasil faz 18 leis por dia, e a maioria vai para o lixo”. O Globo,
3 nov. 2011. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/politica/brasil-faz-18-leis-por-dia-a-
maioria-vai-para-lixo-2873389>
2. AMARAL, Gilberto Luiz do; OLENIKE, João Eloi; AMARAL, Letícia M. Fernandes do; YAZBEK,
Cristiano Lisboa. “Quantidade de normas editadas no Brasil: 28 anos da Constituição Federal de
1988”. Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, s/d. Disponível em:
<https://ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2603/QuantidadeDeNormas201628AnosCF.pdf
3. PRATES, Marco. “Livro com toda lei tributária do Brasil pesa 2 hipopótamos”. Revista Exame, 26
mar. 2014. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/livro-gigante-revela-peso-de-
impostos-no-pais-2-hipopotamos/>
4. ALVARENGA, Darlan. “Empresas gastam 1.958 horas e R$ 60 bilhões por ano para vencer
burocracia tributária, apontam pesquisas”. G1 – Economia, 20 nov. 2017. Disponível em:
<https://g1.globo.com/economia/noticia/empresas-gastam-1958-horas-e-r-60-bilhoes-por-ano-
para-vencer-burocracia-tributaria-apontam-pesquisas.ghtml>
5. Doing Business 2018: Reforming to Create Jobs. Washington, D.C.: World Bank Group, 2018.
Disponível em:
<http://www.doingbusiness.org/~/media/WBG/DoingBusiness/Documents/Annual-
Reports/English/DB2018-Full-Report.pdf>
6. LIMA, Luís. “Tempo perdido com burocracia custa mais ao Brasil que impostos, diz diretora do
Banco Mundial”. Revista Época, 26 set. 2017. Disponível em:
<http://epoca.globo.com/economia/noticia/2017/09/custo-do-tempo-pesa-mais-que-o-
financeiro-diz-diretora-do-banco-mundial-sobre-burocracia-brasileira.html>
7. “A burocracia no ciclo de vida das empresas: descongestionar para o país andar”. Endeavor, s/d.
Disponível em: <https://endeavor.org.br/tudo-sobre-burocracia/>
8. Confederação Nacional da Indústria. As barreiras da burocracia: o setor portuário. Brasília: CNI,
2016.
9. LISBOA, Marcos; SCHEINKMAN. “As amarras para o crescimento da economia brasileira”. Folha de
S.Paulo – Ilustríssima, 18 dez. 2016. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2016/12/1841866-as-amarras-para-o-crescimento-
da-economia-brasileira.shtml>
10. ARRUDA, Carlos; BURCHART, Ana; RAMOS, Arthur. “Brasil segue trajetória de queda e ocupa a
antepenúltima posição em ranking de competitividade”. Fundação Dom Cabral, maio 2017.
Disponível em:
<http://acervo.ci.fdc.org.br/AcervoDigital/Relat%C3%B3rios%20de%20Pesquisa/Relat%C3%B3rios%20d
11. MENDONÇA, Heloísa. “Topa tudo por trabalho: brasileiros aceitam salários menores e postos sem
carteira para driblar desemprego”. El País Brasil, 5 fev. 2018. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/02/politica/1517580002_384940.html>
12. SILVEIRA, Daniel; ALVARENGA, Darlan. “Trabalhador sem carteira ganha 44% menos que
empregado formal, aponta IBGE”. G1 – Economia, 23 fev. 2018. Disponível em:
<https://g1.globo.com/economia/noticia/trabalhador-sem-carteira-ganha-44-menos-que-
empregado-formal-aponta-ibge.ghtml>
13. DE CHIARA, Márcia. “Após 11 anos, participação da economia informal volta a crescer no PIB”. O
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Estado de São Paulo – Economia & Negócios, 27 jun. 2016. Disponível em:
<http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,apos-11-anos-participacao-da-economia-
informal-volta-a-crescer-no-pib,10000059570>
14. COSTA, Diogo. “A Constituição brasileira é mais longa do que a de qualquer país da OCDE ou da
América Latina”. Infogram, s/d. Disponível em: <https://infogram.com/a-constituicao-brasileira-e-
mais-longa-do-que-a-de-qualquer-pais-da-ocde-ou-da-america-latina-1gj7259d5yq5m1l>
15. CUNHA, Luciana Gross; BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira; OLIVEIRA, Fabiana Luci de; SAMPAIO,
Joelson Oliveira; RAMOS, Luciana de Oliveira; PIERI, Renan Gomes de; CAVALIERI, Cristiana de
Jesus Costa. Relatório ICJBrasil – 1º sem. 2016. Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio
Vargas, FGV, 2016.
16. CARDOSO, Maurício. “Quase 800 leis paulistas foram julgadas inconstitucionais em 2016”. Consultor
jurídico – Anuário da Justiça, 5 mar. 2017. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2017-mar-
05/800-leis-paulistas-foram-julgadas-inconstitucionais-2016>
17. PEREIRA, Robson. “No TJ-RJ, 79% das leis questionadas foram julgadas inconstitucionais”.
Consultor jurídico – Anuário da Justiça, 28 nov. 2017. Disponível em:
<https://www.conjur.com.br/2017-nov-28/rio-janeiro-79-leis-foram-julgadas-inconstitucionais>
18. PEREIRA, Robson. “De cada três leis, duas foram julgadas inconstitucionais pelo STF em 2016”.
Consultor jurídico – Anuário da Justiça, 29 maio 2017. Disponível em:
<https://www.conjur.com.br/2017-mai-29/cada-tres-leis-duas-foram-julgadas-inconstitucionais-
2016>
19. O Estado de S. Paulo, páginas da edição de 9 jun. 1971, p. 40. Disponível em:
<http://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19710609-20501-nac-0040-999-40-not>
20. “Marcar carona pelo smartphone pode dar multa de R$ 5 mil”. Congresso em Foco, 8 mar. 2014.
Disponível em: <http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/marcar-carona-pelo-smartphone-
pode-dar-multa-de-r-5-mil/>
21. PONTE PRETA, Stanislaw. Febeapá: o festival de besteira que assola o país. São Paulo: Companhia
das Letras, 2015.
22. “Datas comemorativas e outras datas significativas”. Centro de Documentação e Informação –
Biblioteca digital da Câmara dos Deputados. Brasília: Edições Câmara, 2012. Disponível em:
<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/10008>
23. “Datas comemorativas criadas por normas jurídicas/Apresentação”. Câmara dos Deputados.
Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/publicacoes/datas-
comemorativas/leis/apresentacao>
24. “Datas comemorativas/Projetos de Lei/Tramitando”. Câmara dos Deputados. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/publicacoes/datas-
comemorativas/projetos-de-lei/projetos-de-lei/tramitando>
25. ALMEIDA, Acir. Processo legislativo: mudanças recentes e desafios. Ipea – Notas de Pesquisa.
Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_analise_politico/150714_boletim_analisepo
26. BERGAMIM JR., Giba; RODRIGUES, Artur. “Homenagens são um terço dos projetos aprovados na
Câmara Municipal de São Paulo”. Folha de S. Paulo – Eleições 2016, 5 set. 2016. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/poder/eleicoes-2016/2016/09/1810260-homenagens-sao-um-
terco-dos-projetos-aprovados-na-camara-municipal-de-sao-paulo.shtml>
27. CHEREM, Carlos Eduardo. “De cada 10 leis feitas e aprovadas por vereadores de BH, 7 são
homenagens”. Uol – Eleições 2016, 22 set. 2016. Disponível em:
<https://eleicoes.uol.com.br/2016/noticias/2016/09/22/de-cada-10-leis-feitas-e-aprovadas-por-
vereadores-de-bh-6-sao-homenagens.htm>
28. PITOMBO, João Pedro. “Leis custam R$ 4 milhões aos Legislativos de Estados e Distrito Federal”.
Folha de S.Paulo – Poder, 25 nov. 2017. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1938098-leis-custam-r-4-milhoes-no-legislativo-
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de-estados-e-distrito-federal.shtml>
29. SALES, Leo. “Um raio-x da atuação das Assembleias Legislativas – parte 2”. Leo Sales Blog, 6 nov.
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das-assembleias-legislativas-parte-2/>
30. NEUMANN, Larissa. “Honrarias representam 59% dos projetos de lei aprovados na Câmara de
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de-lei-aprovados-na-camara-de-vereadores-de-florianopolis-9879218.html>
31. SABÓIA, Gabriel. “Um quarto dos projetos na Câmara do Rio é sobre nomes de ruas ou
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NA-CAMARA-DO-RIO-E-SOBRE-NOMES-DE-RUAS-OU-HOMENAGENS.htm>
32. BRISO, Caio Barretto; BACELAR, Carina; RAMALHO, Guilherme. “Vereadores do Rio: 67% das
propostas foram irrelevantes”. O Globo, 16 out. 2016. Disponível em:
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33. DIAS, Marcelo. “Família do prefeito Pedro Ernesto critica falta de critério de vereadores para
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de-vereadores-para-concessao-de-medalhas-na-camara-municipal-do-rio-5478760.html>
34. “Aposentada que baleou mendigo é condecorada no Rio”. A Tarde – Brasil, 23 out. 2006. Disponível
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35. BRISO, Caio Barretto; BACELAR, Carina; RAMALHO, Guilherme. “Vereadores do Rio: 67% das
propostas foram irrelevantes”. O Globo, 16 out. 2016. Disponível em:
<https://oglobo.globo.com/rio/vereadores-do-rio-67-das-propostas-foram-irrelevantes-
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36. Idem.
37. SCHMIDT, Selma. “Em 2017, vereadores do Rio fizeram 4.460 homenagens na Câmara Municipal”. O
Globo, 1º jan. 2018. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/rio/em-2017-vereadores-do-rio-
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46. Idem.
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56. Idem.
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20. TEMÓTEO, Antônio. “Estatais gastam R$ 2,3 bilhões com escritórios de advocacia terceirizados.
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21. Fonte: <http://www.contasabertas.com.br/site/transparencia/seguranca-de-orgaos-publicos-
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vereadores-do-rio-ainda-gasta-36-milhoes-com-selos-para-cartas-21825060.html>
23. BIANCHI, Paula. “Rio: menos de 1% do dinheiro da Segurança vai para investimentos na área”. Uol
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36. IDOETA, Adamo. “‘Inquilinos’ do governo: União gastou mais de R$ 1,1 bilhão em auxílio-moradia
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39. SACCONE, Rodrigo. “Gasto do governo com cafezinho é maior que orçamento de ministério”. G1 –
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43. Idem.
44. VAZ, Lucio. “Desperdício de dinheiro público: mato cresce em ferrovia que custou R$ 4,6 bilhões”.
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45. TAVARES, Vitor; CODOGNO, Vivian. “Grupo de Sarney pegou 1% do valor de obra da ferrovia Norte-
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47. KOJIKOVSKI, Gian. “Obra de R$ 196 milhões em Rio Grande foi inútil na prática”. Exame, 24 mar.
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48. KLEIN, Jefferson. “Rio Grande propõe dragar canal em etapas”. Jornal do Comércio – Economia, 18
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capitulos-os-motivos-do-fracasso-de-um-investimento-de-r-300-milhoes-5939096.html>
50. FARINA, Jocimar. “Obra do Salgado Filho que custou mais de R$ 30 milhões à Infraero terá de ser
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mais-de-r-30-milhoes-a-infraero-tera-de-ser-refeita-pela-fraport-
cjf2sjmfq05fv01r48ob8cr2e.html>
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51. FARINA, Jocimar. “Infraero ainda não cancelou contrato de obra que está sendo destruída no
Aeroporto Salgado Filho”. Gaúcha ZH – Economia, 30 mar. 2018. Disponível em:
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contrato-de-obra-que-esta-sendo-destruida-no-aeroporto-salgado-filho-
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52. “Inaugurada por Alckmin, obra milionária da Sabesp está inoperante”. Revista Veja São Paulo –
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53. PEREIRA, Cledivânia. “Obra de Niemeyer abandonada vira pista de skate improvisada em Natal”
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vira-pista-de-skate-improvisada-em-natal.shtml>
54. REBELLO, Ajuri. “Brasil tenta há 2 anos encerrar parceria com Ucrânia que custou R$ 483 mi e não
lançou foguete”. Notícias Uol – Política, 15 fev. 2018. Disponível em:
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55. “TCU avalia cancelamento de acordo Brasil – Ucrânia”. Portal TCU – Notícias, 20 jan. 2018.
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57. CAMBRICOLI, Fabiana. “País tem 1.158 novas unidades do SUS que nunca foram abertas”. O Estado
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foram-abertas-custo-foi-de-r-1-bi,70001764226>
58. BRAGA, Lauriberto. “Fachada de hospital inaugurado por Ivete em Sobral desaba”. O Estado de São
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sobral-desaba,998079>
59. “Estudo alerta que 70% dos hospitais públicos não têm condições de diagnosticar AVC”.
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em-dia/videos/estudo-alerta-que-70-dos-hospitais-publicos-nao-tem-condicoes-de-diagnosticar-
avc-02082017>
60. KAPA, Raphael. “Mais de 90% das cidades brasileiras não possuem leitos de UTI neonatal”. O Globo,
26 ago. 2016. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/mais-de-90-das-
cidades-brasileiras-nao-possuem-leitos-de-uti-neonatal-17302358>
61. “Estudo inédito do CFM revela que leitos de Unidades de Terapia Intensiva no Brasil são insuficientes e
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62. Ministério da Saúde. “Portaria n. 1.101 de 12 jun. 2002”. DO 112, 13 jun. 2002. Disponível em:
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63. VELASCO, Clara. “Perda por água desperdiçada chega a R$ 8 bilhões ao ano, aponta estudo”. G1 –
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64. SCRIVANO, Roberta. “Empresas privadas de saneamento atendem 6% dos municípios brasileiros”.
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36. MASCARENHAS, Gabriel. “Integrante da Mesa Diretora, deputado gasta R$ 285 mil em voos”. Veja –
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37. LINDNER, Julia. “Verba gasta por senadores com jatinhos cresce 40%”. O Estado de S. Paulo, 27 nov.
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39. “MPF denuncia 72 ex-deputados à Justiça pela ‘farra das passagens’.” Congresso em Foco, 8 ago.
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deputados-a-justica-pela-farra-das-passagens/>
40. SARDINHA, Edson. “Antes de voar em avião de Joesley, Temer e Marcela fizeram turismo na Bahia
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41. PEREIRA, Joelma. “Tiririca usa verba pública da Câmara para viajar e fazer show em Ipatinga”
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42. RODRIGUES, Basília. “Governo gastou mais de R$ 1,6 bi com serviços relacionados a carros oficiais”.
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45. BIG, Lúcio. “Deputado abastece carro no posto do tio. Câmara paga”. Congresso em Foco, 12 dez.
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46. BIG, Lúcio. “Deputado usa cota para abastecer em posto do irmão”. Congresso em Foco, 19 nov.
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47. BILENKY, Thais. “Deputados usam verba da Câmara para abastecer em posto de colega”. Folha de
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48. BERTA, Ruben. “Com nova ordem, Galinha abrirá votação do impeachment na Câmara”. O Globo, 14
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votacao-do-impeachment-na-camara-19086050>
49. “O bom negócio da verba indenizatória”. Congresso em Foco, 23 dez. 2015. Disponível em:
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50. BIG, Lúcio. “Deputados usaram dinheiro público para apoiar aliados nas eleições municipais”.
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51. “País tem mais de 130 tomógrafos quebrados em hospitais públicos”. G1 – Bom Dia Brasil, 23 fev.
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52. RODRIGUES, Larissa. “Fatura do Congresso com plano de saúde ultrapassa R$ 36 milhões ao mês”.
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53. VAZ, Lúcio. “Médico no exterior e ambulância aérea: conheça o generoso plano de saúde vitalício do
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56. GONÇALVES, André. “Reforma da Previdência: oito regalias que deputados e senadores têm para se
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57. “Aposentadoria parlamentar é 7,5 vezes maior que a do INSS”. Veja – Economia, 4 out. 2016.
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58. VAZ, Lucio. “Com aposentadorias de até R$ 33 mil, previdência do Congresso tem rombo de R$ 2,4
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59. Máxima atribuída a Oscar Wilde (embora não existam evidências substanciais de que ele tenha dito
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60. “A cidade livre: construção de Brasília”. Memorial da Democracia. Disponível em:
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61. NIEMEYER, Oscar. Minha experiência em Brasília. 4. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2006, p. 14.
62. QUEIROZ, Helio. 1001 coisas que aconteceram em Brasília e você não sabia. São Paulo: Senac, 2014.
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5. BONORA, Mariana. “Idosa que escorregou em ‘santinhos’ morre por complicações da queda”. G1 –
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